quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tráfego espacial é uma "colméia de satélites" Simulação computadorizada representa intenso tráfego de satélites e lixo espacial ao redor da Terra






A ESA, agência espacial européia, divulgou nesta quinta-feira uma simulação computadorizada do intenso tráfego espacial ao redor da Terra, algo que a Nasa, agência espacial americana, batizou hoje em seu site de "colméia de satélites". O trânsito espacial - formado por sondas em operação e desativadas, propulsores de foguetes usados e entulhos - não fica atrás das grandes metrópoles mundiais, abrigando cerca de 6 mil satélites colocados em órbita desde 1957.

Os satélites e o lixo registrados na imagem são baseados na densidade real dos objetos, mas de acordo com a Nasa, foram representados em tamanho exagerado e são bem menores em comparação com o planeta. Em órbitas mais distantes, a montagem da ESA também identificou que a movimentação desses equipamentos também é grande.

Segundo as agências espaciais, existem aproximadamente 18 mil objetos feitos pelo homem acima da atmosfera terrestre. A Rússia (antiga União Soviética) foi a primeira a utilizar o espaço como atividade comercial e científica durante a corrida espacial - disputa travada com os Estados Unidos em meio à Guerra Fria.

Apesar do esforço de segurança das agências espaciais em rastrear todo e qualquer fragmento que circule ao redor do nosso planeta, a medida não impediu a colisão entre dois satélites - um militar desativado da Rússia e um de comunicação dos EUA - na última terça-feira.

O choque provocou o lançamento de ao menos 600 fragmentos para o espaço, afirmaram as autoridades, aumentando o risco de outros satélites serem atingidos e danificados. Especialistas afirmam que embora o risco de colisões entre satélites seja muito pequeno, agora que aconteceu um, é maior a probabilidade de que outro ocorra.

A própria Estação Espacial Internacional (ISS), atualmente com três astronautas, está em estado de alerta.. A Nasa informou que o risco de bater em resquícios dos dois satélites é pequeno, já que ela orbita a Terra em uma distância de 435 km abaixo da rota da colisão.

No entanto, um impacto até mesmo com pequenos fragmentos poderia ser fatal para a tripulação da ISS ou para futuras viagens de ônibus espaciais. Por isso, a necessidade das autoridades em controlar o tráfego no espaço.
O Lulin, descoberto por astrônomos na China e em Taiwan em 2007, passa pela Terra para nunca mais voltar

O carnaval deste ano chega acompanhado por um sinal do céu: o cometa Lulin, descoberto em 2007, atingirá aproximação máxima com a Terra na Terça-Feira Gorda, 24 de fevereiro. Mas o Lulin já está no céu: no próximo diz 15, por exemplo, ele nasce às 22 horas.

"A melhor hora de visibilidade será de madrugada, mais especificamente às 3 horas da manhã", diz o coordenador de cometas da Rede de Astronomia Observacional (REA), Alexandre Amorim. "Ele estará próximo de Spica, estrela de primeira magnitude da constelação de Virgem".Nasa diz que o cometa fará conjunção com o planeta Saturno no dia 23, "que será visível durante toda a noite". No fim do mês, em 27 de fevereiro, ele estará próximo de outra estrela muito brilhante, Régulus, na constelação de Leão.

O período de 23 a 27 é o melhor para observar o cometa, diz o astrônomo Tasso Napoleão, um dos coordenadores do Ano Internacional da Astronomia (IYA, na sigla em inglês) no Brasil. Além de coincidir com a aproximação máxima entre o Lulin e a Terra - 61 milhões de quilômetros, ou pouco mais de um terço da distância entre nós e o Sol -, essa será também uma época de lua nova, o que significa que não haverá luz lunar ofuscando a visão do cometa.

"As estimativas de brilho do Lulin para a semana preveem magnitude em torno de 5, o que significa que deverá ser perceptível com lunetas ou pequenos binóculos, mas dificilmente a olho nu", diz Napoleão.

Amorim recomenda binóculos com lentes de 50 milímetros e aumento de entre sete e dez vezes para enxergar o Lulin. Ele sugere que quem quiser tentar ver o cometa busque se afastar da poluição luminosa de centros urbanos. "O cometa tem o aspecto de um astro nebuloso e a sua visibilidade é fortemente prejudicada pela iluminação das grandes cidades", explica.
Atividades envolvendo o Lulin - que deve o nome ao observatório de Taiwan onde foi feita a foto do céu que o revelou - estão na programação brasileira do IYA. No dia 26, o professor Oscar Matsuura, da USP, fará palestra no planetário de São Paulo sobre o assunto. A palestra será seguida por observações do cometa com telescópio, "se as condições meteorológicas forem favoráveis", diz Napoleão.

A oportunidade de observar o Lulin, ou C/2007 N3, como também é conhecido, é única. "Este não é um cometa periódico, e não retornará mais depois desta passagem", explica Napoleão. satélites de comunicações, dos EUA e da Rússia, se chocaram, e destroços podem ameaçar a estação internacional

Em um acidente inédito que expõe o “congestionamento” no espaço, dois satélites de comunicação colidiram em órbita da Terra, deixando duas nuvens de fragmentos que representam um risco – mínimo, segundo os especialistas – à Estação Espacial Internacional (ISS).

– Sabíamos que isso aconteceria um dia – afirmou Mark Matney, um cientista do Centro Espacial Johnson da Nasa (a agência espacial americana), em Houston, especializado em lixo espacial.

