quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Civilização maia e os extraterrestres ;As terríveis Vimanas ;Período pré cambreano;Aparelhos voadores na India antiga.







O Império Rama existiu a pelo menos 15.000 anos atrás, no norte da Índia. Aparentemente, existiu paralelo à Civilização Atlantis (que, pelos cálculos de Platão, deve ter sido destruída há 12.000 anos atrás). Possuía cidades sofisticadas, muitas ainda a serem encontradas no deserto do Paquistão, norte e nordeste da Índia. Algumas cidades com 5.000 anos já foram encontradas por arqueólogos, e são literalmente inexplicáveis. Numa época em que as pessoas deveriam estar vivendo em tendas (se formos nos basear pelo Egito) essas cidades já possuíam sistema de irrigação, esgoto, largas avenidas e iluminação pública. E o mais fascinante: quanto mais escavam, mais encontram vestígios de outras cidades, ainda mais antigas, e ainda mais modernas!
Infelizmente os pesquisadores se defrontaram com um lençol d'água e não podem cavar mais. As sete grandes capitais do Império Rama são conhecidas nos textos Védicos como As sete cidades Rishi.
De acordo com os textos, esse povo utilizava-se de máquinas voadoras que eram chamadas de Vimanas. Elas voavam na "velocidade do vento" e produziam um "som melodioso". Decolavam verticalmente e podiam pairar no ar, como um helicóptero.
Havia pelo menos quatro tipos diferentes de Vimanas: Um dos tipos é descrito exatamente como imaginamos um disco voador "clássico": circular, com portinholas e um domo. Outros em forma de pires, e outros como um longo cilindro (em forma de cigarro). Todos batem exatamente com descrições de discos voadores feitas no mundo todo, por pessoas que com certeza desconhecem os Vedas.
Os textos antigos sobre as Vimanas são muitos, e envolvem desde a construção de uma Vimana até manuais de vôo dos vários tipos de naves, alguns dos quais foram traduzidos para o inglês.
O Samara Sutradhara é um tratado científico lidando com todos os aspectos possíveis das Vimanas. São 230 tópicos lidando com construções, decolagens, vôos cruzeiros, aterrissagens normais, forçadas, e até mesmo a possibilidade de colisões com pássaros.
Em 1875 foram redescobertos manuscritos do século IV a.C. escritos por Bharadvajy, "o sábio", que utilizou textos ainda mais antigos como base.
Chama-se Vymaanika-Shaastra, e lida com a forma de pilotar as Vimanas, precauções com vôos longo, proteção contra tempestades e relâmpagos e como voar com a energia solar. Possui oito capítulos com diagramas que mostram os tipos de naves, incluindo aparatos que nunca quebravam ou se incendiava. Também menciona 16 materiais que absorvem luz e calor, essenciais para a construção das Vimanas. Ahnihotra-Vimana possuía dois motores, enquanto o Vimana-elefante possuía mais, enquanto outros tipos levavam nomes de outros animais, como o Íbis.
A propulsão das Vimanas é envolta em controvérsia. Em uns textos diz ser movida por um líquido amarelo-esbranquiçado (gasolina?), e algumas vezes por um tipo de composto de mercúrio. Em outro ainda é movida por pulsos (vibração). Interessante notar que os Nazistas desenvolveram motores baseados em pulsos para as suas bombas V-8. Hitler era especialmente interessado na Índia e mandava expedições para lá e para o Tibet, ainda nos anos 30. Diz-se, inclusive, que eles conseguiram reproduzir a Vimana e fugiram com ele para a Antártida, para formar o 4º Reich (pessoalmente não acredito nisso, mas que eles estavam tentando fazer, estavam. Tem inclusive fotos dos esquemas alemães de construção que foram capturados pelos aliados).
De acordo com o Dronaparva e o Ramayana, partes do épico Mahabarata, Algumas Vimanas também são descritas como uma esfera que se movia à grande velocidade, em todas as direções, também as vimanas podiam ser vistas como uma terrível arma, cheia de horror, uma arma que podia matar todos os guerreiros que usassem metal no corpo: - quando os guerreiros eram informados a tempo da presença dessa arma, arrancavam de si todas as peças de metal que levavam, mergulhavam num rio e lavavam cuidadosamente seus corpos e tudo aquilo com que tivessem contato. Pelo fato que a arma causava o efeito de fazer cair os cabelos e as unhas das mãos e dos pés. Tudo que era vivo tornava-se pálido e fraco. Algo semelhante às armas nucleares de hoje em dia.

1773, o frei Ordóñez, um clérigo da Nova Espanha ouviu que escondida na selva, não longe de sua sede do sul, existia uma enorme cidade abandonada. Movido pela curiosidade, fez com que seus paroquianos o levassem até ela. Supostamente, naquela região havia uma cidade, porém, muito diferente das que Ordóñez já tinha visto.
Abrindo caminho através da selva úmida encontrou monumentais estruturas que superavam em escala a grandeza de qualquer coisa que tivesse visto antes na Europa: pirâmides, palácios, ruas e praças construídas com um assustador grau de habilidade e arte. Suas paredes estavam cobertas por linhas de indecifráveis hieróglifos.
Quando Ordóñez informou de sua descoberta, à qual deu o nome do povoado vizinho de Palenque, uma pesquisa iniciou-se e concluiu que Palenque tinha sido obra dos romanos, ou talvez dos egípcios, fenícios, gregos ou, inclusive, de fugitivos da Atlândida.
Ninguém considerou em nenhum momento a possibilidade de terem sido descobertas as ruínas de uma civilização tão grandiosa quanto qualquer outra da Europa do passado.

Os maias apareceram como grupos diferentes em 2.500 a.C. Nos séculos seguintes expandiram-se pela América Central e criaram uma série de cidades-Estado unidas pelas crenças religiosas comuns e, em particular, pelo comércio. Durante milênios estiveram entre as civilizações mais avançadas do mundo. Construíram estradas melhores que as dos romanos e foram melhores cientistas que os gregos. Suas pirâmides eram erguidas iguais ao Egito. Teve a maior densidade demográfica da América pré-industrial: por exemplo, Tikal, uma cidade que hoje é Guatemala, cobria uma superfície de 129 Km² e possuía uma população estimada, no mínimo, em 50.000 habitantes.
Por volta de 900 d.C., entraram em crise e apenas alguns estados satélites sobreviveram. Quando os espanhóis invadiram a América Central, no século XVI, esses estados também desapareceram.
O que houve por trás dessa súbita decadência? Durante séculos foi um mistério e, só recentemente começamos a reconstruir os quebra-cabeças da história Maia.

Crânio de Cristal

Em 1927, o arqueólogo britânico F.A. Michell-Hedges descobriu uma fascinante peça do artesanato maia. Trata-se de uma réplica perfeita de uma cabeça humana talhada em um bloco de cristal de quartzo.
O modo como os maias fizeram esse objeto é considerado um mistério. Para isso, precisaram de várias gerações de artesãos com 300 anos de dedicação ao polimento de cristal. A parte superior da boca atua como um prisma.
Quando a caveira é iluminada por baixo, esse prisma projeta a luz para cima fazendo com que essa saia pelos olhos, dando um aspecto bem vivaz à escultura. A complexidade do desenho, assim como a do trabalho em geral, deu força à especulação de que a escultura teria sido feita com tecnologia extraterrestre.

