




Endeavour partiu em direção à ISS na terça (11); Nasa investiga "peça misteriosa"
Os astronautas da Endeavour estão investigando a proteção térmica da nave nesta quarta-feira, enquanto a Nasa (agência espacial norte-americana) ainda não identificou o fragmento, que teria atingido o veículo espacial , logo após o lançamento, na madrugada de terça-feira (11).
Especialistas do Johnson Space Center, em Houston, no Texas (EUA), não confirmam as especulações feitas a respeito da origem de uma peça observada pelas câmeras alguns segundos após o lançamento. Também não confirmaram se o fragmento teria atingido o nariz da nave.
"Não parece que a peça tenha vindo da nave, e também não podemos dizer se a atingiu realmente ou não", afirmou o diretor de vôo da Nasa, Mike Moses, após assistir o vídeo em que o fragmento aparece.
"Os especialistas vão realizar as análises. Usaremos os vídeos que podem mostrar a cena em múltiplos quadros e então conseguiremos verificar a trajetória da peça para saber de onde ela veio", disse.
No entanto, ele afirma que se o fragmento misterioso realmente colidiu com o nariz da nave poucos segundos após o lançamento não deve ter feito muito estrago, pois a velocidade do veículo espacial ainda era relativamente devagar no momento.
Os tripulantes da Endeavour utilizam um sistema de sensores para detectar possíveis colisões na estrutura e também câmeras para capturar imagens da parte de fora da nave.
As imagens feitas pelos astronautas serão comparadas com as imagens do veículo antes do lançamento. Assim, será possível verificar se a nave sofreu algum dano ao sair da atmosfera terrestre.
Este tipo de inspeção tornou-se procedimento padrão desde que o desprendimento de um pedaço de espuma isolante fez com que a nave Columbia se desintegrasse em seu retorno à Terra. Os sete tripulantes morreram em 1º de fevereiro de 2003.
A notícia da estação de televisão KTVU, Oakland (Califórnia), que apareceu na internet no dia 15 de janeiro, levou alguns a pensar que um sinal real de rádio do espaço pode ter sido recentemente detectado - um sinal de que pode ser imputáveis à inteligência extraterrestre.
Esta história, embora obviamente empolgante, é um pouco enganadora, e decorre de algumas falhas de comunicação entre o repórter e Dan Werthimer, que é processado pela Universidade da Califórnia, Berkeley.
Dan descreveu os novos instrumentos do SETI para a detecção pulsos de rádio muito curtos - um sinal tipo que possam ser utilizados por extraterrestres de como se fosse um "ping" do nosso mundo a receber atenção. Mencionou também a detecção deste tipo de pulso, há alguns meses (e não "na semana passada", conforme relatado na internet). O pulso que foi efetivamente registrado pelo Parkes Radio Telescope, em New South Wales, Austrália há vários anos atrás durante uma busca de pulsares, mas só recentemente foi estudado por pesquisadores da West Virginia University enquanto verificavam estes dados antigos. Os seus resultados foram publicados em 27 de setembro de 2007.
A súbita explosão de rádio energia durou apenas 0,005 segundos, e tinha características espectrais que sugeriu que era de uma galáxia distante, talvez a milhares de milhões de anos-luz de nós. Este sinal foi observado apenas uma vez, e é ainda incerta sua origem, embora muitos cientistas suspeitam que foi provocado pela colisão de duas estrelas muito densas.
Os astrônomos estão planejando uma pesquisa mais profunda a fim de esclarecer claramente este tipo de fenômeno.
Este sinal não parece ter nada a ver com as pesquisas do SETI (e não foi encontrado, como parte de qualquer tipo de pesquisa), embora até mais sinais tenham sido encontrados, a suas verdadeiras naturezas permanecerão sem uma resposta.
Certamente não é uma detecção do SETI. Para tal afirmação ser feita, um sinal teria que não só ter as características de uma transmissão deliberada, mas também precisaria ser observado mais de uma vez - a fim de verificar a sua posição no universo, e se ter certeza de onde este vem.
"Uma dessas inquirições, absolutamente fundamental, refere-se à questão se a existência de seres vivos está limitada ao nosso Planeta"
Difícil ter uma opinião muito definida no conflito entre as possibilidades científicas das missões espaciais e o alto custo das mesmas.
Focando melhor, será que terão valido à pena os US$ 10.000.000,00 que o Brasil gastou com a viagem espacial do Coronel Marcos Pontes à bordo da EEI?
Esta é realmente uma pergunta difícil de ter uma resposta que convença todos que fazem ciência no Brasil. Mas gostaria de lembrar que alguns
dos problemas mais básicos da Biologia somente poderão ter resposta através de Missões Científicas Espaciais.
Uma dessas inquirições, absolutamente fundamental, refere-se à questão se a existência de seres vivos está limitada ao nosso planeta.
Esta pergunta só poderá ser respondida experimentalmente se processos vitais forem encontrados em corpos celestes extraterrestres, incluindo-se obviamente cometas e asteróides que tenham chegado até nós.
Mas há outras questões muito básicas de Biologia que somente serão compreendidas se sistemas vivos forem encontrados em corpos celestes
extraterrestres, incluindo-se, da mesma maneira, cometas e asteróides.
Um desses problemas é a questão da homoquiralidade de muitas moléculas dos seres vivos. Por exemplo, com exceção da glicina, todos os
aminoácidos que formam as proteínas são L-aminoácidos.
As moléculas dos aminoácidos podem existir em duas formas, levo (L) e dextro (D), que possuem as mesmas propriedades, mas que se
relacionam como as nossas mãos esquerda e direita, e como tal não são superponíveis.
Assim, o aminoácido alanina na forma L, e a alanina na forma D, têm as mesmas propriedades, exceto que L-alanina desvia o plano da luz
polarizada para um lado, e D-alanina desvia o plano para o lado oposto.
As proteínas naturais formam cadeias de L-aminoácidos. Proteínas sintéticas foram obtidas a partir de D-aminoácidos. Mas usando-se
misturas de D e L aminoácidos não se formam proteínas.
Há essencialmente duas teorias correntes que tentam explicar porque os aminoácidos das proteínas são todos L, e a desoxiribose do DNA é
D-desoxiribose, etc.
Segundo uma das teorias, o fenômeno reflete apenas um desvio estatístico inicial. Na sopa primordial, digamos, precipitou-se um cristal de alanina com excesso de L-alanina, e eventualmente a L-alanina tornou-se um aminoácido dominante nas cadeias protéicas.
Segundo a outra teoria, os aminoácidos formaram-se preferencialmente com a quiralidade L por ação de partículas radioativas beta.
Sabe-se que as forças nucleares fracas, responsáveis pela desintegração beta dos núcleos radioativos, são quirais e a quiralidade inicial dos aminoácidos teria sido provocada pelas partículas? e eventualmente ampliada.
Uma decisão entre essas duas teorias poderá surgir se conseguirmos examinar proteínas de biotas extraterrestres. Se o fenômeno for apenas devido a um desvio estatístico, devemos esperar que em algumas biotas predominem, como na Terra, os aminoácidos L, enquanto em outras biotas as proteínas teriam aminoácidos D.
Se por outro lado os nossos L-aminoácidos são produto da interação da força nuclear fraca, então em todas as biotas predominarão os aminoácidos L, como aqui na Terra.
Há alguns anos pesquisadores vêm analisando os aminoácidos encontrados nos meteoritos não metálicos, mas não foi possível, até agora,
chegarmos a uma conclusão sobre este problema.
Se houve vida em Marte, por exemplo, e se fizermos a análise das suas moléculas biológicas, poderemos chegar a uma conclusão sobre este
mistério. Quantos dólares valerá essa resposta?
Não creio que este seja uma pergunta válida, o conhecimento científico é mais importante do que esses detalhes de contabilidade!
Próxim O que é SETI e como funciona? Você tem idéia? Você quer saber?
SETI - Busca da vida inteligente extraterrestre
Introdução
Radiotelescópio de Arecibo
Será que estamos sós ou existem seres inteligentes em outros planetas? Jamais saberemos se dependermos da viagem espacial - as distâncias entre as estrela são incomensuráveis e nossas idéias mais avançadas com relação às naves espaciais, como propulsão à luz, propulsão nuclear, veleiro solares e os motores de matéria e anti-matéria, provavelmente levarão muitos anos até se tornarem realidade.