A Nasa disse que precisará de algumas semanas para determinar com exatidão a magnitude do choque, ocorrido terça-feira a cerca de 800 quilômetros de altura sobre a Sibéria, na Rússia. Para a agência dos EUA, o risco à estação internacional é desprezível. A agência espacial russa, a Roscosmos, fez avaliação semelhante. A ISS circunda a Terra mais de 400 quilômetros abaixo da área de choque. Da mesma forma, não há expectativa de perigo para o ônibus espacial que será lançado no próximo dia 22 com sete astronautas a bordo, mas uma reavaliação da situação será feita nos próximos dias. Não há risco também de que os destroços venham a causar danos no solo.

O choque envolveu um satélite comercial americano da Iridium (empresa de telefonia via satélite) lançado em 1997 e um de fabricação russa, o Kosmos-2251, colocado em órbita em 1993 e fora de funcionamento desde 1995. Segundo Matney, estaria fora de controle. Conforme as autoridades russas, antes de ser desativado, o equipamento do país era usado para comunicações militares. Cada satélite pesava aproximadamente meia tonelada.

Rede de satélites Iridium foi lançada na década de 90

A Iridium, empresa com sede em Bethesda, Maryland, negou qualquer responsabilidade pelo choque. Por sua vez, Igor Lisov, um especialista russo, disse não entender por que a empresa e a Nasa fracassaram em prevenir a colisão, já que o satélite da Iridium estava ativo e sua órbita poderia ter sido ajustada.

– Pode ter ocorrido uma falha humana ou um defeito no computador. Pode ser também que eles estivessem preocupados apenas com pequenos fragmentos e tenham ignorado satélites “mortos” e fora de operação – opinou Lisov.

Ele alertou que o lixo espacial criado poderá ameaçar outros satélites “vizinhos” – só a Iridium conta com 65 deles em órbitas próximas. Conforme a Nasa, já houve acidentes desse tipo na órbita da Terra, mas todos eles envolveram choques menores provocados por peças soltas de foguetes ou de satélites pequenos. A agência americana calcula que existam 17 mil fragmentos desse tipo orbitando a Terra, o chamado lixo espacial. Os fragmentos com pelo menos 10 centímetros são rastreados pela Rede de Vigilância Espacial do governo americano, operada pelos militares.

A rede de satélites da Iridium, inicialmente lançada pela Motorola em meados da década de 1990, foi à falência em 1999. Investidores privados relançaram o serviço em 2001. A empresa também presta serviços para o Pentágono, o Departamento de Defesa dos EUA.
Imagem produzida por pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile, revelam detalhes incríveis da nebulosa Carina. Localizada a cerca de 7.500 anos-luz da Terra, ela é um famoso ninho de estrelas de grande porte. Entre suas habitantes ilustres está Eta Carina, uma estrela binária gigante que, nos próximos milhares de anos, deve explodir numa potente hipernova. Ela é a estrela mais maciça conhecida hoje na Via Láctea.

Preciso relatar-lhes um avistamento que ocorreu na Riviera de São Lourenço, Bertioga no Sábado dia 31 de Janeiro 2009 exatamente às 3h: 35min.

Dado ao calor que fazia e o quarto em que estava não havia ar condicionado, levante-me, tomei um banho com água fria. Em seguida fui à cozinha peguei um suco de tomate coloquei gelo e fui tomá-lo na varanda do prédio em que estava hospedado, pois tiramos, eu e minha família, aquela semana de descanso.

Sentei-me tranqüilamente em uma poltrona na varanda e quando olho ao acaso para o céu, pois havia chovido muito na sexta, o céu estava completamente limpo e com muitas estrelas, o cruzeiro do sul estava cintilante.

Qual não foi minha surpresa observar vindo do oeste várias luzes piscando, mas eram em forma de "V" e vinham em direção ao prédio em frente que é de frente para o mar. Conforme as luzes se aproximavam percebi que faziam parte de um único objeto.

O objeto era realmente imenso, mas grande mesmo talvez do tamanho de um prédio de uns seis andares. Tinha forma de bumerangue, voava baixo, pois passou por cima do prédio de 10 andares em frente ao que eu estava a não mais de uns 100 metros, relativamente baixo e perto, assustadoramente perto.

Não emitia nenhum som, absolutamente silencioso. Abaixo existiam várias luzes de cor laranja que começavam com dimensões menores e esféricas nas extremidades do bumerangue e iam aumentando de circunferência até uma esfera bem maior na ponta do bumerangue.

O "casco" do objeto não era brilhante, ao contrário, parecia ser escuro ou mesmo negro contra o escuro da noite precisei focar a atenção para perceber sua cor, como disse um bumerangue gigantesco.

Passou talvez a uns 800 ou 1000 metros de distância no máximo, e ele parecia planar, não era veloz, ao menos não era tão rápido, não sei talvez uns 80 ou 100 km por hora o que a essa distância não parecia ser veloz.

O avistamento todo durou aproximadamente entre 20 a 30 segundos, pensei em pegar a filmadora, mas estava em estado de choque e também julgando a velocidade e até que eu a achasse e a ligasse perderia a passagem.

Realmente fiquei estarrecido. Pesquisei na internet e parece que não sou ou fui o único a avistá-lo. Se for algum objetivo oculto pelos governos porque tantas luzes? E como um objeto tão grande planava tão lentamente? Será que só eu o vi aqui no Brasil no litoral norte de São Paulo aquela noite? Você sabe se existem outros relatos naquele dia? Como alguém não poderia ter visto um objeto dessa dimensão?

Bem quero deixar registrado esse avistamento, estou anexando duas imagens que encontrei na internet, muito semelhantes ao que vi com algumas pequenas diferenças as luzes, por exemplo, eram alaranjados e nesta imagem anexada estão em azul, e o objeto era totalmente em forma de bumerangue sem saliências internas, como no outro desenho, de qualquer forma foi o mais próximo que pude achar!