Quetzacoatl
Quetzalcoatl, principal divindade do panteão "maia / azteca", representada por um pássaro / serpente ou uma serpente emplumada, é também o nome de um conceito cósmico, dando a idéia de ponte entre o animal e o divino.
Na chave interpretativa astronômica, Quetzalcoatl é a Via Láctea e na astrológica, o planeta Vênus, com o qual o vemos continuamente identificado.
Dizem às tradições que inaugurou a Era do Centro, a 5° idade, aquela que ultrapassou os quatro sóis precedentes, isto é, as quatro raças de que nos fala o "Popol Vuh". Este ser, entre mítico e histórico, já que nos anais encontramos um governante com o mesmo nome, tinha como preocupação vencer a inércia e verticalizar os esforços, criando assim uma doutrina mística que lembrasse aos homens sua origem celeste.
Por isso, o Quincunce era seu emblema, como também de um remoto deus "Huehueteo tl" - Velho deus do Fogo - (lembremos que o fogo é elemento dinâmico por excelência) e se observarmos detidamente o Quincunce percebemos que nele está impresso um continuo movimento de transformação ininterrupta. Se nos aproximamos do oriente há uma divindade de que nos fala o Rig Veda, isto é, Agni que "coincidentemente" simboliza o fogo, responsável pela purificação da matéria.Meister matou dois coelhos com uma só cajadada, pois o calcanhar do pé esquerdo esmagara um trilobite, cujos restos mortais ficaram petrificados, junto com a marca do pé. E, sem dúvida, Meister entendia de trilobites.

Ele levou seu achado para o professor Melvin A. Cook da universidade de Utah, que lhe recomendou que procurasse um geólogo, comentando: “Não sou autoridade em matéria de fósseis; porém este achado fala por si só”.

Desde 1968, esse achado milagroso já foi examinado por muitos cientistas, mas, até agora, nenhum deles se animou a arriscar um comentário conciso a respeito; todavia, os geólogos prontificaram-se a datar o achado fóssil, inequivocamente, do período cambriano, em data posterior, mais duas outras impressões de pé foram encontradas perto de Antelope Springs; no entanto, ali o pedestre pré-histórico não esmagou nenhum trilobite.

Esta espécie de provas, duras como pedra, não cabe, de jeito algum, na cartilha dos ensinamentos proclamados como sagrados e genuínos. Receio que a teoria de Darwin - vez após vez, “comprovada” com base em si própria - espalhou a cegueira profissional entre gerações de paleontólogos e antropólogos.

Os achados fósseis ficam muito acima da categoria de meros indícios. Existem; a gente pode pegar neles, colocá-los sob o microscópio e testá-los com todas as misturas químicas disponíveis.

São fatos puros e duros àqueles achados, que se colocam sobre a mesa, de maneira a não poderem passar por despercebidos. Quem poderá dizer quais os seres fantasmas que ali deixaram suas marcas de pé no chão?

Decerto seria um expediente cômodo recorrer a fantasmas, se pudesse entrar em sintonia com o esquema oficial. Contudo, pelo que eu saiba os fantasmas não costumam deixar impressões dos seus pés, quando desaparecem.

Quem foi então, que 140 milhões de anos atrás, andou passeando entre as impressões das patas dos dinossauros?

Quem era o dono do sapado que esmagou um trilobite, há 440 milhões de anos? Visto que, comprovadamente naqueles tempos remotíssimos não havia seres humanos, então deve ter sido outros seres parecidos com humanos, a eternizar-se, deixando a marca dos seus pés no chão.
À primeira vista, Meister nada distinguiu. Mas para contentar as moças, ele começou a martelar no local que lhe haviam indicado; de repente, uma camada rochosa desprendeu-se, como uma página de “um livro aberto”. Quando Meister, colecionador experimentado, estava com um pedaço de rocha na mão, começou a duvidar de suas faculdades mentais, pois diante dos seus olhos estavam as marcas de um pé humano e, por cúmulo, o homem pré-histórico que as imprimiu no solo “usava sapatos” ali não havia calcanhar, nem dedos, e nem a arcada do pé, mas, em vez disso, nítidos contornos de sapatos terminado em ponta e medindo 32,5 cm de comprimento, 11,25 cm de largura e 7,5 cm de calcanhar.

A exemplo que se observa contava com toda a impressão de uma planta de pé, e o peso do corpo ficou fielmente marcado no solo, pois nos calcanhares a depressão era mais funda do que nas pontas do pé. Mesmo porque até naquela hora, as impressões dos sapatos não faziam parte do sortimento colecionador.


Em 3 de junho de 1968, Willian Meister com sua mulher e duas filhas, em companhia do casal Francis Shape e filhas, passou uma temporada na região de Antelope Springs, a 43 milhas de Delta, no Estado de Utah, EUA.