Como podemos detectar sinais de vida extraterrestre (ET)? Uma das formas é escutando as comunicações de rádio vindas de fora da Terra. O rádio não apenas é a forma mais barata de comunicação, como também um sinal de civilização tecnológica. De forma não intencional, a humanidade tem anunciado sua existência desde a década de 30 por meio das ondas de rádio e transmissões de televisão que deixam diariamente a Terra rumo ao espaço.
A busca por inteligência extraterrestre (SETI) é executada diariamente por dedicados cientistas. No filme "Contato", a personagem de Jodie Foster, Ellie Arroway, pesquisa os céus com vários radiotelescópios. Quando ela recebe uma mensagem de rádio de uma estrela distante surgem implicações profundas para a humanidade.
A pesquisa SETI é um empreendimento científico extremamente controvertido. Alguns cientistas acreditam que se trata de uma completa perda de tempo e dinheiro, ao passo que outros crêem que a detecção de um sinal extraterrestre mudaria para sempre nosso enfoque sobre o universo. Nesse artigo examinaremos o programa SETI. Veremos como os radiotelescópios funcionam e como são usados em pesquisas, quais as probabilidades de detecção de vida alienígena, o que poderia acontecer se tais sinais forem detectados e como alguém pode ingressar no programa SETI e participar da pesquisa.
Busca nos céus
Qual a melhor forma de pesquisar a imensidão do universo e receber o sinal de rádio de inteligência ET? Existem três dilemas fundamentais:
como pesquisar uma área tão grande?
onde pesquisar no mostrador do rádio, um sinal ET?
como fazer o melhor uso dos limitados recursos de radiotelescópio disponíveis para o SETI?
Áreas grandes x áreas pequenas
Duas abordagens básicas para pesquisas SETI foram estabelecidas para contornar a magnitude dos céus.
Pesquisa em campo aberto - nesse método é feita a pesquisa de grandes trechos do céu, um de cada vez, em busca dos sinais de vida extraterrrestre. A pesquisa em campo aberto possibilita que o céu inteiro seja varrido em baixa resolução durante um curto período de tempo. Entretanto, seria difícil apontar com precisão a fonte exata, caso algum sinal seja detectado, sem antes fazer a pesquisa em alta resolução.
Pesquisa orientada - neste método, é feita a investigação intensa de um número limitado de estrelas (até 2 mil) parecidas com o sol, procurando sinais. A pesquisa orientada possibilita investigações mais detalhadas de pequenas áreas, localizações prováveis de vida ET. Esta abordagem ignora, entretanto, grandes porções do firmamento.
Qual é a freqüência?
Quando estamos viajando por uma região desconhecida e queremos localizar uma estação no rádio do carro, variamos a sintonia até encontrar alguma emissora. Bem, a questão que se coloca é, em qual faixa o sinal ET irradia? Este é, talvez, o maior de todos os desafios para os pesquisadores do SETI, pois existe uma grande quantidade de freqüências - bilhões segundo Carl Sagan. O universo está repleto de ruídos de rádio, de fenômenos que ocorrem naturalmente. Felizmente, a natureza fornece uma "janela" no espectro do rádio onde o ruído de fundo é baixo.
Espectro do rádio que mostra a janela ou o "buraco de água" na região de microondas
Na amplitude de freqüências de 1 a 10 GHz existe uma queda brusca no ruído de fundo. Nessa região, existem duas freqüências causadas pela excitação dos átomos e das moléculas: a de 1,42GHz, provocada pelos átomos de hidrogênio e a de 1,65GHz, vinda dos íons hidroxilas. Como os íons de hidrogênio e as hidroxilas são componentes da água, essa área tem sido chamada de buraco de água. Muitos pesquisadores do SETI imaginam que os extraterrestres teriam conhecimento dessa região de freqüências e que deliberadamente transmitiriam para lá devido ao baixo ruído. Assim, a maioria dos protocolos de pesquisa incluem essa área do espectro. Ainda que tenham sido propostas outras freqüências, os pesquisadores do SETI não alcançaram um consenso em qual destas freqüências devem procurar.
Outra abordagem não limita a pesquisa a nenhuma faixa estreita de freqüências, em vez disso, constroem processadores de sinais de múltipla largura de canal capazes de escanear bilhões de freqüências simultaneamente. Muitos projetos SETI utilizam essa abordagem.
Recursos de radioteslecópio limitados
A quantidade de radiotelescópios no mundo é limitada e os pesquisadores do SETI devem competir com outros radioastrônomos pelo tempo de alocação desses instrumentos. Existem três soluções possíveis para esse problema:
executar campanhas de observação limitadas nos radiotelescópios existentes;
fazer as análises de dados de rádio obtidas por outros radioastrônomos (às custa de terceiros ou de pesquisas parasitas);
montar novos radiotelescópios que sejam inteiramente dedicados à pesquisa SETI.
Muitas pesquisas SETI tem sido feitas "alugando" o tempo de radiotelescópios existentes. Foi assim que aconteceu no filme "Contato". No mundo real, o Projeto Fênix (a única pesquisa SETI orientada), alugou o rádiotelescópio de Parkes na Austrália, o telescópio de 140 m em Green Bank, na West Virginia, e o rádiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico. O projeto Fênix tem um caminhão cheio de equipamentos para análises de sinais montado no telescópio para a pesquisa.
O projeto SERENDIP (em inglês) usa um receptor extra no radiotelescópio de Arecibo quando ele é usado por terceiros. Os pesquisadores do SERENDIP analisam os sinais obtidos do alvo de interesse. O projeto SERENDIP tira vantagem da vasta disponibilidade de tempo de telescópio, mas os pesquisadores não têm controle sobre os alvos que serão estudados e não podem executar estudos de acompanhamento para confirmar um possível sinal extraterrestre.
A matriz de telescópios de Allen é um novo radiotelescópio que está sendo construído pelo instituto SETI. Localizado a nordeste de San Francisco, na "área silenciosa de rádio" do observatório Hat Creek da Universidade da Califórnia, em Berkeley, a matriz será inteiramente dedicada ao SETI e usará centenas, talvez milhares de discos de pequenos satélite para coletar sinais por interferometria. A matriz de telescópios de Allen deverá custar cerca de US$ 62 milhões.
Matriz de telescópios de Allen (em cima, protótipo da matriz de 7 discos; embaixo, concepção artística da matriz completa)
Projetos SETI
Vários projetos SETI foram executados desde 1960. Veja abaixo a lista dos principais.
Projeto Ozma - primeira pesquisa SETI dirigida pelo astrônomo Frank Drake em 1960.
Projeto Big Ear SETI do Estado de Ohio - lançado em 1973, conseguiu detectar um breve sinal não confirmado que recebeu o nome WOW!, em 1977. EM 1997 foi fechado dando lugar a um campo de golfe.
Projeto SERENDIP - lançado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1979.
Projeto da NASA HRMS: levantamento por microondas de alta resolução (High-resolution Microwave Survey) - lançado pela NASA, em 1982, e interrompido em 1993 quando o congresso dos EUA cortou os recursos.
Projeto META mega-canal para exame extraterrestre (Mega-channel Extraterrestrial Assay) - lançado pela Universidade de Harvard em 1985 para pesquisar 8,4 milhões de canais de 0,5Hz.
Projeto COSETI (Columbus Optical SETI) - lançado em 1990 como primeira pesquisa SETI para a busca de sinal laser de origem ET.
Projeto BETA exame de um bilhão de canais extraterrestres (em inglês: Billion-channel Extraterrestrial Assay) - lançado na Universidade de Harvard em 1995.
Projeto Fênix - lançado em 1995, continuação dos trabalhos SETI da NASA pelo Instituto SETI.
Projeto Argus - lançado em 1996, liga projetos de levantamentos em todo firmamento.
Projeto Southern SERENDIP - lançado na Austrália em 1998.
SETI@home - disponível desde 1999, programa salva-telas para análise de dados usando computadores domésticos.
