tag:blogger.com,1999:blog-3192803090383772922024-03-08T07:05:48.268-08:00UFO "A VERDADE OCULTA" VOÇÊ NÃO ESTÁ SOZINHO NO UNIVERSO...!"No princípio, Deus criou o Céu e a Terra.Mas há um detalhe que as igrejas e sinagogas não revelam:O "DEUS" de Moisés é uma tradução da palavra "IAVÉ"; o "DEUS" da criação é uma tradução da palavra "ELOIN", cuja tradução significa "DEUSES". Portanto, no princípio os deuses criaram o Céu e a Terra! Acontece que esses deuses que criaram o Céu e a Terra, e todas as coisas, para colocar no centro de tudo o homem, são muito diferentes do "YHWH=IAVÉ" que criaram Adão e Eva."João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comBlogger158125tag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-46544312848514852472013-04-25T01:00:00.003-07:002017-12-01T10:33:40.238-08:00"O telescópio espacial Plank,Hertzel e kepler descobre planetas parecidos com a Terra na zona habitável...já existe 30 Bilhões deles catalogados."<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="ecxmenor" style="padding: 3px 5px 0px;">
</div>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-fu_BF-DZM-M/UXjiEGBl4nI/AAAAAAAASrg/3RNZ0HiOZVc/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-fu_BF-DZM-M/UXjiEGBl4nI/AAAAAAAASrg/3RNZ0HiOZVc/s1600/10.jpg" /></a>o telescópio espacial Plank,Hertzel e kepler descobre planetas parecidos com a Terra na zona habitável...já existe 30 Bilhões deles catalogados... Já descobriram outros dois novos sistemas planetários que possuem planetas na zona habitável muitíssimo parecidos com o da terra.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KmMcbyJVpxo/UXjiIwRQyWI/AAAAAAAASro/imf5ACv7zuA/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-KmMcbyJVpxo/UXjiIwRQyWI/AAAAAAAASro/imf5ACv7zuA/s1600/8.jpg" /></a><br />
"Zona habitável é o intervalo de distância de uma estrela onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita é adequada para a existência de água em estado líquido."<br />
<br />
O sistema Kepler-62 tem cinco planetas: 62b, 62c, 62d, 62e e 62F.<br />
Três deles - Kepler-62e, 62F e 69c - são planetas conhecidos como "super-Terras", planetas ligeiramente maiores do que a Terra, mas menores do que os gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno.<br />
O sistema Kepler-69 tem dois planetas, 69b e 69c.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-gPacWGp9xRw/UXjiNCO5WSI/AAAAAAAASrw/38VwwjLOWZQ/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://2.bp.blogspot.com/-gPacWGp9xRw/UXjiNCO5WSI/AAAAAAAASrw/38VwwjLOWZQ/s1600/9.jpg" /></a>Dois dos planetas recém-descobertos orbitam uma estrela menor e mais fria do que o Sol.<br />
O exoplaneta Kepler-62F é apenas 40% maior do que a Terra, o que o torna o exoplaneta de dimensões mais próximas do nosso planeta localizado na zona habitável de uma outra estrela.<br />
Além disso, o Kepler-62F provavelmente tem uma composição rochosa, o que torna sua identificação a maior descoberta já realizada pelo Homem pois o mesmo mostra cidades estelares orbitando sua atmosfera e luminosidades intensas vindo de sua superfície demostrando assim que "Existe alguma atividade" na crosta desse exosplaneta.<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-i13HNeN27EA/UXjiO-UFFGI/AAAAAAAASr4/scLvg1tioyQ/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-i13HNeN27EA/UXjiO-UFFGI/AAAAAAAASr4/scLvg1tioyQ/s1600/7.jpg" /></a><br />
O exoplaneta Kepler-62e orbita sua estrela na borda interna da zona habitável e é cerca de 60% maior do que a Terra.<br />
O terceiro planeta, Kepler-69c, é 70% maior do que a Terra e orbita na zona habitável de uma estrela semelhante ao nosso Sol.( Todos apresentam muita atividade luminosas parecendo tratar-se de megálopes em suas crostas...).<br />
<br />
Os astrônomos não têm ainda certeza sobre sua composição, mas a sua órbita de 242 dias em torno de uma estrela parecida com o Sol se assemelha à do nosso vizinho Vênus.<br />