Munido de um martelinho, Willian Meister saiu em buscas dos “seus” fósseis. Todavia, naquele dia, as filhas foram bem melhores sucedidas que o pai, a quem chamaram com toda a força em seus pulmões, quando pensaram ter avistado uma petrificação, encravada em uma rocha.
O Caso trata de um evento ocorrido no Texas em abril 1897, um dos maisantigos casos ufológicos já ocorridos, onde a história relata atémesmo um enterro cristão para o ser extraterrestre que faleceu noacidente._____________________________________________________________________________________ O primeiro relato ocorreu primeiro em Sacramento, Califórnia, na noitede 17 de novembro de 1896 - uma luz estranha em um chuvoso céunoturno. Nesta primeira noite ele foi visto por dezenas de pessoas. Amaioria viu apenas uma luz. Outros disseram ter visto uma forma escurade charuto atrás da luz. A descrição mais detalhada veio através de ummotorista de bonde chamado Lowery, que disse ter visto uma máquinavoadora manipulada por dois homens pedalando. Quando a história chegou aos jornais no próximo dia, causou uma sériede controvérsias. Os jornais Sacramento Bee e o San Francisco Callderam ampla atenção ao caso, e enviaram repórteres para entrevistaremas testemunhas. Em contraste, o San Francisco Chronicle descartou todaa coisa. Depois de alguns dias, a história se apagou. Mas no dia 22 de novembro, o "dirigível misterioso" voltou. Ele passousobre Sacramento e apareceu sobre Oakland, São Francisco e São José.Nos próximos dias o dirigível foi visto por toda parte na Califórnia.O ápice foi na noite de 25 de novembro, quando ele apareceu em onzelugares ao longo do estado, incluindo Auburn, Chico, Fresno, Hayward,Napa, Oakland, Pasadena, Petaluma, Sacramento, San Lorenzo e Visalia. Desde o princípio, o fenômeno foi chamado de "dirigível" [airship].Embora fosse quase sempre visto à noite, testemunhas afirmavam quepodiam ver uma forma vaga atrás da luz forte. Elas falaram defuselagens em forma de charuto, asas batendo e grandes rodas como a deum navio de pás. Algumas disseram ter ouvido vozes, seja em sotaquesamericanos ou em línguas desconhecidas. Os relatos ficaram mais surpreendentes enquanto o mês passava. OCoronel Shaw de Stockton reivindicou ter encontrado seres não-humanoscom o dirigível em uma estrada rural. Um homem em Indio alegou ter idoa bordo da nave para um vôo. Se aquelas luzes realmente fossem de uma máquina voadora, quem era seucriador? Havia vários pretendentes à honra. Logo após os primeirosavistamentos, um advogado de São Francisco chamado George D. Collinsanunciou que tinha sido contratado para representar o inventor dodirigível, que preferiu permanecer anônimo. Depois de alguns diasCollins se retratou de suas declarações, e disse que tinha sido ummal-entendido. Pouco depois, William H. H. Hart, ex-promotor geral da Califórnia,proclamou que estava em comunicação com o inventor misterioso, e que odirigível seria brevemente usado para bombardear a guarnição espanholade Havana e liberar Cuba. Mas quando pressionado por detalhes eprovas, Hart também voltou atrás em suas alegações. O número de relatos na Califórnia diminuía ao mesmo tempo que novembrochegava ao fim. Houve uma breve aparição no dia 4 de dezembro, comavistamentos de dirigíveis no Brown Valley, Davis, Dixon, NorthBloomfield, São Francisco e Vallejo. Então os céus ficaram quietos. Em 7 de dezembro, a Califórnia tinha se cansado do dirigível - ouvice-versa. Os relatos foram sumindo das notícias e as mentes daspessoas se voltaram para assuntos mais mundanos. Mas a mania dedirigíveis não havia acabado. Longe disto; os avistamentos dedirigíveis tinham se movido para o leste. O Dirigível Nas PradariasComeçando em janeiro e continuando até abril de 1897, uma grande ondade avistamentos de dirigíveis cruzou lentamente as Grandes Planíciesde oeste para leste. Como na Califórnia, a maioria dos relatos era deuma luz brilhante no céu noturno, temperados com alguns contos maisimpressionantes. Foram relatados avistamentos por toda parte no centrodos EUA. Nebraska era um foco de atividade de dirigíveis. O primeiroavistamento relatado chegou em fins de janeiro, e descrições emjornais dos avistamentos continuaram por meses. O ápice da onda deNebraska foi em abril, quando as agradáveis noites de primaveraconvidaram as pessoas para fora para observar os céus. Os diretores deuma de um comércio em Omaha adquiriram uma carta supostamente doinventor do dirigível, que assinou "A.C. Clinton" e pediu três milhõesde pés quadrados de espaço para exibir sua máquina. Ele não apareceu. O dirigível foi avistado primeiro no Kansas no dia 26 de março, erelatos continuaram por abril e começo de maio. A estória maissurpreendente de Kansas veio de um fazendeiro chamado AlexanderHamilton, na pequena cidade de Le Roy. De acordo com Hamilton, odirigível tinha passado em sua fazenda na noite de 20 de abril. Ospilotos laçaram um novilho do rebanho de Hamilton e levaram-no peloar. O Sr. Hamilton até fez uma declaração tabeliada de doze homensproeminentes de Le Roy, atestando sua honestidade e veracidade. Chicago também esperou o dirigível com grande antecipação, e não foidesapontada. As luzes misteriosas chegaram a Illinois no começo deabril, e duraram pela primeira metade do mês. Depois de um punhado derelatos durante a primeira semana de abril, uma série espetacular deavistamentos de dirigíveis varreram Illinois e Indiana durante asemana de 9-16 de abril, com 110 relatos ao longo do curso de setenoites. Foi visto por toda parte em Illinois, freqüentemente em partesdiferentes do estado na mesma noite.Não muito longe, em Wisconsin, um fazendeiro encontrou uma carta,aparentemente dos pilotos do dirigível, descrevendo sua construção noTennessee. Outras cartas apareceram no Michigan e Texas, obviamentebrincadeiras. A mais célebre "mensagem do dirigível" foi descoberta emAstoria, Illinois. Estava endereçada a Thomas Edison, e eraaparentemente um relatório codificado a ele do piloto do dirigívelmisterioso. O grande inventor chamou-a de uma "pura fraude." Depois de Illinois e Indiana, os avistamentos começaram a desaparecer.Eles não terminaram de uma só vez; relatos ainda estavam sendopublicados em junho de 1897. Mas eles ficaram dispersos e eram poucosem número. A grande onda da mania de dirigível tinha terminado eretrocedido.A pequena cidade de Aurora no estado do Texas, teve um incidente aindamais dramático. No dia 19 de abril o Dallas Morning News informou queo dirigível tinha colidido com um moinho de vento em Aurora eexplodido. O corpo do piloto foi recuperado, e identificado como umnativo do planeta Marte. Alguns dos restos revelaram também o materialmarcado com um tipo de hieroglyfo. Os moradores da cidade deram àpobre pequena criatura um enterro apropriado no cemeterio local. Esteincidente, se é verdadeiro ou não, teve apenas bastante publicidade.Foi feito até um filme, "The Aurora Encounter" em 1986, estrelandoJack Elam. A notícia do acidente espalhou rapidamente, mesmo naqueletempo. Um artigo de jornal do evento ainda existe, escrito por E.E.Haydon, repórter para o Dallas Morning News. Abaixo está o artigooriginal: Aproximadamente 6 horas da manhã em Aurora apareceu de forma repentinao dirigível qual sobrevoava ao redor do país. Estava viajando para onorte e muito mais próximo à terra do que antes. Era evidente quealguma maquinaria era avariada, porque estava a uma velocidade desomente dez ou doze milhas por hora, eaproximava-se gradualmente paraa terra. Quando alcançou a parte norte da cidade, estava sobrevoando aárea pública e colidiu com a torre do moinho de vento do juiz Proctore se despedaçou com uma explosão terrível, dispersando restos sobrediversos acres da terra, destruindo o tanque do moinho de vento e deágua e destruindo o jardim de flores do juiz. O suposto piloto da naveparecia ser o úniico a bordo e estava bastante disfiguado de sua formaoriginal, foi escolhida até a mostra para mostrar que não era umhabitante deste mundo. Possíveis ExplicaçõesMas o que todas essas pessoas estavam vendo cem anos atrás? Uma coisaque é certa é que elas não estavam vendo nenhum dirigível real. Dirigíveis existiam na época, é verdade. O dirigível "La France" tinhavoado um curso circular controlado em 1885 fora