domingo, 27 de dezembro de 2009

BASES DELANÇAMENTO DE VEÍCULOS DE REEENTRADA.






O Centro de Lançamento Satelites de Jiuquan (JSLC) é uma base de lançamento de veículos espaciais (espaçoporto) da República Popular da China, no deserto de Gobi, na província de Gansu, situada aproximadamente a 1.600 quilômetros de Beijing. É situada em 40°57´28"N, 100°17´30"E. Foi fundada em 1958, tornando-a o primeiro de três espaçoportos da China. Mais lançamentos chineses ocorreram em Jiuquan do que em qualquer outro lugar.
Como todas as bases de lançamento chinesas, Jiuquan é remota e geralmente fechada aos estrangeiros. JSLC é usado geralmente lançar veículos em órbitas mais baixas e médias com ângulos orbitais grandes de inclinação, assim como meio de testes de mísseis de longo alcance. Suas facilidades são avançadas e fornecem o suporte a cada fase de uma campanha de lançamento de satélite. O local inclui o centro técnico, o complexo de lançamento, o centro de controle de lançamento, o centro de controle de comando da missão e vários outros sistemas de suporte logístico. O centro cobre uns 2800 quilômetros quadrados maciços e pode servir de casa para mais de 20.000 pessoas. As facilidades e o equipamento de suporte de lançamento provavelmente foram modelados com base em similares soviéticos e a União Soviética, pelo menos no início dos anos 1960, pode ter fornecido o suporte técnico a Jiuquan.
O centro do lançamento foi o foco de muitos riscos bem sucedidos da China no espaço, incluindo seu primeiro satélite, Dong Fang Hong 1, em 1970, e sua primeira missão tripulada ao espaço, Shenzhou 5, em 15 de outubro de 2003.


Plesetsk Cosmodrome é uma base espacial da Rússia, localizada em Arkhangelsk Oblast, cerca de 800 km ao norte de Moscou e ao sul de Arkhangelsk.
Foi originalmente desenvolvida pela URSS como campo para lançamento de mísseis balísticos inter-continentais. A construção começou em 1957 e a base foi declarada operacional para foguetes R-7 em dezembro de 1959. Um estrada de ferro ia até as instalações de Plesetsk in Arkhangelsk Oblast, o que era excenssial para o transporte de componentes dos mísseis. Uma nova torre de lançamento foi batizada com o nome de Mirny, que em russo significa "pacífico". Até 1997, mas de 1500 lançamentes ao espaço tinham sido feitos desta base, mais que em qualquer outra base de lançamento do mundo, a pesar do número de lançamentos ter diminuído significativamente após o término da União Soviética
A existência do Cosmódromo de Plesetsk foi originalmente mantida secreta, mas foi descoberta pelo professor de física britânico, Geoffrey Perry e seus estudantes, que analizaram cuidadosamente a órbita do satélite Cosmos 112 em 1966 e concluíram que ele não tinha sido lançado do Cosmódromo de Baikonur. Depois do fim da Guerra Fria soube-se que a CIA tinha começado a suspeitar da existência de uma base de lançamento de mísseis balísticos inter-continentais em Plesetsk no final dos anos de 1950. A URSS nunca admitiu a existência do Cosmódromo de Plesetsk até 1983.
Plesetsk é usado especialmente para lançamento de satélites militares em órbitas polares ou de alta inclinação, pois as terras ao redor da base são desabitadas. A base está situada em uma região de taiga, ou um terreno plano com uma floresta boreal de araucárias. Plesetsk pode ser comparada à Base da Força Aérea de Vandenberg dos Estados Unidos, na Califórnia.
O uso do cosmódromo provavelmente aumentará no futuro por razões de segurança nas operações do Cosmódromo de Baikonur no agora independente Cazaquistão, o qual exige o pagamento de aluguel por seu uso continuado. Plesetsk não está situado em uma posição ideal para lançamento de satélites em órbitas geoestacionárias ou de baixas inclinação por causa de sua alta latitude (quando comparada com o Centro Espacial John F. Kenedy posicionado em 20 graus de latitude norte, ou o Centro Espacial da Guiana em Kourou, a base do ESA, a qual está a 5 graus norte). A pesar disso, o novo foguete totalmente russo Angara foi projetado para ser lançado primariamente de Plesetsk quando ele voltar a entrar em serviço.

