quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SINAIS MISTERIOSOS DE VIDA ALIENÍGENA NA TERRA !






Casal acredita que marcas podem ser causadas por pouso de disco voador

Cinco marcas redondas, algumas com mais de três metros de diâmetro, estão intrigando e até assustando o casal Samara Lee e Mick Nevey, que têm uma pousada no bairro Iperozinho, em Araçoiaba da Serra. As marcas teriam aparecido misteriosamente durante a madrugada de 27 de novembro de 2007 e o casal suspeita de que elas possam ter sido feitas por naves alienígenas.

O primeiro a ver as marcas foi Mick. "Eu só percebi porque o sol estava forte e evidenciou os contornos. São marcas suaves porque a grama é baixa, mas dá pra perceber que algo pesado as fez. Não faço a menor idéia do que pode ter sido."

Já Samara, que se autodenominava uma incrédula quando o assunto era extra-terrestres, levantou a hipótese de que as marcas podem ter sido deixadas pelo pouso de uma nave. "Meus cachorros ficam soltos à noite e ninguém teria coragem de vir aqui fazer isso por brincadeira. As marcas são grandes e perfeitas e não podem ser obra de crianças", diz a proprietária da área, que confessa estar com receio de dormir no local. "Sinceramente, nem penso na possibilidade de encontrar um alienígena, por enquanto. Acho que não estou preparada".

O casal pretende acionar entidades ligadas a ufologia – ciência que estuda de relatos, avistamentos, evidências físicas e fenômenos relacionados a objetos voadores não identificados, ou OVNIs – para o local ser analisado por especialistas.

Avistamentos freqüentes
O bairro Iperózinho fica ao lado do Morro Ipanema, conhecido por ufólogos em razão de ser um dos pontos onde mais se registram avistamentos de OVNIs no Brasil. Para moradores do bairro, isso pode ser a confirmação de que os círculos realmente são obra de visitantes do espaço.

"Aqui todo mundo já viu coisas esquisitas, que não parecem feitas por homens", diz Carmen Saraiva, 63 anos, que mora no bairro há 22.

O arquiteto Jair Porfírio é amante dos mistérios envolvendo extraterrestres e inclusive já acampou no Morro Ipanema à caça de discos voadores. "Há quem insista em dizer que não há vida inteligente fora da Terra, mas, pelas coisas que o homem faz, aqui também parece que não há", critica.


Especialista diz que 96% das ocorrências atribuídas a seres alienígenas são falsas
O especialista em OVNIs Wendel Stein trabalha como jornalista para uma revista especializada no assunto e alega que do total de ocorrências atribuídas a seres extraterrestres, 96% se revelam falsas. Não que todas sejam fraudes, mas algumas são erros de interpretação.

"Quando vamos investigar uma ocorrência, partimos com a missão de desmascará-la. Sempre que achamos algo que é realmente misterioso, atribuímos a uma origem desconhecida."

Wendel afirma que em casos supostamente atribuídos a seres do espaço, o melhor é ter o pé no chão. "Não adianta alarmismo. Existem relatos de pessoas que vêem balões e acham que são discos voadores". No caso dos círculos de Araçoiaba da Serra, ele afirma que o trabalho de investigação pode ser iniciado por entrevistas com moradores do bairro, já que, segundo Wendel, as naves costumam sobrevoar uma área dias antes do pouso.

Agente em relatório secreto revela tiroteio à ET preso na Área 51
Foto via satélite da área 51

Dando seqüência ao corrente Desacobertamento de Avistamentos de UFOs, recentemente descobri, através de um contato interno, um relatório intrigante feito por um autêntico agente da Agência de Inteligência da Defesa (DIA), narrando, em detalhes, um tiroteio contra um visitante alienígena supostamente preso na Área 51, na região de Groom Lake, em Nevada, conhecida nos círculos ufológicos como Terra dos Sonhos.

Agora, à primeira vista, este caso iria soar como algo ridículo ou absurdo. Todavia, parece-me que outros agentes do Escritório de Inteligência Especial da Força Aérea (AFOSI) confirmaram o incidente classificando-o como genuíno. Portanto, numa segunda perspectiva, o acontecido não é tão absurdo, mas chocante!

Há rumores de que elementos de dentro da AFOSI, pessoas reais, ou seja, o capitão Robert Collins e o oficial Richard Doty, seriam membros do obscuro grupo Desacobertamento UFO, conhecido como The Aviary [Algo como O Viveiro, ou seja, uma espécie de gaiola com pássaros raros, no caso, pessoas importantes].

Há outros rumores de que "visitantes alienígenas" foram detidos - e lá vivem - na Área 51, especificamente num local conhecido como S-2. Outros boatos dão conta de que esses seres estariam colaborando com o governo dos Estados Unidos no campo da pesquisa técnico-científica e genética.

Mais detalhes podem ser encontrados no livro do Capitão Collins, chamado Exempt From Disclosure, quando o autor narra entrevistas feitas com um desses "visitantes", além de fornecer cópias de documentos que demonstram que a tecnologia extraterrestre foi aplicada pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) no programa dos ônibus espaciais.

O mais recente desacobertamento descreve um incidente acontecido em abril de 1983, quando uma abertura do Portão de Segurança 3 emitiu uma espécie de jato de luz que culminou com a morte de um guarda de segurança da Corporação Wacknhut e feriu um extraterrestre. O que aconteceu foi que um desses seres deixou uma cabine de segurança e veio a pé da área S-2, onde recebeu ordens da OSI para verificar o problema e impedi-lo que se alastrasse.