de Paris, e naAlemanha o Conde Zepelim estava construindo seu primeiro "Luftschiff"no Lago Constance. Esforços para construir uma máquina voadoradirigível na América datam de tão cedo quanto 1865, quando SolomonAndrews de Perth Amboy voou seu Aereon contra o vento em Nova Jersey.Em 1867, Frederick Marriott de São Francisco construiu uma navechamada Avitor que teve muitas de suas características mencionadas emrelatos do dirigível misterioso - uma fuselagem em forma de charuto easas. Um modelo em escala voou, mas Marriott nunca construiu umaversão tripulada. Mas nenhum dos dirigíveis em existência em 1896 poderia voar mais quealgumas milhas no ar parado. Não seria antes de pelo menos vinte anosque um dirigível que poderia voar de São Francisco para Chicagoexistisse. E o simples pensamento de tentar pousar um blimp primitivonas Montanhas Rochosas e Grandes Planícies durante o inverno -presumivelmente sem uma tripulação de chão - era tenebroso, para dizeristo suavemente. A explicação popular em círculos OVNI é que o dirigível não era oproduto da tecnologia terrestre de 1896. Obviamente deveria ter sidouma nave de outro mundo - ou várias naves, uma vez que as luzes foramvistas em lugares extensamente separados ao mesmo tempo. É impossívelprovar que não havia nenhuma espaçonave alienígena sobrevoando aAmérica em 1897; se uma pessoa acredita ou não é puramente uma questãode fé. Mas há outras explicações que são mais prováveis, embora nãotão cativantes. A Imprensa e o DirigívelA mania de dirigíveis foi o primeiro fenômeno de jornal. Jornaisrivais freqüentemente apoiavam explicações diferentes. Em SãoFrancisco, o Call era o proponente mais entusiástico do dirigível,enquanto o Chronicle era mais reservado e o Examiner repetidamentedescartou todo o caso. Os jornais de Hearst seguiram um padrão duplo curioso. Na Califórniaonde o Call e outros jornais pequenos tinham agarrado na história, oSan Francisco Examiner de William Randolph Hearst era cético. Mas osjornais de Hearst do leste deram muita atenção para a história, já queeste era o tipo de história que o magnata adorava. Os jornais podem ter dado para seus leitores o que eles queriam ouvir,inventando relatos de avistamentos de dirigíveis. Se isto parecer umaética questionável, deve ser recordado que o jornalismo era muito maisinformal no século dezenove. Brincadeiras, trotes, eram comuns - dainevitável história de Primeiro de Abril sobre serpentes do mar outrutas peludas, a enganações elaboradas como a Fraude da Lua deRichard Adams Locke ou a Fraude do Balão de Edgar Allen Poe. Vale notar que uma proporção grande de avistamentos de dirigível foipublicada em relativamente poucos jornais. A maioria dos relatos daCalifórnia apareceu no San Francisco Call. Metade de todos osavistamentos de Nebraska foram publicados no Omaha Bee. O AtchisonChampion era o principal jornal sobre o dirigível em Kansas, e oDallas Morning News publicou muitos avistamentos do Texas. Quando amania chegou a Illinois e Indiana, era o Chicago Times-Herald que erao repórter mais entusiástico de avistamentos de dirigíveis. Estes nãoeram sempre os maiores ou mais influentes jornais de suas regiões.Grandes jornais como o Chicago Tribune ou o San Francisco Chronicletenderam a minimizar o caso do dirigível, mas jornais menores famintospor assinantes foram atraídos pela história. A progressão lenta de avistamentos de dirigíveis pelo continente podenão ser o movimento de qualquer veículo, mas sim a onda de propagaçãode histórias de jornal inspiradas por relatos semelhantes em cidadespróximas. Pregadores de PeçasPregar peças [practical joking] era muito mais comum no século 19 doque é hoje. Seria certamente possível para alguém lendo os relatos domisterioso "dirigível" construir um balão de ar quente de papel einspirar alguns avistamentos. Pelo menos um caso disto foi verificado,em Nebraska. Alguns dos jornais anti-dirigível acusaram os jornaispró-dirigível de deliberadamente lançar balões ou pipas para criarinteresse. Até mais simples é alegar um falso avistamento. As duas histórias maissurpreendentes do dirigível parecem ambas mentiras evidentes. Aestória de "abdução bovina" de Alexander Hamilton e o acidente deAurora eram simplesmente invenções. No caso de Hamilton era mais umpouco de diversão; anos depois, o editor do jornal no qual o contoapareceu primeiro recordou que Hamilton e alguns outros estavambrincando no escritório do jornal uma tarde e inventaram a história davaca. O evento de Aurora obteve algum escrutínio de investigadores OVNI nosanos setenta, motivado pela possibilidade de encontrar restosalienígenas em uma pequena cidade do Texas. Mas suas pesquisas sórevelaram que não houve nenhum acidente e nenhum alien enterrado. Tudofoi inventado pelo Dallas Morning em Aurora, possivelmente como ummodo de adquirir um pouco de publicidade gratuita para a cidade. Também há alguma evidência para sugerir que muitos dos relatos nasGrandes Planícies foram criados por um grupo de trabalhadores eoperadores de telégrafo de estradas de ferro. Equipados com seupróprio sistema de comunicação pelo país, e com muito tempo livre naslongas noites de inverno, os telegrafistas de via férrea eram oequivalente em 1890 dos viciados em Internet modernos. Eles podem bemter tido um papel em começar ou promulgar os relatos. Fenômenos naturaisA maioria das causas naturais pode ser excluída como explicações paraos avistamentos de dirigível. Uma vez que o dirigível foi visto em umgrande número de estados ao longo de um período de seis meses, o quequer que fosse devia ser duradouro e extensamente visível. Issoelimina fenômenos de vida curta como relâmpagos globulares, auroraboreal ou meteoros. O culpado mais provável é o planeta Vênus. Durante o inverno de1896-97 ele era visível no céu noturno, e estava em seu brilho máximono dia 23 de março - exatamente no ápice da mania de dirigíveis.Muitos dos relatos de dirigíveis foram em noites nubladas. O discoluminoso de Vênus brilhando através de nuvens em movimento poderiaparecer ser um dirigível em vôo. Pássaros migratórios poderiam ser responsáveis por algunsavistamentos, especialmente sobre cidades com novos sistemas deiluminação. A primavera é afinal de contas a estação em que pássarosretornam do inverno. Pássaros poderiam responder pelas descriçõesocasionais de asas batendo no dirigível misterioso. Finalmente, o poder da sugestão não pode ser subestimado. Uma vez queas pessoas ouviram falar do dirigível e começaram a ir fora olhar,qualquer coisa luminosa ou desconhecida no céu seria obviamente amáquina misteriosa. Grandes ExpectativasEmbora nenhuma máquina voadora dirigível já tivesse provado serprática, o vôo era um tópico quente nos anos de 1890, e 1896 foi umgrande ano para a aeronáutica. Samuel Langley, o pioneiro da aviaçãosecretário do Smithsonian, manteve álbuns de recortes contendo notasde jornal sobre o vôo, colecionados de jornais ao redor do país. Seuvolume de 1896 inclui relatos de pelo menos dez inventores quereivindicavam ter conquistado o ar antes dos avistamentos começarem, eo livro de Langley não inclui recortes sobre suas própriasexperiências em maio daquele ano, quando ele fez voar um modelo nãotripulado. Claramente, dirigíveis estavam "no ar," por assim dizer. E em nenhumaparte mais que em São Francisco. O San Francisco Call publicou umartigo em setembro de 1896 descrevendo o dirigível patenteado de uminventor, inclusive com uma grande ilustração. A máquina eracilíndrica, com asas que batiam, portinholas, e rodas - todas ascaracterísticas vistas durante a mania de dirigíveis um mês depois.Significativamente, o Call era o jornal mais vigorosamentepró-dirigível na Califórnia. Assim, quando as pessoas viram Vênus brilhando a noite céu, seuspensamentos se voltaram naturalmente para os dirigíveis. Naspradarias, pode ter havido um elemento forte de pensamento tendenciosoenvolvido. Na ocasião, as vias férreas quase tinham um monopólio emtransporte nas grandes planícies, e controlavam muitas legislaturas deestado. Uma forma nova de transporte aéreo terminaria com o reinadodos barões de trens. O paralelo com a onda de "discos voadores" em fins dos anos 40 ecomeço dos anos 50 é notável. Com o advento dos foguetes e do poderatômico durante a Segunda