Dados oficiais fornecidos no início da década de 1990 apontam que o Cosmódromo de Baikonur teve nove complexos do lançamento ao ar e onze edifícios. A estrutura física do local foi dividida em três partes: região central, flanco direito e flanco esquerdo. Cada setor recebeu nomes de importantes colaboradores do programa espacial soviético: Sergei Korolev (região central), Mikhail Yangel (flanco direito) e Vladimir Chelomei (flanco esquerdo).

Região Central: A construção do cosmódromo começou por este setor. Ele foi elaborado pelo departamento de projetos OKB-1, de Sergei Korolev. Com o crescimento do local, a estrutura física foi expandida para leste e oeste do complexo. No início, o local foi utilizado para a realização de testes, em um curto período. Logo foram transformadas em plataformas de lançamento ao espaço.
Antes da conversão completa do local para os novos padrões, um R-9 Korolev, um míssel balístico de longa distância foi testado. O setor Korolev continuou a crescer significativamente nos anos 1960 e 1970, principalmente devido ao Programa Lunar Soviético e o desenvolvimento do lançador de foguetes Energia.

Flanco Direito: A área surgiu em 1960 e foi palco do surgimento de várias famílias de mísseis balísticos e de lançadores de objetos ao espaço concebidos pelo departamento de projetos de Mikhail Yangel. Vários mísseis de características ICBM (R-16) foram modernizados e ganharam novas versões (R-36, MR-UR-100, R-36M e R-36M2).
Em se tratando de projetos espaciais, o setor recebeu o impulsionador Cosmos-1 e os lançamentos do foguete Zenit-2.

Flanco Esquerdo: Este setor do cosmódromo recebeu várias gerações de lançadores balísticos do espaço e de mísseis dos projetos coordenados por Vladimir Chelomei, entre eles das gerações UR-200 e UR-100 ICBM. O local também foi utilizado para os testes e lançamentos dos foguetes Proton.
Foi lá que o tenente-coronel Marcos Pontes foi lançado ao espaço no dia 28 de março de 2006, sendo assim o primeiro brasileiro a ir para o espaço


Lançamento da Soyuz TMA-5
O Cosmódromo de Baikonur (Em russo: Космодром Байконур, Kosmodrom Baykonur) na cidade de Baikonur, no Cazaquistão, é uma das bases de lançamento de foguetes mais antiga do mundo, está em operação desde a década de 1950, sendo a princípio uma base de lançamento de mísseis de longo alcance, entretanto com o florecer da guerra fria tornou-se uma base tecnológica dirigida por interesses da União Soviética para a conquista do espaço.
Foi do Cosmódromo de Baikonur que foram lançadas diversas missões espaciais importantes e históricas, como o primeiro satélite artificial, o Sputnik, e o vôo orbital de Yuri Gagarin, assim como as missões Soyuz.
Com a dissolução da União Soviética, o Cosmódromo de Baikonur, localizado no Cazaquistão, continuou sendo usado pela Rússia mediante um "empréstimo" da base por 115 milhões de dólares anuais. É também o centro de lançamento de veículos responsáveis pelas operações relativas à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), e usado por astronautas do mundo todo, inclusive os recentes "turistas espaciais".
Apesar do cosmódromo ter sido conhecido no Ocidente e utilizado como plataforma de lançamento de missões espaciais, a intenção inicial utilizar o local para testes de mísseis balísticos de combustível líquido.


Centro Espacial de Kourou (em francês Centre spatial guyanais, "Centro espacial guianense") é o centro de lançamentos da Agência Espacial Européia, localizado na Guiana Francesa, na localidade de Kourou.
É beneficiado por estar próximo a Linha do Equador.

No dia 22 de Agosto de 2003, o VLS-1 V03 (Veículo Lançador de Satélites) brasileiro explodiu por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes do seu lançamento, matando 21 técnicos.


CICLONE(Tsyklon)
Trata-se de um projeto binacional, entre Brasil e Ucrânia, voltado inicialmente para o desenvolvimento da quarta versão do foguete ucraniano lançador de satélites, da série CICLONE, e a implantação de infra-estrutura de solo necessária para o lançamento desse foguete a partir de Alcântara, no Estado do Maranhão.