Contato
Paradoxo de Fermi
Enrico Fermi, físico vencedor do prêmio Nobel, argumentou que, se a vida necessita de bilhões de anos para desenvolver inteligência, emitir sinais e viajar até as estrelas; se existem bilhões de mundos no universo; e se o universo tem mais de 13 bilhões de anos, por que, então, ainda não fomos visitados por ETs ou por que a galáxia não está cheia deles? Esse argumento foi usado para questionar o valor do SETI e o autor David Brin falou sobre ele em um ensaio chamado "O grande silêncio" ("The Great Silence")
Caso um sinal seja detectado, existe uma série de passos a seguir para confirmar sua procedência extraterrena.
Move-se o radiotelescópio (mudando seu eixo) - o sinal deve sumir, voltando quando o telescópio for novamente apontado para o alvo. Isto confirmaria que o sinal provém do campo de visão do telescópio.
Fontes terrenas ou próximas da Terra, como os satélites, devem ser eliminadas como emissores do sinal.
Fontes extraterrestres naturais conhecidas, como os pulsares e quasares, devem ser eliminadas.
O sinal deve ser confirmado por outro rádiotelescópio, preferivelmente de um outro continente.
Uma vez que o sinal tenha sido confirmado existem passos muito específicos que devem ser seguidos para a liberação dessa informação. Consulte no Instituto SETI, a declaração de princípios referentes às atividades que devem ser executadas após a detecção de inteligência extraterrestre (em inglês) para os detalhes. O filme "Contato" ilustra bem a detecção de um sinal ET e os eventos subseqüentes.
Quais as possibilidades de encontrarmos sinais ETs? Para abordagem deste item, o astrônomo Frank Drake montou uma equação, em 1961, a fim de calcular o número de civilizações alienígenas na galáxia. Esta equação, conhecida como equação de Drake, considera fatores astronômicos, biológicos e sociológicos em suas estimativas:
N = R * x f p x n e x f l x f i x f c x L
onde:
N - quantidade de civilizações abertas à comunicação;
R* - taxa média de formação de estrelas ao longo da vida da galáxia (10 a 40 por ano);
fp - fração daquelas estrelas possuindo planetas (0 < fp <1, estimada como sendo 0,5 ou 50%);
ne - quantidade média de planetas semelhantes à Terra, por sistema planetário (0 < ne <1, estimada como sendo 0,5 ou 50%);
fL - fração dos planetas onde a vida se desenvolve (0 < fp <1, estimada como sendo 1 ou 100%);
fi - fração de seres vivos onde se desenvolve a inteligência (0 < fp <1, estimada como sendo 0,1 ou 10%);
fc - fração de planetas onde a vida inteligente desenvolveu tecnologia como a do rádio (0 < fc <1, estimada como sendo 0,1 ou 10%);
L - duração da vida de civilizações comunicáveis em anos (a estimativa é muito imprecisa, variando de centenas a milhares de anos).
Nota
Algumas apresentações da equação de Drake colocam um termo adicional depois de R* - fs, por conta da fração de estrelas formadas parecidas com o Sol. Valores não nulos fs variam entre 0 e 1, mas são estimados como sendo 0,1 ou 10%.
As frações na equação de Drake têm valores não nulos entre 0 e 1. Os primeiros três termos do segundo membro da equação são termos astronômicos. Os próximos dois são termos biológicos. Os dois finais são termos sociológicos.
A equação de Drake tem sido uma diretriz na pesquisa SETI. O valor de N vem sendo estimado como variando de milhares a bilhões de civilizações na galáxia, dependendo das estimativas de outros valores.
Se usarmos as estimativas listadas acima e decidirmos que R* fica sendo igual a 40, a equação de Drake se transforma em:
N = (40 estrelas por ano) x (0,5) x (0,5) x (1) x (0,1) x (0,1) x (500 anos) = 50 civilizações
Como se percebe, a equação de Drake produz resultados dependentes dos parâmetros empregados e N vem sendo aceito como variando de 1 a milhares. Alguns aspectos do SETI e da pesquisa astronômica em geral têm se dedicado a reunir dados que produzam estimativas confiáveis dos termos na equação de Drake, como a quantidade de planetas extra-solares.
Relação com o SETI
Em 1999, Dan Werthimer e David P. Anderson, cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, trabalharam no projeto SERENDIP e reconheceram que a capacidade de computação disponível era um fator limitante para a análise dos dados do disco de Arecibo usados pelo SERENDIP. Em vez de usarem um ou mais supercomputadores para analisar os dados, muitos computadores menores poderiam ser empregados para analisar pequenas quantidades de dados pela Internet. Visualizaram um programa salva-telas denominado SETI@home que poderia ser baixado pela Internet da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e instalado no computador caseiro do participante. O programa pode trabalhar como programa residente ou como salva-telas.
O projeto funciona assim:
os dados são coletados do disco de Arecibo em Porto Rico onde o projeto SERENDIP está atualmente sendo executado;
os dados são armazenados em fita ou disco, juntamente com anotações sobre as observações referentes à data, tempo, coordenadas do firmamento e notas sobre o equipamento de recepção;
os dados são divididos em pequenas quantidades (cerca de 107 segundos cada bloco) para uso dos PCs desktops;
o programa SETI@home no PC do participante baixa uma imensa variedade de dados dos servidores do computador na Universidade da Califórnia, em Berkeley;
o PC do participante analisa a quantidade de dados baixados de acordo com os algoritmos existentes no programa SETI@home. São necessárias de 10 a 20 horas para a análise dos dados, dependendo do computador processador e do tamanho da memória;
ao final, o PC do participante processa os resultados para os servidores de Berkeley tendo assinalado os possíveis achados da análise feita;
depois de processar os dados, o PC do participante pede nova quantidade do servidor e o processo continua.
O salva-telas é dividido em três seções: a janela de análise dos dados (em cima, à esquerda), as informações do usuário e dos dados (em cima, à direita) e o gráfico de freqüência/potência do sinal/tempo à medida que a análise vai transcorrendo (embaixo). O lote de dados é analisado depois que os dados são distribuídos por muitos canais mediante uma técnica matemática chamada transformação rápida de Fourier (em inglês: Fast Fourier Transform - FFT).
Como os dados são randômicos em todos os canais, o sinal é o mesmo. Se houver um pico de sinal, um ou mais canais FFT ficarão em evidência, acima de um determinado limiar de potência do sinal. A seguir, o programa verifica se a freqüência de um dos picos muda ligeiramente para outra - essa mudança seria causada pela rotação da Terra e indicaria que o pico tem origem extraterrestre. Finalmente, como o disco de Arecibo é estacionário - isto é, não rastreia os objetos juntamente com a rotação da terra - um sinal ET flutuaria sobre a superfície do disco, da margem para o centro, e um gráfico do pico ao longo do tempo seria semelhante a uma curva boca-de-sino (gaussiana). O programa executa testes para verificar se o pico é ajustável a esta curva. Se esses critérios forem atendidos, o programa assinala a informação para que seja analisada posteriormente pela Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Análise dos dados da janela SETI
A seção de informações do usuário e de dados da tela contém anotações sobre as observações obtidas do lote de dados, além das notas do usuário.
Seção de informações do usuário e de dados da tela do SETI
Janela de gráficos da tela do SETI
A tela de gráficos possibilita aos usuários acompanharem o progresso da análise. O programa anota todos os picos observados e repassa essas informações para a Universidade da Califórnia, em Berkeley, para mais análises. Cada conjunto de dados é processado por dois usuários, como forma de certificação. Se um pico passar pelos critérios empregados para considerá-lo como sinal, outros projetos SETI examinarão as coordenadas mais detalhadamente para confirmação da descoberta.
Com o SETI@home, um computador e uma conexão na Internet, qualquer pessoa pode participar do programa SETI. Atualmente o site do SETI@home na Internet tem um milhão de acessos e 100 mil visitantes por dia.
O futuro do SETI
Aparentemente, o público tem grande interesse na pesquisa SETI. Se o interesse puder ser medido pelo apoio financeiro de fundações privadas como o Instituto SETI, Liga SETI e pela participação no SETI, seu futuro parece ser brilhante, com desenvolvimento em várias áreas.