Guerra Mundial, a conquista do espaçoparecia estar à mão. Cientistas notáveis como Wehrner von Braunescreveram artigos otimistas sobre a viagem espacial em revistas decirculação em massa como a Collier's. Assim, quando as pessoas olharampara cima e viram algo luminoso e desconhecido, pensaram imediatamenteem espaçonaves. Atualmente, há um cinismo difundido a respeito do governo, incertezasobre o mundo pós-Guerra Fria, e uma desconfiança de novastecnologias. Pessoas que vêem luzes no céu agora as chamam de"helicópteros negros" - os agentes sinistros de opressão espreitandono ar. Exibido pelo History Channel na série Arquivos Extraterrestres, odocumentário "Acidente no Texas" mostra um dos casos mais misteriososda casuística ufológica. Em Aurora, no Texas (EUA), no dia 19 de abrilde 1897, O jornal "Dallas Morning News" publicou um artigo de seucorrespondente, o repórter S. E. Haydon, envolvendo um supostoacidente com uma nave aérea misteriosa. Segundo a notícia, um corpopequeno e desfigurado foi encontrado entre os destroços. As notíciasdiziam que as testemunhas afirmavam que o corpo não parecia ser umhabitante do nosso mundo. O corpo foi enterrado num cemitério local.Alguns dizem que esse caso não passa de uma simples lenda, enquantooutros alegam que é um acontecimento histórico. Infelizmente, até hojenão foi possível fazer uma investigação conclusiva sobre o assunto. Este caso foi divulgado há alguns anos atrás por Aldo Novak no"Relatório Alfa". Achei importante registrá-lo no CUB, pois mostraclaramente que o fenômeno UFO não é um evento contemporâneo, refutandoa teoria que a ufologia é um fenômeno social do homem moderno. "Durante a noite do último dia 24 de outubro, chuvosa tempestuosa, umafamília de nove pessoas dormindo em uma cabana a alguns quilômetros deMaracaibo, foi acordada por um zunido alto e barulhento quando uma luzbrilhante e vívida iluminou completamente o interior da casa em quedormiam". "Os moradores foram tomados de completo terror acreditando, comonarraram, que o fim do mundo tinha chegado. Atiraram-se ao chão dejoelhos e começaram a rezar, mas sua devoção foi quase queimediatamente interrompida por vômitos violentos, e ferimentos quecomeçaram a aparecer na parte de cima de seus corpos, isto sendoespecialmente notado nas áreas da face e dos lábios". "Devemos notar que a luz brilhante não se fazia acompanhar da sensaçãode calor, muito embora houvesse uma aparente névoa e um odor peculiar.Na manhã seguinte os ferimentos tinham diminuído, deixando em seusrostos e corpos grandes manchas negras na pele. Nenhuma dor foisentida pela família até o nono dia, quando a pele começou a descascare as manchas se transformaram em dolorosas infecções virulentas". "O cabelo, do lado que estava virado para o fenômeno, caiu quando eleocorreu. Nos nove casos o lado do corpo mais atingido foi, exatamente,aquele que estava voltado para a luz brilhante. O mais curioso sobreessa ocorrência é que a casa nada sofreu e todas as portas e janelasestavam fechadas durante o acontecido". "Nenhum traço de luminescência pôde ser observado depois do fato emqualquer parte da construção e todos os que sofreram a experiênciaforam unânimes em afirmar que não houve nenhuma detonação, mas somenteum alto som sibilante já mencionado". Outro dado curioso sobre o fenômeno é que as árvores em torno da casanão mostraram nenhum sinal de dano até o nono dia, quando elassubitamente descoloraram, quase que simultaneamente com odesenvolvimento dos ferimentos nos corpos dos ocupantes da casa". "Isso, talvez, seja uma mera coincidência, mas é impressionante que amesma susceptibilidade aos efeitos elétricos, com o mesmo lapso detempo, tenha sido observado nos organismos animais e vegetais". "Eu visitei as pessoas que estão sofrendo e que estão, agora, em umdos hospitais da cidade; e embora eles estejam com uma aparênciarealmente horrível, tudo indica que os ferimentos desse caso não irãose mostrar fatais". Warner CowgillConsulado dos Estados UnidosMaracaibo, Venezuela17 de Novembro de 1886 Sim, o ano está correto: 1886. A carta foi publicada na ScientificAmerican em 18 de dezembro do mesmo ano. Muito antes de Spielberg,muito antes da ufologia atual (que surgiu em 1947) e muito antes daFicção Científica ser uma coisa comum para qualquer garoto de 10 anos. O avião não existia. A televisão não existia. Motores radioativos nãoexistiam. Mas o fenômeno existia e estava lá! Foi registrado pela maisimportante revista científica da época, em 1886. Pense nisso... Poderíamos citar muitos relatos sobre UFOS de antes de 1.947. Como por exemplo: 1- A ocorrência espetacular na cidade alemã de Nuremberg em abril de1561, quando o céu foi tomado por esferas e discos que realizaram umbalé aéreo. 2- Cinco anos depois, os habitantes de Basiléia na suíça presenciaramuma exibição parecida. Segundos relatos da época, o céu de repenteficou pontilhado por grandes esferas negras que voavam velozmente emdireção ao sol. 3- O astrônomo britânico Edmond Halley, também observou uma série deobjetos aéreos inexplicáveis no mês de março de 1716. Um delesiluminou o céu durante mais de duas horas. Disse ele que chegou a lerum texto iluminado pela luz do objeto. 4- No journal of natural histoty and philosophy and chemistry,publicado no Reino Unido, por exemplo, lia-se em 1809 os fatosobservados por um habitante de Hatton Garden, em Londres. O autor doartigo fora surpreendido pela visão de "muitos meteoros" movendo-serapidamente ao redor de uma nuvem negra durante uma tempestade.Complementando o autor: "Eram como partículas fulgurantes de luz,dançando e movimentando-se em meio de nuvens. Uma delas aumentou detamanho até atingir o brilho da magnitude de Vênus numa noite limpa.Mas não pude ver corpo algum. Ela se movia com uma grande rapidez". 5- Em maio de 1879 o passageiro de um navio que atravessava o golfopérsico viu dois gigantescos círculos luminosos girando lentamente emdireção ao oceano. 6- Em julho de 1.881, dois filhos do príncipe de Gales navegaram aolongo da costa da Austrália quando avistaram juntamente com outraspessoas a bordo, algo que parecia um navio no espaço, plenamenteiluminado. «No Rig-Veda conhecem-se hinos dedicados aos gêmeos divinos «Aswins»,aos «Rbhus» e a outras divindades. Nesses hinos manifestam-se osprimeiros indícios de certas carruagens capazes de sulcar os areslevando a bordo seres vivos. Esses veículos voadores recebem adesignação de «rathas» pela primeira vez no Rig-Veda (a traduçãoliteral daquele vocábulo é «veículo» ou «carro»). Os «Rbhus»construíram um carro voador para os gêmeos «Aswins», que apareciamcomo médicos dos deuses. Este carro voador era extremamente cômodo. Podia voar-se com ele portodos os lados e mesmo atravessar as camadas superiores de nuvens epercorrer o céu». No hino refere-se que esses carros voadores erammais rápidos que o pensamento. O aparelho voador tinha grandes dimensões, era composto por 3 partes eera triangular. Requeria pelo menos 3 pessoas ao seu serviço. Oveículo dispunha de 3 rodas que se recolhiam durante o vôo.Acrescenta-se que o carro voador possuía 3 «pilastras». Normalmente o veículo voador era construído no Rig-Veda com metaiscomo ouro, prata ou ferro, mas o mais utilizado segundo os textosvedas era o ouro cujo brilho maravilhava. Cravos ou objetos parecidoscom pregos mantinham o carro unido. Para fazer andar os supracitadoscarros celestes de combate utilizavam-se fluidos cujos nomes não têmhoje tradução correta. As palavras madhu e anna significam mais oumenos «mel» e «fluido». O carro evoluía com mais leveza que um pássaro dos céus, saíadisparado em direção à Lua ou mesmo ao Sol e pousava na Terra comenorme estrondo. Convém referir que no Rig-Veda se mencionam diversos tipos decombustível conservados em recipientes diferentes entre si. Ao mesmotempo especifica-se que o veículo ia para o céu sem qualquer ajuda de«tração animal». Quando o veículo descia das nuvens, juntavam-se em terra grandesmultidões para presenciar a aterragem. Sem contar com os referidospilotos, o veículo celeste acomodava o rei Bhujyu, salvo do naufrágio,a filha de Surya e a mulher Sandra, e ainda mais três pessoas. Porconseguinte, a carruagem podia levar um total de 7 ou 8 pessoas. Alémdisso tinha características