VLS-2
Está previsto o desenvolvimento de um veículo denominado VLS-2, destinado à colocação em órbita baixa de satélites de médio porte, que poderá atender às necessidades de projetos nacionais ou estrangeiros.

Instalações desta base
Prédio de preparação de propulsores (motores)
Prédio de preparação da carga útil (experimentos científicos/tecnológicos ou satélites)
Prédio de carregamento de propelente líquido
Prédios de apoio (onde o foguete pode ser guardado)
Lançador universal (torre para lançamentos de foguetes)
Torre Móvel de Integração (usado para os lançadores de satélites)
Centro de Controle Avançado (casamata).

Características desta base
A proximidade da base com a linha do Equador (2 graus e 18 minutos de latitude sul): a velocidade de rotação da Terra na altura do Equador, auxilia o impulso dos lançadores e assim favorece a economia do propelente utilizado nos foguetes.
A disposição da península de Alcântara: permite lançamentos em todos os tipos de órbita, desde as equatoriais (em faixas horizontais) às polares (em faixas verticais), e a segurança das áreas de impacto do mar que foguetes de vários estágios necessitam ter.
A área do Centro: a baixa densidade demográfica possibilita a existência de diversos sítios para foguetes diferentes.
As condições climáticas: o clima estável, o regime de chuvas bem definido e os ventos em limites aceitáveis tornam possível o lançamento de foguetes em praticamente todos os meses do ano.


A segunda base de lançamentos de foguetes do Brasil foi denominada de Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi criada em 1989 no estado do Maranhão. Destina-se a realizar missões de lançamentos de satélites e sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites - (VLS). A base está situada na latitude 2°18’ Sul, tem uma área de 620 km² e o primeiro lançamento de um foguete foi em 1989.
O CLA foi criado como substituto do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado no estado do Rio Grande do Norte, pois o crescimento urbano nos arredores do CLBI, não permitia ampliações da base.
Devido a sua proximidade com a linha do equador, o consumo de combustível para o lançamento de satélites é menor em comparação a outras bases de lançamento existentes.

Atuais atividades da base
As atuais atividades da base são:

Rastreamento do veículo lançador Ariane, em conjunto com o Centro Espacial Guianês no (Kourou, Guiana Francesa), em conformidade com o estabelecido em um acordo com a Agência Espacial Européia - ESA.
Continuação dos testes e experimentos de interesse do Comando da Aeronáutica.
Disponibilização dos meios operacionais em proveito de experimentos de interesse da Marinha e do Exército Brasileiro, visando, além da participação de projetos de interesse do Comando da Aeronáutica - CAER, incremento da cooperação entre as Forças Armadas
Venda de serviços de lançamentos e rastreamentos de foguetes suborbitais para organizações nacionais e estrangeiras, colocando os meios operacionais à disposição da comunidade científica internacional para a realização de operações espaciais, em especial aquelas relacionadas com a pesquisa e o monitoramento do meio ambiente, principalmente através da observação da atmosfera. Tal como é o projeto EXAMETNET que foi dirigido para o estudo da atmosfera na faixa entre 30 a 60 km de altitude.

Atuais atividades da base
As atuais atividades da base são:

Rastreamento do veículo lançador Ariane, em conjunto com o Centro Espacial Guianês no (Kourou, Guiana Francesa), em conformidade com o estabelecido em um acordo com a Agência Espacial Européia - ESA.
Continuação dos testes e experimentos de interesse do Comando da Aeronáutica.
Disponibilização dos meios operacionais em proveito de experimentos de interesse da Marinha e do Exército Brasileiro, visando, além da participação de projetos de interesse do Comando da Aeronáutica - CAER, incremento da cooperação entre as Forças Armadas
Venda de serviços de lançamentos e rastreamentos de foguetes suborbitais para organizações nacionais e estrangeiras, colocando os meios operacionais à disposição da comunidade científica internacional para a realização de operações espaciais, em especial aquelas relacionadas com a pesquisa e o monitoramento do meio ambiente, principalmente através da observação da atmosfera. Tal como é o projeto EXAMETNET que foi dirigido para o estudo da atmosfera na faixa entre 30 a 60 km de altitude.