Novos programas SETI explorarão outras áreas do espectro do rádio, como as regiões das microondas.
Com os avanços tecnológicos na potência dos computadores pessoais e da Internet, é provável que a participação no SETI@home aumente, assim como é possível que surjam novos programas de computador para distribuição da potência computacional.
Novos radiotelescópios como a matriz de telescópios de Allen serão construídos exclusivamente para a pesquisa SETI.
Usando tecnologias relativamente baratas como discos de satélites, computadores e equipamentos eletrônicos, amadores poderão implementar seus próprios programas SETI. Um desses programas amadores é o Projeto BAMBI (em inglês).
Como um extraterrestre poderá enviar sinais fracos ao invés de sinais de rádio, mais programas SETI podem florescer. Pode ser mais aconselhável buscar na porção infravermelha do espectro para a busca de fracos sinais extraterrestres nas proximidades de estrelas parecidas com o sol, pois a luz de fundo da estrela pode ser menos obstrutiva, como mostrado abaixo:
Espectro de luz de estrela parecida com o sol, mostrando onde as faixas de laser visível e infravermelha poderiam brilhar acima da luz de fundo.
Um desses programas SETI chama-se COSETI (em inglês) - Columbus Optical SETI.
A possibilidade de vida extraterrestre vem intrigando a humanidade há muitos anos. Vivemos um momento em que a tecnologia já avançou o suficiente para que possamos detectar sinais de extraterrestres e até mesmo emitir nossos próprios sinais para as estrelas. Com os avanços tecnológicos e com o crescente interesse pelo programa SETI, podemos estar próximos de encontrar a resposta para a questão: "existe vida extraterrestre no universo que nos cerca"?
Discos para o firmamento
Se os extraterrestres se comunicarem pelo rádio, como podemos detectar esses sinais? Os sinais de rádio são ondas de luz, como a luz visível, a luz infravermelha (calor) e os raios X. Mas os sinais de rádio têm comprimentos de onda mais longos do que essas formas de luz. Para detectar os sinais de rádio usamos os rádiotelescópios. Um rádiotelescópio é um receptor de rádio semelhante ao de um rádio de nossa casa ou de um carro. É composto das seguintes partes:
Diagrama das partes de um rádio telescópio (projeto Cassegrain). Passe o mouse sobre a legenda para ver o detalhe de cada parte.
Disco - é um refletor parabólico ("balde") que coleta as ondas de rádio trazendo-as para o foco (como um espelho faz em um telescópio refletor). O telescópio no diagrama é um projeto Cassegrain, que usa um sub-refletor (como o espelho secundário em um telescópio de reflexão) para suprir as cornetas de alimentação fazendo com que as ondas de rádio concentrem o foco por trás do disco. Antena - é um aparelho de metal localizada no foco do rádiotelescópio. Converte as ondas de rádio em corrente elétrica, quando ligado na freqüência correta, porque as ondas de rádio provocam movimentos dos elétrons da antena.
Sintonizador - aparelho elétrico que separa um único sinal de rádio dos milhares que chegam na antena. O sintonizador ajusta a freqüência da antena para coincidi-la com uma freqüência específica dentre as que chegam pelas ondas de rádio. O SETI usa analisadores multicanais que tornam possível sintonizar múltiplas freqüências simultaneamente.
Amplificador - aparelho elétrico que aumenta a força de uma corrente elétrica fraca originada de um sinal de rádio que está chegando.
Registradores de dados - fita magnética ou aparelhos digitais que armazenam os sinais dos amplificadores.
Instrumentos de dados auxiliares - aparelhos adicionais que codificam a informação em fitas de dados para a interferometria (veja abaixo). Esses instrumentos incluem receptores de GPS que registram a posição do radiotelescópio e dos aparelhos para marcações de tempo precisas.
Computadores - os computadores são usados para captar e analisar os dados, bem como para controlar os movimentos do telescópio.
Sistemas mecânicos - engrenagens e motores nos eixos horizontal e vertical são usados para apontar e rastrear o disco.
Ruído
Os dispositivos eletrônicos do rádiotelescópio - antena, sintonizador e amplificador - freqüentemente são refrigerados com nitrogênio líquido ou hélio líquido para reduzir as correntes elétricas randômicas, ou o ruído. Quanto mais baixo for o ruído mais fácil a detecção dos sinais fracos
Os interferômetros combinam imagens de vários radiotelescópios para formar uma única imagem que parece ter sido obtida de um único disco grande.
Em geral os grandes radiotelescópios possibilitam a detecção de sinais fracos e conseguem resolvê-los - assim, quanto maior for o disco, maior será a resolução do sinal. Entretanto, os grandes discos são difíceis e caros para construir e manter. Para contornar esse problema, os radioastrônomos usam a técnica chamada interferometria. Ela combina os sinais de vários pequenos radiotelescópios distribuídos por uma grande área para obter o mesmo resultado de um único telescópio em uma só área.
Introdução
Em 9 de dezembro de 1965, centenas de testemunhas viram um estranho objeto cair em uma floresta nos arredores de Kecksburg, Michigan. Na manhã de 27 de dezembro de 1980, dois patrulheiros da Força Aérea dos EUA viram um objeto metálico brilhante pairando sobre Rendlesham Forest em Suffolk, Inglaterra. Entre 1989 e 1990, centenas de enormes objetos triangulares foram vistos nos céus da Bélgica. Em 5 de janeiro de 2000, um empresário e vários policiais em Illinois viram um enorme objeto brilhante e iluminado cortar o céu em alta velocidade.
Milhares de pessoas em todo o mundo descreveram ocorrências como essas: objetos voadores não identificados e estranhos que pairam no ar ou aterrissam no chão. Será que esses objetos voadores não identificados (OVNIs), como são chamados, são naves espaciais alienígenas nos visitando de planetas distantes? Ou são apenas aeronaves militares de altíssima tecnologia, balões meteorológicos ou outras aparições facilmente explicáveis?
Este artigo analisa os mitos e os mistérios que cercam os OVNIs, enfatizando as descobertas que os pesquisadores fizeram até agora e o mistério que ainda cerca esses estranhos objetos voadores.
O que são OVNIs?
Em meados do séxulo XX, a Força Aérea dos EUA (em inlgês) inventou a expressão "OVNI" como termo geral para qualquer "objeto voador não identificado" - luzes e objetos desconhecidos vistos no céu. Mas entre os ufólogos (pesquisadores e entusiastas dos OVNIs), o termo se tornou sinônimo de espaçonave alienígena.
O falecido astrônomo J. Allen Hynek (em inglês) definiu um OVNI como:
"A aparente percepção de um objeto ou luz visto no céu ou na terra; o aparecimento, a trajetória, a dinâmica geral e o comportamento luminescente de algo que não suscita uma explicação lógica e convencional e que, além de ser misterioso para quem o viu, permanece não identificado depois de exame cuidadoso de todos os indícios disponíveis por pessoas tecnicamente capazes de fazer uma identificação lógica, se isso for possível".
Na maioria das vezes, descobre-se que os OVNIs são algo conhecido: um balão meteorológico ou luzes de um avião, por exemplo. Mas em 5 a 10% dos casos de OVNIs, o objeto continua sendo um mistério.
As aparições de OVNIs estão associadas às chamadas abduções por alienígenas, em que as pessoas dizem ter sido transportadas para uma nave espacial extraterrestre e submetidas a vários exames físicos - até mesmo experimentos de cruzamento com alienígenas. Os OVNIs são relacionados aos círculos nas plantações, padrões estranhos e às vezes inexplicados que se formam da noite para o dia nos campos.
Círculo na plantação descoberto em Alton Barnes na Inglaterra, em junho de 2004.
Os OVNIs são acusados de mutilações de animais - cavalos, cabras, vacas, veados e outros encontrados sem sangue e sem as vísceras. A teoria alienígena surge porque, de modo geral, não há pegadas ao redor do animal para indicar que um ser humano foi responsável pelo fato.
Durante a aparição de um OVNI, descrevem-se fenômenos estranhos como interferências no rádio e na TV ou problemas na ignição de carros.