anfíbias, pois podia pousar sobre o marsem sofrer qualquer dano, e dali alcançar a costa. No Rig-Veda 1.46.4. são mesmo referidos três carros de combatevoadores que entraram em ação em diversas operações de salvamento.Enumeram-se trinta ações heróicas ou mais, entre as quais o resgate emnaufrágios e cavernas, em formações inimigas e câmaras de tortura.Segundo as descrições do Rig-Veda, esses carros especiais de combatedevem ter sido muito espaçosos, executavam as mais diversas operaçõese as suas descolagens faziam-se com enorme estrondo. Por outro lado,as suas aparições eram grandiosas. Algumas palavras nos textos vedas requerem uma atenção muito especialdevido ao espinhoso nexo casual. Essas palavras são madhu, anna, trivie trïbandhura. A palavra madhu significa mais ou menos «mel» emsânscrito clássico, e no entanto no dicionário equivale também a«soma» ou «substância fluida». Anna, que normalmente se refere ao arroz cozido, representa aqui osuco do arroz fermentado. Presume-se que queira significar uma misturalíquida de álcool e suco soma, que se conserva e emprega comocombustível. Aqui há ainda outra coisa curiosa, a saber, o veículovoador deixava rasto de rodas quando se movia por terra. Certosaparelhos voadores descolavam e aterravam dentro de um horáriodeterminado: 3 vezes durante o dia e outras 3 durante a noite. Na passagem 1.166.4-5 do Rig-Veda, o vôo dos marut tem ares derealidade. Os edifícios abanavam, os arbustos e as árvores pequenasficavam desenraizados, cavernas e colinas multiplicavam o eco daestrondosa descolagem, e o céu parecia como se se enrugasse edesfizesse em bocados com o fragor ensurdecedor do veículo voador. A este respeito gostava de dizer qualquer coisa sobre a palavraVimana, como perito. Esta aparece pela primeira vez na acepção deveículo voador no Yajur-Veda, 17.59. Antes, o vocábulo tinha tidodiversas aplicações, por exemplo, «aerotermo», «calculador do dia» ou«criador do céu». Em todas estas acepções, a palavra está relacionadacom a vastidão do firmamento e a sua medição. Ora bem, no Yajur-Veda17.59 e segs. descreve-se taxativamente o Vimana como veículo voador.Essa palavra nesses versos empregada no nominativo representa qualquercoisa que «enche de esplendor o firmamento», «ilumina toda a região»,«contém uma substância fluida» e pode seguir o nascer do Sol e opôr-do-sol, bem como da Lua. Na literatura clássica e em todos ospuranas, vimana é o nome genérico para designar um veículo voador. Os seguintes extratos da epopéia épica Ramayana demonstram como seempregam os vocábulos vimana e ratha para designar objetos voadores: «E ele subiu, juntamente com Khara, para o veículo voador que estavadecorado com jóias e rostos de demônios. Este moveu-se com um estrondosemelhante ao trovão vindo das nuvens.» (3.35.6-7) «Sobe para esse veículo adornado com jóias que pode andar pelo ar.Depois de ter seduzido Sita (a mulher de um rei) podes ir ondequiseres; levá-la-ei, pêlos caminhos do ar, até Sri Lanka (hojeCeilão). Assim, Ravana e Maricha subiram para o veículo aéreo que seassemelhava a um palácio («vimana») (3.42.7-9) «Tu, infame, julgarás poder alcançar o bem-estar através desse veículoaéreo?» (3.30.12) «Então o próprio veículo aéreo que tem a velocidade do pensamentoapareceu de novo em Lanka com as pobres Sita e Trijata.» (4.48.25-37) «Este é o notável veículo aéreo puspaka, que brilha como o Sol.» (4.121.10-30) «O objeto voador adornado com um cisne elevou-se no ar entre ruídosensurdecedores.» (4.123.1) «Todas as mulheres no harém do rei Sugriva concluíram rapidamente asdecorações e subiram para o aparelho aéreo.» (4.123.1-55) Os textos do Ramayana descrevem veículos celestes que acabam em bico,movem-se com extraordinária rapidez e têm uma carapaça que reluz comoo ouro. Os veículos celestes continham diversas câmaras e mostravampequenas janelas enfeitadas com pérolas. No seu interior havia salascômodas e ricamente decoradas. Os andares inferiores estavam dotadosde vidros, e todo o espaço interior tinha tapetes e paredesrevestidas. Os veículos eram muito espaçosos e tinham acessóriosluxuosos. Os veículos aéreos descritos no Ramayana podiam transportar 12pessoas. Partiam do Sri Lanka de manhã e chegavam a Ayodhaya à tarde,depois de aterragens intercalares em Kiskindhya e Vasithasrama. Assim,esses veículos cobriam uma distância de uns 2.800 quilômetros em 9horas. O que equivale a uma velocidade de 320 Km/h. A palavra vimanaemprega-se nas passagens citadas para designar o veículo voador, comexceção de dois casos. As passagens até agora expostas não permitem inferir que uns seres«divinos» ou «celestiais» tivessem conduzido aqueles veículoscelestes. As construções voadoras foram utilizadas por pessoas do topoda hierarquia, digamos, famílias soberanas ou chefes militares. Noentanto, em toda a literatura sânscrita faz-se constar repetidas vezesque a técnica de construção de objetos voadores provém dos deuses.Ainda assim, estabelece-se uma clara distinção entre os deuses nassuas gigantescas cidades espaciais e as pessoas eleitas que podemvisitar essas cidades apenas em casos excepcionais. Assim, quando se descreve a viagem de Arjuna ao céu diz-se que Arjunadeve atravessar muitas regiões celestes e de passagem apercebe-se decentenas de outros veículos aéreos. Alguns desses veículos aéreosencontram-se em pleno vôo, outros sobre o chão, e outros ainda a pontode se elevarem. Os textos do Sabhaparvan proporcionam indicações pormenorizadas sobreesses «seres celestes». Segundo parece, estes chegaram à Terra emtempos remotos para estudar os humanos. Moviam-se à vontade peloespaço e sobre a terra. Descrevem-se diversas construções chamadas«sabha» que traçavam as suas órbitas no céu, pausadamente, como ossatélites atuais. Do interior desses satélites gigantescos que hoje se chamariamconstruções ou cidades espaciais saíam, a voar, «vimanas» de tiposmuito diversos. Essas construções espaciais eram de um tamanhogigantesco e brilhavam como prata, no céu. Continham víveres, bebidas,água e todas as comodidades da vida concebíveis, assim como armashorríveis com a sua munição. Uma dessas cidades espaciais que giravam permanentemente sobre opróprio eixo chamava-se Hiranyapura, o que se pode traduzir como«cidade do ouro». Tinha sido construída por Brama para as «diabas»Pulama e Kalaka. Esta cidade espacial era inexpugnável, e as duasdiabas alcançavam êxitos tais com a sua defesa que até os própriosdeuses se mantinham a uma distância prudente da cidade espacial. Contudo, acabou por correr uma batalha. Os capítulos 168, 169 e 173 doVanaparvan (parte integrante do Mahabharata) descrevem-na. Arjuna, oherói divino do Mahabharata, tinha uma dívida pendente para com asdiabas da cidade espacial, que se multiplicavam de forma alarmante.Quando Arjuna se aproximou da estrutura espacial, as diabasdefenderam-se com armas prodigiosas. Eis aqui um extrato: «Houve uma batalha espantosa, durante a qual a cidade aérea saiudisparada para o céu e depois aproximou-se de novo da terra enquantooscilava de um lado para o outro. Depois de uma luta longa eestrondosa, Arjuna fez um disparo tão destruidor que a cidade rebentouem bocados e estes caíram na terra, um a seguir ao outro. As diabassobreviventes surgiram das ruínas e continuaram a combater,obstinadas. Por fim todas as diabas foram aniquiladas. Indra e osrestantes deuses engrandeceram Arjuna como herói.» No Vanaparvan há ainda outras cidades espaciais que giram sobre ospróprios eixos. Chamam-se Valhayasi, Gaganacara e Khekara. NoSabhaparuan descrevem-se estruturas muito peculiares que o deus Mayafez construir e transportar para essas cidades espaciais. (Adesignação dessas estruturas é insusceptível de uma tradução clara. Daraiz pode inferir-se qualquer coisa como «espaços repletos». Parecesignificativo a este respeito o fato de que estações orbitaisautênticas girassem em volta da Terra e tivessem aberturas que serviamde hangares para dar entrada a objetos voadores menores. Estasdescrições antigas assemelham-se aos projetos e esboços atuais para aconstrução do habitat espacial. Por um lado, os objetos voadores partiam do habitat espacial emdireção à Terra, e por outro esses mesmos veículos voadores eramconstruídos na própria Terra. A maior parte deles recebia o nome