Centro de Lançamento Barreira do Inferno - CLBI, conhecido também como Barreira do Inferno, é a primeira base de lançamentos de foguetes do Brasil, que foi criada em 1965.
O CLBI está situado no municipio de Parnamirim, próximo a capital Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Nela se concentram operações de lançamento de foguetes de pequeno e de médio porte.
O local foi escolhido pois era próximo do equador magnético; aproveitava o suporte logístico já existente; a região apresentava baixo índice pluviométrico; grande área de impacto representado pelo oceano e condições de ventos predominantemente favoráveis.
O local da base é vizinho de Ponta Negra, região denominada Barreira do Inferno, assim chamada devido às suas falésias avermelhadas.
O Nike Apache, foi o primeiro foguete a ser lançado desta base. Ocorreu em dezembro de 1965 e era um foguete de sondagem de fabricação dos Estados Unidos da América.
Nesta base já foram lançados mais de 400 foguetes, desde os pequenos foguetes de sondagem meteorológica do tipo Loki, até veículos de alta performance da classe Castor-Lance, de quatro estágios.
Dois experimentos envolvendo o INPE, a NASA e o CLBI merecem destaque: Projeto Exametnet – para estudos da atmosfera em altitudes de 30 a 60 km, quando foram realizadas 88 operações entre 1966 e 1978, totalizando 207 lançamentos; e o projeto Ozônio – para estudar a camada de ozônio, com um total de 81 lançamentos, entre 1978 e 1990.
No que se refere a lançamentos orbitais, em particular equatoriais, o CLBI presta serviços de rastreio e de segurança de veículos satelizadores lançados do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Uma outra ação desenvolvida no Centro e que merece destaque é a intensa cooperação com a Agência Espacial Européia (ESA), através da atividade de rastreamento do veículo Ariane, desde seu vôo inaugural

A base, apelidada de VandyLand pelo pessoal da Força Aérea, foi criada em 1941 com o nome de "Camp Cooke" e pertencendo ao Exércio dos Estados Unidos, servindo como um centro de treinamento para tropas da infantaria enviadas para Segunda Guerra Mundial e mais tarde para a Guerra da Coréia.
A base foi transferida para a Força Aérea dos Estados Unidos em 1957 quando começou a ser transformada em um campo para testes de mísseis balísticos e espaciais. Um ano mais tarde, a Base Aérea de Cooke foi batizada com o nome de Vandenberg em homenagem ao General Hoyt S. Vandenberg, o segundo chefe do staff da Força Aérea e um dos primeiros a defender o engajamento das Força Aérea com a pesquisa espacial.
[[Image:Titan4Blaunch.jpg|thumb|right|O último foguete Titan IV-B lançado da plataforma SLC-4E na Base da Força Aérea de Vandenberg n norte de Santa Barbara Conunty, ocorrido em 2005
Entre 1 de março de 1966 e 20 de dezembro de 1968, a Força Aérea comprou aproximadamente 15 mil acres (61 km²) da propriedade da proprieade "Sudden Ranch", localizada ao sul do limite original, por meio da lei de domínio eminente. Esta aquisição aumentou a área da base para sua área atual de 98 mil acres (400 km²) das quais somente 15% está efetivamente ocupada. Sua localização relativamente remota e próxima da costa oferece um uma excelente localização para realização segura de testes de armamentos envolvendo mísseis (Atlas (foguete), Titan II, Minuteman I/II/III, bem como para lançamento de satélites em órbitas polares sem que o foguete precise sobrevoar áreas populadas depois da decolagem.
Em 16 de dezembro de 1958, a Base de Vandenberg lançou o primeiro míssel balístico Thor. Vandenberg colocou no espaço o primeiro satélite em órbita polar, Discoverer 1, a bordo de uma combinação Thor+Agena, em 28 de fevereiro de 1959. (A missão Discoverer 1 foi usada para uma encobrir o programa do satélite Corona, um satélite clandestino da CIA.) Os dois lançamento foram feitos a partir de do Complexo de Lançamento Espacial No. 10 (SLC-10) da base de Vandenberg, a qual tinha sido preservada para ser mantida como um exemplo da tecnologia dos complexos de lançamento dos anos de 1950. A SLC-10 é atualmente classificada como um "monumento histórico nacional" dos Estados Unidos.
Vandenbert ainda é a única instalação militar nos Estados Unidos que lança satélites do governo ou privados em órbitas polares. Também é o único centro do qual mísseis balísticos inter-continentais são lançados para o Atol de Kwajalein para se testar a performance deste sistema de armas.
A base é operada pelo "Air Force Space Command" (AFSPC), "30th Space Wing". Sua missão é:

Conduzir e apoiar lancamentos de mísseis balísticos e foguetes espaciais;
Operar o "Western Range";
Responder à contingências em escala mundial;
Hospedar a comunidade da Base da Força Aérea de Vandenberg.

A Base da Força Aérea de Vandenberg (Vandenberg Air Force Base) é uma instalação militar com uma base de lançamento de foguetes, localizada em Santa Barbara County, na Califórnia, Estados Unidos. De acordo com o recenseamento de 2000, a população da base aérea era de 6151 pessoas.
Vandenberg é onde está a 14a. divisão da Força Aérea dos Estados Unidos, e uma base de lançamento e testes de mísseis e foguetes (Western Launch and Test Range ou WLTR), e é responsável pelo lançamento de satélites militares, científicos e de organizações comerciais, bem como por testes de mísseis balísticos intercontinentais, incluindo o míssel Minuteman III. Vandenberg está assumindo um novo papel com a criação do "Joint Functional Component Command for Space" (JFCC SPACE).


O Jardim do Foguetes (aberto aos visitantes) no Complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy, em Dezembro de 2004
O complexo de visitantes do Centro Espacial Kennedy, operado pela Delaware North Companies sem nenhuma despesa de taxas, é o local de muitos museus, dois teatros IMAX, e vários tours de ônibus permitindo que os visitantes tenham uma visão mais próxima de várias áreas restritas, o que de outra forma não seria possível. Incluído na admissão base está a transporte via ônibus à area restrita da torre de observação no piso do complexo de lançamento 39, e ao Centro Apollo-Saturn V. A torre de observação provêm visões não obstruidad de ambas as bases de lançamento de todo o Centro Espacial Kennedy. O Centro Apollo-Saturn V Center é um grande museu construido ao redor de sua peça de exibição, um veículo de lançamento Saturn V restorado, e apresenta outras exibições relacionadas ao espaço, incluindo uma cápsula Apollo. Os teatros permitem que os visitantes revivam partes do programa Apollo. Um simula o ambiente no interior de uma sala de lançamento na era Apollo durante um lançamento de uma missão Apollo, e o outro simula a aterrisagem da Apollo 11.
O Complexo de visitantes também inclui duas construições utilizadas pela Astronauts Memorial Foundation. A mais visível destas é o Space Mirror Memorial, uma grande pedra de granito gravada com o nome de todos os astronautas que morreram no cumprimento de suas funções. Estes nomes são constantemente iluminados por trás, com luz natural quando possível, e luz artificial quando necessário. Os nomes brilhantes parecem flutuar em um reflexo do céu. Displays suplementares próximos dão os detalhas das vidas e mortes dos astronautas memorializados. Em outro local do Complexo de visistantes esta a Fundação Centro para Educação Espacial, que inclui um centro de recursos para professores, entre outras instalações.



