quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MISTÉRIOS DO PASSADO:Os manuscritos Qumra;Sinos Voadores,Atlântida;tefilins;Triângulos das bermudas






Triangulo das Bermudas


O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.900.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia, as Ilhas Bermudas e as ilhas Flórida. Esta região tem um estigma de ser acometida por vários tipos de acontecimentos sobrenaturais. Foram constatados diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios.

Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19.

Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950.

É um período pós-guerra onde foram acirradas as diferenças ideológicas entre a águia, os Estados Unidos e a o urso, antiga URSS.

Esta situação está geralmente aceita entre todos os pesquisadores que mais aprofundaram no assunto. Somente algumas pequenas diferenças são dadas entre alguns estudiosos do Triângulo. Assim, Ivan Sanderson chegou à conclusão de que a zona tinha forma de elipse, e de que existiam mais outras doze zonas, repartidas por todo o mundo a Phvervalos regulares. Spencer pensa que a zona mais perigosa do planeta segue a plataforma continental.

Partindo de um ponto frente à Virginia, se dirige para o sul, ao longo da costa dos Estados Unidos, para terminar ao redor do golfo do México, passando pela Flórida.

Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre o quê de fato ocorreu nesta região.

Foi depois da publicação do livro- O triângulo das Bermudas de Charles Bertlitz- que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente.



Vista do triângulo das Bermudas

Recentemente o canal de TV americana, especializado em ficção científica, produziu uma mini-série com o nome de The Bermuda Triangle: Startling new secrets.


Uma zona de desastres inexplicáveis:

Mar na região do Triangulo das Bermudas

Como podemos observar são pequenas diferenças. Mas a mais curiosa das declarações sobre a situação do Triângulo das Bermudas é a que nos dá, ainda que fique claro que não acreditamos em sua existência, a guarda costeira dos Estados Unidos. Em um impresso, registro 5270, do sétimo distrito do serviço, nos informa: "O Triângulo das Bermudas, ou do Diabo, é uma zona imaginária, situada frente à costa atlântica dos Estados Unidos, que é conhecida pela alta proporção de perdas inexplicáveis de barcos, pequenos botes e aviões. Os vértices geralmente aceitos do Triângulo são: as ilhas Bermudas, Miami (Flórida) e San Juan (Porto Rico)".

Os meteorologistas se referem com freqüência ao "Triângulo do Diabo" como uma área limitada por linhas que vão desde as Bermudas até Nova York, pelo norte, e pelo sul até as ilhas Virgens, ondulando a maneira de leque para o oeste e abrangendo 75 graus de latitude oeste.

Faraó Ramsés

Quando Deus determinou que Moisés fosse ao Egito para pegar seu povo (os hebreus ou Judeus) que estava escravizado nas mãos do Faraó Ramsés, este negou, e todas as pragas na agricultura, doenças nos animais, destruição da cidade por chuvas de pedras e até mesmo morte de pessoas, inclusive de um filho de Ramsés ocorreram.
Todas essas tragédias que ocorreram no Egito só cessaram depois que Ramsés concordou em liberar os Hebreus.
Na Bíblia, em Êxodo, encontramos que Deus percorria os céus em uma nuvem de fumaça durante o dia e em uma luz resplandecente à noite (que tipo de transporte seria este?), acompanhando, ou melhor, dizendo, dando cobertura ao povo Hebreu.
Essa viagem levou cerca de 40 anos, pois o povo hebreu se desvirtuou, pois enquanto Moisés estava na montanha recebendo os ensinamentos de Deus, eles criaram um bezerro de ouro e passaram a adora-lo.
Ao descer da montanha, Moisés ficou tão irado, por ver seu povo adorando o bezerro de ouro, que atirou as tábuas de pedra com os mandamentos de Deus em cima do povo, quebrando-as, e derreteu o bezerro de ouro, transformou em pó e jogou na água.
Devido a isso, ele teve que subir novamente a montanha, mas dessa vez, teve que esculpir os mandamentos em outras tábuas de pedra com suas próprias mãos.
Muito depois disso, quem coordenou os Hebreus foi Josué, pois Moisés havia morrido.
Ao chegar em Jericó, cidade limítrofe de Israel, Josué, com ajuda de Deus, destruiu as muralhas da cidade. Jericó era uma verdadeira fortaleza.
Encontramos em:
Josué 10:41 Assim Josué os feriu desde Cades-Barnéia até Gaza, como também toda a terra de Gósem, até Gibeom.
Josué 11:22 Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode.
Os Anaquins eram os filhos de Anake, melhor dizendo, de Enki, um Anunnaki de Nibiru, o suposto Planeta X.
Os Anaquins eram os Nefilins que foram mortos pelo povo Hebreu, sob o comando de Josué, e logicamente com apoio das “naves” de Deus.
Interessante que o local citado onde sobraram os Anaquins é justamente entre Israel e a Palestina, onde perduram os conflitos até hoje.
Os Gigantes
"Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade." Gênesis 6.4

"Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronômio 2.10-11

"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deuteronômio 3.11

"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33

Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa “caído” ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos.

Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos abaixo) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.

Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza(região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza).

Atlântida deve situar-se a oeste do estreito de Gibraltar, no local onde Platão (428-347 a.C.) localizou-a em seus escritos, Crítias e Timeu. Essa é a opinião do geólogo e historiador Jacques Collina-Girard, que bebe na fonte do filósofo grego, o primeiro a discorrer sobre o império dos atlantes. Mesmo que possa parecer curiosa, a hipótese de recuperar a obra clássica ainda não tinha sido elencada na busca pelo continente perdido.
Os trabalhos de Jacques Collina-Girard, publicados nos rigorosos anais da Academia de Ciências Francesa, são convincentes. Originalmente, eles se referem a movimentos de populações entre Europa e África do Norte em plena Era Glacial, há 19 mil anos. Na ocasião, esse pesquisador descobriu como a topografia do estreito de Gibraltar foi profundamente modificada pela variação do nível do mar, que, em 20 mil anos, ganhou cerca de 135 metros.
Em sua reconstituição cartográfica, Collina-Girard sublinha a existência de um antigo arquipélago, situado onde Platão localizara a Atlântida. Evidentemente, o historiador e especialista em geologia do Quaternário leu os textos do filósofo. Graças ao Timeu, soube-se da existência, há 11 mil anos, de “uma ilha, diante da passagem que se chama, segundo os senhores, as Colunas de Hércules”, rebatizadas depois de estreito de Gibraltar.
No coração do arquipélago identificado pelo pesquisador, a ilha de Spartel, 56 metros debaixo d’água, poderia constituir o centro nevrálgico da Atlântida. Essa ilha estende-se por 14 km de comprimento, com 5 km de largura. Essas dimensões reduzidas podem derivar de erro na conversão de medidas egípcias para unidades gregas.
Mapa de 1664 coloca a Atlântida entre a América e a Europa conforme descrições egípcias e do filósofo grego Platão
Os novos dados incorporados ao processo são capitais: enriquecem um debate aberto há mais de dois milênios. Muitos escritores de renome já se dedicaram ao tema. Prova disso é que no início dos anos 1980 uma estimativa avaliou entre 2 mil e 10 mil o número de obras, de todos os gêneros, consagradas à Atlântida ou a suas variantes.
À margem dos trabalhos literários, interpretações históricas sucessivas situaram o continente perdido nos quatro cantos do planeta: nas Caraíbas, no mar do Norte, ao largo dos Açores, no Ceilão, perto da Sibéria, no meio do Saara... Sem esquecer Bermudas, as Canárias, a Islândia, o arquipélago de Spitzberg, na Noruega, ou ainda os altiplanos da Bolívia. Algumas dessas tentativas de localização resultaram em expedições. Em 1882, o Jesmond, um navio de comércio britânico, descobriu a oeste da Madeira e ao sul dos Açores uma ilha que não figurava nos mapas. No local, exumaram um sarcófago de pedra contendo uma múmia. Foi o suficiente para que a busca de Atlântida fosse retomada. Mas depois do Jesmond nenhum barco teria conseguido encontrar de novo essa misteriosa ilha.
Em 1981, a hipótese da ilha da Madeira ressurgiria com força graças a oceanógrafos soviéticos. A tripulação do navio Kurchatov declarou ter descoberto a Atlântida 720 km a oeste de Portugal. Como prova, os cientistas russos apresentaram 460 fotografias submarinas do monte Ampere, cujo pico fica 30 metros abaixo da superfície do mar. Nas fotos, apareciam estruturas misteriosas – placas retangulares de cerca de 1 metro de largura.
Algumas décadas antes, o comandante Jacques Cousteau e sua equipe – 30 marinheiros a bordo da embarcação Calypso – também foram atrás do continente perdido. Depois de pesquisas nas Bahamas, nos Açores e nas ilhas Coco, na Costa Rica, Cousteau “localizou” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica da Idade do Bronze (cerca de 1500 a.C.) poderia ser contemporânea da cidade submersa. Aliás, muitos historiadores comparavam espontaneamente os cretenses aos atlantes, que teriam herdado destes a legislação, o artesanato, a arte e o comércio.
O explorador Jacques Cousteau “localizou” o continente no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica poderia ter sido contemporânea dos atlantes
Para Cousteau e muitos outros, a Atlântida seria uma parte de Santorini, outrora Stongylé, nascida nas encostas de um vulcão cuja formidável explosão, em 1657 a.C., teria provocado um gigantesco tsunami. Mas, ao contrário do que ocorre na ilha da Madeira, nenhum sinal tangível apóia essa tese. Os mergulhos ao centro da erupção vulcânica grega evidenciam apenas sedimentos, lavas e pedras-pomes. Ao sul de Santorini, em compensação, os vestígios na superfície de uma extraordinária cidade minóica com ruas pavimentadas e entrepostos cheios de cerâmica favorecem uma aproximação com a Atlântida.
Contra isso, numerosas vozes sempre se ergueram – em particular a do historiador Pierre Vidal-Naquet – para sublinhar que a Atlântida nascera apenas da imaginação de Platão. Para fundamentar seus caminhos intelectuais, o filósofo teria criado uma “cidade ficção” culpada de todos os males. Tragada pelas ondas “em um dia e uma noite”, a Atlântida, pervertida pela riqueza e pelas tentações do poder, foi condenada a um castigo supremo. Na passagem escrita por Platão, essa destruição completa faz irresistivelmente pensar na erupção vulcânica que devastou Santorini.
Diante dos questionamentos sobre a existência ou não da Atlântida, todos os observadores reconhecem que tomar o filósofo grego ao pé da letra é um erro: este, em suas teorias relativas à república ideal, tinha necessidade de argumentos evidentes. Aliás, a minúcia dos detalhes com os quais ele descreveu a civilização desaparecida confundia até seus discípulos mais próximos e chegou a causar debates agitados.
É preciso dizer que Platão, tratando também da Atlântida como se fosse uma fábula – referindo-se a lendas transmitidas muitos séculos antes por sacerdotes egípcios –, deixa margem a todas as interrogações: como os navegadores, depois de assistir ao cataclismo, teriam atravessado os oceanos para voltar e contar sua história? Como a história pôde ser passada adiante, uma vez que a escrita ainda não tinha sido inventada? Graças a Jacques Collina-Girard o mistério volta à baila, mantendo, também, sua parte obscura.
O CAMINHO DAS ANTIGAS FONTES

Platão foi o primeiro a registrar a história da Atlântida. Busto do século IV a.C

Algumas linhas de Platão foram suficientes para imprimir consistentemente a Atlântida na memória dos homens. As passagens que se referem ao assunto encontram-se em dois dos diálogos do filósofo, Crítias e Timeu, nomes de seus protagonistas. “Antes de tudo, lembremo-nos de que, em suma, passaram-se 9 mil anos depois da guerra que, de acordo com as revelações de sacerdotes egípcios, opôs os povos que habitavam fora – depois das Colunas de Hércules – e todos os que habitavam para cá das Colunas. Aqui, foi nossa cidade, dizem, que tomou o comando e sustentou toda a guerra; lá, foram os reis da ilha Atlântida, ilha que, tínhamos dito, era outrora maior que a Líbia e que a Ásia, mas que hoje engolida por tremores de terra é apenas um limo intransponível que barra a passagem daqueles que partem daqui em direção ao grande mar”, diz Crítias.
Platão recontou a história que seu bisavô ouvira de Sólon, um dos sete sábios da Grécia antiga, que a tinha escutado de um dos sacerdotes de Sais, no Egito. “Nessa ilha, Atlântida, os reis formaram uma grande e admirável potência, que estendeu sua dominação sobre a ilha inteira e muitas outras ilhas, além de algumas partes do continente”, sublinha Timeu.
Podemos notar também similitudes espantosas entre Platão e Homero. Quando Crítias explica que “bem perto da costa atlante, há no mar um território elevado que domina o oceano verticalmente”, ecoa literalmente a Odisséia: “Diante da costa da ilha dos feacianos, eleva-se no mar uma ilha que, de todos os lados, tomba verticalmente sobre as águas”. Teria também Ulisses procurado a Atlântida?


Vistas do interior de um avião, as formas geométricas localizadas na fazenda Colorado e no sítio do seu Jacó, na estrada que leva a Boca do Acre (AM), não parecem feitas por seres humanos. Escavadas no solo, aparentemente em baixo relevo, elas formam quadrados - alguns incompletos - e quadrados com círculos internos. Olhadas do chão, essas figuras se assemelham a trincheiras.

Seu Jacó Sá, de 84 anos, estava convicto de que as valas de mais de dois metros de profundidade que encontrou na sua propriedade se tratavam de trincheiras da Revolução Acreana, o movimento armado contra os bolivianos que em 1903 anexou o Acre ao Brasil. Mas segundo o arqueólogo do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural-FEM, Marcos Vinicius Neves, as formas foram feitas por índios que viveram na região entre 800 e 2.500 anos atrás.