devimana. Só no Mahabharata há 41 passagens onde os «vimana» voadoressão mencionados. Muitas vezes torna-se difícil distinguir entre os vimanas procedentesdas cidades espaciais e os construídos na Terra. Talvez os parágrafosque se seguem sirvam para o confirmar: Os deuses criaram esse dispositivo mecânico com uma finalidade concreta. A pessoa eminente que subiu para o veículo celeste teve a admiração dos deuses. Ah, Uparicara Vasu! A espaçosa máquina voadora irá até ti, e se teacomodares nesse veículo, serás o único ser humano a assemelhar-se auma divindade. Através do feitiço de uma oração, o deus Yama foi para Kunti num veículo aéreo. Ah, descendente de Kurus, essa pessoa malévola desceu dessa carruagemvoadora que pode mover-se para frente por todos os lados e é conhecidacomo «saubhapura». Quando ele desapareceu do campo visual dos mortais, elevando-se muitoalto no céu, distinguiu milhares de veículos aéreos estranhos. Ele, o predileto de Indra, entrou no palácio divino e viu milhares deveículos voadores para os deuses, uns postos de lado, outros emmovimento. Os grupos de marut chegaram em veículos aéreos divinos, e Matali,depois de ter falado desta maneira, levou-me (Arjuna) na sua carruagemvoadora e mostrou-me os outros veículos aéreos. Do mesmo modo, os homens movem-se pelo céu em veículos aéreos que elespróprios decoram com cisnes e são tão cômodos como palácios. O grande senhor proporcionou-lhe um veículo aéreo que se movia sozinho. Em diversas passagens dos significativos textos pertencentes àliteratura budista, encontra-se o conceito «vimana» com o significadode veículo aéreo. Por exemplo, no Vimana Vatthu, parte integrante doMahavamsa, citam-se os soberbos lugares chamados vimanas que serviamde morada para os espíritos venturosos. Também se fala de um palácio rutilante que se balança no ar. Algunseruditos tendem a interpretar o conceito vimana na literatura budistacomo palácio que servia de morada a deuses e espíritos venturosos. Noentanto, a palavra vimana emprega-se muito raramente em relação amoradas humanas. Assim, a expressão vimana representa claramente umveículo aéreo, na primeira parte do Sulavamsa. A descrição textual é aseguinte: «A gigantesca cidade estava repleta de centenas de carruagens aéreasfeitas com ouro, pedras preciosas e pérolas, pelo que se assemelhava aum firmamento estrelado.» A maior parte da literatura budista entende o conceito vimana com osignificado de um palácio ou carruagem aérea celeste e locomóvel. Ecom este sentido que o utilizam a literatura veda e os purana, e maistarde a literatura clássica. Três exemplos bastam para o ilustrar: A grande divindade desceu da carruagem aérea. O veículo aéreo divino governado por Matali chegou do céu. Quando o rei Supama foi jogar dados, a sua mulher Susroni desceu doveículo aéreo. Nas obras de Kalidasa encontra-se outra referência autêntica aosveículos voadores. Este escritor da Índia antiga descreve comminuciosidade gráfica e precisão científica o vôo realizado por Ramado Sri Lanka até Ayodhaya: «Quando ele alcançou as alturas, abriu-se à sua vista o cenáriopanorâmico do mar ondulante, dos animais marinhos e das formaçõessubaquáticas. O contorno do mar parecia a aresta de uma apertada rodade ferro.» «A carruagem aérea moveu-se para cima e para baixo muitas vezes, entreas nuvens, de seguida desceu às camadas mais baixas, onde voampássaros, e depois subiu de novo para as 'rotas dos deuses'.» «Após uma travessia sobre parte do oceano, alguns rios, lagos e umaermida, a carruagem aérea celeste pousou em Uttarakosala. Os humanosque se juntaram junto ao lugar onde ficou imóvel contemplaram-noestupefatos, Rama abandonou-o por uma elegante escada de metalresplandecente.» «Depois do encontro, Rama e Bharata, acompanhados por outros, subirampela mesma escada para o veículo celeste engalanado com bandeirolas.Bharata rendeu homenagem a Shita, que estava sentada no interior doaparelho voador.» «O veículo voou lentamente cerca de um quilometro, a seguir apressou oandamento e pouco depois alcançou Ayodhaya, a capital de Rama.» Em suma, uma descrição muito gráfica de uma viagem aérea ao longo de2.900 Km, mais ou menos. Concretamente desde o Sri Lanka até Ayodhaya,passando por Setubandhan, Mysore e Allahabad. Kalidasa menciona algunspormenores desconcertantes que nos fazem pensar em vão. Quando o reiDusyanta desceu do veículo aéreo de Indra, observou atônito que asrodas do veículo não levantavam pó nem faziam barulho, embora todaselas girassem. Estupefato, percebeu que nenhuma das rodas tocava nochão. Matali indicou que isto se devia à qualidade superior do veículode Indra. Isto confirma a suposição de que há duas categorias deveículos aéreos: os fabricados e utilizados pelos deuses; e osprocedentes de oficinas terrestres . A história dos dois irmãos Pranadhara e Pajyadhara exemplifica aconstrução terrestre de veículos aéreos, automáticos e independentes.O veículo que ambos construíram conseguiu percorrer 3200 quilômetrossem parar; e os heróicos irmãos abandonaram o seu país nesse aparelhovoador para alcançar um continente remoto. Nesse mesmo relato são descritos uns autômatos mecânicos com aparênciahumana. Por último, na mesma fonte é narrada a viagem do reiNarabahanadutta num gigantesco veículo aéreo. Esta carruagem celestecolossal podia transportar umas mil pessoas, e segundo se conta tinhalevado muitos humanos para Kausambi. O Kattrasaritsagar é uma coleção de crônicas de diversas épocas quecontém tradições históricas e lendas de tempos pretéritos. Também láse fala de um veículo aéreo que «nunca precisava de encher osdepósitos» e transporta pessoas para um país longínquo que ficava paralá dos mares. Dessas histórias tradicionais e sagas infere-se que oshomens da Índia antiga conheciam a máquina voadora nas suas maisdiversas versões. Acrescentemos apenas isto: do mesmo modo, háincontestáveis indicações sobre dispositivos técnicos e mecânicos comoclepsidras, autômatos, aparelhos de rega mecânicos, pássarosartificiais e produção de nuvens artificiais. Segundo refere o Mahabharata, Viswakarma e outros, concretamente oschamados descendentes dos deuses, em busca das origens dessaantiqüíssima ciência de voar, agiram como «arquitetos principais dosdeuses» e fabricaram carruagens voadoras. Uma parte desse saber chegouaté aos homens. Há uma informação adicional no Sabhaparvan do Mahabharata em que sealude a Maya, o arquiteto-chefe dos «demônios», dizendo que não sóprojetava máquinas voadoras mas também cidades espaciais gigantescas,conhecidas pelo nome de «gaganacarasabha».Além disso, alguns paláciosmaravilhosos levavam a marca do seu saber como projetista. Se seseguir esse rasto até ao fim descobrir-se-á nos textos doSamaranganasutradhar que o próprio Brama em tempos imemoriaisconstruiu cinco naves aéreas muitos espaçosas que tiveram mesmo umnome (1 Vairaja, 2 Kailasa, 3 Puspaka, 4 Manika, 5 Tribistapa. Os donos dessas prodigiosas naves ou cidades aéreas foram Brama, Xiva,Yama e Indra. Na mesma obra formula-se um princípio fundamental daconstrução de palácios que tem uma importância decisiva para ostemplos indianos. Ao fim e ao cabo representa categoricamente ocritério de que templos e palácios foram construídos como cópiasarquitetônicas de carruagens aéreas celestes. Em diversas obras, por exemplo no Manasara do século VII DC., éconfirmada essa informação arcaica. Paleios e templos harmonizam-secom os antigos veículos voadores pela sua projeção horizontal eedificação. Os templos gigantescos foram reproduções reduzidas dasformidáveis estruturas espaciais, e os pequenos templos locaissimbolizam as carruagens voadoras dos seres subalternos. Assim setraçou uma divisória muito clara entre os veículos celestes utilizadospelos deuses e os dos mortais. Com essas antiqüíssimas tradiçõesindianas põe-se a questão de saber se os seres divinos que subiam paraos aparelhos voadores tinham corporeidade ou não. Se se catalogarem osdeuses como seres conceitos abstratos ou personificações dos elementosnaturais, desmentir-se-á a representação de seres vivos que viajamentre a Terra e o espaço cósmico em estruturas semelhantes aaeronaves. Se pelo contrário se atribuírem a esses deuses atividades ecaráter humanos, as contradições serão patentes. Ora