"Quando o jipe se aproximou do Portão 3, o agente da OSI foi reportado de que um guarda estava desaparecido de seu posto, fora do local. Quando o jipe parou, ele saiu para iniciar a investigação. O agente da OSI voltou ao Jeep e contatou o Controle de Segurança Central [Escritório de segurança mais importante do complexo] e reportou a descoberta. O chefe de Segurança, então, entrou em contato com seu escritório através do rádio-telefone montado no interior do jipe. O agente da OSI, armado somente com uma pistola automática, deu uma volta em torno da área em busca do criminoso, o que pretensamente perpetrou o delito. O agente, ao localizar o visitante que estava caído perto de um esgoto, ordenou-o que se entregasse. Este, então, começou a andar, sendo seguido pelo dito agente. Num dado momento, o visitante foi alvejado pelo agente, que queria intimidá-lo. O ser virou-se e lançou – ou atirou - algo contra o agente da OSI. O agente de novo alvejou o extraterrestre atingindo-o no peito com dois tiros de pistola automática 45, quando este caiu no chão. Foram gastos 18 minutos até que as forças de segurança chegassem ao local. Depois, o ET foi colocado dentro de um compartimento e conduzido até as instalações S-2 e, enfim, recobrou-se dos ferimentos".

A incrível declaração acima foi liberada em 06 de maio de 2007, para um grupo internacional de pesquisadores de UFO/ET, que é composto por militares da ativa e da reserva da Força Aérea, além de operadores da CIA, autoridades, civis, cientistas e médicos. Esse grupo tem agido como uma espécie de "portão de entrada" para a comunidade ufológica mundial nos últimos anos, conseguindo, por isso, estabelecer uma posição de grande credibilidade na comunidade.

O desacobertamento completo e os bastidores desta história podem ser visto através do link.Recentemente, temos ouvido sobre outros espantosos acontecimentos relacionados ao desacobertamento que ora vem sendo efetivado. Veja isso: American Chronicle Articles.

Será que isto significa que breve estaremos ouvindo falar desses casos diretamente na imprensa popular? De uma vez por todas a resposta será um definitivo SIM. Um artigo bombástico está sendo feito por um conhecido repórter/escritor de um famoso jornal. Ao final deste ano ou no início do próximo será veiculado um grande documentário no cinema e na televisão, estilo Fahrenheit 911, que vai detalhar acerca dos tipos de incidentes e investigações efetuados pela AFOSI no final do século 20. Parece que realmente já estamos vivendo em tempos interessantes. E, claro, lembre-se de que você leu isto!

Sobre o autor

Bren Burton é fundador e co-administrador do Forum de Mentes Abertas (OMF) – uma organização, sem fins lucrativos, de estudiosos para pesquisa, reportagem e discussão "on line" do desacobertamento UFO-ET, composto por médicos, consultores de negócios, teólogos, assistentes sociais e outros profissionais. Referendada por Gary S. Bekkum no artigo The Naked Spy [Espião Desarmado], como a pessoa que alegou ter recebido um telefonema "daquele que não pode ser nominado"!

Reportando ao desacobertamento o único acesso aos participantes-chave do programa, às vezes bem consistentes, foi através do USG, além de outros, que possibilitou uma valorosa, porquanto única, visão sobre as maquinações que são supostamente engendradas por intermédio de um "programa bilionário" de total desacobertamento iniciado pelo governo americano.

Uma nova construção mudou a paisagem de Belo Horizonte. O Centro de Entretenimento, Lazer, Gastronomia, Serviços e Cultura, AltaVila, tem formato de disco voador e, segundo um morador da cidade, durante a noite, sem lua, parece que um UFO gigante sai por detrás das montanhas em direção a cidade. O centro é uma opção de lazer e oferece diversas opções para seus visitantes, mas o que mais chama a atenção é o formato da torre.

O terreno tem ao todo 23.000m², a torre do AltaVila tem 101 m de altura, 432 m acima do centro de BH, sendo a mais alta do Brasil de acesso público. Possui iluminação de última geração, desenvolvida pela Philips holandesa, e projetada especialmente para torná-la visível, praticamente, de qualquer ponto da região metropolitana.

Em seu cume foram construídos três andares em forma de disco voador, onde funciona, no primeiro andar, uma área para permanência do visitante munida de telescópios, de onde são facilmente visualizadas as cidades de BH, Nova Lima, as regiões de Ouro Preto, Caeté e Sete Lagoas, as serras do Caraça, da Piedade e de Itatiaiuçu, além de toda a região metropolitana da capital; nesse mesmo andar, funcionam um café, durante o dia e uma uisqueria à noite; os segundo e terceiro andares são utilizados para festas e recepções e como plataforma de saltos de bungee jump e rapel.

O local conta ainda com 72 lojas distribuídas em quatro pavimentos, dentre elas salas de cinema, restaurante, curso pré-vestibular, livraria, além de lojas de artesanato local, serviços, turismo etc.
Stéphane Foucart
Le Monde

Os exobiólogos estão muito interessados em Europa. E com motivo: a lua glacial de Júpiter é, sem dúvida, e em companhia de Marte, um dos lugares do Sistema Solar em que a vida tem mais probabilidades de se desenvolver.

Por ocasião do congresso da União Geofísica Norte-Americana, na semana passada em San Francisco, Califórnia, os planetólogos americanos apelaram pelo envio de uma missão ao satélite de Júpiter.