Ele e o paleontólogo Alceu Ranzi, da Ufac, tomaram, no início de julho, as coordenadas de seis geoglifos usando um aparelho chamado GPS, que permite localizar no mapa a posição exata de cada um deles. Restos de cerâmica achados num dos três sítios arqueológicos da fazenda Colorado, também foram coletados para análise.

As formas medem de 113 a 200 metros de diâmetro, e têm entre 30 centímetros a 4,5 metros de profundidade, incluindo-se o muro externo feito pela terra retirada das valetas. Essas formas foram encontradas em três locais diferentes e sua ocorrência está restrita ao Acre. As primeiras descobertas ocorreram em 1977, durante a realização do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas na Bacia Amazônica (Pro-napaba). E isso só foi possível porque a área em que elas se encontram foi desmatada.

A datação feita pela Universidade Federal Fluminense de vestígios de cerâmicas encontradas no sítio Los Angeles, na fazenda Vaca Branca, no município de Xapuri (AC), revelou que no local viveu uma tribo indígena entre 800 e 2,5 mil anos atrás. Por trás das descobertas há muitas hipóteses, e uma delas é que esses índios tenham emigrado para o Acre da região boliviana de Llanos de Mojos. "O professor Ondemar Dias, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, comparou essa peça com a cerâmica dos nativos de Llanos de Mojos e encontrou muitas semelhanças entre elas", explica Marcos Vinicius.

Todas as informações disponíveis até agora, porém, não são suficientes para determinar a função dos geoglifos. Eles podem ter sido construídos para defender os habitantes das tribos rivais. Ou para acumular todo o húmus usado na agricultura. Ou eram representações míticas com as quais os índios acreditavam se comunicar com os deuses.
Seja qual for a utilidade que os geoglifos tiveram, impressionam a perfeição das formas e a quantidade de pessoas que se mobilizaram para desmatar a floresta e escavar a terra. "Se hoje um trator levaria tempo considerável para fazer esse trabalho, imagine-se naquela época que sequer havia instrumentos de metal", diz Alceu Ranzi. "Talvez essas obras tenham levado muitos anos para ficar prontas", arrisca Marcos.

A inexistência de respostas definitivas para o enigma dos geoglifos não suscita nos pesquisadores, porém, conclusões fantásticas. Eles se recusam, por exemplo, a falar de extraterrestres como fez o cientista alemão Von Daniken em seu livro A resposta dos Deuses. Na obra, Daniken afirma que as "Linhas de Nazca", importante legado das antigas culturas pré-incas peruanas, se tratavam de sinais e pistas de aterrissagem para naves extraterrestres.

Ranzi tem se encarregado de divulgar o máximo possível os geoglifos. Por conta desse esforço, a revista Isto É dedicou três páginas ao assunto, e as fotos e informações foram colocadas na Internet.

Na semana de fechamento de outraspalavras, um pesquisador norte-americano tinha agendado sua vinda ao Acre atraído pela reportagem de Isto É. Marcos e Ranzi acreditam na possibilidade dos sítios se tornarem uma atração turística, a exemplo do que aconteceu com as Linhas de Nazca. E a divulgação desses achados, segundo eles, seria fundamental para que isso acontecesse.

Mas, por enquanto, ambos torcem para que os geoglifos chamem a atenção de cientistas no mundo todo. Pois só com muita pesquisa e tecnologia será possível saber exatamente por quem e para quê eles foram construídos.

Cientistas testarão a peça de madeira e couro, que era articulada e foi encontrada no pé de uma múmia
Um dedo artificial encontrado no pé de uma antiga múmia egípcia pode ser a mais antiga prótese corporal do mundo, segundo especialistas britânicos.

Uma equipe da Universidade de Manchester espera provar que o artefato de madeira e couro, chamado de "Dedo do Cairo", não apenas parecia com um verdadeiro, mas também ajudou seu dono a caminhar.

Os cientistas vão testar uma réplica em voluntários que não tenham o dedão do pé direito.

Se funcionar, o dedão será mais antigo do que a prótese atualmente considerada como a primeira prótese funcional do mundo, uma perna do ano 300 antes de Cristo.

A Perna Capua Romana, feita de bronze, era mantida no Colégio Real de Cirurgiões em Londres, mas foi destruída durante um bombardeio da Luftwaffe na 2ª Guerra Mundial.

"O dedo é datado entre 1.069 e 664 a.C., então se pudermos provar que não tinha apenas função estética, que funcionava, teremos antecipado a medicina prostética em pelo menos 700 anos", disse Jacky Finch, um dos chefes da pesquisa.

Outros pesquisadores na Universidade de Salford também vão realizar testes com uma segunda prótese egípcia, ainda mais antiga, que atualmente está exposta no Museu Britânico.

Esta outra prótese de dedão do pé é datada entre 1.295 e 664 a.C., é feita em cartonagem, uma técnica de fabricação de um tipo de papel machê, fabricado com linho, cola e gesso.

Como o "Dedo do Cairo", este também mostra sinais de uso, sugerindo que foi usado por seu dono durante sua vida e não foi simplesmente colocado no pé durante o processo de mumificação, por razões religiosas ou de ritual.

Mas, diferentemente do artefato do Cairo, este não dobra, sugerindo que seu uso fosse para fins estéticos.

"O ''Dedo do Cairo'' é o que tem mais probabilidades de ser a prótese funcional, pois é articulado e mostra sinais de uso. Ainda está preso ao pé da múmia, uma mulher que tinha entre 50 e 60 anos. O local onde ocorreu a amputação está bem cicatrizado", disse Jacky Finch. Um crânio e o maxilar superior de duas das mais antigas ramificações da árvore genealógica dos seres humanos -- o Homo erectus e o Homo habilis -- indicam que os dois tipos de ancestrais do homem viveram bem próximos um do outro por cerca de 500 mil anos, disseram pesquisadores na quarta-feira.

Os fósseis, descobertos no leste da África, põem em xeque a idéia de que os seres humanos tenham evoluído em sequência, desde o Homo habilis até o Homo sapiens, passando pelo Homo erectus.

"Havia a noção que indicava que o Homo habilis foi se desenvolvendo lentamente até chegar a H. erectus", disse Susan Anton, professora de antropologia da Universidade de Nova York. "Agora temos os dois coabitando, portanto isso não pode ter acontecido."

A pesquisa, publicada na revista "Nature", foi conduzida por nove cientistas, entre eles Anton, a paleontóloga Meave Leakey e sua filha Louise Leakey -- ambas da Sociedade National Geographic--, e Fred Spoor, do University College London.

Os dois fósseis foram encontrados no ano 2000 a leste do lago Turkana, no Quênia, dentro do projeto de pesquisa Kooby Fora, ligado aos Museus Nacionais do Quênia.

A proximidade entre eles indica que as duas espécies tinham fontes de alimento e comportamentos diferentes, para permitir que vivessem tão próximas entre si sem ser extintas.

"Fica a dois ou três minutos de caminhada", disse Patrick Gathogo, da Universidade de Utah, que ajudou a estudar as camadas geológicas. "Elas devem ter interagido entre si", disse numa entrevista por telefone.

O osso da mandíbula do Homo habilis data de 1,44 milhão de anos atrás, e é mais recente que outros fósseis conhecidos da espécie. "O novo fóssil de mandíbula sugere que o Homo habilis era uma espécie-irmã do Homo erectus, vivendo mais ou menos ao mesmo tempo, e não a espécie-mãe, que teria dado origem a ele", afirmou Spoor numa nota.

O segundo fóssil, encontrado na mesma região do norte do Quênia, é um crânio bem preservado de Homo erectus, que data de cerca de 1,55 milhão de anos atrás.

O que chama a atenção nesse fóssil é seu tamanho. É o menor crânio de Homo erectus já encontrado, e revela um panorama diferente sobre a espécie, indicando que havia mais diversidade do que imaginavam os pesquisadores. Uma das possibilidades é que a espécie apresentasse o dimorfismo sexual, como os gorilas, em que os machos têm crânios bem maiores que as fêmeas. Segundo os cientistas, trata-se de uma característica primitiva. "Isso torna o Homo erectus um pouco menos parecido conosco", disse Anton.

De acordo com Spoor, todas as evidências disponíveis ainda sugerem que o Homo sapiens evoluiu a partir do Homo erectus, num processo que aconteceu na África há mais de 1 milhão de anos.PRIMEIRA PROFECIA MAIA
A primeira profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará no sábado 22 de dezembro do ano 2012. Neste dia a humanidade devera escolher entre desaparecer do planeta como espécie pensante que ameaça destruir o planeta ou evoluir para a integração harmônica com todo o universo. Compreendendo que tudo está vivo e consciente, que somos parte desse todo e que podemos existir em uma era de luz.
A 1ª profecia Maia diz que a partir de 1999 resta-nos 13 anos, só 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude de que eles nos falam, para que possamos nos desviar do caminha da destruição pelo qual avançamos para um outro que abra nossa consciências e a nossa mente para nossa integração com tudo o que existe. Os Maias sabiam que o nosso sol, eles o chamavam de " Kinich-Ahau”, é um ser vivo que respira e que a cada certo tempo se sincroniza com o enorme organismo que existe, que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças magnéticas.
Eles dizem que isso acontece a cada 5.125 anos. Que a terra se vê afetada pelas mudanças do sol mediante o deslocamento do seu eixo de rotação. Previram que a partir desse movimento haveria grandes desastres.
Para os Maias o processo universal, como a respiração da galáxia, é cíclico e nunca mudam. O que muda é a consciência do homem, que passa através deles num processo sempre em direção a mais perfeição. Com base em suas observações os Maias previram que a partir da data inicial de sua civilização, desde o 4° Ahua, 8° Cumku, isso é 3.113 a.C., 5.125 anos no futuro, ou seja, sábado 22 de dezembro de 2012 o sol ao receber um forte raio sincronizado proveniente do centro da galáxia, mudará sua polaridade e produzirá uma gigantesca labareda radiante.
Para este dia a humanidade deve estar preparada para atravessar a porta que os Maias nos deixaram. Quando a civilização atual, baseada no medo, passará para uma vibração muito mais alta de harmonia.
Só de maneira individual podemos atravessar a porta que permite evitar o grande desastre que o planeta vai sofrer para dar inicio a uma nova era, um sexto ciclo do sol.
Os Maias asseguravam que a sua civilização era a 5ª iluminada pelo sol ( Kinich-Ahau), o 5° grande ciclo solar. Que antes haviam existido outras 4 civilizações que foram destruídas por grandes desastres naturais. Achavam que cada civilização é apenas um degrau para ascensão da consciência coletiva da humanidade. Para os Maias no ultimo desastre a civilização teria sido destruída por uma grande inundação, que deixou apenas alguns sobreviventes dos quais eles eram seus descendentes. Pensavam que ao conhecer os finais desses ciclos, muitos humanos se preparariam para o que vinha e que graças a isso haviam conseguido conservar sobre o planeta a espécie pensante, o seu humano.
Eles nos dizem que a mudanças dos tempos permite subir um degrau na evolução da consciência, podemos nos dirigir a uma nova civilização que manifestará maior harmonia e compreensão para todos os seres humanos.
A 1 ª profecia Maia nos fala do "tempo do não-tempo", um período de 20 anos chamado "Katún”. Os últimos 20 anos desse grande ciclo de 5.125 anos, quer dizer que desde 1992 até 2012. Profetizaram que neste tempo manchas do vento solar cada vez mais intensa apareceriam no sol, que desde 1992 a humanidade entrará num ultimo período de grandes aprendizagens, de grandes mudanças, que nossa própria conduta de depredação e contaminação do planeta contribuiriam para essas que mudanças acontecerem.
Essa profecia diz que essas mudanças irão acontecer para que possamos entender como funciona o universo e para que avancemos em níveis superiores deixando para trás o materialismo e nos livrando do sofrimento.
O livro sagrado Maia CHILAM BALAM diz que no 13° Ahau no final do último Katún ( 2012) o Itza será arrastado e rodará Tanka ( ...as civilizações... cidades serão destruídas) haverá um tempo em que estarão sumidos na escuridão e depois virão trazendo sinal futuro Os Homens do Sol, a terra despertará pelo norte e pelo poente, o Itza despertará.
A 1 ª profecia anunciou que 7 anos depois do inicio do 1° katún, ou seja, 1999, começaria uma época de escuridão que todos nós enfrentaríamos com nossa própria conduta, disseram que as palavras de seus sacerdotes seriam escutadas por todos nós como orientação para o despertar. Eles falam dessa época como o tempo em que a humanidade entrará no grande salão dos espelhos, uma época de mudanças para que o homem enfrente a si mesmo para fazer com que ele entre no grande salão dos espelhos, para que ele veja e análise seu comportamento com ele mesmo, com os demais, com a natureza e com o planeta onde vive.
Uma época para que toda a humanidade por decisão consciente de cada um de nós decida mudar e eliminar o medo e a falta de respeito de todas nossas relações.