Os OVNIs são reais ou ficção científica?
Será que os OVNIs são naves espaciais alienígenas pilotadas por seres extraterrestres ou são objetos terrestres que apenas não foram identificados adequadamente? A questão gera muita polêmica, contrapondo aqueles que acreditam em OVNIs contra aqueles que dizem que precisam de mais provas científicas.
Fotografia tirada ao pôr-do-sol, na Espanha, em 1978: parecem luzes estranhas no céu.
Pesquisas mostram que a grande maioria dos americanos acredita que há vida inteligente em outro lugar do universo. Mais de 60% dos entrevistados por uma pesquisa da CNN (em inglês), em 1997, disseram acreditar que alienígenas fizeram contato com seres humanos; aproximadamente 50% disseram que acham que alienígenas abduziram humanos e 80% acreditam que o governo está escondendo algo sobre o contato com alienígenas.
As pessoas que alegam ter visto OVNIs têm certeza de que o que viram é real. Elas dizem que esses seres alienígenas vieram à Terra estudar a raça humana, criar uma nova espécie híbrida ou simplesmente se comunicar com os humanos.
Mas os céticos dizem que existe uma falta incrível de indícios científicos reais para provar - ou contestar - o fenômeno do OVNI. Eles argumentam que a maioria dos OVNIs acaba sendo um conjunto de fenômenos identificáveis que vão de balões meteorológicos, chuvas de meteoros (em inglês) a fraudes.
A equação de Drake
Há vida inteligente em outros planetas? Em 1961, o Dr. Frank Drake, presidente do Instituto SETI (Busca de Inteligência Extraterrestre), desenvolveu uma equação matemática para determinar essa probabilidade. Sua equação se baseia em sete variáveis, dentre as quais o número de estrelas em nossa galáxia e a porcentagem de estrelas que têm sistemas planetários. Quando se multiplica todas as sete variáveis, a resposta é o número provável de civilizações no espaço que seriam capazes de se comunicar conosco.
Como os pesquisadores estudam os OVNIs?
Na década de 40, o governo dos Estados Unidos estava muito interessado na pesquisa sobre OVNIs. A Força Aérea dos EUA começou a investigá-los em 1948, com um programa denominado Project Sign. Posteriormente, o nome mudou para Project Blue Book e, entre 1948 e 1969, o governo investigou mais de 12 mil aparições de OVNIs. Dessas, descobriu-se que 11.917 eram objetos terrestres como balões meteorológicos e satélites; fenômenos climáticos como relâmpagos e reflexos; ocorrências astronômicas, ou farsas. Os 701 casos restantes ficaram sem explicação.
Em 1969, a Força Aérea encerrou o projeto Blue Book, alegando falta de provas conclusivas. O projeto Blue Book concluiu que:
nenhum OVNI descrito, investigado e avaliado pela Força Aérea deu qualquer indicação de ameaça à segurança nacional;
não há provas enviadas ou descobertas pela Força Aérea de que as aparições classificadas de "não identificadas" representem avanços ou princípios tecnológicos além do limite dos conhecimentos científicos atuais;
não há nenhuma prova indicativa de que as aparições classificadas como "não identificadas" sejam veículos extraterrestres;
As pesquisas sobre OVNIs continuam no setor privado. O Instituto SETI (Busca de Inteligência Extraterrestre) monitora regularmente os céus, procurando sinais oriundos de planetas distantes. No final da década de 90, eles acharam algo - um padrão repetitivo originário de um ponto a 1,6 milhão de quilômetros de distância. Mas em poucas horas, os cientistas do SETI identificaram o padrão como um sinal de um observatório solar denominado SOHO, que está em órbita a 1,6 milhão de quilômetros da Terra.
O governo está escondendo alguma coisa?
Em uma noite de verão, em 1947, moradores dos arredores de Roswell, Novo México, viram luzes estranhas no céu e depois ouviram um barulho ensurdecedor. Na manhã seguinte, depois de forte tempestade com trovões, o administrador de uma fazenda chamado Mac Brazel saiu para ver as ovelhas e encontrou escombros estranhos.
Ele entrou em contato com o delegado da cidade, que avisou o governo. Os escombros foram levados ao Roswell Army Air Field e depois ao Wright Field em Dayton, Ohio. No dia 8 de julho de 1947, o coronel William Blanchard do 509th Bomb Group, em Roswell, divulgou um boletim de imprensa declarando que os militares tinham recolhido os escombros de um "disco voador". Algumas horas depois, o general Roger Ramey, comandante da Eighth Air Force em Fort Worth Army Air Field no Texas, divulgou um segundo boletim de imprensa negando o primeiro.
Segundo Ramey, os escombros que os homens de Blanchard apanharam nada mais eram do que um balão meteorológico e seu detector de radar.
Qual boletim de imprensa era verdadeiro? Pessoas que acreditam em OVNIs dizem que o primeiro era verdadeiro e que o segundo fazia parte de uma complexa operação para encobrir os fatos e que se estende há mais de meio século.
Eles acreditam que o governo realmente apanhou uma nave e sua tripulação alienígena. Testemunhas oculares dizem ter visto corpos cobertos sendo levados pelos militares. Algumas pessoas disseram ter assistido a uma autópsia alienígena. Os teóricos de Roswell dizem que o governo se reúne secretamente com alienígenas desde a queda em um lugar chamado Área 51 em uma região distante no estado de Nevada.
Autópsia de alienígena
Um empresário inglês chamado Ray Santilli alega que enquanto pesquisava cópias de filmes para um vídeo musical, ele se deparou com um filme que mostrava a autópsia de um alienígena, encontrado depois da queda de um OVNI em Roswell, Novo México, em 1947. Subseqüentemente, o filme foi transmitido em um especial da Fox TV, em 1995: "Autópsia de alienígena - realidade ou ficção?" Posteriormente, a Fox se pronunciou e admitiu que o filme era uma farsa filmada em 1994 com atores.
Os homens de preto apareceram pela primeira vez no livro de Gray Barker, em 1956, "They Knew Too Much about Flying Saucers" e foram o assunto do famoso filme "Homens de Preto", de 1997.
Outra teoria relacionada à suposta operação do governo para encobrir fatos reais diz respeito ao silenciamento de testemunhas. Várias testemunhas de OVNIs dizem que receberam a visita de homens trajando ternos pretos que tentaram intimidá-las para que se calassem. Esses chamados "Homens de Preto", que se tornaram conhecidos do público através do livro de Gray Barker, de 1956, "They Knew Too Much about Flying Saucers", são alienígenas que ocultam suas próprias provas ou agentes do governo que tentam esconder aterrissagens alienígenas. Segundo a maioria das referências, o livro de Barker é uma obra de ficção. A mitologia que cerca os homens de preto deu origem a dois filmes famosos, uma série de TV e um videogame.
Abduzido por alienígenas?
Será que os alienígenas realmente abduzem as pessoas e fazem experimentos com elas? Muitos dizem que sim. Provavelmente, o primeiro relato de uma abdução alienígena veio de um casal em New Hampshire chamado Barney e Betty Hill. O casal relata que, em 19 de setembro de 1961, enquanto dirigia pela zona rural na região central de New Hampshire, notou uma luz se movendo no céu. Quando o objeto se aproximou, eles viram que era grande e achatado, com luzes multicores e muitas fileiras de janelas. Quando Barney olhou a nave com o binóculo, aparentemente viu criaturas em seu interior, sendo que uma delas parecia ser o líder. Assustado, o casal foi para casa. Vários dias depois da aparição, Betty começou a ter pesadelos em que estava dentro da nave. Depois, sob hipnose, o casal se lembrou de ter sido levado ao OVNI e ser submetido a experimentos.
Será que o casal Hill e as milhares de outras pessoas que dizem ter sido abduzidas desde então estavam dizendo a verdade? Céticos alegam que os alienígenas "com olhos enormes e alongados" que Barney descreveu apareceram em um episódio de "Outer Limits" (em inglês) apenas 12 dias antes da sessão de hipnose em que ele os descreveu.