Apesar de estarem na zona habitável, os dados são suficientes para afirmar que a água em estado líquido de fato exista nos exoplanetas recém-descobertos - e principalmente que há vida neles.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HIMuobWYZmA/UXjiSD-LlXI/AAAAAAAASsA/V0v6SnormBY/s1600/010130130418-kepler-62-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="122" src="https://2.bp.blogspot.com/-HIMuobWYZmA/UXjiSD-LlXI/AAAAAAAASsA/V0v6SnormBY/s1600/010130130418-kepler-62-2.jpg" width="320" /></a>De qualquer forma, sua descoberta mostra que estamos a um passo de encontrar um mundo semelhante à Terra em torno de uma estrela como o nosso Sol - um irmão-gêmeo da Terra!!!<br />
E isso não deverá tardar a acontecer, já que os cálculos indicam que Há mais Exoplanetas do que estrelas no universo!!!<br />
<br />
<br />
<br /></div>
João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-18930892948628963962013-01-28T22:42:00.001-08:002013-01-28T22:45:14.965-08:00Holograma cósmico:" nós somos uma projeção da vida que realmente existe dentro da energia escura..."<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-rZ_v7qVkbko/UQdtiwV0faI/AAAAAAAARbc/E8FxOvIrpbk/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-rZ_v7qVkbko/UQdtiwV0faI/AAAAAAAARbc/E8FxOvIrpbk/s1600/7.jpg" /></a>O nosso universo é uma imagem projetada para trás no tempo a partir de um holograma localizado na fronteira do cosmos, no futuro infinito.<br />
Conforme a imagem se projeta para o passado, ela se desvanece, tornando-se granulada e indefinida, eventualmente esmaecendo-se até a nada.<br />
É uma noção estranha mas que, ao longo da última década, tem conquistado cada vez mais credibilidade, especialmente no âmbito matemático desenvolvido pelos teóricos das cordas.<br />
<br />
Se estiver correta, a ideia pode ajudar a explicar como o Universo, e o tempo como nós o conhecemos, surgiu do nada, assim como pode ajudar na busca da unificação da mecânica quântica, a teoria que governa as partículas em pequena escala, e a relatividade geral, que descreve o cosmos em grande escala, gerando uma teoria global da gravidade quântica.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-4ccUWRjZIP8/UQdttkv5x_I/AAAAAAAARbk/yD_AoKh9P2o/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-4ccUWRjZIP8/UQdttkv5x_I/AAAAAAAARbk/yD_AoKh9P2o/s1600/6.jpg" /></a>O contraste com a cosmologia do Big Bang é claro: não há o apertar de um botão e de repente tudo surge do nada.<br />
Na teoria do holograma, conforme o tempo flui, tem-se um processo agradavelmente lento e contínuo de criação, conforme mais e mais do holograma vem surgindo diante dos olhos.<br />
Neste quadro, de forma um tanto assustadora, até mesmo os seres vivos seriam projeções do futuro. "Não seria a primeira vez na física que o inimaginável seria entendido como realidade," <br />
As raízes das últimas ideias quando os físicos calcularam que o conteúdo de informação de um buraco negro (descrito matematicamente por sua entropia) é proporcional à sua área superficial. Isto foi surpreendente porque a maioria das pessoas esperava que a relação deveria ser com o volume do buraco negro.<br />
<br />
A descoberta dos físicos foi apelidada de "princípio holográfico" porque ela mostra que a informação sobre um buraco negro tridimensional é codificada em sua superfície bidimensional, tal como um holograma.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TMrcpvlHD-U/UQdtwQTtpsI/AAAAAAAARbs/6ojz37dCiDo/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-TMrcpvlHD-U/UQdtwQTtpsI/AAAAAAAARbs/6ojz37dCiDo/s1600/5.jpg" /></a>Então descreveram uma descrição estatística precisa da entropia de um buraco negro em termos de estados de energia microscópicos na superfície do buraco negro.<br />