SEGUNDA PROFECIA MAIA
A segunda profecia anunciou que o comportamento de toda a humanidade mudaria rapidamente a partir do eclipse solar de 11 de agosto de 1999.
Naquele dia vimos como um anel de fogo que se recortava contra o céu, foi um eclipse sem precedentes na historia pelo alinhamento em cruz cósmica com o centro da terra de quase todos os planetas do sistema solar. Eles se posicionaram nos 4 signos do zodíaco que são os signos do 4 evangelistas, os 4 guardas do trono que protagonizam o apocalipse segundo São João. Além disso, a sombra que a lua projetou sobre a terra atravessou a Europa, passando por Corsovo, depois pelo Oriente Médio, Irã, Iraque e posteriormente dirigindo-se ao Paquistão e a Índia. Com a sua sombra ela parecia prever uma área de conflitos e guerras.
Os Maias sustentavam que a partir desse eclipse, o homem perderia facilmente o controle ou então alcançaria sua paz interior e tolerância evitando os conflitos, então viveremos uma época de mudanças, que é a ante-sala de uma nova era, a noite fica mais escura antes do amanhecer.
O fim dos tempos é uma época de conflitos e de grande aprendizagem, de guerras, separação, loucura que vai gerar por sua vez processos de sofrimento, destruição e evolução.
A segunda profecia indica que a energia que se recebe do centro da galáxia aumentará e acelerará a vibração em todo o universo para conduzir a uma maior perfeição. Isso produzirá mudanças físicas no sol e mudanças psicológicas no ser humano que mudará sua forma de pensar e de sentir. Serão transformadas as formas de relacionamento e de comunicação, os sistemas econômico-sociais de ordem e justiça, serão mudados as convicções religiosas e os valores que aceitamos hoje. O ser humano irá defrontar-se com seus medos e angustias para soluciona-los e assim poderá sincronizar-se com o ritmo do planeta e do universo.
A humanidade irá se concentrar no seu lado negativo e poderá ver claramente as coisas ruins que estão fazendo, esse é o primeiro passo para mudar de atitude e conseguir a unidade que permite o surgimento de consciência coletiva.
Serão incrementados os acontecimentos que nos separam, mas também os que nos unem, criando uma instabilidade emocional, o medo, a agressão, o ódio, as famílias em dissolução, os enfrentamentos por ideologia, religião, modelos de moralidade e nacionalismo. Simultaneamente mais pessoas encontrarão a paz interior, aprenderão a controlar suas emoções, haverá mais respeito, serão mais tolerantes e compreensivas, encontrarão o amor e a unidade. Surgirão homens com altíssimos níveis de energia interna, pessoas com sensibilidade e poderes intuitivos para a salvação. Mas também surgirão farsantes que pretenderão obter lucro econômico as custas do desespero alheio.
Os Maias previram que a partir de 1999 começaria a era do “tempo do não-tempo”, uma etapa de mudanças rápidas necessária para renovar os processos geológicos, sociais e humanos. Ao final do ciclo cada um seria seu próprio juiz, será quando o seu humano entrará no grande salão dos espelhos para analisar tudo o que fez na vida. Ele será classificado pelas qualidades que tenho conseguido desenvolver na vida, sua maneira de agir dia após dia, seu comportamento com o semelhante e com o planeta.
Todos irão se posicionar segundo o que sejam, os que conservam a harmonia entenderão o que aconteceu como um processo de evolução no universo. Por outro lado, haverá outros que por ambição ou frustração culpará os outros ou a Deus pelo que acontecerá.
Serão gerados situações de destruição, morte e sofrimento. Mas elas também darão lugar ao mesmo tempo a circunstancias de solidariedade e respeito pelo semelhante, de unidade com o planeta e com o cosmos. Isso significa que o céu e o inferno estarão se manifestando ao mesmo tempo e cada ser humano viverá em um ou em outro dependendo de seu próprio comportamento. No céu com a sabedoria para transcender o que acontecerá. No inferno para aprender com a dor e com o sofrimento. Duas forças inseparáveis, uma que entende que tudo no universo evolui para a perfeição, que tudo muda, outra envolta em um plano de materialismo que só alimenta o egoísmo. Na época da mudança dos tempos, todas a opções estarão disponíveis e praticamente sem censura de nenhum tipo e os valores morais serão mais frouxos que nunca para que cada um se manifeste livremente como é.
A 2 profecia afirma que se a maioria da população muda seu comportamento e se sincroniza com o planeta serão neutralizadas as mudanças drásticas que serão descritas nas seguintes profecias. Devemos estar conscientes de que o ser humano sempre decide seu próprio destino especialmente nesta época, as profecias são apenas advertências para que tomemos consciência da necessidade de mudanças de rumo para evitar que isso se torne realidade.
TERCEIRA PROFECIA MAIA
A terceira profecia diz que uma onda de calor aumentará a temperatura do planeta provocando mudanças climáticas, geológicas e sociais de magnitudes sem precedentes e a uma velocidade assombrosa.
Os Maias disseram que esse aquecimento se dará por vários fatores. Alguns deles pelo ser humano que por sua falta de sincronismo com a natureza só poderá produzir processos de autodestruição. Outros fatores serão gerados pelo sol, que ao acelerar sua atividade pelo aumento da sua vibração, produzindo mais irradiação aumentando a temperatura do planeta.
Cada um de nos, de uma forma ou de outra, ajudamos a desflorestar o planeta ou a contaminá-lo. Com nossos automóveis, jogando lixo nas ruas ou parques públicos, contribuímos para que o clima do planeta volte-se contra nós. As mudanças já estão acontecendo, mas como estão acontecendo muito lentamente nos adaptamos a elas e nem as percebemos.
O processo global de industrialização que teve lugar no século XX mudou dramaticamente a atmosfera com suas emissões de gases tóxicos. A chamada chuva ácida, um subproduto da queima de carvão ou derivados de petróleo e emissões de sulfetos e óxidos de nitrogênio das industrias tem lugar no mundo todo e concentra-se nas áreas urbanas, corroem os monumentos e pontes, a destrói a pintura externa, os bosques, causa damos à vida marinha e aos solos cultivados, transforma a água potável em tóxica e reduz a visibilidade. As chaminés contaminantes de milhões de fabricas indiferentes ao dano que causam, modificaram as temporadas de chuvas, as estações e o clima.
Em milhões de lugares no planeta ainda se cozinha a lenha, criando fogueiras que emitem grandes quantidades de fumaça, cinzas, vapor d’água e gás carbônico (CO²).
Tudo isso deu lugar ao aparecimento do efeito estufa, pois a concentração de CO2 que ficam flutuando na atmosfera e reagem quimicamente com dióxidos aumentando a temperatura. O ar que respiramos está cheio de partículas de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e metano (CO3) produto resultante da combustão da gasolina no motor de milhões de automóveis e de milhares de usinas térmicas e de geração de eletricidade.
A depredação de selvas parra terras de cultivos ou para ampliar as cidades tornou-se uma prática comum. Os bosques que purificam o ar ao transformar gás carbônico em oxigênio, são incendiados. O ser humano não é consciente do mal que está causando ao planeta, nem que é preciso plantar para repor a vegetação que consome. O planeta transformou-se em um grande depósito de lixo. Enviamos contêineres com resíduos radioativos para o fundo do mar, carregamos navios inteiros com substancias não-degradáveis.
As variações climáticas, conseqüência das relações danosas do ser humano e das mudanças do comportamento do sol, produzem uma alteração das chuvas, diminuem sua intensidade, quantidade e regularidade. O aumento da temperatura produzirá fortes ventos, furacões e tufões.
Os furacões são tormentas gigantescas e violentas, um redemoinho de destruição e morte. São chamados de FURACÃO em homenagem ao deus do mau dos aborígines do Caribe. O furacão Mithi e os fenômenos associados ao El-niño são evidencias da tendência para grandes desastres causados pelo clima.
O sistema hídrico é fundamental, pois cerca de 70% da superfície do planeta está coberta por água. Com o aumento da temperatura, diminui a umidade relativa do ar que trará como conseqüência menos nuvens e maior exposição ao sol, agravando assim o problema, assim será evaporada a água dos solos, produzindo muitas secas e grandes incêndios em todo o planeta, o falto d’água produzirá grave inconveniente à vegetação, reduzindo seu crescimento e diminuindo consideravelmente o tamanho das colheitas. Ao reduzir-se a quantidade de água das chuvas, diminuirá também o fluxo dos açudes e lagos, criando sérios problemas à fauna da terra.
Tudo isso causará um forte impacto na economia, haverá desabastecimento e muitos produtos que dependem do clima como a água, as folhagens, os cereais, os pescados e a geração de energia elétrica terão aumentos vertiginosos de preço, serão épocas de racionamento de eletricidade, de fome e descontentamento social, aumentará o numero de pragas, insetos e doenças tropicais como a malária.
O comportamento do ser humano será crucial para suportar o aumento geral da temperatura causada pela sua própria conduta inconsciente e depredatória.
QUARTA PROFECIA MAIA
A quarta profecia Maia diz que o aquecimento do planeta, causado pela conduta antiecológica do ser humano e por uma maior atividade do sol, causará o derretimento do gelo dos pólos. Se o sol aumentar seus níveis de atividade acima do normal haverá uma maior produção de ventos solares, mais erupções maciças desde a coroa do sol, um aumento na irradiação e um incremento na temperatura do planeta.
Os Maias se basearam no giro de 584 dias do planeta Vênus para efetuar seus cálculos solares. Vênus é um planeta facilmente visto no céu, pois sua órbita está entre a terra e o sol.
Eles deixaram registrados em seu “Códici drede” que a cada 117 giros de Vênus marcado a cada vez que o planeta aparece no mesmo ponto no céu, o sol sofre fortes alterações e aparece grande mancha ou erupções do vento solar, advertiram q a cada 1.872.000 kines, ou seja, 5.125 anos são produzidos alterações ainda maiores e que quando isto ocorrer o ser humano dever estar alerta, é o presságio de destruição e mudanças.
No “Códice drede” também figura o numero 1.366.560 kines que tem a diferença de 1 katun (20 anos) como um numero que aparece no Templo da Cruz.
No Tempo da Cruz, em Palenque está entalhado o numero 1.359.540 kines, a diferença que ele tem anotado no “Códice drede” é de 20 anos ou 1 katun, é um período de tempo que eles chamavam de “Tempo do não-tempo” e é o que estamos vivendo desde 1992. As mudanças da atividade do sol serão maiores posto que as proteções que temos em todo o planeta estão ficando mais fracas.
O escudo eletromagnético que temos que nos protege está diminuindo em sua intensidade. A produção de ozônio na ionosfera que impedia a chegada dos raios ultravioletas a terra diminuiu e já apareceram alguns buracos enormes sobre os pólos permitindo a chegada dos raios do sol à superfície do planeta.
A atividade do ser humano está alterando a composição da atmosfera. O chamado “efeito estufa” que impede a saída do calor e aumenta a temperatura. Todos os fenômenos ao ocorrer simultaneamente produzirão modificações no clima e um aumento da temperatura nos mares e derreterá mais rapidamente o gelo nas calotas polares. Isso causará aumento do nível dos mares produzindo inundações nas terras costeiras, modificação morfológica dos continentes onde vivemos.
Os Maias previram que esta seria a forma como o planeta s limparia e teria muitas áreas verdes por todas as partes, o aumento da temperatura já começou, relatórios científicos de diversas fontes confirmam, estudos realizados oea Universidade de Colorado concluem que as geleiras e picos nevados de todo o mundo estão diminuindo seu volume notavelmente, como resultado do aumento geral da temperatura do planeta.
O maior pico nevado na áfrica, o monte Kenia, perdeu 92% de seu massa, os picos nevados do monte Quili-manjar sofreram redução de 73%, na Espanha e, 1980 havia 27 picos nevados, esse número foi reduzido para 13. Nos Alpes europeus e no Cáucaso na Rússia diminuíram 50%.
Na Nova Zelândia e nos montes entre a Rússia e na China houve redução de 26%, os cálculos preliminares dos estudos dizem que se as mudanças continuaram no mesmo ritmo em 50 anos não haverá picos nevados em nenhuma parte do mundo.
Na Antártida a situação é ainda mais grave, o pico está se derretendo a partir do centro e não a partir das bordas. É sabido que quando um lago gelado começa a derreter ele sempre o faz a partir de seu centro. A temperatura na Antártida aumentou 2,5°C nos últimos 25 anos e está aparecendo vegetação em locais onde antes não havia nada mais do que gelo.
Mais de 50% da população mundial vive perto do mar, por isso milhões de pessoas serão afetadas e deslocadas de seus lares. 1998 estabeleceu recordes de altas temperaturas, que ficaram dentre as mais altas dos últimos 600 anos. No entanto um aumento da temperatura como este que vem ocorrendo não muda rapidamente os níveis de água em todo o planeta, será um processo que levará vários anos.
A única coisa que poderia mudá-los seria uma mudança súbita na posição da crosta terrestre sobre seu núcleo central. Isso já ocorreu varias vezes no planeta ao mudar a posição dos pólos.
Sabemos que muitas coisas que não queremos que aconteçam e que causam grandes tragédias, acabam acontecendo.
Devemos nos concentrar em produzir resultados positivos de nossas ações e ao mesmo tempo crescer com as dificuldades que encontramos. Devemos assumir a vida e tomar as decisões de maneira consciente, devemos abrir os olhos às possibilidades que possam nos trazer e mundo em que todos culpam os outros pelo que acontece.
Todas as profecias procuram uma mudança na mente humana, pois o universo está gerando todos esses processos para que a humanidade se expanda pela galáxia compreendendo sua integridade fundamental com tudo que existe.
QUINTA PROFECIA MAIA
A quinta profecia diz que todos os sistemas baseados no medo sob as quais está fundamentada a nossa civilização se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano, dando lugar a uma nova realidade de harmonia.
O ser humano está convencido de que o universo existe só para ele, que a humanidade é única expressão de vida inteligente e por isso age como depredadora de tudo que existe.
Os sistemas falharão para que o seu humano enfrente-se a si mesmo para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação.
Neste momento, praticamente todas a economias do mundo estão em crise, e foi desencadeada uma onda especulativa em todas as partes.
Em apenas 1 dia, 1 trilhão de dólares muda de mãos nos mercados financeiros internacionais. 15% de queda nos mercados fazem desaparecer o equivalente a uma riqueza anula de todas as fabricas dos Estados Unidos juntas.
Desde 1995, a economia mundial não é mais dominada pelo intercambio de automóveis, aço, trigo e outros bens e artigos reais, mas pelo intercambio de dividas, ações e títulos de credito, isto que dizer, de riqueza virtual com a qual é muito fácil especular.
A síndrome do cartão de credito tornou-se um mal comum, o seu humano assume uma divida superior ao que ganha pondo sua economia pessoal na corda bamba, isso se reflete em todos nos níveis.
A especulação em torno do capital financeiro levou a uma situação econômica mais delicada que a de 1929, antes da queda da bolsa de valores em 1930.
Quase todas as economias do mundo então com problemas, especulações financeiras e os salva-vidas do governo com dinheiro de bancos que estão à beira da falência, dificultam ainda mais todo esse processo.
Existem então situações de alto risco no sistema econômico, e no sistema de controle de informações e se a isso se acrescentarmos o aumento na atividade do sol que pode causar danos irreparáveis nos satélites, a situação se complica.
Com as labaredas solares, recebemos uma dose incomum de raios ultravioleta que expande a atmosfera superior diminuindo a pressão que existe sobre os satélites que estão a baixas altitudes. Isso fará com que ele diminua a sua órbita para outra muito mais rápida e perderemos assim o contato temporal com eles - na melhor das hipóteses - e serão interrompidas todas as comunicações por satélite no planeta, também pode acontecer que os 19.000 objetos que transitam na órbita da terra ao receber a dose alta de eletromagnetismo do sol tenham seus componentes eletrônicos danificados e deixem de funcionar para sempre.
Ao afetar-se a ionosfera, pela emissão de raios solares, produzem-se alterações em todas as comunicações de radio e televisão, porque é nesta camada que são transmitidas e refletidas a diferente freqüência.
Portanto, a economia e a comunicação são sistemas frágeis e interconectados com todos os outros. A rede elétrica é especialmente sensível às labaredas solares, como ocorreu durante 9hs em todo o Kebeque em 1989.
O sistema de eletricidade é a coluna vertebral de nossas sociedades contemporâneas, se um falhar, falharão um atrás do outro como pedras de dominó derrubando consecutivamente todos os sistemas. Dizem que um sistema é tão forte quanto o mais fraco de seus componentes ou elos.
Imaginemos como reagiria a nossa sociedade a todos esses acontecimentos simultâneos. A comida ficaria escassa; as comunicações seriam impossíveis; a trafego enlouqueceria em todas as cidades, a economia ficaria paralisada; a maioria de nós perderia o juízo e teria inicio a uma desordem civil que pela quantidade de pessoas envolvidas ultrapassaria as expectativas e os controles civis e militares do governo. Essa situação de descontrole total modificaria para sempre todos os sistemas da sociedade.
Os sistemas religiosos baseados em um Deus que infunde medo também entrariam em crise. Surgiria um único caminho espiritual comum a toda a humanidade que terminará com todos os limites estabelecidos entre as diferentes formas de ver Deus.
O novo dia galáctico é anunciado por todas as religiões e cultos como uma época de luz, paz e harmonia para toda a humanidade. É claro então que tudo que não produza este resultado deve desaparecer ou transformar-se, a nova época de luz não pode ter uma humanidade baseada na economia militar de imposição de verdades pela força.
SEXTA PROFECIA MAIA
A sexta profecia Maia fala que nos próximos anos aparecerá um cometa cuja trajetória colocará em perigo a própria existência do ser humano.
Os maias viam os cometas como agentes de mudanças que vinham para por em equilíbrio o movimento existente para que certas estruturas se transformem permitindo a evolução da consciência coletiva. Todas as coisas têm um lugar que lhes corresponde, todas as circunstancias, até mesmo as mais adversas, são perfeitas para gerar compreensão sobre a vida, para desenvolver a consciência sobre a criação. Por isso o ser humano está constantemente enfrentando situações inesperadas que geram sofrimento a ele, é um modo de conseguir que ele reflita sobre sua relação com o mundo e com os outros. Assim ao longo de muitas experiências em muitas vidas ele entenderá as leis naturais da razão e da criação.
Para os maias, Deus é a presença da vida em todas as formas e sua presença é infinita.
O cometa - Ajenjo como era chamado – de que fala a profecia foi também anunciado por varias religiões e culturas, por exemplo, na bíblia, no livro das revelações onde recebe o nome de “Absinto”, se o cometa aparecer é possível que sua trajetória o leve a se chocar com a Terra ou então que por meios físicos ou psíquicos conseguiremos desviar sua trajetória.
Os cometas sempre fizeram parte do sistema solar, milhares de resíduos atravessam, cruzam, vão e voltam, periodicamente e inclusive se chocam com os planetas que se movem sempre tranqüilos em suas órbitas regulares ao redor do sol.
A comunidade científica aceita que a 65 milhões de anos, no cretáceo terciário, um cometa caiu em Chicxulub, na península de Yucatan, no Atlântico. Causando a extinção dos dinossauros. Sua cratera com 180 km de diâmetro tem altas concentrações de Irídio – elemento muito raro na terra, mas, muito comum nos asteróides.
Associou-se o aparecimento de asteróides a momentos difíceis como a que coincidiu com a erupção do vulcão Vesúvio que destruiu Pompéia e Herculano no ano 79 d.C. ou com a queda do rei Harold por Guilherme, O Conquistador na Inglaterra e 1066 que foi registrada no Tapete de Beyeux; causaram pânicos coletivos com o Halley em 1910, naquela época presumiu-se que a sua cauda era de gás venenoso (o cianureto) e foram vendidos milhares de pílulas para que as pessoas se protegessem dele. Foram também causadores de suicídios coletivos com os dos 39 membros da “Porta do Céu” em 1997, que acreditavam que o enorme cometa Hali-Bopp, com 40km de diâmetro vinha buscá-los.
Os cometas sempre geraram controvérsias, mas nunca tanta como em 1456 quando reapareceu o cometa Halley que foi considerado como um agente do diabo e deveria ser expulso do céu, sendo excomungado pelo Papa Calípso III.
Foi Isaac Newton que descobriu que a gravidade mantém os planetas girando em órbitas definidas em torno do sol e Edmond Halley, seu contemporâneo, utilizou esses cálculos para determinar as órbitas dos cometas, anunciando que a cada 76 anos o cometa Halley regressaria. Por esse motivo ele leva seu nome.
Os cometas também causaram desastres regionais como na Sibéria, sobre o rio Tungeska, em asteróide de aproximadamente 50m de diâmetro explodiu no ar em 1908, destruindo instantaneamente 2km de um bosque totalmente denso.
Alguns se aproximaram bastante da terra como o comenta Iras-araque-aukoque, aproximou-se a 6 milhões de km da terra e poderia ter causado um dano maior do que se explodissem, simultaneamente, todas as bombas atômicas existentes.
Os maias sempre estudaram e registraram os eventos do céu, seu alerta for prevenir os seres humanos do perigo de não conhecerem as órbitas e os períodos de grandes resíduos que se cruzam com a trajetória da terra. Eles sabiam que para o homem moderno, descobrir com antecedência em asteróides tão grandes que pudessem causar sua extinção e então desviá-lo seria uma das maiores façanhas da historia humana e o fato crucial que nos uniria como espécie.
Antigamente a esfera celeste era o domínio dos deuses, com o aparecimento inesperado de um objeto desconhecido que dominava a noite era motivo de medo e misticismo, por isso os maias construíram observatórios dedicados a estudar os fenômenos, eles queriam entender seus movimentos imprevisíveis no céu especialmente depois de terem estabelecido as posições dos planetas e das estrelas.
O perigo eminente nos obrigaria a construir um nível de cooperação mundial, a estabelecer um sistema de comando e controle acima dos paises e uma estrutura de comunicação mundial, seria a única maneira pela qual os paises abririam mão de sua soberania a um pais como as nações unidas, dando origem a um governo mundial para o bem comum.
Seria um caminho para aprender a transcender a separação que é à base de nossa sociedade.
SÉTIMA PROFECIA MAIA
A sétima profecia nos fala do momento em que o sistema solar, em seu giro cíclico, sai da noite para entrar no amanhecer da galáxia. Ela nos fala que nos 13 anos que vão desde 1999 até 2012, a luz emitida desde o centro da galáxia sincroniza todos os seres vivos e permite a eles concordar voluntariamente, com uma transformação interna, produzindo novas realidades e que todos os seres humanos têm a oportunidade de mudar e romper suas limitações através do pensamento.
Os seres humanos que voluntariamente encontrarem seu estado de paz interior, elevando sua energia vital, levando sua freqüência de vibração interior do medo para o amor poderão captar e se expressar através do pensamento e com ele florescerá o novo sentido.
A energia adicional do raio emitido por Runacku (centro da galáxia) ativa o código genético de origem divina nos seres humanos que estejam em alta freqüência de vibração, este sentido ampliará a consciência de todos os seres humanos gerando uma nova realidade individual, coletiva e universal.
Uma das maiores transformações ocorrerá em nível planetário, por que todos os homens conectados entre si como um só todo, dará nascimento a um novo ser na ordem galáctica. A reintegração das consciências individuais de milhões de seres humanos despertará uma nova consciência, na qual todos entenderão que fazem parte de um mesmo organismo gigantesco.
A capacidade de ler o pensamento entro os humanos revolucionará totalmente a civilização, desaparecerão todos os limites, terminara a mentira para sempre porque ninguém poderá ocultar nada, começará uma época de transparência e de luz que não poderá ser ocultada por nenhuma violência ou emoção negativa.
Desaparecerão as leis e controles externos como a policia e o exercito porque cada ser se fará responsável por seus atos, não será preciso implementar nenhum direito ou dever pela força.
Será formado um governo mundial e harmônico com os seres mais sábios e evoluídos do planeta, não existirão fronteiras nem nacionalidades, terminarão os limites impostos pela propriedade privada e não será necessário dinheiro como maneira de intercambio, serão implementadas tecnologias para o controle da luz e da energia e com elas se transformará a matéria produzindo de maneira simples todo que for necessário dando um basta à pobreza para sempre. A excelência e o desenvolvimento espiritual serão o resultado de seres em harmonia que reduzam a atividade com o que vibram mais alto, ao agir assim eles expandirão sua compreensão sobre a ordem universal.
Com a comunicação através do pensamento haverá um supersistema imunológico que eliminará as baixas vibrações do medo produzidas pelas enfermidades, prolongando cada vida dos humanos, a nova era não precisará da aprendizagem inversa, produzida pelas doenças e sofrimento que caracterizaram os últimos milhares de anos da história.
Os serem humanos que consciente e voluntariamente encontrarem a paz interior entraram em uma nova época de aprendizagem pro contraste harmônico, a comunicação e a reintegração farão com que as experiências e lembranças individuais e os conhecimentos adquiridos sejam disponíveis sem egoísmo para todos os outros, será como uma internet em nível mental que multiplicará exponencialmente a velocidade das descobertas e serão criadas sinergias nunca antes imaginadas, terminarão os julgamentos e os valores morais que mudam com o tempo, como a moda, entenderemos que todos os atos na vida são uma maneira de alcançar uma maior compreensão e harmonia.
O respeito será o elemento fundamental da cultura, transformará o individuo e a comunidade e dará a humanidade à oportunidade de expandir-se pela galáxia.
As manifestações artísticas, as ocupações estéticas e as atividades recreativas comunitárias ocuparão a mente do ser humano.
Milhares de anos fundamentados na separação entre os homens que adoraram um deus que julga e castiga irão se transformar para sempre. O seu humano viverá a primavera galáctica, o florescimento de uma nova realidade baseada na reintegração com o planeta e com todos os seres humanos.
Neste momento compreenderemos que somos parte de um único organismo gigantesco e iremos nos conectar com a terra, uns com os outros, com nosso sol e com a galáxia inteira. Todos os seres humanos entenderão que os reinos minerais, vegetais e animal e em toda a matéria espalhada pelo universo em todas as escalas, desde um átomo até uma galáxia são seres vivos com uma consciência evolutiva.
A partir do sábado 22 de dezembro de 2012, todas as relações serão baseadas na tolerância e na flexibilidade, porque o homem sentirá os outros seres como parte de si mesmos.
INTRODUÇÃO