O apelo deles surgiu depois que a Agência Espacial Européia (ESA) selecionou, entre os 50 projetos apresentados, uma missão de exploração da pequena lua glacial (cerca de 3,1 mil km de diâmetro), para o seu próximo programa científico (2015/25).

Desde o envio da missão Galileo de exploração espacial, os planetologistas estão certos de que a lua abriga um oceano de água em forma líquida sob sua camada superficial de gelo. "A maneira pela qual Europa afeta o campo magnético de Júpiter assim o demonstra", disse o geofísico Raymond Pierrehumbert, da Universidade de Chicago. "A questão a resolver no momento é determinar a espessura dessa crosta".

Sob a influência do campo gravitacional de Júpiter, a estrutura interna de Europa sofre torções que aquecem seu núcleo rochoso. Essa fonte interna de calor explica a presença de água em estado líquido sob a crosta gelada, que de acordo com os modelos pode ter uma espessura de entre três e 30 km.

"A primeira etapa seria o envio de uma plataforma orbital de pesquisa que permitiria, entre outras coisas, medir a espessura da crosta glacial", explicou William McKinnon (da Universidade Washington, em St. Louis).

Tendo estabelecido essa cartografia, o passo seguinte na exploração seria enviar um veículo robotizado ao ponto de menor espessura da crosta, a fim de que ele conduza perfurações e explorações in loco sobre o oceano subterrâneo do planeta.

Por enquanto, os instrumentos que os cientistas sonham ver embarcados em uma plataforma orbital para a exploração da Europa já foram aprovados para missões em curso, entre as quais, por exemplo, a Mars Express, entre cujas missões está o estudo da calota glacial no pólo sul marciano. As mais recentes observações realizadas da Terra também podem se provar úteis. Calota glacial

Porque, em Europa, "existe uma interconexão entre o oceano líquido e a calota glacial, teremos provavelmente o ambiente, no Sistema Solar, que mais se assemelha ao que podemos encontrar na Terra", diz Donald Blankenship, da Universidade do Texas, em Austin.

Por exemplo podemos tomar os lagos existentes sob a calota polar antártica da Terra, como o lago Vostok, no qual um estudo realizado por cientistas russos e franceses em 2004 sugere a presença de vida bacteriana.

A exploração de Europa, que envolveria a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos e a agência espacial japonesa (JAXA), concorre com uma missão de retorno a Titã, lua nublada de Saturno na qual a sonda Huygens, da ESSA, aterrissou em janeiro de 2005 para prospecção inicial.

Alguns cientistas desejam enviar um veículo robotizado a Titã para sobrevoar em baixa altitude as dunas e avaliar a presença de hidrocarbonetos em forma líquida.

FONTE: TERRA

Existe uma chance em 75 de Marte ser atingido por uma grande rocha espacial no dia 30 de janeiro, informaram cientistas nesta quinta-feira. O asteróide, conhecido como 2007 WD5, foi descoberto em novembro e é parecido em tamanho com um objeto que atingiu a região central da Sibéria em 1908, liberando uma energia equivalente a 15 bombas nucleares e afetando 60 milhões de árvores.

Os cientistas que estão rastreando o asteróide, que atualmente está entre a Terra e Marte, inicialmente calcularam as chances de impacto como uma em 350. No entanto, a probabilidade cresceu muito durante esta semana. O astrônomo da Nasa Steve Chesley espera que as chances diminuam novamente no começo do próximo mês, quando serão obtidas novas observações da órbita do objeto.

"Nós sabemos que ele está voando em direção a Marte e que provavelmente vai se perder pelo caminho, mas há uma possibilidade de impacto", disse ele à agência AP. Se o asteróide atingir o planeta vermelho, o choque provavelmente vai acontecer no equador, próximo à região onde o robô Opportunity está trabalhando desde 2004. Mas o aparelho não estaria em perigo por estar fora da zona de impacto.

Enxofre pode explicar mistério do oceano de Marte
Por Administrator
21 de dezembro de 2007
Elemento pode ter assumido papéis na atmosfera e nos mares que, na Terra, são desempenhados pelo carbono

Nasa-ESA

O planeta Marte, que pode ter tido oceanos por 1 bilhão de anosSÃO PAULO - Um dos muitos mistérios oferecidos pelo planeta Marte é a incongruência entre os contornos de certas paisagens e a composição de suas rochas: diversas áreas do planeta parecem ser leitos secos de rios, lagos e oceanos, mas a presença de carbono nas rochas - que deveria ser alta, a partir da interação entre pedra, água e a atmosfera rica em CO2 - não corresponde, nem de perto, aos níveis esperados.

Agora, um artigo publicado na edição desta semana da revista Science oferece uma possível solução: o enxofre roubou o lugar do carbono na química primitiva marciana.

"Análises do solo e das rochas de Marte mostram um enriquecimento significativo de enxofre em relação aos solos terrestres", afirma o texto, baseando-se em dados dos robôs da Nasa que estudam a superfície marciana. Esse enxofre, emitido por erupções vulcânicas, poderia ter assumido as funções que, na Terra, são desempenhadas pelo dióxido de carbono. Entre elas, a produção de um efeito estufa global intenso o bastante para permitir a existência de oceanos, e interagindo com as rochas e a água nesses mares.

Nas condições existentes em Marte há 4 bilhões de anos, diz o artigo, o CO2 presente na atmosfera não teria como competir com os compostos de enxofre, como SO2, na hora de disputar uma vaga nas reações químicas que ocorriam nos oceanos.