Os físicos quânticos fizeram uma conexão com as equações normalmente usadas para descrever o comportamento das partículas: a Teoria Quântica de Campos.<br />
<br />
Os fisicos quânticos perceberam que as equações que estavam utilizando para descrever as propriedades do buraco negro eram semelhantes àquelas utilizadas para descrever um sistema de partículas utilizando a teoria quântica de campo, mas em um universo sem gravidade.<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-aAQ_tK3L218/UQdt3JvZt4I/AAAAAAAARb0/gPG8lL4CyGs/s1600/imagesCA8GRFHD.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-aAQ_tK3L218/UQdt3JvZt4I/AAAAAAAARb0/gPG8lL4CyGs/s1600/imagesCA8GRFHD.jpg" /></a>Um ano depois,em Princeton, descobriu-se uma equivalência matemática entre dois tipos de universos: o primeiro universo contém partículas que obedecem à teoria quântica de campos, mas não contém a gravidade; o segundo universo contém cordas e gravidade, e um tipo especial de geometria do espaço-tempo negativamente curvada (chamado de "universo anti de Sitter"), exatamente como o que se acredita ser encontrado dentro de buracos negros.<br />
<br />
Isto pode parecer um monte de matemática obscura, mas teve um enorme impacto na física teórica. Quando os físicos ficam travados porque suas equações são muito difíceis de resolver, eles podem mudar para o universo espelho, onde a matemática é muitas vezes mais fácil, e terminar seus cálculos lá, antes de transferir suas respostas de volta para o universo "positivo". A conjectura ligando estes dois universos, tem-se mostrado um sucesso matemático espetacular..."Nós a entendemos em um nível de detalhamento incrível, é um enunciado belo e preciso e há um consenso geral de que há provas contundentes de que ela está correta."<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-qDhH_DRGk6o/UQdt7y8mjEI/AAAAAAAARb8/q4DyN5b3M-U/s1600/imagesCA8RSD6D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-qDhH_DRGk6o/UQdt7y8mjEI/AAAAAAAARb8/q4DyN5b3M-U/s1600/imagesCA8RSD6D.jpg" /></a><br />
No entanto, no geral o Universo que vemos ao nosso redor não é negativamente curvado, limitando as aplicações da correspondência... De fato,os astrônomos descobriram o contrário: que a expansão do Universo está se acelerando - algo que eles atribuem a algum tipo de "energia escura" que o empurra para fora, no sentido oposto à gravidade em contraste com o universo "anti de Sitter". Assim, a busca tem sido para encontrar um princípio de correspondênciasimilar ao universo de Sitter, em vez de um universo anti de Sitter. Isso não tem sido fácil "Tem sido muito frustrante tentar entender o espaço de Sitter no âmbito da teoria das cordas... Acaba sempre sendo complicado e não é especialmente belo" <br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OTlTxaVv1So/UQduABuj31I/AAAAAAAARcE/TraJ6WOBZsk/s1600/imagesCAFPXNY2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-OTlTxaVv1So/UQduABuj31I/AAAAAAAARcE/TraJ6WOBZsk/s1600/imagesCAFPXNY2.jpg" /></a>Existe uma teoria pouco conhecida que descreve como partículas interagem entre si. Embora relacionada com a teoria das cordas, ela inclui uma série de novas partículas sem massa com propriedades incomuns que nunca foram observadas... "Todo o mundo concorda que a gravidade é uma teoria estranha... Mas apesar disso, ela parece ser matematicamente autoconsistente e, de muitas maneiras, muito mais simples de analisar do que a teoria das cordas". Utilizando o modelo do espaço anti de Sitter e aplicaram-na ao espaço de Sitter.<br />
<br />