Um povo capaz de profetizar tudo o que já esta comprovadamente acontecendo, há mais de 5000 anos atrás certamente possuía um nível de consciência, conhecimento e inteligência altamente evoluído, já que os nossos cientistas mais renomados agora que estão conseguindo ver questões sabidas há mais de 5.000 anos atrás.
Um povo que amava a natureza, a lua, a água, e o nosso planeta não podiam ser considerados um povo pagão. Os MAIAS foram uma civilização altamente intelectualizada que desapareceu séculos atrás, sem vestígios.
Que milagre foi esse? Não sabemos! Mas, há pouco tempo foi descoberta sua biblioteca e nelas estavam as Profecias relatadas abaixo.
Um povo singular.
Um povo especial.
Um povo que conhecia a Deus e sabia de sua criação.
Temos que interpretar a sua simbologia com mente aberta, sem influência de conceitos atuais, que ridicularizam, classificando por paganismo, por exemplo, um deus com cabeça de animal, ou adoração ao sol.
Mas, a verdade esta aqui é só saber interpretá-la.


Entre os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, no Rio de Janeiro, e a 842 metros acima do nível do mar, existe uma lendária montanha com a face de um gigante desconhecido que encanta as pessoas que passam por ela com os seus mistérios.

Seu nome Gávea, remonta à época do descobrimento, quando os portugueses que aqui chegaram notaram que ela era um observatório perfeito das caravelas que chegavam.

Sua face parece uma figura esculpida, e existem inscrições antigas em um de seus lados. Sua origem é objeto de discussão há anos, mas ninguém pode provar quem as fez e por que.
A Teoria da Tumba Fenícia

Existe uma teoria, a qual é bastante difundida, de que a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei fenício.