O resultado seriam mares muito mais ácidos que os da Terra, chuvas ácidas e, bilhões de anos depois, rochas enriquecidas de enxofre, não de carbono. E como seres vivos se virariam nesse ambiente?

"Nosso cenário não diminui a possibilidade de vida", diz o principal autor do trabalho, Itay Halevy, da Universidade Harvard. "Há vários exemplos de vida em condições muito mais radicais aqui mesmo na Terra", acrescenta. "O ambiente que propomos para o Marte primitivo é adequado para a vida. Claro, isso não prova que um dia houve uma biosfera em Marte".


A teoria de que Marte pode ter tido um grande oceano em seu hemisfério norte se viu sob ataque, recentemente, com a análise de imagens da Nasa que mostram que as rochas no leito desse suposto "mar" não têm as marcas de desgaste características de pedras que foram erodidas pela água. Halevy, no entanto, diz que é preciso escavar para ter certeza.

"A superfície no norte de Marte pode ter sido refeita, por vulcanismo ou sedimentos trazidos pelo vento", diz, lembrando que, se houve um oceano ali, ele só teria durado 1 bilhão de anos. "Não sabemos o que poderá ser encontrado na crosta abaixo das camadas superiores".

A Terra também teve um passado rico em erupções vulcânicas, que também lançaram enxofre na atmosfera. Por que aqui o carbono, e não o enxofre, passou a dominar a química dos oceanos? "É interessante notar que, até 2,8 bilhões de anos atrás, não há quase nenhum registro de carbono nas rochas sedimentares da Terra", diz Halévy.

Embora reconheça que esse fato pode ser causado pela dificuldade em preservarem-se rochas tão antigas, o pesquisador especula que o dado também poderia mostrar que, nos primórdios do nosso planeta, a formação de rochas com carbono era extremamente rara - como em Marte, mais ou menos na mesma época.

"Também é importante lembrar as diferenças entre a Terra e Marte, como a existência de placas tectônicas" no nosso planeta, mas não no mundo vizinho. Essas placas, cujo movimento altera a forma dos continentes e provoca grandes terremotos, também têm um papel na reciclagem do carbono que se precipita no fundo do mar.

"Além disso, o grande volume dos oceanos terrestres faz com que seja mais difícil saturá-los de SO2. No momento, estamos investigando as implicações de nosso trabalho para a Terra primitiva", diz.

Corpo celeste foi formado há 4,5 bilhões de anos.
Ele é do tipo mais comum a atingir a crosta terrestre.

O meteorito que caiu no dia 15 de setembro na região de Puno, na fronteira do Peru com a Bolívia, teve sua origem há 4,5 bilhões de anos, na época da formação do sistema solar, segundo um estudo de especialistas peruanos.

"É um condrito ordinário de tipo H", disse à EFE o diretor de Relações Institucionais do Instituto Geológico, Mineiro e Metalúrgico (Ingemmet), Hernando Núñez del Prado. Ele explicou que asteróides como esse "estão navegando pelo espaço há bilhões de anos, desde a formação do sistema solar".

Os cientistas chegaram à conclusão após diversos estudos, especialmente graças à análise de isótopos de oxigênio, feita na Universidade de Londres.

Segundo o cientista do Ingemmet, o meteorito é comum, do mesmo tipo que 74% dos que caem no planeta. Mas o interessante no seu caso é que os astrônomos sabem a hora e o local exatos do impacto.

"É um caso muito particular. Em 2004 houve outro no Peru, mas demoramos dois anos para encontrar a cratera", lembrou Prado.

Acesso não foi fácil

Mesmo assim, o acesso à cratera e a coleta de mostras não foi fácil. Os habitantes de Carancas, localidade situada a mais de mil quilômetros de Lima, sofreram "uma espécie de psicose coletiva, com estrangeiros afirmando que o meteorito era um tesouro que valia milhões de dólares", disse o cientista.

Assim, os aldeões ficaram vigiando a área e impediram o acesso à cratera. Após uma reunião com cientistas, permitiram um estudo de magnetismo que confirmou que não havia mais fragmentos do meteorito no subsolo.

O polêmico "caçador de meteoritos" norte-americano Michael Farmer chegou ao local semanas depois do impacto e adquiriu 300 gramas do corpo celeste, que depois vendeu pela internet por US$ 50 o grama.

Segundo Prado, o meteorito de Carancas despertou o interesse da comunidade científica internacional. O objetivo agora é preservar a cratera, tanto para seu estudo quanto para uma possível exploração turística.

Sou fascinado pelo tema desde criança, quando devorava livros sobre extraterrestres e sobre a vida fora da Terra. No entanto, custei a acreditar no que estava vendo ao identificar uma estrela indo de um lado para outro no horizonte. Isso foi há 21 anos, do alto de um prédio numa praia em Santos. Inicialmente, pensei que era um avião. Mas depois me convenci de que era um OVNI porque o objeto se transformou em três. Na verdade, era uma nave-mãe. Fiquei eufórico. Há dez anos, passei novamente por essa experiência. Estava em Ubatuba, litoral de São Paulo, com minha ex-mulher, Rosana Milani, e percebi uma luz laranja e amarela ao meu lado. Na hora, pensei em pegar o carro e seguir a luz até ir ao seu encontro atrás da serra. Meu interesse por esses fenômenos acabou crescendo por causa disso.