Este é o primeiro exemplo de como um universo que é fisicamente mais semelhante a este em que vivemos pode ser compreendido em termos das informações contidas em uma superfície limítrofe, holograficamente projetada para trás no tempo.<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-lrNpM24GT8Y/UQduH6zzhkI/AAAAAAAARcM/hiZHxC28nt8/s1600/imagesCALVKAGD.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-lrNpM24GT8Y/UQduH6zzhkI/AAAAAAAARcM/hiZHxC28nt8/s1600/imagesCALVKAGD.jpg" /></a>"É algo muito radical, equivale a uma revolução total na maneira como vemos o Universo "Estamos muito longe de poder afirmar que é assim que as coisas funcionam no nosso próprio Universo, mas é um pequeno passo na direção correta. Isto fez as pessoas se interessarem pela ideia e quererem dar o próximo passo" e isso é "muito interessante" porque é o primeiro exemplo da correspondência com curvatura positiva, o que está mais diretamente relacionado ao Universo em que vivemos.<br />
<br />
Enquanto isso a NASA juntou-se oficialmente à missão Euclid, da ESA (Agência Espacial Europeia), um telescópio espacial concebido para investigar a natureza misteriosa da matéria escura e da energia escura... Seria na energia escura onde existiria as civilizações extreterrestres que fariam conexões com as civilizações intra terrestres existentes debaixo dos desertos da terra e debaixo dos oceanos???<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-IRv_KxIbmmc/UQdu1xIeQwI/AAAAAAAARcU/mz_evOA9Qwo/s1600/1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-IRv_KxIbmmc/UQdu1xIeQwI/AAAAAAAARcU/mz_evOA9Qwo/s1600/1.png" /></a>Com lançamento previsto para 2020, o telescópio com 1,2 m de diâmetro e dois instrumentos científicos irá mapear a forma, o brilho e a distribuição tridimensional de dois bilhões de galáxias, cobrindo mais de um terço de todo o céu e olhando para trás no tempo ao longo de três quartos da história do Universo.<br />
Os cientistas esperam resolver problemas essenciais para a nossa compreensão da evolução e do destino do nosso cosmos em expansão: os papéis desempenhados pela matéria escura,fluxo escuro e pela energia escura.<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-8g5p7D04FyY/UQdu5dFY-zI/AAAAAAAARcc/R97s5zXMwTg/s1600/3.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-8g5p7D04FyY/UQdu5dFY-zI/AAAAAAAARcc/R97s5zXMwTg/s1600/3.png" /></a>A matéria escura é invisível, mas tem gravidade e atua atrasando a expansão do Universo, agindo no mesmo sentido que a gravidade. A energia escura, no entanto, parece estar acelerando a expansão vista à nossa volta atualmente, contrapondo-se à gravidade.<br />
Juntas, estes três componentes contabilizam 92% da massa e da energia e velocidade do Universo, sendo 30,6666667% exatos o percentual de cada um dessases elementos o quarto elemento é o buraco negro com 5% de massa e o quinto elemento é a materia com 3% que constituem os planetas e as galáxias... essa é a teria JB.<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-gtmaoAYAjp4/UQdu_kW6orI/AAAAAAAARck/_MoKXomIZLs/s1600/imagesCAS5VAWR.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-gtmaoAYAjp4/UQdu_kW6orI/AAAAAAAARck/_MoKXomIZLs/s1600/imagesCAS5VAWR.jpg" /></a>O telescópio Euclid está otimizado para tentar responder a uma das mais
importantes questões da cosmologia: porque que o Universo está se expandindo a
um ritmo acelerado, em vez de estar desacelerando devido à atração gravitacional
da matéria de que é composto? No entanto, a causa dessa aceleração ainda não é conhecida... O termo "energia escura" foi cunhado com o sentido de uma força misteriosa que causa essa aceleração os astrônomos utilizaram o Euclid para estudar os seus efeitos em galáxias e aglomerados de galáxias pelo Universo, os astrônomos esperam chegar mais perto do entendimento da sua verdadeira natureza e influência. O telescópio e o corpo da sonda serão construídos e operados na Europa,supervisionados por mil e quarenta cientistas de 13 países europeus e da NASA. </div>