- Os Estudos
Tudo começa no século XIX. Algumas "marcas" na rocha chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, apesar de seu pai, D. João VI, rei de Portugal, já ter recebido um relatório de um padre falando sobre as marcas estranhas, as quais foram datadas de antes de 1500. Até 1839, pesquisas oficiais foram conduzidas, e no dia 23 de março, em sua 8° (oitava) seção extraordinária, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil decidiu que a Pedra da Gávea deveria ser extensamente analisada, e ordenou então o estudo do local e suas inscrições. Uma pequena comissão foi formada para estudar a rocha. 130 anos mais tarde, o jornal O Globo questionou tal comissão, querendo saber se eles realmente escalaram a rocha, ou se eles simplesmente estudaram-na usando binóculos. O relatório fornecido pelo grupo de pesquisa diz que eles "viram as inscrições e também algumas depressões feitas pela natureza." No entanto, qualquer um que veja estas marcas de perto irá concordar que nenhum fenômeno natural poderia ter causado estas inscrições.

Após o primeiro relatório, ninguém voltou a falar oficialmente sobre a Pedra até 1931, quando um grupo de excursionistas formou uma expedição para achar a tumba de um rei fenício que subiu ao trono em 856 a.C. Algumas escavações amadoras foram feitas sem sucesso. Dois anos depois, em 1933, um grupo de escaladas do Rio de Janeiro organizou uma expedição gigantesca com 85 membros, a qual teve a participação do professor Alfredo dos Anjos, um historiador que deu uma palestra "in loco" sobre a "Cabeça do Imperador" e suas origens.
Em 20 de janeiro de 1937, este mesmo clube organizou outra expedição, desta vez com um número ainda maior de participantes, com o objetivo de explorar a face e os olhos da cabeça até o topo, usando cordas. Esta foi a primeira vez que alguém explorava aquela parte da rocha depois dos fenícios, se a lenda estiver correta.

Segundo um artigo escrito em 1956, em 1946 o Centro de Excursionismo Brasileiro conquistou a orelha direita da cabeça, a qual está localizada a uma inclinação de 80 graus do chão e em lugar muito difícil de chegar. Qualquer erro e seria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os exploradores. Esta primeira escalada no lado oeste, apesar de quase vertical, foi feita virtualmente a "unha". Ali, na orelha, há a entrada para uma gruta que leva a uma longa e estreita caverna interna que vai até ao outro lado da pedra.

Em 1972, escaladores da Equipe Neblina escalaram o "Paredão do Escaravelho" - a parede do lado leste da cabeça - e cruzaram com as inscrições que estão a 30 metros abaixo do topo, em lugar de acesso muito difícil. Apesar do Rio ter uma taxa anual de chuvas muito alta, as inscrições ainda conservavam-se quase intactas.



Em 1963 um arqueólogo e professor de habilidade científica chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu-as como:


LAABHTEJBARRIZDABNAISINEOFRUZT


Que lidas ao contrário:


TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL


Ou:


TIRO, FENÍCIA, BADEZIR PRIMOGÊNITO DE JETHBAAL

Alguns dos Fatos que Levam às Muitas Estórias Sobre a Pedra



A grande cabeça com dois olhos (não muito profundos e sem ligação entre eles) e as orelhas;

· As enormes pedras no topo da cabeça a qual lembra um tipo de coroa ou adorno;
· Uma enorme cavidade na forma de um portal na parte nordeste da cabeça que tem 15 metros de altura e 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
· Um observatório na parte sudeste como um dolmen, contendo algumas marcas;
· Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
· As famosas e controversas inscrições no lado da rocha;
· Algumas outras inscrições lembrando cobras, raios-solares, etc, espalhados pelo topo da montanha;
. O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo .Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisas Arqueológicas no Rio afirmou: "É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, a qual tem a face de um homem e o corpo de um animal deitado. A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca". (O GLOBO)

Hoje já se sabe que em 856 a.C., Badezir tomou o lugar de seu pai no trono real de Tiro. Será a Pedra da Gávea o túmulo deste rei?

Segundo consta, outros túmulos fenícios que foram encontrados em Niterói, Campos e Tijuca sugerem que esse povo realmente esteve alii. Em uma ilha na costa do Estado da Paraíba, pedras ciclope e ruínas de um castelo antigo com quartos enormes e diversos corredores e passagens foi encontrado. De acordo com alguns especialistas, o castelo seria uma relíquia deixada pelos fenícios, apesar de haver pessoas que contestem essa teoria.

Robert Frank Marx, um arqueólogo americano interessado em descobrir provas de navegantes pré-colombianos no Brasil, começou em outubro de 1982, uma série de mergulhos na Baía de Guanabara. Ele queria achar um navio fenício afundado e provar que a costa do Brasil foi, em épocas remotas, visitada por civilizações orientais. Apesar de não achar tal embarcação, o quê ele encontrou pode ser considerado um tesouro valioso.
Sobre esta procura, O GLOBO publicou:

"O caso dos vasos fenícios na Baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e seu achado só foi revelado um ano depois, em 1978, com vagas informações. O nome do mergulhador que achou as doze peças arqueológicas só foi revelado ontem, depois de uma conferência no Museu Marinho, pelo presidente da Associação Profissional para Atividades Sub-Aquáticas, Raul Cerqueira."

Três vasos foram encontrados. Um permaneceu com José Roberto Teixeira, o mergulhador que encontrou os vasos, e os outros dois foram para a Marinha. As peças com capacidade para armazenar 36 litros, estão sob a guarda do governo brasileiro em uma localidade desconhecida.
A Escadaria

Existe uma gruta tipo sifão na parte onde o maciço toca o mar, com a parte abobadada acima do mar e com ventilação natural, onde se encontra uma escadaria em sentido ascencional, que segundo consta, levaria ao interior da Pedra. O caso mais conhecido referente a esta escadaria é o de dois rapazes que faziam caça submarina e ao encontrarem a entrada para esta gruta, resolveram entrar. Decidiram subir os degraus da escadaria e a última coisa que se lembram é de perderem os sentidos. Quando acordaram, estavam no topo da pedra a 842 metros de altitude.
Os Pés da Esfinge Brasileira

Se a Pedra da Gávea representa a cabeça de algum tipo de "esfinge", onde estaria o resto de seu corpo? Alguns estudiosos afirmam que o morro do Pão de Açúcar seria os seus pés.

E para aqueles que não se contentam com pouco, o pé da esfinge tem uma "tatuagem"...

A múmia de Oetzi, preservada para pesquisas científicas


Perda de sangue causada pelo ferimento fez Oetzi cair, batendo a cabeça ou sofrendo nova agressão
ROMA - Pesquisadores que estudam o Homem do gelo, a múmia de 5.000 anos encontrada congelada nos Alpes italianos, desenvolveram uma nova teoria para explicar sua morte, afirmando que ele perdeu a vida por causa de uma pancada na cabeça, e não de hemorragia provocada por um ferimento a flecha.

Há dois meses, pesquisadores suíços publicaram um artigo no Journal of Archaeological Science afirmando que a múmia, conhecida também como Oetzi, havia morrido depois de uma flecha rasgar uma artéria sob a clavícula esquerda, provocando perda de sangue, choque e ataque cardíaco.

Mas radiologistas, médicos legistas e outros pesquisadores, valendo-se de novas informações geradas por tomografia computadorizada, afirmaram acreditar que a perda de sangue apenas fez Oetzi ficar zonzo. Eles dizem que Home do Gelo morreu ao bater a cabeça ao cair, ou foi agredido.

Essas conclusões foram apresentadas na noite de segunda-feira, 27, no Instituto de Múmias e do Homem do Gelo, criado em julho para centralizar a ciência produzida a partir de Oetzi. A múmia está guardada no Museu Arqueológico do Tirol do Sul.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o instituto diz que as descobertas reabrem o debate sobre a causa exata da morte, já que a hipótese da pancada na cabeça leva em conta a posição incomum do corpo.

Os pesquisadores acreditam que o Homem do Gelo caiu de costas, mas foi virado pelo agressor que, então, arrancou a haste da flecha - deixando a ponta no corpo de sua vítima.

Os pesquisadores dizem ter determinado que Oetzi assumiu sua posição final antes do rigor mortis se instalar. Os manuscritos Qumran

Ano de 1947/Fevereiro - Um jovem pastor beduíno descobre 7 manuscritos antigos em uma caverna acima do Khirbet Qumran (ruína- em árabe), quando andava a cata de uma ovelha perdida. No mesmo ano o Professor Eliezer Sukenik - Universidade Hebraica - Toma conhecimento da descoberta. Em 1948 o Presidente da ASOR - American School of Oriental Research , mais tarde, Instituto Albright de Jerusalém - John C. Trevor, autentica o manuscrito de Isaías como sendo o documento hebraico o mais antigo dentre todos os conhecidos até então e o arqueólogo americano, William Albright (American School) confirma Trevor no mês seguinte. Trevor anuncia a sua descoberta na importantíssima , revista BAR - Biblical Archeologist. Surge a "Hipótese ESSÊNIA" O professor Eliezer Sukenik lança a "Hipótese Essênia" , ou seja , a hipótese de que os documentos Qumran eram originários dos essênios , ou os 'Therapeutae" , seita constituída por pacíficos ascetas, , baseando-se nos historiadores Josephos e Philos de Alexandria. Em 1950, André Dupont Sommer - Professor de Língua e Civilização Semita ( Sorbonne ) - pública as suas impressões sobre a "Hipótese Essênia" e completa a hipótese: Os manuscritos haviam sido compostos ali mesmo, em uma parte ainda inexplorada do Khirbet Qumran. Com a permissão de G.L.Harding - Diretor de Antiguidades jordânicas - O Padre dominicano Roland de Vaux - Diretor da École Biblique de Jerusalém mantida pelo governo francês - já havia inspecionado a caverna 1 , onde foram encontrados os primeiros manuscritos e iniciava trabalhos de arqueologia, sem ser um arqueólogo, no Khirbet Qumran - ano 1951. Em 1952 é encontrado o misterioso e controvertido "Manuscrito de Cobre" - gravado no cobre - na Caverna 3 , pela equipe da ASOR. Kando, um antiquário que tornou-se famoso devido ao "affair " Qumran , vende uma pilha de documentos para o padre de Vaux. O dominicano Localisa a mais fértil dentre todas as cavernas: A Caverna 4 e nela encontra os fragmentos do "Manuscrito de Damasco" , já descoberto íntegro, anos antes, na Cidade do Cairo-Egito, em um "Genizah" (depósito, geralmente, de sinagogas) , o CD, como é denominado o documento, é o comumente usado pelos especialistas devido ao seu bom estado de conservação ., Em 1953, o Padre de Vaux adere totalmente à "Hipótese Essênia" , promulgada por Sukenik e afirma, categoricamente, que os escribas essênios elaboraram os documentos em um "Scriptorium" situado em um monastério local (segundo ele) em ruínas, devido a um terremoto. Harding convoca pessoas e monta o "International Team" -Equipe Internacional - para estudar os manuscritos "oficialmente".

O "INTERNATIONAL TEAM" - ANO DE 1953
Diretor do Projeto: Padre Roland de Vaux - França
Estados Unidos: Frank More Cross - MC Cormick Theological Seminary - ligado ao "Instituto Albright (ASOR) de JerusalémMonsenhor Patrick Skehan - Universidade Católica e diretor do "Instituto Albright".
Inglaterra: John Allegro - Universidade de Manchester - o mais brilhante, o mais inteligente e capaz de toda equipe, o único possuidor de um grande status científico já comprovado e ateu confesso. Foi o "mártir" do Qumran! Os membros da "Equipe"o sacrificaram sem piedade.
John Strugnell - Universidade de Oxford, onde , fazia o seu
Doutorado e quem, mais tarde, foi discípulo de Frank Cross
França: Dominique Bharteleny e o Padre Starcky, nomeado pela "Ecole Biblique" - especialista em aramaico.
Alemanha: Clauss - Hunno Hunzinger, substituído por outro sacerdote francês, Padre Maurice Baillet.
Polônia /França: Padre Joseph Milik, naturalizado francês, braço direito e confidente do Padre Roland de Vaux , indicado pela "Ecole Biblique". O Padre Milik obteve o "filé" dos manuscritos, posteriormente largou a batina, casou-se e vive anonimamente em Paris. Devido a vários acontecimentos ocorridos entre esta equipe e os cientistas que desejavam estudar os manuscritos ou que discordavam das interpretações ortodoxas dos textos e das origens dos pergaminhos, o Padre de Vaux e seus comandados foram lembrados como sendo - A NOVA INQUISIÇÃO - e a encarnação do livro de Umberto Eco - O Nome da Rosa - "A Sala dos Pergaminhos onde se realizava o trabalho de pesquisa e que apresentava uma atmosfera quase monástica e que visava a exclusividade do conhecimento a que se agarravam os monges do "O nome da Rosa". ("As Intrigas em Torno dos Manuscritos do Mar Morto". Baigent e Leigh - ed.Imago - pág.53).

O "CONSENSO"
Na década de sessenta, o Padre Jesuíta Robert North e o historiador Robert Eisenman cunharam o termo "Consenso" relativo à ortodoxia de interpretação dos textos imposta pela "Equipe Internacional" comandada pelo Padre de Vaux. Fugir do "Consenso" era o mesmo que cometer uma heresia. Dogmas e mais dogmas foram criados e impostos pelo "Consenso" e depois expostos nos livros escritos pelo Padre Milik, por Frank Cross e pelo próprio de Vaux , que , por incrível que pareça, era reconhecidamente um "anti-semita" que não permitia aos cientistas judeus, o acesso aos textos dos seus próprios ancestrais.