Procurei um ufólogo para buscar explicações para esses mistérios. Perguntei tudo: como eles são, o que querem na Terra. E também como deveria me portar caso me deparasse com extraterrestres. Aprendi que devo dizer a palavra Jesus ou fazer o sinal de um triângulo na testa. Se eles responderem, são do bem. Os do mal não respondem.
Acho que a principal missão dos alienígenas no nosso planeta é dizimar tudo por aqui. Como o Mal perdeu em outra dimensão, agora eles estão descendo para cá. Por conta desse temor, não aprovo pais que dão a seus filhos presentes relacionados a ETs. Meus três filhos Leonardo, 18, Luana, 16, e Yasmim, 10, nunca tiveram um brinquedo que fizesse referência a esses seres. As crianças não podem achar que eles são legais." Clique nas imagens ao lado para conhecer outras experiências
Depois de quatro adiamentos, foguete decolou neste domingo. Vôo durou 9 minutos, e carga já foi recuperada.
Técnicos repassam últimos detalhes antes do lançamento do VS-30 (Foto: AEB)

Brasil e Argentina lançaram neste domingo (16) "com sucesso" um foguete com experimentos científicos, na primeira missão espacial conjunta entre os dois países, informou a Agência Espacial Brasileira.

A decolagem foi realizada às 6h15 (7h15 de Brasília), do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Ele levou uma carga-útil tecnológica argentina e um GPS (sistema de posicionamento global) experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A duração do vôo foi de 9 minutos e 25 segundos até o impacto no mar, a 122 Km de distância do centro de lançamento. Segundo informações oficiais, o trajeto foi considerado perfeito, e o foguete atingiu 121 Km de altitude.

O rastreio e a transmissão de dados também funcionaram "completamente". A carga-útil do foguete foi localizada e recuperada, retornando ao centro às 8h30.

O módulo será encaminhado para Buenos Aires, onde será analisado. Já o experimento brasileiro, selecionado pelo Programa Uniespaço da Agência Espacial Brasileira (AEB), será estudado na UFRN, e os resultados serão aplicados em um GPS com software especial para veículos de alta velocidade como foguetes e satélites.

A Operação Angicos é resultado de um acordo entre Brasil e Argentina, tendo mais de cem técnicos envolvidos no projeto. A Marinha também participou, com o navio patrulheiro Guaíba, como meio alternativo para a localização e resgate da carga-útil.

O lançamento do foguete já havia sido adiado quatro vezes anteriormente, a última delas no sábado, por causa do vento na hora do lançamento. Antes, houve um problema técnico com a carga-útil do foguete.

Esforços conjuntos

Para o coordenador brasileiro do projeto, o coronel Luiz Fernando de Azevedo, da FAB, os argentinos são os maiores beneficiados nessa primeira missão conjunta, mas o Brasil tem muito a lucrar com essa parceria. "Não apenas vamos embarcar um experimento brasileiro e fazer testes nossos, como vamos lançar mais um foguete. Isso é essencial para manter nossa tecnologia e as equipes treinadas", explicou ele ao G1.

Para o encarregado do governo argentino, Roberto Yasielski, Brasil e Argentina têm muito proveito a tirar do trabalho conjunto. "É muito bom para os dois, porque estamos unindo esforços e recursos de dois países emergentes.", disse ele.

Yasielski afirmou estar sendo "mais do que muito bem tratado no Brasil". "Estamos trabalhando como amigos. Os ventos prometem muitos benefícios para o futuro", disse ele.
Astrônomos nunca viram um evento cósmico tão violento antes.
Conseqüências podem ser fatais para planetas no caminho.

Astrônomos da Nasa flagraram um buraco negro supermaciço atirando jatos altamente energéticos contra uma galáxia vizinha. A violência do evento galático foi tão absurda que os pesquisadores apelidaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte", como no filme "Guerra nas Estrelas."



Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP)

A imagem mostra o sistema 3C321, que contém duas galáxias em órbita uma da outra, ambas com buracos negros supermaciços no centro. No entanto, o buraco da galáxia maior está lançando jatos de energia carregada de radiação contra a menor. O resultado pode ser fatal para os planetas no caminho.
Por Tony Allen-Mills em Nova Iorque