O desenvolvimento do foguete ELV também continuou no KSC, antes do Apollo, o Atlas-Centaur foi lançado do Complexo de lançamento 36 colocando a primeira sonda não tripulada Surveyor na Lua em 30 de Maio de 1966. Um número posterior de cinco em sete naves Surveyor também foram enviadas para a Lua com sucesso. De 1974 a 1977 o poderoso Titan-Centaur se tornou o novo veículo de alta capacidade da NASA, lançando a série de naves espaciais Viking e Voyager do complexo de lançamento 41, um local da força aérea sedido à NASA. O complexo 41 posteriormente se tornou o local de lançamento do foguete estadunidense não tripulado mais potente, o Titan IV, desenvolvido para a força aérea.
O Saturno V também foi utilizado para colocar a estação espacial Skylab em órbita em 1973. A base de lançamento 39B foi levemente modificada para o uso do IB, e lançou três missões tripuladas ao Skylab em 1973, assim como o componente Apollo do Projeto de teste da Apollo-Soyuz, em 1975.
O KSC também foi o local de lançamento dos ônibus espaciais, reutilizando a infra-estrutura do complexo 39 da Apollo, assim como o local de aterrissagem, com uma pista de 4,6 km construida como a Instalação de Aterrisagem de Ônibus Espacial. Os primeiro lançamento foi o Columbia em 12 de Abril de 1981. Vinte e cinco vôos foram completados em Setembro de 1988, com um grande hiato de 28 de Janeiro, de 1986, a 29 de Setembro de 1988, devido ao desastre com a Challenger (que foi a primeira missão lançada da base de lançamento 39B).
Em Setembro de 2004, partes do Centro Espacial Kennedy foram danificadas pelo furacão Frances. O Vehicle Assembly Building perdeu 1 000 panéis exteriores, cada um com 1.2 x 3 metros de tamanho. Isto expôs 3 700 m² da construção aos elementos. O dano ocorreu aos lados sul e leste do VAB. A construção de manufatura de placas para o ônibus espaciais sofreu danos extensivos. O telhado foi parciamente arrancado e o interior sofreu grandes danos devido à água. A manufatura de placas foi movida para Palmdale, California, na construção de backup. Danos posteriores ao KSC foram causados pelo furacão Wilma em Outubro de 2005.

O ônibus espacial Atlantis é preparado para seu lançamento na missão STS-36
A partir do conhecimento obtido atraves do Mercury, as cápsulas mais complexas de dois tripulantes de Gemini foram preparadas, assim como um novo lançador baseado no Titan II ICBM. O primeiro vôo tripulado ocorreu em 23 de Março de 1965 com John Young e Virgil Grisson. A Gemini IV realizou a primeira atividade extra-veícular, com o astronauta Ed White. Houve doze lançamentos da Gemini a partir do KSC.
O programa Apollo teve outro novo lançado, o Saturn V (111 m de altura e 10 m de diâmetro) de três estágios, construido pela Boeing (o primeiro estágio), North American Aviation (os motores e o segundo estágio) e Douglas Aircraft (terceiro estágio). A North American Aviation também fez os módulos de comando e serviço, enquanto a Grumman Aircraft Engineering construiu o módulo lunar. A IBM, o MIT e a GE prouveram instrumentação.
No KSC um novo centro de lançamento massivo de 800 milhões de dólares foi construido para poder receber este novo lançador, o complexo de lançamento 39. Ele incluia um hangar para manter quatro foguetes Saturn V, o Vehicle Assembly Building (VAB, 3,68 milhões de m³), um sistema de transporte do hangar à base de lançamento, capaz de carregar 5440 toneladas, uma estrutura movível de 136 metros e um centro de controle. Sua construção começou em Novembro de 1962, as bases de lançamento foram completades em Outubro de 1965, o VAB foi completado em Junho de 1965, e a infra-estrutura no final de 1966. De 1967 até 1973, houve 13 lançamento do Saturno V do complexo 39.
Antes dos lançamento do Saturno V houve uma série de lançamentos menores do Saturno I e IB para testar os operadores e os equipamento do complexo 34 no Cabo Canareral. A morte de três astronautas por incêndio na Apollo-Saturn 204 (posteriormente designada Apollo 1) em 27 de Janeiro de 1967 ocorreu no complexo 34.
O primeiro lançamento de teste do Saturno V, a Apollo 4 (Apollo-Saturn 501) começou sua contagem regressiva de 104 horas em 30 de Outubro de 1967 e, após atrasos, foi lançado em 9 de Novembro. A Apollo 7 foi o primeiro teste tripulado em 11 de Outubro de 1968. A Apollo 8 realizou 10 órbitas lunares entre 24 de Dezembro e 25 de Dezembro de 1968. as missóes Apollo 9 e Apollo 10 testaram o Módulo Lunar. A Apollo 11 foi lançada em 16 de Julho de 1969 e a caminhada na Lua ocorreu às 10.56 pm, de 20 de Julho. O programa Apollo continuou no KSC, através da Apollo 14 (1971), o vigésimo quarto vôo espacial tripulado estadunidense (o quadragésimo no mundo), até a Apollo 17 de Dezembro de 1972.
A Força Aérea escolheu expandir as capácidades dos veículos de lançamento Titan devido a suas altas capacidades de propulsão. Foram construídos os complexos de lançamento 40 e 41 para lançar os foguetes Titan III e Titan IV no CCAFS, ao sul do Centro Espacial Kennedy. O Titan III possuia a mesma capacidade de carga do Saturn IB a uma redução consideravel de custo. Os complexos de lançamento 40 e 41 tem sido utilizados para lançar satélites de reconhecimento defensivo, comunicações e clima, assim como para as missões planetárias da NASA. A força aérea também planejou lançar dois projetos espaciais tripulados do LC 40 e 41. Eles são o Dyna-Soar, um foguete orbital (cancelado em 1963) e o Laboratório Orbital Tripulado, uma estação espacial de reconhecimento tripulada (cancelada em 1969).