Anti-Semitismo - "Equipe Internacional"

No dia 28 de Outubro de 1990, John Struguell , então no cargo de Diretor do Projeto ( de Vaux e seus sucessores haviam falecido no decorrer dos trinta e oito anos do trabalho de tradução e monopólio dos manuscritos) , forneceu uma violenta entrevista ao jornal HÁ-ARETZ de Tel-Aviv , para o repórter Avi Katzman , declarando-se Anti - Semita e exigindo do repórter que a sua entrevista deveria ser traduzida e publicada em inglês, em outro jornal de língua inglesa. Hershel Shanks dedica um capitulo sobre este "affair" no seu livro "Para Compreender os Manuscritos do Mar Morto" - ( Presidente da revista BAR e da Biblical Archeology Society) . Com o escândalo formado, Strugnell foi afastado do seu cargo por "anti-semitismo, nazismo e alcoolismo" , julgaram-no também um doente, suas faculdades mentais afetadas, talvez , pelo alcoolismo.
Posição assumida pela BAR e Hershel Shanks em um editorial:

Ë óbvio que não se pode permitir que Strugnell continue atuando como editor-chefe dos Manuscritos do Mar Morto. Quando uma pessoa com suas convicções lida com tais documentos, ele só pode conspurca-los. Fazemos essa afirmação independente do seu brilho e competência como estudioso.
Obra citada - pág 287) publica a entrevista completa

Karma?
Strugnell foi um dos implicados na destruição de John Allegro pelo Padre de Vaux e seus asseclas , por manifestar-se contra o "Consenso" e possuir outras idéias a respeito das traduções. Segundo os especialistas, Allegro foi difamado, humilhado, desacreditado e afastado da Equipe. Morreu, subitamente, isolado de todos, com a sua carreira destruída e tentando dedicar-se a um outro projeto.

A Revolta contra o Monopólio dos Manuscritos . (38 anos)
("O Nome da Rosa")depoimentos:
"Vocês jamais verão estes manuscritos em todo o tempo em que durar as sua vidas". (1986 - Palavras ditas ao Dr. Robert Eisenman pelo "Curador dos Textos do Museu de Israel.)
A frase que se tornou antológica: "A maior descoberta Hebraica de manuscritos está se tornando, rapidamente, o escândalo acadêmico por excelência do século XX". Geza Vermes - Doutor em teologia (Louvain) e Professor Emérito do Wolfson College - Professor de Oxford - "Honoris Causa das Universidades de Edinburgo, Durhan e Sheffield.

"Afinal de contas, os textos são parte da "História da Humanidade"e da "Civilização que cresceu no Oeste!" The Dead Sea Scrolls Uncovered"- Element Books.
O "International Team" criou, instantaneamente, sábios "super-stars". Ao invés de um John Allegro um John Strugnell , de um Robert Eisenman um Frank Cross, de um Michael Wise um Emile Puech" - Penguin Books.
"Somos, no Mundo Acadêmico , dedicados à "Ciência" e ao livre debate, onde as teorias "opostas" as nossas são tratadas com respeito e não detestadas, o crescimento do que, em matéria de religião, poderia ser chamado de "cúria", neste caso, "Cúria Acadêmica", promovendo suas próprias teorias enquanto condena as dos seus oponentes."Robert Eisenman.

"Alguma coisa como a supressão do conhecimento estava acontecendo.
Tive a percepção de que a Igreja Cristã era um terreno protegido. Nada poderia ser igual a ela: era única". Dra. Bárbara Thiering PH.D - teóloga.

"O ataque as qualidades e status de John Allegro, feitos pelo Padre Roland de Vaux , chefe da Equipe Internacional, não procedem em nada do que cientificamente, tenha valor. "Norman Golb - "Who wrote The Dead Sea Scrolls?"

"A relutância em publicar-se os manuscritos remanescentes é porque as idéias neles encontradas poderiam destruir a teoria convencional de que estes textos derivaram de uma seita que viveu as margens do Mar Morto?". Norman Golb - Catedrático de "História e Civilização Judaica". U. Chicago.
"O Padre de Vaux, dominicano, diretor da École Biblique de Jerusalém e chefe da (1ª) Equipe Internacional, pareceu-me um bruto irascível e até um tanto amalucado". David Price Jones.

Referindo-se a de Vaux: "Em primeiro lugar, ele não era apenas um católico praticante, mas um monge e assim dificilmente poderia atuar com equilíbrio e imparcialidade ao lidar com material religioso de natureza tão sensível e até mesmo explosiva". Michel Baigent e Richard Leigh

"Descobertas de manuscritos despertam os piores instintos em estudiosos que, não fosse por isso, agiriam normalmente". Prof. James B. Robinson(diretor da equipe tradutora dos Manuscritos de Nag-Hammadi).

"Como um pequeno círculo de estudiosos foi capaz de dominar um campo de pesquisas durante várias gerações (mesmo que alguns deles já tivessem falecido há vários anos) e de continuar a faze-lo através do seu controle sobre cursos de pós-graduações, da colocação de sua roda de estudantes e bolsistas nas mais prestimosas cátedras acadêmicas". Robert Eisenman em entrevista ao New York Times.

"A Equipe Internacional" governada, até onde se pode avaliar, em grande parte pelas convenções , pela tradição, pelo corporativismo e pela inércia, o "grupinho" que detém a posse dos manuscritos "tem as iguarias, que vai distribuindo aos bocadinhos". Isto lhes proporciona "status", poder acadêmico e uma formidável "ego trip". BAR ( Biblical Archeological Review - Herschel Shanks) pelos manuscritos, podemos traçar uma nova continuidade e, finalmente, obtermos uma compreensão do drama que culminou no Cristianismo...
Qumran talvez seja , mais do que Belém, o berço do Cristianismo." E.Wilson com esta frase cutucou fundo a ferida, o assunto dos mais evitados pela "Equipe Internacional": A datação dos documentos.

"O Novo Testamento é ensinado como sendo HISTÓRIA acontecida no séc. I , o que não é verdade. A doutrina cristã, verdadeiramente", dita o que deve ser feito". Philip Davies - Professor de Estudos Bíblicos da U. de Sheffield e autor de dois livros sobre Qumran. Entrevista fornecida aos 10/10/1989.
"Os manuscritos são um feudo e a Equipe Internacional "uma Cabala!" Shemaryahu Talmon - eminente professor israelense ligado a matéria.

Os Manuscritos - (os mais polêmicos)
O Manuscrito de Cobre (3 Q Treasure)
Descoberto na Caverna 3 em Outubro de 1952. Sempre foi considerado um "Manuscrito Misterioso" . Gravado no cobre, um metal valioso naqueles tempos, parece querer dizer: Sou único e a minha mensagem é tão valiosa quanto o metal do qual fui feito . O "Manuscrito de Cobre" faz menção a sessenta e quatro locais onde estão escondidos tesouros ...... é escrito em estilo frio e sem pretensão literária. A "Equipe Internacional"acabou por negar a autenticidade dos dizeres do manuscrito, atribuindo-os á "Lendas antigas" por temer três problemas, sendo que dois deles são justificáveis:

1- Apreensão do documento e do "Tesouro"(caso fosse encontrado) pelas autoridades israelenses e problemas com a Jordânia. O documento relaciona o tesouro em terras jordanianas .
2- "Corrida ao Ouro" e a super-valorização no comércio clandestino dos manuscritos.

3- O "Manuscrito de Cobre" joga por terra a famosa "Hipótese Essênia" , a seita de ascetas, pobre e desvalida, isolada em região despovoada. É ainda um marco cronológico dos outros documentos e concretiza a tese de que os Documentos Qumran vieram da Biblioteca do Templo e de várias outras Bibliotecas existentes em Jerusalém, escondidos antes da Revolta contra os romanos.

Esta última tese tem sido defendida há trinta e oito anos por cientistas do porte de Norman Golb , Robert Eisenman e o alemão ( já falecido) Professor (K.H) Rengstorf da Universidade de Munster. A argumentação é a mais racional e a de maior credibilidade.

O Manuscrito de Damasco ( CD ) datação 100 ªc. provável.
Ou
Preceito de Damasco ( 5 Q12, 6Q 15 e 4Q265-73)
Há semelhanças patentes nas declarações dos documentos: "Regra da Comunidade" e o "Pergaminho da Guerra" , mencionando uma figura messiânica ( talvez duas ) que virão a "Damasco" - um "Interprete da Lei" chamado "Estrela" e um príncipe da linha de Davi - O Cetro - concentra-se depois no "Messias( o ungido ) de Aarão e Israel " Simão Bar Kochba denominou-se a "Estrela" e foi aceito por muitos como a encarnação do Messias de Aarão e Israel, supõe-se que ele foi , também, um descendente de Davi . Kochba, um valente guerreiro, enfrentou os inimigos com galhardia tornando-se num personagem de grande vulto na história hebraica. O "Manuscrito de Damasco" é concorde com a "Regra da Comunidade", execrando o casamento entre tios e sobrinhos e a "fornicação" , o comum durante a era Herodiana o que ajudou na datação do documento. As normas que este documento edita são idênticas às do manuscrito "Regras da Comunidade" , uma delas fere a "hipótese Essênia" , tão cara a de Vaux , pois fala do casamento e de filhos o que demonstra que o "Povo de Qumran" não era formado apenas por "essênios celibatários" . Em segunda instância, o documento menciona ( como se fosse uma regra geral ) as comunidades afiliadas em toda a Palestina, ao contrário do que a "Equipe Internacional"e os seus seguidores afirmavam ( e ainda afirmam, contrariando o testemunho do próprio documento ) .
"Damasco" não é a cidade da Síria, helenisada e importante ( hoje, capital ) e sim Qumran, exemplo de um "Pesher"( comentário ) , para despistar os inimigos.
Paulo , também, não foi à Damasco/Síria e sim a esta outra Damasco, segundo a técnica do "Pesher", ele converteu-se no "Caminho de Qumran". Neste documento surge o "Mestre da Justiça" (The Teacher of Rightheousness), o "Sacerdote Ímpio" ( The Wicked Priest ) que se desentenderão no que concerne a "Nova Aliança com Deus" feita na "Terra de Damasco". Esta controvérsia será descrita com clareza no "Pesher de Habacuc".
( Datação por hipótese:100 a.c -: ausência de comentários sobre os kittin (romanos) cuja invasão não aconteceu antes de 70 a.c. Geza Vermes - "Os Manuscritos do Mar Morto." ) .

O "Pesher"( comentário ) de Habacuc
( 1 Q p Hab )
Uma verdadeira crônica da comunidade, relatando acontecimentos históricos. A disputa dos três personagens que se degladiam tendo por tema a "Nova Aliança"( Quatro outros textos falam, também, sobre o assunto ) . O assunto: A desobediência à lei, perpetrada por alguns dos pertencentes a Comunidade. Levados pela instigação do "Mentiroso" , quebram a lei e tornam-se desobedientes, o que desagrada ao "Mestre da Justiça". Há o outro personagem, um perverso, o "Sacerdote Ímpio".
O "Consenso"(Equipe Internacional) e seus correligionários considerando o "Mentiroso" e o "Sacerdote Ímpio" como sendo a mesma pessoa. O professor Robert Eisenman prova que são dois indivíduos : O "Mentiroso" vive no seio da Comunidade e o "Sacerdote Ímpio" pertence ao templo. Eisenman considera que, além de "Mentiroso"o personagem é um traidor , porque foi aceito pelos comunitários e desertou deles. O "Sacerdote Ímpio" pertence ao templo é seu representante, o representante do "SISTEMA" do Templo e apesar de 'Ímpio", não traiu nada e nem ninguém.
O "Sacerdote Ímpio" serve, também, como um Marco de datação , na hipótese de Eisenman : Se pertence ao Templo , o Templo ainda existia, o "Sacerdote Ímpio" agiu antes da destruição do Templo pelos romanos. Usando como base o "Pergaminho da Guerra", R.Eisenman arrazoa: ..."há referências que só podem indicar a Roma Imperial e não a republicana, a Roma do século I A.D.
Quais? Tropas romanas fazendo oblações aos seus deuses. Josefos testemunha esta prática nos seus livros históricos, como anterior ao tempo da queda do Templo em 70 a.d. Na Roma Imperial o próprio imperador tornou-se deus e os seus símbolos passaram a ser impressos ( ou a sua imagem ) nos estandartes das suas tropas. O "Pergaminho da Guerra" , "do Templo" e o de "Damasco", portanto, indicam a era herodiana.
Retorno da controvérsia encontrada no "Preceito de Damasco": { O Ímpio é o Sacerdote da Iniquidade, e o Justo } é o Mestre da Retidão...

O Mentiroso
O Pregador de Mentiras, que desviou a muitos para construir sua cidade de vaidades com sangue e para levar ao engodo toda uma congregação, fazendo com que muitos executassem um serviço de vaidades para sua glória pessoal, e que ficassem impregnados pelas (obras) ilusórias, para que seu trabalho fosse vão, e para que fossem punidos com o fogo por terem vilipendiado e desrespeitado os eleitos de Deus".
"Ai daquele que faz com que seus vizinhos bebam; que derrama seu veneno até embriagá-los, para olhar seus dias de festa(::,15)". Interpretação: (Geza Vermes) - "Isto diz respeito ao "Sacerdote da Iniquidade" que perseguiu o "Mestre da Justiça" até a casa do seu exílio para confundi-lo com sua fúria venenosa".
Focaliza a disputa entre o "Mestre da Justiça" e o "Sacerdote Ímpio", já abordada no Documento de Damasco e acrescenta mais um personagem, o "Mentiroso". - "Eisenman demonstrou de forma efetiva que os últimos (o "Sacerdote Ímpio" e o "Mentiroso"), não são a mesma pessoa. O "Mentiroso", ao contrário do "Sacerdote Ímpio", surge dentro da comunidade de Qumran, o "Sacerdote Ímpio" é um forasteiro". Eisenman elegeu São Paulo como o "Mentiroso" pela seguinte razão - "Foi penalizado por rejeitar a Lei da Aliança com Deus e por instituir o culto a Jesus. Nos "Atos dos Apóstolos" aparecem duas figuras poderosas e combatentes entre si: Tiago = a Lei e Paulo = Nova Religião
"O "Mentiroso" escarneceu da Lei no meio de sua congregação inteira, "tirou muitos do bom caminho" e criou "uma congregação baseada na falácia", "estava carregado de obras de logro."
R. Eisenman prossegue - " O "Mentiroso" não ouviu a palavra que o "Mestre da Justiça" recebeu da boca de Deus." - Eisenman justifica-se e relata que estas foram "exatamente", - "As transgressões pelas quais Paulo foi acusado nos "Atos" - transgressões que conduzem, no final dos "Atos", à tentativa da comunidade contra a sua vida." - O especialista ressalta a supersensibilidade de Paulo diante de acusações de prevaricação e perjúrio e cita 2 Coríntios 11, 31, onde Paulo jura que - "O Deus e Pai do Senhor Jesus... sabe que eu não minto." - Paulo se desespera e sente - " Um desejo obsessivo de se desculpar de acusações implícitas de falsidade." - R. Eisenman.