Mas as histórias de abduzidos são extraordinariamente semelhantes. Muitas pessoas se lembram de ficar banhadas em luz e de se sentir paralisadas. Depois, há a sensação de serem transportadas em um raio de luz até a nave espacial alienígena. Elas descrevem uma sala de exames em que seu corpo é analisado, investigado e estudado de vários modos. Muitos dizem que seu esperma ou óvulos foram removidos e usados para produzir prole humano-alienígena, que algumas pessoas dizem ter encontrado quando retornaram à nave posteriormente.
Essas lembranças podem parecer imaginação, mas alguns pesquisadores dizem que os abduzidos por alienígenas apresentam os mesmos sintomas de distúrbio do estresse pós-traumático que os veteranos de guerra. O pesquisador da Harvard University, Richard McNally e seus colegas, na edição de julho de 2004 da publicação Psychological Science (em inglês) informaram que quando os abduzidos ouvem fitas de áudio com sons que imitam suas experiências, apresentam sintomas físicos - palmas das mãos suadas, músculos contraídos e freqüência cardíaca elevada.
Além disso, o momento das histórias de abdução parecem coincidir com o aparecimento de OVNIs nas proximidades. Muitos dos abduzidos são dados como desaparecidos quando alegam ter sido abduzidos e, quando retornam, têm cortes e hematomas estranhos no corpo.
Lugares famosos
Há lugares ao redor do mundo, entre os quais Gulf Breeze, Flórida (EUA) e Warminster, Wiltshire (Inglaterra) que são famosos pela freqüência de aparições de OVNIs. Esses lugares registram um conjunto de aparições durante um período de vários meses ou anos. Essas fotografias de Ed Walters mostram o que parece ser um OVNI visto sobre Gulf Breeze, Flórida.
Encontros imediatos através da história
Embora as aparições de OVNIs tenham se tornado mais comuns na segunda metade do século passado, há relatos de estranhos objetos voadores registrados no decorrer dos tempos. Erich Von Daniken escreveu mais de duas dúzias de livros, dentre os quais "Chariots of the Gods? - Unsolved Mysteries of the Past", alegando que alienígenas visitam a Terra há dezenas de milhares de anos. A Bíblia, segundo ele, está repleta de referências aos visitantes alienígenas. Ele argumenta que os alienígenas ajudaram a construir as pirâmides, apresentaram a ordem social e a arte aos antigos humanos e até mesmo se cruzaram com nossos ancestrais para criar nossa espécie moderna.
Antigos textos sâncritos supostamente descrevem máquinas voadoras, denominadas vimanas, usadas pelos deuses para combates no céu. Em determinado texto, descreve-se a construção da vimana (tradução):
"... como um grande pássaro voador de material leve. Dentro, coloca-se o motor de mercúrio com seu aparato para aquecimento de ferro abaixo. Por meio da potência latente no mercúrio que coloca em movimento o aparato de propulsão, um homem sentado em seu interior pode percorrer uma grande distância no céu. Os movimentos da vimana são tais que ela pode ascender e descer verticalmente, mover-se obliquamente para frente e para trás".
Provavelmente o primeiro encontro imediato moderno com nave espacial alienígena ocorreu em 24 de junho de 1947. Um piloto particular chamado Kenneth Arnold voava perto do Monte Rainier no estado de Washington quando viu nove objetos voadores em forma de meia-lua. Ele observou os objetos se moverem a bem mais de de 1.600km/h, muito mais rápido do que qualquer aeronave feita pelo homem poderia voar na época. Um repórter que escreveu sobre o evento referiu-se aos objetos como "discos voadores".
Foto de "luzes estranhas" no céu próximo ao Capitol em Washington, DC, em 1952
Desde então, há relatos de aparições de OVNIs na Inglaterra, Austrália, China, México, Rússia, Espanha, Itália, Estados Unidos e em outros países
Herança comum: A correria de humanidade no sistema solar traz um assunto ético do que nós deveríamos fazer se a vida for encontrada em outra parte do universo. Será que nós deveríamos enviar mais sondas para uma melhor investigação e será que teríamos a responsabilidade de proteger aquela vida e permiti-la que ela se desenvolva naturalmente?
Se as sondas definitivamente encontrarem vida, nós deveríamos erguer um sinal do tipo: "Não Perturbe" e se abster de enviar mais sondas no futuro? Então novamente, e se nós encontrássemos formas de vidas inteligentes mais próximas da forma humana e não mera vegetação? Será que teríamos o direito de exercer o controle sobre o bem-estar de tal vida? Quem reivindicaria este controle?
A lei do espaço é fundamentada com o princípio de que o universo é a herança comum do gênero humano e que nenhum Estado ou indivíduo podem, portanto nem imaginar em reivindicar direitos sobre qualquer parte do universo. Por outro lado, a lei do ar é fortificada firmemente no princípio de soberania dos Estados, de forma que um Estado reivindique poder sobre os direitos do espaço aéreo sobre seu território.
Isto significa basicamente que enquanto a lei do espaço aéreo é muito influenciada através da lei municipal, a lei espacial é somente fundamentada em princípios legais que ligam a comunidade das nações.
Os princípios públicos do direito internacional fazem uma parte exclusiva na aplicação de princípios da lei espacial.
A vida extraterrestre é vida que se origina fora da Terra. Sua existência permanece hipotética; não há nenhuma evidência de vida extraterrestre que foi aceita amplamente pela comunidade científica.
A maioria dos cientistas acredita que se vida extraterrestre existe, seu aparecimento aconteceu independentemente, em lugares diferentes no universo. Uma hipótese alternativa é panspérmia que sugere que determinado tipo de vida poderia emergir em um local e então poderia se esparramar entre planetas habitáveis.
Estas duas hipóteses não são mutuamente exclusivas. O estudo e as teorias sobre a vida extraterrestre são conhecidos como astrobiologia, exobiologia ou xenobiologia.
Vida inteligente
O geneticista americano Joshua Lederberg apresentou para o mundo da ciência a exobiologia (ou astrobiologia), como sendo uma filial da biologia que investiga a busca da vida extraterrestre, especialmente, vida inteligente, fora do sistema solar.
Embora observações astronômicas remotas de um planeta ou outro corpo celestial provêem informação sobre o seu ambiente físico, as determinações da presença de vida nestes corpos são mais difíceis.
São projetados técnicas exobiológicas para descobrir formas de vidas, artefatos produzidos por vidas inteligentes, desperdícios produzidos por reações metabólicas, restos de vidas anteriores, prebiológicos, moléculas que podem refletir fases evolutivas ou substâncias como o carbono ou combinação do Hidrogênio e Oxigênio formando a água que é a substância necessária para vida como existe na Terra.
Em 1948 a força aérea norte-americana começou e manteve um arquivo de relatórios relativos a fenômenos extraterrestres chamado de Projeto Blue Book - Livro azul. Em 1952 de julho, o governo norte-americano estabeleceu um grupo de cientistas inclusive engenheiros, meteorologistas, físicos e astrônomo para investigar uma série de detecções de radares coincidente com avistamentos visuais perto do aeroporto nacional em Washington D.C. A equipe era organizada pela Agência Central de inteligência que detinha a confiança da opinião pública e o interesse e a preocupação do governo naquela ocasião.
A preocupação estava baseado nas atividades militares norte-americanas e na inteligência e porque seu relatório era classificado originalmente de secreto.
Na última classificação, o relatório revelou que 90 por cento dos avistamentos ufológicos podem ser identificados prontamente como um fenômeno astronômico ou meteorológico como, por exemplo, planetas luminosos, meteoros, auroras, íon nublado ou com aeronaves, pássaros, balões, holofotes, gases, e outros fenômenos, às vezes complicados devido a condições meteorológicas incomuns.
Indubitavelmente a publicidade dada pela imprensa no início dos avistamentos ufológicos ajudou não só a estimular avistamentos adicionais nos E.U.A., mas também na Europa Ocidental, na União soviética, na Austrália, como em qualquer outro lugar. Um segundo grupo estabeleceram em fevereiro 1966 conclusões semelhantes observadas por seu antecessor.
Isto deixou vários casos de avistamentos sem explicação, e no o meio doas anos 60 alguns notáveis cientistas e engenheiros, como James E. McDonald, da Universidade de meteorologista do Arizona, e J. Allen Hynek, um astrônomo da Universidade do Noroeste, concluíram que uma porcentagem pequena dos relatórios de avistamentos de OVNIs deu indicações definitivas da presença de visitas de extraterrestres.