Foto do Cabo Canaveral tirada do espaço
Esta área vem sendo utilizada pelo governo desde 1949 quando o presidente Harry S. Truman estabeleceu o Joint Long Range Proving Grounds no Cabo Canaveral para testar mísseis. A localização era ideal para este propósito visto que era permitido que houvessem lançamentos voltados para o Oceano Atlântico, e que ele era mais perto do equador que a maioria das outras partes do Estados Unidos, permitindo que os foguetes recebecem o auxílio da rotação da Terra.
Em 1951 a Força Aérea dos Estados Unidos estabeleceu seu Centro de Testes de Mísseis da Força Aérea nas proximidades da Estação Aérea Banana River Naval Air Station. O primeiro vôo sub-orbital norte americano de um foguete foi realizado no Cabo Canaveral em 1949. Seguindo o lançamento de Sputnik na URSS, o primeiro satélite orbitador, a Vanguard da marinha norte-americana explodiu em 6 de Dezembro de 1957. A NASA foi fundada em 1958 e o local foi transformado em seu local de lançamento principal. Os mísseis Redstone, Jupiter IRBM, Jupiter-C, Pershing, Polaris, Thor, Atlas, Titan e Minuteman foram todos testados no local, tendo o Thor se tornado a base do Veículo de lançamento Expandível (ELV) Delta rocket, que lançou o Telstar 1 em Julho de 1962.
O anúncio do programa lunar levou a uma expansão das operações do Cabo à Ilha Merrit adjacente. A NASA iniciou suas aquisições em 1962, tendo posse de 340 km² obtidos através de compra, e negociando com o estado da Flórida a aquisição de 226 km² adicionais. Em Julho de 1962 o local foi nomeado de Centro de Operações de Lançamento. Ele foi renomeado como Centro Espacial John F. Kennedy em Novembro de 1963, após o recente assassinato do presidente John F. Kennedy. O Cabo Canaveral ao redor também foi renomeado para Cabo Kennedy, porém esta mudança foi pouco popular com os habitantes locais e o nome foi revertido em 1973.
O projeto lunar teve três estágios; Mercury, Gemini e Apollo. O objetivo do Mercury era orbitar e recuperar um satélite terrestre tripulado. O projeto teve início em Outubro de 1957 utilizando o Atlas ICBM como a base para o lançamento da carga do Mercury. Porem, posteriormente foi testado o foguete Redstone para uma série de vôos suborbitais, incluindo os vôos de 15 minutos de Alan Shepard em 5 de Maio e de Virgil Grisson em 21 de Julho de 1961. O primeiro humano carregado pelo Atlas foi John Glenn, em 20 de Fevereiro de 1962.