"As Eras da Criação" (4q180)
Quando os Filhos dos Deuses se Divertiam com as Filhas dos Homens
Hershel Shanks, Presidente da Biblical Archeology Society, faz a apresentação de Ronald S. Hendel, da Southern Methodist University, para escrever um dos capítulos da sua coletânea - "Para se Compreender os Manuscritos do Mar Morto" - ed. Imago - (coleção Bereshit). E inicia:
"Este capítulo mostra como os Manuscritos do Mar Morto são usados tangencialmente, como parte da solução para um dilema bíblico" (Hershel Shanks.
Em seguida Hershel Shanks apresenta o exegeta Ronald S. Hendel e a sua "Brilhante e abrangente exegese dessa enigmática história".
Admitindo que esta história tem "escandalizado" os leitores da Bíblia, Hendel acaba por parafrasear Hamlet - "Talvez existam mais coisas na Bíblia do que sonha a nossa vã filosofia". - Prosseguindo, no século XIX Julius Wellhausen queria anular esta história escandalosa das páginas da Bíblia - "É um bloco errático e fragmentado" -, mas o "bloco" continuou incluído gerando as maiores controvérsias e, até hoje, não convencendo à totalidade dos exegetas, sábios e especialistas do conteúdo das suas diversas versões explicativas.
- "Os antigos comentaristas judeus e cristãos também se mostraram perplexos com a passagem". - E Ronald Hendel informa que a solução encontrada por eles foi o célebre "dourar a pílula", providência seguida também pelos rabinos, que firmaram posição na interpretação e tradução da expressão bene ha' elohim, não admitindo que o seu significado fosse o de "Filhos de Deus", substituindo-a por "homens honrados" e esquecendo-se de que Elohim é o plural de El - Deus -, portanto: Elohim teria sua tradução correta usando-se "deuses" e não homens. O douto e consagrado sábio, o húngaro doutor e professor Geza Vermes no seu livro "Os Manuscritos do Mar Morto" oferece a tradução atualizada do Manuscrito que narra esta tão vexamosa história: As Eras de Criação - (4Q180) encontrado na caverna 4 uma das cavernas mais férteis de Qumran.

O texto ( fragmento)
......... - " E a interpretação se refere a Hazazel e aos anjos que vieram ter com as filhas dos homens; e elas conceberam gigantes. E referente a Hazazel... e iniqüidade, e faze-los todos herdar a maldade ... julgamentos e o julgamento da congregação..."-
Qual a interpretação dada ao texto por Ronald Hendel? Por partes:
1. - "Nefilim, literalmente, significa "os caídos" - diz Hendel, todavia, não concordaram com ele os tradutores do hebraico que traduzem esta palavra como sendo proveniente da raiz "Naphal" que significa "descer ou cair para baixo" e "Nephilim" com o significado literal de "os que dos céus desceram ou caíram ou vieram para baixo, para a Terra".
2. Comentando o texto como que - "saído de uma novela de sucesso" - Hendel prossegue - " Os Filhos de Deus (em hebraico bene ha' elohim) são conhecidos de vários textos da Bíblia Hebraica. Em Jó 1,6 e 2,1 os Filhos de Deus se apresentam a Jeohwah na divina assembléia celestial e, mais adiante, em Jó 38,7. Vemos que os Filhos de Deus estiveram ao lado de Jehowah na criação do mundo e ... Hendel vai citando a constância dos Filhos de Deus na Bíblia no salmo 89,7 e no salmo 29,1 e acaba por encontrar os Filhos de Israel. Como Israel não existia nesta época, ele deduz, para ter as suas terras repartidas entre as doze tribos de Israel, o que Hendel também admite, ele cita a "Septuaginta Grega", escrita no III século A.D. como sendo a tradução correta do texto original, original este do qual o autor não concede a identificação da fonte: Filhos de Deus e não Filhos de Israel, é aceito como forma correta e o mais antigo texto hebraico conhecido do Deuteronomio 32,8, texto de Qumran (fim do século 1 A.C. ao início do século 1 A.D.) confirma esta correção: Filhos de Deus, como tradução autêntica. Hendel, na sua explanação ressalta o papel importante dos Filhos de Deus no Antigo Testamento desde a época da Criação do Mundo", preservado nas tradições bíblicas. E fornece, desta feita, o ORIGINAL onde a Bíblia Hebraica buscou os seus textos: textos canaanitas do século XIV A.C. gravados em escrita cuneiforme em tábulas de argila, descobertos na antiga Ugarit em 1928.
-"Nos mitos, epopéias e textos rituais de Ugarit, a expressão "Filhos de Deus" (bame ili ou bame ili-mi) ocorre com freqüência. No panteão canaanita o deus principal é EL... as raízes canaanitas dos Filhos de Deus nos propiciam um vislumbre, na Antigüidade, dessas figuras e tornam claro que se trata realmente de seres divinos". - (Hendel)
E Hendel avança nos tempos recuando mais ainda no seio da antigüidade, buscando a origem dos Filhos de Deus que causaram e causam ainda tanta dor de cabeça. Os Fenícios, também conheceram os Filhos de Deus (ou descendentes) de El (especulo VIII a VII A.C.). Rendido pela sua estafante pesquisa, Hendel encontra-se com Atra-Hasis, antes do Dilúvio, na aurora dos tempos, na Babilônia, o Noé original ou seja: Atra-Hasis servidor dos deuses Enlil e Enki sumérios.
Hendel afirma "acredito que originalmente, na primitiva tradição israelita, o motivo para o Dilúvio tenha sido a destruição dos Nefilim. O fato de os Filhos de Deus se unirem sexualmente às filhas dos homens criou um desequilíbrio cósmico e uma confusão na ordem cósmica. "O nascimento dos semideuses era uma ameaça à estrutura do universo".
Sua conclusão: "As histórias continuam numa forma dialética, gerando as oposições e resolvendo-as, esboçando o tempo todo a transição de uma "natureza" mítica para uma "cultura" humana, de uma era quem que os humanos vivem nus e são imortais para uma era de roupas, mortalidade, trabalho pesado e nações - a era do mundo atual... Ema qualquer dos casos os semidivinos nefilim não mais existem no mundo presente. São os "caídos"".

Fragmentos de um Apocripho do Gênesis (1QapGen)
1º século a.C.
"E eis que então eu pensei dentro de mim que ela tinha concebido por obra dos vigias celestes e que pelos santos ela (espaço deteriorado, ilegível)... e meu coração transformou-se dentro de mim a respeito desse menino. Por isso eu, Lamek, apressei-me e fui Ter com a filha do homem, minha esposa e lhe disse: /... eu juro pelo altíssimo, pelo Senhor da Glória, pelo Rei de todo o Universo/... (que não aceitarei (?) o filho do céu até que me tenhas comunicado tudo com sinceridade / com franqueza di-lo, pois, e não com mentira / pelo Rei de todo o Universo./
Resposta: De ti, o plantio deste fruto / e não de um estrangeiro qualquer, ou de algum "vigia ou filho do céu" /...
Esta é a história da concepção de Noé e o Pe. Manoel Jimenez, como alguns dos especialistas, comenta: "O fragmento narra precisamente o nascimento de Noé, insistindo com admiração no peso inacreditável do menino. É possível então que seja filho dos "gigantes" (sic) do céu (figuras quase lendárias que aparecem raras vezes na Bíblia com o nome de Nefilim = gigantes)". O que nos diz o professor Geza Vermes? "A coluna II narra o manuscrito milagroso de Noé, cujo pai Lamec, suspeitava que sua mulher o enganara com um dos anjos caídos: "Eis que eu então pensei em meu coração que a concepção (devia)-se aos Guardiões e aos Santos... e aos Gigantes... e meu coração estava perturbado dentro de mim por causa desta criança." -
Pe. Jimenez foi aluno da "École Biblique" e participou dos trabalhos da "Equipe Internacional", nos tempos liderados pelo Pe. Roland de Vaux O.P

Conclusões sobre os Manuscritos Qumran
Os textos são preciosos para a compreensão do cristianismo primitivo
A igreja primitiva se desenvolveu sobre solo judeu, em grau muito maior do que se supunha anteriormente
Em número maior do que anteriormente se suspeitava, as crenças e práticas da "Igreja primitiva" não lhe eram exclusivas" - James Vander Kam.
E Shanks conclui: "... dúzias de livros e centenas de artigos foram escritos sobre a relação entre os textos Qumran e o Novo Testamento. Uma das principais conclusões de toda essa pesquisa é que os primitivos sistemas de doutrina e fé cristãs não eram únicos".
Exemplo: O Sermão da Montanha. Autor do artigo: Pe. Emile Puech, da École Biblique de Jerusalém.
"A pesquisa moderna enfatizou as conexões entre os ensinamentos de Jesus e outros movimentos sociais e ideológicos da época. Por outro lado, aquela combinação de idéias em particular foi e continua sendo única". Hershel Shanks.

Quanto à evaporação da "Hipótese Essênia":
Norman Golb apresenta a sua hipótese
Citando a descoberta de manuscritos semelhantes aos encontrados em Qumran na fortaleza de Massada e em outros locais, a diversidade de assuntos dos textos muitos dos quais apresentavam costumes que os essênios jamais abraçariam, como o uso de "patuás'", descobertas arqueológicas (posteriores) que revelaram várias indicações de que Khirbet Qumran era uma fortaleza. Quanto a este último fato, os arqueólogos descobriram evidências comprobatórias de que a fortaleza foi invadida pelos soldados romanos em batalha acirrada. Golb apresenta ainda uma extensa lista de "CONTRASENSOS" para concluir: os Manuscritos Qumran pertencem à Biblioteca de Jerusalém e a várias outras bibliotecas da cidade santa: não foram assinados (exceção feita aos referentes à Bar Kochba), não possuíam colophons (assinaturas e datas). Robert Eisenman concorda e vai mais além: o povo de Qumran pertencia a um "Movimento Messiânico Militante" e xenofóbico da Palestina. O Hebrew Institute assinala o livro de Gabrielle Boccaccini (U-Michigan) ano de 1998 - "Beyond the Essene Hypothesis", onde a autora afirma que Qumran não foi o centro do movimento essênio, ao contrário, foi o local de um grupo extremista que se separou do bloco essênio/enochiano.

Outras considerações consideradas importantes:
Quem foram:
a) O "Mestre da Justiça"
b) O "Sacerdote Ímpio"
c) O "Mentiroso"?
Quase todos os autores pesquisados citam:
Jacob Teicher - a) Jesus b) Paulo de Tarso c) Paulo de Tarso
Geza Vernes - Os três pertenceram ao período hasmoniano
Bárbara Thiering - a) João, o Batista b) Jesus c) Jesus. A teóloga explica: devido a um problema surgido com o nascimento de Jesus (contrariando a Lei) ele foi rejeitado por alguns hebreus como sendo um "bastardo" e o seu nascimento - mentira - (The man of the lie).
Robert Eisenman - a) Tiago o Zadik (o Justo) como foi conhecido Tiago irmão carnal de Jesus Eisenman escreveu um livro de quase mil páginas - "James the brother of Jesus" - comprovando a sua tese; b) Anás, o sumo sacerdote, quem tramou a morte de Tiago; c) Paulo de Tarso.
Gesa Vermes é o único que uniu o "Sacerdote Ímpio" e o "Mentiroso" em uma só pessoa.
"Fomos ensinados a olhar e não - a VER" - Henry Wilson.
Esta frase se presta às mil maravilhas, para definir o que se passou durante todos estes trinta e oito anos de estudos dos "Manuscritos Qumran".

Bibliografia:
"The Dead Sea scrolls and First Christians"
"The Dead Sea Scrolls Uncovered"
"James the Brother of Jesus" - todos de Robert Eisenman
"Os Manuscritos do Mar Morto - Prof. Geza Vermes
"As Intrigas em torno dos Manuscritos do Mar Morto - Michael Baigent/Richard
Leigh
"Para se Entender os Manuscritos do Mar Morto - Hershel Shanks
"Os Misteriosos Habitantes do Deserto de Judá - Pe. Manoel Jimenez (ed.
particular).
"The Orion Center for the study of the Dead Sea Scrolls - Hebrew University -
Jerusalém.Algumas considerações Preliminares

Um dos aspectos que mais tem fomentado o ataque impiedoso dos críticos científicos sobre nós, os revisionistas do passado, é a falta de critério em boa parte dos nossos confrades. Com efeito, em seu excessivo fervor na busca de "marcianos", eles têm ido mais atrás do questionamento de um conhecimento estabelecido, numa "caça ao tesouro" circense onde qualquer figura simbólica, qualquer petroglifo ignorado, enfim, todo resultado do esforço do homem antigo só parece ter explicação através da presença destes visitantes do cosmos.



Acreditamos, sinceramente, que em nosso atual enfoque deve existir, paralelamente à amplitude de critério, o mais estrito sentido de honestidade para conosco mesmos. Ambas as qualidades, que consideramos básicas de toda investigação, tem sido nossa maior marca; e a elas temos tratado de nos remeter a cada passo.