João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-70892755040552451032012-07-13T01:22:00.000-07:002012-07-13T01:29:38.411-07:00"RECONEXÃO MAGNÉTICA...(criamos portais dimencionais ou vortex do tempo), mesclando linhas de força magnéticas do Sol e da Terra, que se cruzam e se juntam para criar as aberturas."<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-a3BUeBXLc54/T__XzM-V7EI/AAAAAAAAQ8E/PJUzqssQguY/s1600/images+(7).jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-a3BUeBXLc54/T__XzM-V7EI/AAAAAAAAQ8E/PJUzqssQguY/s1600/images+(7).jpg" /></a><br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Portais seriam aberturas extraordinárias, no espaço ou no tempo, permitindo conectar os viajantes a reinos distantes distantes e inalcançáveis mesmo pelas naves imaginárias das histórias e dos filmes.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Um bom portal seria como um atalho, uma porta para o desconhecido - se eles realmente existissem...</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Acontece que um tipo especial de portal de fato existe, e um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, financiado pela NASA, acaba de descobrir como encontrá-los.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Nós os chamamos de pontos-X, ou regiões de difusão de elétrons:</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
"São lugares onde o campo magnético da Terra se conecta ao campo magnético do Sol, criando um caminho ininterrupto que conecta nosso próprio planeta à atmosfera do Sol, a 149 milhões de quilômetros de distância," explica ele.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ui8oMX3gizc/T__X3mElSSI/AAAAAAAAQ8M/XuSe2_c2hcU/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ui8oMX3gizc/T__X3mElSSI/AAAAAAAAQ8M/XuSe2_c2hcU/s1600/4.jpg" /></a></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Eles estão localizados a algumas dezenas de milhares de quilômetros da Terra, onde o campo geomagnético encontra o vento solar.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
A maioria dos portais magnéticos é pequena e de curta duração, mas alguns são enormes e sustentados...e abrem e fecham várias vezes por dia...eletromagnéticamente devido aos pontos-x ou por indução de campos eletromagnéticos criados pelos homens...</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<br /></div>
<br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-PTqfC5hjnCw/T__YH8B5oYI/AAAAAAAAQ8c/t2AMnn48t-o/s1600/images+(8).jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; display: inline !important; float: left; font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: -webkit-auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-PTqfC5hjnCw/T__YH8B5oYI/AAAAAAAAQ8c/t2AMnn48t-o/s1600/images+(8).jpg" /></a>Toneladas de partículas energéticas podem fluir através das aberturas, aquecendo a atmosfera superior da Terra, causando tempestades geomagnéticas e belíssimas auroras polares.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
A NASA já tinha nos planos uma missão, chamada "MMS" (<i>Magnetospheric Multiscale</i>), para estudar o fenômeno.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Serão quatro sondas voando em formação, dotadas de detectores de partículas energéticas e sensores magnéticos, para tentar rastrear os portais magnéticos e tentar estudá-los.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Mas ainda restava um problema: como encontrar esses portais magnéticos, invisíveis e extremamente fugazes.</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Tahoma, Helvetica; font-size: 13px; line-height: 16px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-A5xYR2gDbhg/T__YiKsPzOI/AAAAAAAAQ8k/0nkLq5G6Wms/s1600/images+(9).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-A5xYR2gDbhg/T__YiKsPzOI/AAAAAAAAQ8k/0nkLq5G6Wms/s1600/images+(9).jpg" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Apesar de invisíveis e instáveis, os portais magnéticos possuem uma espécie de "poste de sinalização", segundo o pesquisador, um conjunto de indicadores que indica seu endereço com precisão.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Os portais se formam através de um processo chamado RECONEXÃO MAGNÉTICA...(criamos portais dimencionais ou vortex do tempo), mesclando linhas de força magnéticas do Sol e da Terra, que se cruzam e se juntam para criar as aberturas.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