Durante décadas a ficção científica reservou um espaço especial para a vida fora da galáxia, com raças extraterrestres altamente desenvolvida pegando sinais de rádio da Terra, e com alliens dispostos a nos comer de almoço.
Em um mundo infestado pela guerra, fome e doença, um possível ataque de pequenos homens verdes pode não ser a prioridade da maioria das preocupações das nações. Ainda para um grupo pequeno de cientistas que estão aproveitando tecnologias crescentemente poderosas a procura de sinais trans-galácticos de inteligência extraterrestre, o prospecto de catástrofe provocou um forte debate.
Dois cientistas sêniors resignaram de um grupo de estudos da elite internacional em protesto pela falta de discussão pública sobre as possíveis conseqüências de chamar a atenção de extraterrestres enviando sinais para o fundo do espaço.
" Nós estamos falando sobre iniciar comunicação com outras civilisações, mas nós não conhecemos nada as metas sobre elas, capacidades, ou intenções. Depois de advertido, John Billingham, cientista da Nasa
deixou um grupo de estudo extraterrestre criado pela Academia internacional de Astronáutica (IAA).
Os cientistas envolvidos estão todos muito atentos nos perigos da ridicularização de suas discussões sobre os ETs e os seus mais sinistros descendentes. Ainda os recentes avanços nas tecnologias de telescópio e rádio, e um fluxo significativo de fundos privados dentro da questão extraterrestre - projetos relacionados, se transformou na "pesquisa pela inteligência extraterrestre" - Seti.
Na Califórnia no último outubro, os astrônomos ligaram o primeiro elemento da ordem nova gigantesca de telescópios e rádio que vão estender imensamente a varredura de sinais oriundos do espaço. Conhecido como Telescópio da Ordem Allen, foi construído com uma ajuda de vinte e cinco milhões de dólares doados por Paul Allen, o co-fundador e bilionário da Microsoft, e é um projeto em comum com o Laboratório de Rádio Astronomia da Universidade da Califórnia em Berkeley, e o Instituto Seti, o centro lider de pesquisa extraterrestre na América.
"Eu gosto de chamar Seti de o mais longo de todos os tiros", Allen disse quando os telescópios foram comissionados. "Mas se esta tecnologia apanhar um sinal, isto seria uma coisa surpreendente - o encontro de uma civilisação - mudando a história".
Os críticos ainda discutem que escutar sinais e procurar ativamente por vida extraterrestres são pesquisas muito diferentes. Na Academia russa de Ciências em Moscou, Alexander Zaitsev, chefe, cientista do Instituto de Engenharia Eletrônica e de Radiocomunicação, tem usado o telescópio a rádio de 70 metros de largura para rastrear sinais em sistemas estelares pertos que é uma prática conhecida como "Seti Ativo".

Foi a firme troca do escutar para o transmitit que tem dividido a comunidade do Seti e criado simples perguntas que ninguém ainda pôde responder. Que representará a Terra caso a gente receba uma resposta de uma civilisação extraterrestre? Será que nós realmente estamos em perigo com este convite tipo Armageddon? Sir Bernard Lovell, o fundador britânico do Jodrell Bank, uma vez observou que era uma afirmação perigosa que qualquer extraterrestre poderia se mostrar amigável.
Se uma frota estraterrestre se mobilizar contra nós, Paul Allen deveria ser um dos primeiros a saber. "Se eles acharem algo, eles vão me chamar e dirão que nós achamos um sinal", ele disse. " Até hoje o telefone

não tocou".
A pergunta se nós deveríamos procurar ativamente pelos ETs ainda precisa ser debatida, insiste Michael Michaud, funcionário do Departamento Estatal Oficial dos EUA que também saiu do grupo de estudo do IAA. Michaud está alarmado pela relutância de seus colegas de parar as transmissões sem considerar as possíveis pendências de suas conseqüências
Uma lei federal exige que a agência revele todas as informações referente ao incidente ocorrido em 1965 numa pequena cidade do estado da Pensilvânia (EUA)

O governo americano não se pronunciou sobre o ocorrido numa pequena cidade nas montanhas do sudoeste da Pensilvânia (EUA) ás 16:47 em 9 de Dezembro de 1965. Um meteoro talvez tenha passado por lá, mas nenhuma nave alienígena ou russa deve ter caído, como muitos por aqui acreditam.

Bill Bulebush, 82, disse que sabe muito bem o que ele viu, ouviu e cheirou, apesar das dúvidas do governo e outros da sua comunidade á 40 milhas sudeste de Pittsburgh.