A fim de agilizar a leitura e compreensão deste texto, temos evitado a narrativa sonífera que, tida como pseudo-analítica só busca agregar páginas ao conjunto. Sem dúvidas, ainda que nos encontremos em um estágio primário da Neoarqueologia, não só argentina como mundial, pelo que qualquer tentativa de explicação está necessariamente condenada ao fracasso. As conclusões, por isso, são necessariamente provisórias e dependem exclusivamente do critério e enfoque do leitor. Só podemos, então, nos permitir expor fatos, testemunhos, "coincidências" e esperar que um trabalho mais analítico que o nosso que como pioneiro apenas se limita a percorrer territórios inexplorados coletando dados para os cientistas de escritório e laboratório - elaborem as correspondentes teses.

Desnecessário é continuar discursando sobre os caminhos percorridos até o presente momento pela Neoarqueologia. Praticamente toda a Ásia, África, Oceania, Europa e América do Norte, Central e em grande parte do Sul foram vasculhadas pelos incansáveis investigadores em busca de indícios que confirmassem suas teorias. E estes indícios apareceram em miríades: as pirâmides de Giseh, Tiahuanaco, os terraços de Baalbek, Palenque, a "caveira de cristal" de Lubaatúm, as "pilhas elétricas" de Bagdá, a coluna inoxidável de Koubt Minar, em Delhi, os Hav-Musuvs americanos, o enigma maya, os Vedas hindus, Nan Madol na Polinésia, Pair-non-Pair nos Alpes, os cemitérios de animais mortos à bala em épocas pré-históricas na Sibéria e muitos outros. Atualmente, na Argentina, surgem as provas que acrescentaram esta hipótese, tão adiada apesar de ser "terra de ÓVNIS" ela freqüência e constância de suas aparições, a falta de uma estrutura investigativa organizada somada às escassas disponibilidades econômicas que permitiram mostrar aos grupos minoritários do âmbito cultural estudos desta natureza, feito que se tornasse inacessível no âmbito de mídia.

Depois de 10 anos em bibliotecas, revisando arquivos pessoais e percorrendo o país atrás dos rastros de visitantes extraterrestres obtive, em primeira mão, estes resultados que, pessoalmente, creio que são satisfatórios. Com eles redigi meu livro "Extraterrestres em el pasado argentino" (Ediciones Kan), do qual reproduzo aqui algumas evidências.

A mais Antiga


Talvez a mais antiga observação de um OVNI sobrevoando estas terras e realizada por elementos "civilizados" corresponda a que o grande navegante Pedro Sarmiento de Gamboa descreve na sua "Relação das viagens pelo Estreito de Todos os Santos", publicada em 1714, em Madrid, pelo editor Bernardo Iriarte. Textualmente, Sarmiento de Gamboa relata o seguinte, com referência à jornada de 14 de fevereiro de 1580: “... Essa noite, à hora da noite, no quarto do sudeste ao sul (o seja, no sul-sudeste) vimos sair do mar uma coisa redonda, vermelha como fogo, como uma adaga (um escudo) que ia subindo pelo céu ao vento. Sobre um monte alto se prolongou (se "tornou" mais largo ou, por efeito de perspectiva, algo como um "disco" se vê primeiro redondo -de base- e depois prolongado-inclinado-), e estando como uma lança alta sobre o monte (três metros, embora pudesse ser mais, dada a distancia), se fez meia lua entre vermelha e branca. As figuras eram destas maneiras..." e acompanha o desenho de um círculo, uma elipse e uma meia lua.

O texto, redigido em estilo jornalístico arcaico, é, no entanto, bastante pormenorizado. Já sendo de noite, e encontrando-se os expedicionários descansando na costa, vêem sair do mar, na direção indicada, um objeto circular, convexo, de cor vermelha. Avança primeiro até o zênite, a vertical do céu, e depois sobre o território, detendo-se sobre um morro onde, ao inclinar-se e, como dissemos, por efeito da perspectiva, adquire configuração de elipse e depois de meia-lua, mudando sua tonalidade.

Rio Negro - Achado de um Humanóide


No nosso país existe uma reserva arqueológica de especial importância para os estudiosos desta disciplina: Paso de los Molles, situado na província de Rio Negro. Consiste numa sucessão de cavernas escavadas pela ação da água na pedra calcária no decorrer dos milênios e utilizadas pelos primitivos habitantes destas regiões (tribos nômades de tehuelches, araucanos do Chile e mgoscúes) como abrigos temporários. O que primeiro chama atenção a quem entra, literalmente, nestas cavernas e em seus mistérios, é o achado de pinturas de inestimável valor realizadas por tribos que, aparentemente, embora vivessem unicamente da caça e em plena Idade da Pedra, conheciam a arte rupestre e foram artífices de algumas pinturas que chamaram nossa atenção.

Uma delas representa a um ser, evidentemente de morfologia humanóide, de crânio desenvolvido e todo coberto, em uma ocasião, por um "halo" um tanto ambíguo, e, em outra, por outro halo, desta vez ao redor do corpo.

Deixo a interpretação deste halo liberada ao leitor, assim como deste outro humanóide rodeado por um duplo círculo que lhe dá um ar - certamente muito sugestivo - de (ai!) um astronauta e a seu redor círculos concêntricos em fila, no ar, e o que parece ser um "charuto" do qual só se percebe o extremo, estando o resto do desenho apagado pelo tempo. (Imagem no início de um artigo)


Certo investigador argentino - a quem estimo muito - publicou em uma oportunidade, um comentário contrário a esta interpretação, argumentando pela teoria de que os círculos concêntricos representavam o útero materno com o feto em gestação, sabendo-se que assim os diaguitas representavam o momento da concepção. Porém a isso se opõem dois fatos: os diaguitas formavam uma etnia de hábitos extremamente sedentários, instalada no sopé da cordilheira dos Andes, principalmente nas províncias de Catamarca, Salta e Jujuy, ou seja, no extremo noroeste do país, enquanto Paso de los Molles se encontra ao sul, a mais de dois mil quilômetros de distancia. Os diaguitas nunca se deslocaram tão ao sul e não há de outra parte, outras evidências de influência cultural dos mesmos nas regiões austrais. Nem os tehuelches, ou quem tenha sido os misteriosos artistas, e se infiltraram tão ao norte. Ademais, não imagino a parteira embutida em um traje espacial.

Chubut - Ídolo Religioso

Em 1962, um grupo de arqueólogos patrocinados pela Universidade Nacional de La Plata, se encontravam levando ao fim as escavações nos arredores de Sierra Grande, província de Chubut, quando extraíram da terra uma pedra calcária, de forma cilíndrica aplainada com o motivo que mostra a ilustração:





À primeira vista, pode-se pensar que se trata de um elemento ornamental ou então, como apontou um dos expedicionários, uma guia para a confecção de guardas de ponchos, porém o tehuelches - pois de tal grupo provem a pedra - careciam de artigos ornamentais de grandes dimensões, supérfluos numa comunidade em constante movimento, apta para transportar consigo somente o indispensável. Ademais, são sumamente atrativos os desenhos de "escadas" e "janelinhas" dispostas a seu redor. O que o artista primitivo teria querido representar? Talvez alguma nave aérea, como esses gigantescos "charutos das nuvens" que tem acompanhado historicamente o fenômeno OVNI, e que sobrevoou a Patagônia há centenas de anos? Se for assim, é possível que a pedra fosse reverenciada como um ícone religioso, um fetiche de grande valor.



Córbora - Várias Decolagens


Na província de Córdoba, nas serras que foram à nação dos comechingones (a assim chamada Comechingonia), habitaram - e guerrearam até o extermínio - esta tribo e a dos sanavirones. Em Ongamira se apresenta uma coleção de pinturas literalmente ao ar livre onde nossos olhos toparam assombrados, com um baixo-relevo talhado em uma pedra de um metro de largura por sessenta centímetros de altura.



Representa um ser, aparentemente antropomórfico porem com a cabeça não claramente definida-como se portasse um estranho capacete e seus traços fossem tão estranhos que o artista não soube como representa-los-empunhando um anel ou esfera, que me fez recordar das "esferas celestes" que milhares de testemunhas afirmam haver visto os tripulantes de ÓVNIS empunhar. A seu redor e sem fazer quase uso da imaginação, achamos dois corpos compridos, semelhantes a foguetes, soltando baforadas de chamas ou gases, e no outro extremo, um "disco voador" em clara atitude de decolagem.

Catamarca - Marte Ataca

Tempos depois, remexendo numa biblioteca, descobri a reprodução de um dos tantos desenhos talhados pelos diaguitas nas proximidades de Antofagasta de la Sierra, em Catamarca. Sem deixar de lado um sorriso, advertimos que representam um ser, de aparência normal e em atitude de assombro observando as outras duas entidades, estas em primeiro plano, as quais seguram uns objetos em forma de "Y" e, sobre suas cabeças -como nas historietas de ficção científica- antenas, terminadas em esferas.



Buenos Aires - Mais Petroglifos

Também deveríamos fazer menção do petroglifo descoberto a 10 quilômetros da cidade de Três Arroyos. Em 1974, tive oportunidade de visitar o museu desta cidade, na província de Buenos Aires. Depois de andar indiferente durante alguns minutos entre mesas e vitrinas, um enorme pedaço de pedra, apoiada num canto de uma sala secundária, chamou minha atenção: bastaram apenas seis passos para reduzir a zero à distância entre eu e o desconhecido.

Uma pedra pintada. Um petroglifo que reproduzia uma cena fantástica, porém real. "Talvez demasiado real", pensei comigo mesmo, e girando sobre meus pés me dirigi ao escritório do curador do museu, sem voltar à cabeça. Este, um amável cinqüentão, eliminou qualquer semente de suspeita que em mim possa ter sido despertada pela cena que descreverei: quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, os atributos sexuais estão claramente exagerados, observam com pavor dois círculos concêntricos (recordar Paso de los Molles) que, brilhando, evolucionam sobre suas cabeças.



O conservador do museu me comentou que um grupo de trabalho da ex-empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales, realizando prospecções, havia dado com ela. Dali passou diretamente às mãos dos arqueólogos que determinaram:

· Datação desconhecida (porém, devido a avaliações estratigráficas e das sedimentações do lugar, aproximadamente quatrocentos anos);

· De feitura desconhecida (tanto poderiam ter sido realizadas nas tribos nômades da zona como não);

· Significado desconhecido (para eles).
Nós poderíamos opinar outra coisa. Esses dois pares observam com assombro e espanto dois objetos elípticos e brilhantes no céu. Convenhamos que um deles poderia ser o Sol ou a Lua, porém, e o outro? Além do que, ao tratar-se de qualquer destes astros, não entendo, então, o porquê do estupor.

Mendoza - Estranha Cerâmica

Há pouco mais de dez anos, me encontrava certo domingo passeando pelas galerias do Museu Antropológico da cidade de Mendoza, na província homônima, quando me detive interessado frente a uma vitrine que exibia o título generalizante de "Cerâmica inca".

Em seu interior se encontravam pedaços de cerâmica, dispersas ou reconstruída, que as hostes incas haviam abandonado depois de sua fracassada invasão ao sul, ao redor do ano 1450, quando penetraram na província de Mendoza, sendo aniquilados pelas tribos locais huarpes no vale de Uspallata (que significa "bolsão da morte"). Duas das vasilhas recuperadas chamaram minha atenção.



Ambas representam seres de traços faciais indígenas em atitudes nada indígenas. Ambos se encontravam em posturas ímpares, suas cabeças cobertas com estranhos capacetes que lembram fone de ouvido. Um deles parecia estar surgindo da parte superior de uma esfera, enquanto que o outro descansava comodamente sentado em uma poltrona tipo aeronave, com sua mão esquerda apoiada sobre uma série de botões, e o torso de ambos coberto com placas que parecem um painel de computador ou outros aparatos eletrônicos, em nada justificáveis em tal época e lugar. No dias de hoje, meus esforços para obter do Museu Antropológico de Mendoza cópias fotográficas destas vasilhas tem resultados vãos, porém ali estão sempre à vista do curioso.

Missões - Experiências Sexuais

Na época das missões jesuíticas, o sacerdote Ruis de Montoya ficou vivamente impressionado pelos relatos que as indígenas lhe fizeram sobre o "cherrufe", um espírito de fogo que viajava pelo espaço deixando um rastro luminoso e, em algumas ocasiões, descia a terra e fecundava mulheres virgens, as quais só davam luz às crianças mortas.

Para mim, há aqui um exemplo completo, por sua total claridade. Um ser humanóide que satisfazia sua necessidades sexuais em cruzas geneticamente difíceis, assinaladas por uma indubitável infertilidade ou impossibilidade de levar a bom termo as gestações e cuidando de copular unicamente com mulheres virgens, sem duvida uma medida profilática com a intenção de evitar infecções venéreas cuja origem e terapia, possivelmente, lhe era desconhecida e, portanto, mortal.



Também relatavam, atemorizados, as andanças do "huiyuche", o homem ou o "ser aceso" se nos ativermos à etimologia do nome- que viajava em um sino se deslocava vibrando pelos céus. O que me recorda aquelas palavras que um sacerdote escreveu sobre a epopéia de Hernán Cortés, depois de chegar à América, a respeito de certos presentes que os índios lhe fizeram: "vários deles, com grande esforço, trouxeram o que era um sino de bronze, ouro e outro metal que o sacerdote disse não conhecer, uma herança de seus antepassados. Um dos homens subiu à parte superior do sino, levando na mão um pesado martelo e começou a bater na superfície. Ante nosso espanto, e segundo o infiel o golpeava, com maior ou menor força e onde o fizera, o sino se movia no ar em um ou outro sentido. Nosso padre sacerdote afirmou que isso era obra do demônio, pelo qual o comandante mandou que fosse fundido o objeto, incendiada a aldeia e morto o sacerdote nativo e o homem que subiu no sino".