Opções
Esta hipótese sensacional, promovidas em jornais e artigos de revistas, encontraram uma pronta resistência de outros cientistas.
A controvérsia continua conduziu em 1968 ao patrocínio de um estudo pela força aérea norte-americana na Universidade do Colorado sob a direção de Condon, um físico notável. O relatório de Condon, um Estudo Científico sobre os OVNI foi revisado por um comitê especial da Academia Nacional de Ciências e foi publicado em meados de 1969.
Um total de 37 cientistas escreveram capítulos ou partes de capítulos para o relatório que cobriu as investigações dos avistamentos OVNIs de 1959 em detalhe, que foi analisado pela opinião pública e revisado pelas capacidades de radar e fotografia. As próprias conclusões e recomendações de Condon rejeitaram firmemente a ETH - Hipótese Extra Terrestre - e declarou que nenhuma investigação adicional seria necessária.
Isto deixou uma grande variedade de opiniões sobre os OVNI. Uma grande parte do público norte-americano e alguns cientistas e engenheiros continuaram a apoiar a Hipótese Extraterrestre.
Um grupo de cientistas sentiram a possibilidade de uma visita extraterrestre, embora improvável, justificaria continuas investigações, e ainda outro grupo a favor teria continuado as investigação de campo porque os relatórios ufológicos são úteis dentro do estudo sóciopsicológico.
Os variados pontos de vistas e atitudes foram apresentados num simpósio elaborado pela Associação americana para o Avanço da Ciência, em dezembro de 1969. Vários anos depois, em 1973, um grupo de cientistas dos E.U.A. organizaram o Centro de Estudos de OVNIS em Northfield, Illienois para fazer um trabalho mais profundo.
SETI (Busca da Inteligência Extraterrestre) é o nome coletivo usado por várias tentativas organizadas para descobrir a vida extraterrestre.
Várias tentativas com no nome do projeto SETI foram organizadas, inclusive projetos fundados pelo governo dos Estados Unidos. A abordagem genérica dos projetos do SETI é a de inspecionar o céu para descobrir a existência de transmissões de uma civilização de um planeta distante, uma abordagem amplamente endossada pela comunidade científica como ciência pura.
O que deveríamos fazer se nós acharmos vida no universo?
O que podemos fazer se nós acharmos vida extraterrestre?
Primeiramente, o Tratado Espacial do Universo de 1967 em seu Artigo II provê que o universo, inclusive a Lua e os outros corpos celestiais, não está sujeito à apropriação nacional por reivindicação ou soberania ou por meio de uso ou ocupação, ou por qualquer outro meio.
Além disso, o Tratado, em seu Artigo III requer que um grupo de Estados pelo Tratado farão atividades de exploração e uso do universo, inclusive da Lua e de outros corpos celestiais, de acordo com os princípios da lei internacional inclusive da Carta de Direitos das Nações Unidas, no interesse, de se manter a paz e a segurança internacional e promovendo a cooperação e o entendimento internacional.
"Uso da força"
Não há nenhum princípio conhecido ou pronunciamento de lei que faça menções da inteligência extraterrestre. Então, não existe nenhuma norma de direito internacional que proíbe o relacionamento social no universo entre os humanos e seres extraterrestres caso tal era exista. A única proibição que existe na lei internacional seria se tal relacionamento conduzisse ao uso não pacífico do universo pelos Estados.
É incontrovertível a ausência do uso pacífico do universo, quando os Estados intensificarem suas atividades no universo, eles vão inevitavelmente usá-lo para fins bélicos ou agressivos. A ação do uso da força no universo vai prejudicar outros Estados ou afetará pessoas.
Em um senso puramente forense, o postulado fundamental da lei do espaço que devolve aos Estados a responsabilidade para explorar e usar o universo para propósitos pacíficos é o pivô para a conjetura da inteligência extraterrestre.
Para começar, haviam duas resoluções elaboradas nas Assembléias Gerais da Nações Unidas sobre no assunto. Resolução 49/34 de 1994, que interliga a cobertura da cooperação internacional na utilização pacífica do universo, aliando a importância da cooperação internacional no desenvolvimento das regra das leis, inclusive as normas pertencentes à lei espacial e o seu importante papel na cooperação internacional para a exploração e utilização do universo para fins pacíficos.
O critério operativo para a adoção das metas anteriores, como descrito na resolução, reside na credibilidade que eles deveriam atingir através da cooperação internacional e no desenvolvimento do papel da lei. A Resolução estabelece então a necessidade inelutável e constrangedora para a aplicação da existência de princípios de direito internacional como um meio para este fim.
A Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 5 de fevereiro de 1996, tratou da Resolução 56/27 adotada relativo à cooperação internacional no uso pacífico do universo. Esta resolução reafirmou amplamente os princípios da Resolução 49/34.
Tendo considerado o Relatório da UNCOPUOS no trabalho de sua trigésima oitava sessão, a Assembléia Geral endossou a recomendação do comitê onde este através de seu substituto o Comitê Técnico Científico se aliassem a fim de considerar o uso de fontes de força nucleares no universo e as questões relativo a sistemas de transporte espaciais e suas implicações nas futuras atividades espaciais.
Assuntos relativos às ciências humanas como medicina espacial e astronomia foram algumas das áreas que foram focadas mais adiante nas considerações da resolução.
Uso pacífico
No dia 14 de dezembro de 2006, em sua 79ª Sessão Plenária, A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Resolução 61/111 sobre cooperação internacional no uso pacífico do universo. Estes pedidos de Resolução se aliam ao UNCOPUOS para considerar, como um assunto prioritário a fim de manter o universo para fins pacíficos.
Expert francês confirma reunião secreta sobre OVNIS na ONU
Um especialista da aviação francesa revelou sua participação em uma reunião secreta das Nações Unidas na Sede de New York onde foi discutido o fenômeno OVNI nos dias 12, 13 e 14 fevereiro de 2008. Gilles Lorant é um adido ad Centro Cientifico Nacional Recherche (CNRS - Centro Científico Nacional para Pesquisa) que é uma organização de pesquisa fundada pelo governo, e faz parte da estrutura administrativa do Ministério de Pesquisa da França.
Ele também é um membro do Instituto Avançado de Estudos da Defesa Nacional (IHEDN - a Organização francesa que produziu em 1999 o relatório COMETA). CNRS e IHEDN são organizações científicas de prestígio na França, e Lorant foi convidado a comparecer às reuniões da ONU numa capacidade profissional. Um relatório liberado por uma organização OVNI francesa (Federação Européia de Aviação) do qual Lorant é um membro executivo, obteve um resumo da ONU onde ele descreve o que aconteceu na reunião.
Lorant revelou que uma série de reuniões da ONU foram feitas em três períodos do dia. Nas reuniões havia discussão de um relatório confidencial, preparado pela força aérea norte-americana e uma filial, da Guarda Nacional, relativo ao impacto na sociedade que os avistamentos ufológicos poderiam causar. A reunião inicial foi ministrada no dia 12 de fevereiro e, de acordo com o relatório de Lorant, foi conduzido um pedido por três Senadores dos EUA para discussões adicionais.
Foram ministradas reuniões adicionais imediatamente depois nos dias 13 e 14 de fevereiro. A implicação é que três Senadores norte-americanos compareceram às reuniões secretas da ONU. As reuniões tinham como pauta o motim social que poderia ser causado caso os avistamentos ufológicos continuassem e as testemunhas que afirmassem em primeira mão ter conhecimentos sobre OVNIs, vida extraterrestre, e eventos globais futuros. Foi informado que o público contrário aos avistamentos ufológicos poderiam ter um impacto econômico dramático e isso poderia conduzir a recessão em alguns países.
A ênfase num possível motim da sociedade devido aos crescentes avistamentos ufológicos eram recomendações rememorativas pelo Painel de Robertson 1953, com autorização da CIA se identificou como contrário,
reações públicas como uma ameaça à segurança poderiam ser explorados por inimigos extraterrestres. As discussões da ONU pareciam preocupações com conflitos identificados no Painel de Robertson 1953 e no relatório Brookings de 1961 para o Congresso norte-americano, baseado em ramificações de relatórios sobre OVNIs e a descoberta eventual de vida extraterrestre.