"Os pontos-X são onde ocorrem os cruzamentos. A súbita junção de campos magnéticos pode impulsionar jatos de partículas carregadas a partir de cada ponto-X, criando uma 'região de difusão eletrônica'," explica o pesquisador.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dMboUhpnT_Q/T__YASeS-OI/AAAAAAAAQ8U/IAGVCJTMfho/s1600/images+(21).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-dMboUhpnT_Q/T__YASeS-OI/AAAAAAAAQ8U/IAGVCJTMfho/s1600/images+(21).jpg" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Usando dados da sonda espacial Polar, que estudou a magnetosfera terrestre nos anos 1990, Scudder conseguiu identificar diversos pontos-X, que nunca haviam sido "vistos" aparentemente porque ninguém havia procurado por eles.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
"Usando dados da missão Polar, encontramos cinco combinações simples de campos magnéticos e partículas energéticas que nos dizem quando estamos defronte um ponto-X, ou uma região de difusão de elétrons. Uma única nave, com os instrumentos adequados, pode fazer essas medições e encontrar um portal," explica.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
Isto significa que cada uma das sondas da constelação MMS poderá encontrar portais e, tão logo localize um, alertar as outras naves da constelação.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-q703u0vLZlQ/T__aGEnArdI/AAAAAAAAQ8s/qzKWUKtsgy4/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-q703u0vLZlQ/T__aGEnArdI/AAAAAAAAQ8s/qzKWUKtsgy4/s1600/images.jpg" /></a>Como são linhas magnéticas que se estendem pelo espaço, é importante efetuar medições de vários pontos, a fim de compreender a abertura dos portais e como funciona a aceleração das partículas que entram por eles, comparando sua trajetória e velocidade com a trajetória e velocidade de partículas que seguem a rota "normal", fora do portal.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
A fórmula para calcular o "CEP dos portais magnéticos" também significa que, em vez de ficar anos tentando localizar os portais, a missão MMS poderá começar a estudá-los tão logo chegue ao espaço, o que deverá acontecer em 2014.</div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px;">
É um roteiro digno dos melhores portais da ficção científica, só que, neste caso, os portais são reais.</div>
<br /></div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-73469331776066318772012-06-13T00:41:00.000-07:002012-06-13T01:24:17.391-07:00"ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimiter Array), mostra provavelmente cidades estelares construídas há bilhões de anos por inteligências extra terrestres, que obscurece o centro da galáxia."<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Lpm0S_HoofA/T9hAtL1NehI/AAAAAAAAQmI/0L30NCaUHT4/s1600/20.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Lpm0S_HoofA/T9hAtL1NehI/AAAAAAAAQmI/0L30NCaUHT4/s1600/20.jpg" /></a>Uma nova imagem do centro da galáxia Centaurus A, obtida com o telescópio ALMA
(Atacama Large Millimeter/submillimiter Array), mostra como este novo
observatório já permite aos astrônomos observar "planetas habitáveis" através das opacas camadas de
poeira que obscurecem o centro da galáxia, com uma qualidade nunca antes
alcançada.<br />
<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-E_CUxhA3eGA/T9hAmuP0VdI/AAAAAAAAQmA/_IwOh0wtiWA/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-E_CUxhA3eGA/T9hAmuP0VdI/AAAAAAAAQmA/_IwOh0wtiWA/s1600/9.jpg" /></a>O ALMA está atualmente em fase preliminar de observações científicas, já que