O Centro Espacial John F. Kennedy (KSC) é o porto espacial de lançamento de veículos espaciais da NASA localizado no Cabo Canaveral, na Ilha Merritt, nos Estados Unidos. O local se localiza entre Miami e Jacksonville. Ele possui 55 km de comprimento e cerca de 10 km de largura, cobrindo uma área de 567 km². Cerca de 17 mil pessoas trabalham no local. Existe um centro de visitantes e passeios públicos, sendo o KSC um dos principais pontos turísticos para os visitantes da Flórida. Devido ao fato de grande parte do KSC ter limites para seu desenvolvimento, o local também serve como um santuário ecológico, possuindo apenas 9% de seu terreno desenvolvido.
As operações são atualmente controladas do complexo de lançamento 39, localizado no Vehicle Assembly Building. Seis km a leste do local de construção dos veículos estão duas bases de lançamento. 8 km ao sul está localizada a Área Industrial KSC, aonde muitas das construções de suporte do centro estão localizadas, bem como as centrais administrativas.
As únicas operações de lançamento do Centro Espacial Kennedy são no complexo de lançamento 39. Todas as outras operações de lançamento ocorrem na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral (CCAFS), a qual é operada pela Força Aérea dos Estados Unidos.


A área atuamente ocupada pela CCAFS tinha sido usada pelo governo desde 1949 quando o Presidente Harry S. Truman aprovu que esta área fosse usada para testes de mísseis. A localização era ideal para este propósito pois possibilitava lançamentos direcionados para o Oceano Atlântico, e era a parte do território nacional mais próxima do equador (quanto mais próximo do equador um foguete for lançado, mais ele pode aproveitar da velocidade linear inicial decorrente da rotação da Terra).
Em 1951 a Força Aérea dos Estados Unidos criaram o Centro de Testes de Mísseis da Força Aérea nas proximidades da Estação Aérea Naval de Banana River. Em 1956 foram iniciados primeiros lançamentos de foguetes sub-orbitais no Cabo Canaveral. [1][2]
Logo depois do lançamento do Sputnik pela URSS em 6 de dezembro de 1957, a NASA foi fundada, em 1958. A Força Aérea se encarregava de fazer os lançamentos de foguetes para a NASA a partir de CCAFS. Foguetes como o Redstone, Jupiter, Pershing, Polaris, Thor, Atlas, Titan e Minuteman foram todos testados no CCAFS e o foguete Thor foi escolhido como a base para um veículo lançador expansível (Explandable Launch Vehicle', ELV), o foguete Delta, o qual fou usado para lançar o satélite Telstar 1 em julho de 1962. Várias plataformas de lançamento -- chamadas de "Complexos de Lançamento" ("Lauch Complex", em inglês; LC) -- foram construídas ao longo da costa para os foguetes Titan (plataformas LC-15, LC-16, LC-19 e LC-20) e Atlas (plataformas LC-11, LC-12, LC-13, LC-14). Os primeiros vôos espaciais da NASA, Mercury e Gemini, foram preparados para lançamento a partir das plataformas de lançamento LC-5, LC-14 e LC-19 na CCAFS pelos técnicos da Força Aérea.
A Força Aérea decidiu expandir a capacidade dos veículos lançadores Titan para que pudessem transportar cargas maiores. Os complexos de lançamento LC-40 e LC-41 foram construídos para lançamento dos foguetes Titan III e Titan IV ao sul do Centro Espacial John F. Kennedy. Um foguete Titan III tinha praticamente a mesma capacidade do foguete Saturno IB, mas com um custo consideravelmente menor. Os complexos de lançamento LC-40 e LC-41 têm sido usados para lançamento de satélites militares de reconhecimento (satélites espiões), satélites de comunicação e meteorológicos, bem como missões espaciais da NASA. A Força Aérea chegou a planejar lançar dois projetos espaciais, a partir dos complexos LC-40 e LC-41. Um era o projeto de um avião-foguete orbital, cancelado em 1963, e o outro era o de uma estação espacial militar de reconhecimento, cancelada em 1969.
No período 1974-1977 o poderoso foguete Titan-Centaur tornou-se o novo veículo lançador de grandes cargas da NASA, colocando em órbita as sondas Viking e Voyager a partir do complexo de lançamento LC-41. Pouco tempo depois, o LC-41 tornou-se a plataforma de lançamento para o mais poderoso foguete dos Estados Unidos, o Titan IV, desenvolvido pela Força Aérea.
Os complexos de lançamento LC-37 e LC-41 foram modificados e adaptados para para lançamento dos veículos lançadores Delta IV e Atlas V, respectivamente. Estes novos veículos lançadores substituirão todos os anteriores foguetes Delta, Atlas e Titan.