bem, os textos vedas asseguram taxativamente que houve 35 deusescelestes desse tipo. Por outro lado, os purana estabelecem em cem onúmero de ashuras celestes. Os textos vedas descrevem os gêmeosdivinos «Aswins» como seres muito jovens. Além disso possuem formas equalidades humanas. Sayana comenta ainda com grande clareza noRig-Veda que os deuses tinham regressado à Terra vindos de um lugarremoto «no céu». YàsKà, o autor do Nirukta, opta por uma solução de compromisso arespeito do antiqüíssimo debate entre eruditos sobre a naturezaespiritual ou corporal dos deuses. Ele representa o critério de queambas as partes têm razão. Os deuses eram ora corporais oraespirituais. No entanto, certas investigações contemporâneas sobre ascaracterísticas principais das divindades vedas defendem a noção deque os deuses foram seres corporais que irromperam no nosso sistemasolar a muito tempo atrás. O Mahabharata, que se baseia nas fontesoriginais, descreve esses deuses como seres corpóreos que não suam nempestanejam, parecem eternamente jovens e cujas «coroas» (talvez sepretenda designar os raios em volta do corpo) nunca enfraquecem. Dada a multiplicidade de objetos voadores descritos há que perguntarcomo é possível que um saber tão profundo e valioso possa ter caído noesquecimento, e por que ainda não "foram encontradas relíquiasarqueológicas concretas dos aparelhos" voadores. Mas ao progredir nainvestigação revela-se que entre os pioneiros técnicos houve muitopoucos que dominassem a ciência do aparelho voador. Visvakarma e Mayaforam dois deles. Consequentemente, o uso dessa tecnologia ficavacircunscrito ao escol e não chegava à «arraia-miúda». Hoje em diacontinua a ser assim; só os mais abastados ou os homens de negóciospodem desfrutar das travessias aéreas, enquanto as massas popularesdos países em desenvolvimento só sabem da existência desse meio detransporte. A tecnologia aeronáutica da Antiguidade foi um segredo zelosamenteguardado. Além disso, os indianos antigos tinham o hábito decircunscrever os diversos aspectos do saber a um estreito círculo demestres e discípulos. Os próprios deuses impuseram aos seus discípuloshumanos o dever de não revelar às pessoas profanas os segredos doaparelho voador. O abuso dessa ciência antiga foi castigado com penasespantosas. No Samaranganasutradhar determina-se sem rodeios que a invenção dospormenores técnicos ou dos componentes do aparelho deve permanecersecreta. O comentário de Vaimanika Sastra no Bodhananda especifica quesó o detentor de todos os segredos do vimana podia chefiar o vôo.Antes de fazer experiências de vôo, os futuros pilotos deviam aprenderos trinta e dois segredos do vimana. Uma vez que os vimanas nãoserviam apenas como meios de transporte, mas também como armasestratégicas, compreende-se bem essa reserva absoluta a respeito dasua composição e fabrico. Outras razões que fizeram que a arte de voar praticada por humanos edeuses caísse no esquecimento foram as batalhas e catástrofesocorridas vários milênios antes do nascimento de Cristo. Segundo umgrupo de astrônomos indianos, a batalha de Khuruksetra deu-se porvolta de 3.102 AC. Chega-se a esta data devido a várias observaçõesastronómicas que os textos antigos citam em relação com essa batalha.Outros astrônomos afirmam que a grande batalha da guerra bharataremonta ao ano 2.449 AC, enquanto na opinião dos eruditos europeusessa conflagração terá corrido por volta de 1.000 AC. Os sábiosindianos conservadores fixam o aparecimento dos quatro Veda, dosBrahamana e dos Upana entre 6.000 AC e 2.000 AC, e alguns delesatribuem-lhes uma antiguidade muito maior. Um sábio ocidental tãocabal e arguto como H. Jacobi garante mesmo que os Veda apareceram em4.500 AC. No Mahabharata são descritas enormes destruições ocasionadas pelaspoderosas armas dos deuses. A monstruosidade das situações descritassó é comparável aos desastres da guerra atômica atual. Aquelasdestruições foram tão horripilantes que os sobreviventes precisaram demuito tempo para organizar uma nova sociedade. Nesse intervalo ouperíodo obscuro do saber perderam-se todos os conhecimentoscientíficos sobre o uso das máquinas voadoras. O aniquilamento universal encontra-se pormenorizado nos diversostextos sânscritos. As catástrofes que assolaram a civilização humanaficaram descritas não só nos Veda e nos Purana, mas também naliteratura clássica indiana posterior. As sucessivas vagasexterminadoras tiveram diversas causas, entre as quais, na literaturasânscrita, se escolhem as seguintes: Perturbações cósmicas (guerras divinas) Catástrofes naturais, como sismos e inundações Guerras regionais e universais Segundo as tradições indianas, a civilização humana é muito antiga enão pode ser classificada nos limites temporais que a investigação lheatribui. Por todas estas razões não é de estranhar que não apareçaqualquer relíquia de aparelhos voadores nos jazigos arqueológicos.Hoje em dia encontram-se na Europa muito poucas relíquias da PrimeiraGuerra Mundial, è aqueles que quiserem admirar as recordações daGuerra dos Trinta Anos poderão fazê-lo, quando muito, nos museus. Mas os textos sânscritos indianos não falam de alguns séculos, mas simde vários milênios. Por isso não pode surpreender-nos que o sabersobre a utilização de máquinas voadoras tenha sido assimilado nostempos dos Veda e frequentemente entrelaçado com lendas. Embora osestragos da guerra e as subseqüentes catástrofes tenham anuladocertamente o saber, a planificação e o fabrico de antiqüíssimosaparelhos voadores, a recordação ficou viva sob uma forma épica.Algumas componentes dessa recordação arcaica vivem ainda hoje nofolclore, por exemplo, nos dragões voadores chineses ou nos carrosdivinos indianos.Fica no ar uma pergunta: por que é que os homens imitavam os veículosdivinos na edificação dos seus templos? Há vários milênios essasestruturas celestes foram para os humanos, qualquer coisaincompreensível, divina, que impressionou profundamente a suaimaginação. Ergueram-se palácios, com servidores (sacerdotes) e todasas comodidades imagináveis, destinados a esses deuses. No âmbitoreligioso chama-se «templos» a esses palácios. Durante a construçãoprocuraram imitar as diversas estruturas voadoras dos seres celestes,de maneira a que os deuses se encontrassem sobre a Terra tão bem comonas suas residências celestes. Os primeiros deuses chegaram de pontosdo Universo imensamente distantes. Segundo se lê no Vanaparvan, habitavam cidades fora da Terra, comdimensões extraordinárias e muito confortáveis. Lê-se ainda sobre umadessas cidades que era luminosa, muito bela, e tinha muitas casas.Havia lá árvores e cascatas. A urbe tinha quatro entradas, custodiadaspor guardas, todos eles apetrechados com as mais variadas armas. No capítulo 3 do Sabhaparuan (parte integrante do Mahabharata) sãoanalisadas as ditas cidades espaciais. Aí se diz que Maya, o arquitetodos Asura, tinha projetado para Yudhisthira, o mais antigo dosPandava, um soberbo salão nobre de ouro, prata e outros metais paraser enviado para o céu, tripulado por 8000 trabalhadores. QuandoYudhisthira perguntou ao sábio e versado Narada se já se tinhaconstruído antes uma sala tão maravilhosa como aquela, Naradarespondeu que já tinham existido recintos celestes semelhantes paracada um dos deuses: Indra, Yama, Varuna, Kuvera e Brama. Essas cidadescelestes encontravam-se permanentemente no espaço universal. Dispunhamde todos os meios para uma vida cômoda.Sobre a cidade espacial de Yama pode ler-se que era rodeada por ummuro branco de um esplendor deslumbrante quando a estrutura seguia oseu caminho no céu. A literatura sânscrita transmite mesmo asdimensões dessa estrutura celeste. A cidade espacial de Kuvera pareceter sido a mais bela de toda a galáxia. Media (convertendo para asmedidas de hoje) 550 por 800 quilômetros; estava suspensa no ar echeia de inúmeros edifícios com reflexos dourados. As descrições decidades voadoras semelhantes são, desde data imemorial, componenteperene das antigas epopéias indianas de autenticidade inquestionável.A dificuldade baseia-se na impossibilidade de captar hoje em dia osignificado de expressões como vaihayasi (= voar), gaganacara (= ar),ou vimana (= aparelho voador). Só o saber acerca da técnica modernapermite uma interpretação razoável.»