"Eu olhei pra cima e o vi voando sobre a minha cabeça e estava chiando", disse Bulebush, um caminhoneiro aposentado. "Eu descobri ele na floresta lá embaixo (num vale) e eu cheguei ao local 15 á 20 minutos depois da sua aterrisagem. Eu o vi 10 á 15 pés de distância atrás de uma grande árvore - porque estava preocupado com a sua possibilidade de explodir - e estava cheirando enxofre ou ovo podre e tinha formato de uma grande bola, do tamanho de um carro".
Outras pessoas disseram que logo após o incidente, dezenas de soldados e três membros da força aérea americana apareceram; naquela madrugada um caminhão militar levou o objeto.
Apesar desses relatos, o governo tem tentado "passar a imagem que nós somos um bando de mentirosos", disse Bulebush. Mas agora ele e seu amigo acreditam ter a melhor chance para provar esse caso.
Um recente acordo numa batalha de quatro anos para o Ato de Liberdade de Informação exige que a NASA meticulosamente troque seus arquivos por documentos sobre o incidente de Kecksburg.
O processo foi arquivado em Dezembro de 2003 no Distrito de Columbia por Leslie Kean, uma jornalista freelancer, com suporte financeiro do Canal SciFi, no qual correu um programa naquele ano intitulado "The New Roswell: Kecksburg Exposed" (O Novo Roswell: Kecksburg Exposto).
Procurando por respostas
Kean foi questionada pelo SciFi em 2002 para procurar um caso de OVNI com testemunhas confiáveis e possíveis evidências físicas. Ela criou a Coalizão para Liberdade de Informação para suporte ao seu esforço e para olhar á outro "fenômeno aéreo inexplicável".
Parte do critério da Kean, apesar da SciFi eleger para o programa de Kecksburg, era pegar um caso o mais remoto possível do incidente de 1947 em Roswell (Novo Mexico-EUA) - eleito por muitos como um acidente com uma espaçonave alienígena, mas depois revelado como sendo um balão de pesquisa super secreto.
"Os tipos que vão para Roswell e andam nas ruas com fantasias, nós tentamos nos manter longe, muito longe deles", disse ela.
Kean pressionou o caso após ela preencher uma solicitação do Ato de Liberdade de Informação em 2003 e a NASA disse não achar nenhum documento relacionado com Kecksburg. Mas Kean já conhecia a agência espacial americana, a qual tinha um programa nos anos 60 para recolher e analisar lixo espacial tinha alguns documentos. Stan Gordon, um pesquisador de OVNI e Pé Grande com quem Kean estava trabalhando, tinha informação que ele pegou em resposta a uma solicitação enviada a NASA nos anos 90.
"No começo eles provavelmente viram o pedido da Leslie e pensaram, 'Oh, ela está atrás de ÓVNIS", disse seu procurador, Lee Helfrich de Washington (EUA). "Talvez eles simplesmente não levaram á sério no começo".
Agora sim.
Da frustração, ação
Depois da NASA entregar em torno de 1.000 páginas de documentos que falharam para atender as requisições da Kean, o caso ferveu em 20 de Março com o Juiz Federal Emmet Sulivan, que tentou mover uma ação com a NASA por mais de três anos.
De acordo com o transcrito, o juiz furiosamente referiu-se para os esforços de pesquisa da NASA como uma "bola de fio" que nunca responde por inteiro ás solicitações, adicionando: "Eu posso sentir o ar de frustração, pois eu estou frustrado".
Um acordo foi atingido em 17 de Outubro especificando como a NASA vai fazer as novas pesquisas de documentos e que ambos os lados devem reportar para Sullivan periodicamente, começando dia 17 de Dezembro. NASA também concordou em pagar US$ 50.000,00 em taxas de procuradores e custos.
Num pronunciamento, NASA disse apenas que estava "conduzindo outra pesquisa de documentos".
Nessa última semana Kean e sua procuradora receberam a primeira leva de documentos: 689 páginas da Forma 135s, que são planilhas de inventários que indica o que tem nos boxes e nos arquivos da NASA.
Baseado na primeira lida dos documentos - do qual Kean vai selecionar para NASA para rever por algum documento relacionado á Kecksburg - Kean disse estar "cautelosamente otimista" que eles vão revelar algo.
"Eu perguntei a minha procuradora se ela achou que o arquivo OVNI de Kecksburg estava explicado", disse Kean rindo. "Ela disse, 'ainda não'. Mas continuo acreditando".
Várias pessoas em Kecksburg acreditam que o esforço de Kean é outro passo leviano.
"Eu não continuaria com a estória, pois ela não aconteceu", disse Ed Myers, 81, que foi o chefe do Departamento de Voluntários do Bombeiro em 1965. Ele disse que não viu dezenas de soldados ou luzes azuis que algumas pessoas juraram ter visto.
Myers não participa mais do departamento de bombeiro da sua cidade, uma decisão que começou quando o departamento auxiliou na especulação do OVNI colocando um modelo da nave que Bluebush e outros disseram que viram.
O modelo foi criado em 1990 para um documentário e agora permanece na ladeira atrás da sala de fogo.
Após anos de esforços de rejeição para tirar dinheiro da estória, o departamento de bombeiros foi sede de uma reunião popular do OVNI de Kecksburg dois anos atrás no seu 40º aniversário, e começou a vender camisetas, pratos, canecas e boné com a foto do objeto pegando fogo no céu, com a data de nove de Dezembro de 1965.
Vendas continuam na loja OVNI de Kecksburg no porão do quartel general de Resgate da EMS próximo á sala de fogo.
"Nós vendemos em torno de US$10.000,00, principalmente de camisetas", disse Ron Strueble, 64, um bombeiro voluntário. "Nós estamos no ponto agora que podemos comprar equipamentos para os caminhões".
Para Bulebush, a loja de OVNI é boa para a cidade, mas é o processo que ele espera ser a confirmação.
"Eu não tenho muito tempo nesse mundo. Eu gostaria de estar aqui para ver isso", ele disse. "Eu quero descobrir o que estavam guardando".
UFO UPDATES - Correspondente de Tókio
Nobutaka Machimura

O chefe de gabinete de governo do Japão, Nobutaka Machimura, afirmou, ontem 18-12-2007, que definitivamente acredita na existência de objetos voadores não identificados (ovnis).

A declaração feita de um dos mais importantes integrantes da hierarquia de governo do Japão foi uma resposta a um pedido de abertura de inquérito apresentado por um deputado de oposição em vista de "freqüentes relatos recentes de observação de ovnis". Mas negou que a Força Aérea japonesa tenha avistado algum ovni.

Mais cedo o Gabinete emitiu uma declaração que dizia que estava desavisado de casos onde um objeto voador não identificado tinha sido descoberto, respondendo a um legislador da oposição que exigiu uma investigação "para os relatórios de avistamento de OVNIS".
"O Governo pode oferecer só uma resposta estereotípica", Machimura, o secretário do Gabinete principal, disse.
"Pessoalmente, definitivamente acredito que eles existem", ele disse, aparentemente com a língua forçando suas bochechas.
"Eu não deveria falar mais. Mas eu daria boas-vindas para estas perguntas, diariamente".
Palmer - Alasca

Um flash luminoso seguido de uma explosão tão forte que fez a terra tremer no Alasca, no dia 8 de janeiro de 1999. Milhares de pessoas testemunharam o fato. Disseram que tiveram a impressão que um meteoro havia explodido a alguns quilômetros da superfície terrestre.