2009 foi apontado como o ano onde uma mudança importante poderia ser feita no comportamento oficial relativo ao fenômeno OVNI. Isto sugestiona que a política oficial desvendada por de baixo dos panos desde o Painel de Robertson de 1953 seria abandonado e um estudo mais sério sobre o fenômeno OVNI aconteceria. Isto indicou que uma importante troca de política seja feita e o estudo sobre os OVNI sejam oficialmente encorajados. Porém, certas condições globais teriam que se encontrar para uma abertura oficial. O mais importante parece ser a estabilidade social nos países do G-8 e a manutenção dos sistemas democráticos liberais em nações em desenvolvimento. Lorant também sugeriu que uma abertura oficial destas atitudes só aconteceria se os avistamentos ufológicos continuassem acontecendo nos níveis do momento.
O testemunho de Lorant provê confirmação independente para um fonte anônima que no dia 12 de fevereiro revelou estes acontecimentos para dois investigadores de Nova Iorque (Barro e Shawn Pickering) que participaram desta reunião. O testemunho da fonte foi revelado em dois artigos publicados por este autor no dia 13 e 20 de fevereiro, e um acompanhamento no artigo escrito por Robert Morningstar no dia 25 de fevereiro.
O testemunho de Lorant dá uma informação mais detalhada do que aconteceu na reunião, e é consistente com declarações da fonte original da reunião ONU que interessou a aproximadamente 40 participantes, muitos outros assuntos foram também discutidos como também o fenômeno OVNI, e as reações públicas frente ao aumento dos avistamentos ufológicos. Lorant provê perspicácia e razões para uma mudança significante na política oficial pública para o fenômeno OVNI.
Agência Britânica de Disco Voadores apresenta seus números
Como cada vez mais satélites estão sendo enviados para a órbita da Terra, os avistamentoss de objetos voadores não identificados também aumentaram, tendo subido de 97 em 2006 para 135 em 2007.
Denis Plunkett, de Winterbourne, administra a agência britânica de Disco Voadores e diz que este número pode ser apenas uma fração dos OVNIs no céu sobre a gente, desde que você leve em conta que existem vários avistamentos que simplesmente não são informados e outros que são mantido em segredo pelo Ministério da Defesa.
Houve um incidente recentemente em Thornbury onde um homem viu um OVNI que foi perseguido por um caça - embora o MoD evidentemente negue isto.
"O objeto estava rente ao chão e virtualmente sem som. Um jato, claro que não era!"
O avistamento em Thornbury é típico de muitos desses informados de terem sido visto no céu em 2007; movimentação lenta, aeronave silenciosa, freqüentemente no formato de disco ou triangular, e geralmente voando muito próximo ao chão.
"Você acha que há lugares quentes para avistamentos ao redor do país, e nossa área é uma delas. Isto pode ser porque nós temos um Norte e um Sul facilmente identificável, e um Leste e Oeste que cruza as estradas, como também os aeroportos e as pontes das estradas de ferro".
Mas é claro que há freqüentemente uma explicação perfeitamente racional para muitas dos avistamentos e Winterbourne está na rota de vôos de a muitas aeronaves extraordinárias que chegam para pousar em FIlton. Mas o senhor Plunkett insiste que não existe nenhum modo de um disco voador ser confundido com um balão de ar quente.
"Estas coisas são massantes", ele disse, "E normalmente muito evasivas. Acredito que eles enviam principalmente para vigilância e propósitos monitorandos".
"Claro que tudo começou depois da guerra, e principalmente depois que as bombas nucleares foram jogadas em Hiroshima e Nagasaki. Foi dito que estas duas explosões puderam ser testemunhadas de Marte, então não seria uma coincidência que avistamentos ufológicos começassem logo depois"?
A Agência britânica de Disco Voadores iniciou suas atividades no outono de 1952 pelo último pai de Denis Plunkett, Edgar Lawrence Plunkett, e foi um membro da organisação internacional fundada em Connecticut nos E.U.A. que era administrada por Albert K. Bender.
Naquele momento haviam 1500 sócios no mundo, mas a filial britânica filial foi abandonada depois que três homens de pretos visitaram o senhor Bender e o escritório americano foi licenciado.
Denis assumiu a organisação em 1993 e tem uma lista de peso de correspondentes que ainda mantêm contato e enviam seus relatórios, embora este número esteja aumentando gradualmente.
"Tenho algumas fotografias nas quais claramente mostram alguma atividade no céu, como aquelas que foram tiradas por um amigo em Tortworth Court em 1993.
"Ele estava tirando fotografias e não notou que aqueles objetos tinham aparecido até que ele revelou o filme. Há algo lá muito claramente".
Steven Cotton, gerente geral do hotel Four Pilars em Tortworth Court, disse: "Nós não vimos nenhum objeto não identificado. Nós temos um helicóptero que voa ocasionalmente com convidados, mas isso é tudo".
"Porém, havia um centro de treinamento naval aqui nos anos quarenta e 50s, então talvez poderia ter algo a ver com isso".
Área 51
A gama de testes classificados da força aérea em Groom Lake, Nevada, nunca deixou de ter sonoros apelidos - Estes testes e seu restrito espaço aéreo já foram chamados de "A Terra dos Sonhos", "A Fazenda do Paraíso", "A Caixa", e pelo mais famoso nome que é "Área 51". Agora existe um apelido menos romântico para ser acrescentado na lista: Aeroporto de Homey, de acordo com alguns civis e jornais de aviação.
O Aeroporto de Homey aparece agora como o nome oficial para uma certa base aérea perto de Groom Lake em Nevada, de acordo com relatórios e a página na internet de donos de Aeronave, Associação de Pilotos, como também no blog do Aviador Diário e outros. Novas edições de softerware de planos de vôos e o GPS de aviadores civis geram listas com o nome e a designação oficial KXTA - No qual alguns caçadores da internet que ficam on-line especularam postos para aeroporto para extraterrestres. (A designação de K só indica que o campo é nos E.U.A., de acordo com a Administração da Aviação Federal).
Jessica Martin, porta-voz da base Nellis da força aérea, que fica a 85 milhas ao sul do Aeroporto de Homey e é responsável pelo o espaço aéreo e pelas bases terrestres, disse que: "Nós já saibíamos sobre a designação, mas isto não terá nenhum efeito nas operações de base".
O Martin disse que ela não sabia da origem do nome Aeroporto de Homey.
Caracterizado em filmes, em programas de TV e jogos vídeos, a Área 51 é provávelmente a base secreta mais famosa do mundo e o alvo favorito sobre as teorias de conspiração do exército e incidentes ufológicos.
O Departamento de Defesa nem mesmo reconheceu a existência desta base até 1994, quando os empregados anteriores da base processaram o governo e reivindicaram que eles tinham sido envenenados por materiais perigosos que eram usados na base para pesquisa da tecnologia Stealth.
Embora a base e seu trabalho foram mantidos em segredo por muito tempo, muitas das aeronaves testadas lá durante anos são publicamente conhecidas como: O U2, o SR-71, o espião de aviões Melro e o F-117 caça Stealth que saíram todos voando das longas pistas de Groom Lake.
Alguns entusiastas acreditam que o trabalho de projetos de aeronaves avançadas continua até hoje lá - incluindo veículos aéreos não tripulados, naves de alta velocidade para reconhecimento e projetos de zepelins de alta-altitude - embora os fãs da conspiração alienígena também especulem que na Área 51 o alto perfil forçou os funcionários a conhecer muito sobre os projetos secretos do Exército em Utah.
Nenhuma dúvida que isto funcionará maravilhosamente. Quem associaria o Aeroporto de Homey com disco voadores?
De fato, este tipo de coisas me causam preocupações às vezes se a Farsa Aérea está tentando parecer tão estúpida e que ninguém iria mesmo pensar que eles são capazes de esconder os extraterrestres. Nesse caso, eles estão fazendo um ótimo trabalho.