Donald Martins, professor de astronomia na Universidade do Alasca, em Anchorage, não chegou a ver a explosão que emitiu luzes verdes, vermelhas e azuis por todo o Centro-Sul do Alasca. Mas, baseado em depoimentos de testemunhas, ele e outros cientistas acreditam que as luzes vieram de um meteoro, ou fragmento de meteoro, provavelmente do tamanho de uma abóbora, que teria explodido a cerca de 80 km da superfície terrestre.
Entrada da cidade de Palmer - Alasca
"É quase certo que tenha sido isso", comentou ele à imprensa local. "Eles não são incomuns. Mas é muito raro que um deles exploda e possa ser ouvido". Dezenas de pessoas telefonaram às autoridades locais para informar sobre a explosão, que ocorreu por volta das 22h30. A maioria das testemunhas diz ter visto um imenso flash de luz, seguido, minutos mais tarde, pela explosão. O barulho foi tão violento que estremeceu casas em cidades bem distantes umas das outras, como Palmer, Wasilla, South Anchorage e Sutton.
Gina Gilmore, uma das testemunhas, viu o flash de luz e ouviu a explosão perto de Palmer. Ela conta que foi para a rua e se juntou a outras pessoas. Todos eles pensavam, inicialmente, que se tratava de um meteoro ou estrela cadente. "Mas foi uma explosão tão forte que ficamos pensando se não se tratava de um míssil, alguma coisa elétrica ou algo dos Arquivos-X". Para reforçar a hipótese de "algo dos Arquivos-X", três dias antes da explosão, testemunhas observaram um objeto luminoso voando através das Montanhas Chugach. "Imagine uma pedra fria voando em altíssima velocidade na nossa direção e ficando cada vez mais quente", comenta Greg Durochet, geólogo norte-americano que faz pesquisas no Alasca. "Isso é o que parece ter acontecido".
Embora possa ser pequeno demais para um meteoro, os cientistas dizem que pode tratar-se de um meteorito - fragmento de meteoro que cai na Terra. E para aguçar ainda mais a curiosidade geral, viajantes e pilotos informaram ter observado uma chuva de pequenos destroços na altura da Milha 141 da Rodovia Parks. Mas a polícia e os cientistas que se dirigiram para lá dizem não ter encontrado nada.
Diversificação de ambientes e a criação de novos nichos pelo bombardeio teria estimulado a evolução
Impactos seguidos criaram novos nichos ecológicos, sugere estudo

Um asteróide pode ter dado cabo dos dinossauros há 65 milhões de anos, mas se não fosse por um outro bombardeio vindo do espaço, 400 milhões de anos antes, é possível que os grandes lagartos, e talvez a humanidade, sequer tivessem surgido. A idéia é sugerida em artigo publicado, neste domingo, na revista especializada Nature Geoscience.

Análise geológica realizada por uma equipe de cientistas liderada por Birger Schmitz, da Universidade de Lund, na Suécia, encontrou sinais de um bombardeio intenso do planeta por rochas espaciais numa época que coincide com o chamado Grande Evento de Biodiversificação do período Ordoviciano, há cerca de 470 milhões de anos. Ao descrever a descoberta, o grupo de pesquisadores argumenta que a correlação está longe de ser uma simples coincidência.

"Foi no Grande Evento que os níveis modernos de biodiversidade evoluíram em grupos de invertebrados que vivem na Terra até hoje, como crustáceos, lesmas e vermes", explica Schmitz, em entrevista ao estadao.com.br.
Seu trabalho apresenta evidências de que, na mesma época, um grande asteróide desintegrava-se no espaço entre Marte e Júpiter. Fragmentos do astro - asteróides menores e meteoritos - teriam caído sobre a Terra numa freqüência muito maior que a das chuvas de meteoros dos dias atuais.

"O fluxo de meteoritos era 100 vezes maior que o de hoje", diz Schmitz, indicando a abundância de minerais vindos do espaço, encontrada em camadas de rocha formadas na época. "Ligamos, com grande precisão, esse evento (a desintegração do grande asteróide) às mesmas camadas em que a biodiversificação começa", afirma.

O cientista acredita que os animais que existiam na época eram mais resistentes, habituados a condições em que criaturas mais complexas, como os dinossauros - e a humanidade - não conseguiriam sobreviver. Se o fluxo de rochas espaciais menores, ou meteoritos, era 100 vezes maior que o atual, o de rochedos gigantes, como o que eliminou os dinossauros, teria sido dez vezes superior - uma taxa de um impacto a cada 10 milhões de anos.

"É possível que os impactos tenham estimulado a evolução", diz ele. Isso ocorreria com a diversificação de ambientes e a criação de novos nichos ecológicos pelo bombardeio, nichos que foram preenchidos no Grande Evento de Biodiversificação. "Os peixes primitivos, que são ancestrais nossos e dos dinossauros, podem muito bem ter se beneficiado desse impulso".

O novo trabalho aponta para uma ligação bastante íntima entre os rumos da vida na Terra e as andanças dos asteróides pelo espaço: se Schmitz estiver certo, o bombardeio do Ordoviciano estimulou o surgimento de comunidades ecológicas cada vez mais diversificadas até que, 400 milhões de anos depois, outro asteróide veio cortar drasticamente essa mesma diversidade.

Se o bombardeio constante foi um tônico para a vida há 470 milhões de anos, mas um único asteróide bastou para acabar com os dinossauros há 65 milhões, como a civilização atual reagiria a um castigo semelhante? "A sociedade moderna entraria em colapso se um único asteróide pequeno caísse nos arredores de Nova York", acredita o cientista.