se encontra ainda em construção. No entanto, já é o telescópio mais potente do
seu gênero.<br />
Centaurus A é uma rádio-galáxia elíptica de grande massa - uma galáxia que
emite intensamente na frequência de rádio - e é a mais proeminente e a mais
próxima de nós nesta categoria.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-sBkEQWUxCEc/T9hBDcTA15I/AAAAAAAAQmw/KGDK0KnbmNU/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-sBkEQWUxCEc/T9hBDcTA15I/AAAAAAAAQmw/KGDK0KnbmNU/s1600/images+(2).jpg" /></a>Por isso mesmo Centaurus A já foi observada com muitos telescópios
diferentes. O seu centro muito luminoso abriga um buraco negro com uma massa de
cerca de 100 milhões de vezes a massa do Sol.<br />
Esta galáxia chama-se Centaurus A porque foi a primeira grande fonte de ondas
de rádio a ser descoberta na constelação do Centauro, nos anos 1950. Também é
chamada NGC 5128.<br />
<br />
Na radiação visível, a característica mais importante desta galáxia é uma faixa
escura que obscurece o seu centro.O brilho que enche a maior parte da imagem vem de centenas de bilhões de
estrelas velhas e frias.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-zHUf129cDuc/T9hAx1JzOuI/AAAAAAAAQmQ/EZsP39KuHYY/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-zHUf129cDuc/T9hAx1JzOuI/AAAAAAAAQmQ/EZsP39KuHYY/s1600/13.jpg" /></a></div>
Contrariamente à maioria das galáxias elípticas, a forma homogênea da
Centaurus é perturbada por uma faixa larga de material escuro provavelmente cidades estelares construídas há bilhões de anos por inteligências extra terrestres,
que obscurece o centro da galáxia.<br />
Estas características, juntamente com a emissão rádio intensa, apontam para o
fato provável da Centaurus ter sido habitada antes de colidirem duas galáxias. A faixa
de poeira é provavelmente resultado dos restos desfeitos de uma galáxia espiral
destroçada pela atração gravitacional da galáxia elíptica gigante.<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JXDidI_ShMM/T9hA5TnXqNI/AAAAAAAAQmg/p-U7eRCfNBU/s1600/29.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JXDidI_ShMM/T9hA5TnXqNI/AAAAAAAAQmg/p-U7eRCfNBU/s1600/29.jpg" /></a>Para se poder ver através da poeira obscurecente da faixa central, os
astrônomos têm que observar utilizando radiação com maiores comprimentos de
onda. Esta nova imagem de Centaurus A combina observações feitas em comprimentos
de onda da ordem de um milímetro, obtidas com o ALMA, e observações feitas em
radiação infravermelha próxima. Por isso mesmo, dá uma visão bastante clara,
atravessando a poeira em direção ao centro luminoso da galáxia.<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-biF8wQI667w/T9hBUX_bHLI/AAAAAAAAQnA/eEuN_ZzM_RU/s1600/5.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://1.bp.blogspot.com/-biF8wQI667w/T9hBUX_bHLI/AAAAAAAAQnA/eEuN_ZzM_RU/s320/5.png" width="320" /></a>As novas observações ALMA, mostradas em tons de verde, amarelo e laranja,
revelam a posição e o movimento das nuvens de gás na galáxia. São as observações
mais nítidas e sensíveis obtidas até hoje.<br />
<br />
O ALMA foi afinado de modo a detectar sinais com um comprimento de onda de
cerca de 1,3 milímetros emitidos por moléculas de monóxido de carbono. O
movimento do gás na galáxia provoca ligeiras variações neste comprimento de
onda, devido ao efeito Doppler. O movimento é mostrado nesta imagem como
variações na cor.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-hcdGB4o3Gyk/T9hA0aMPLmI/AAAAAAAAQmY/FK1iHaHB5rQ/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-hcdGB4o3Gyk/T9hA0aMPLmI/AAAAAAAAQmY/FK1iHaHB5rQ/s1600/24.jpg" /></a></div>
As regiões mais verdes correspondem ao gás que se aproxima de nós, enquanto
as mais alaranjadas mostram o gás que se afasta. Podemos assim observar que o
gás que se encontra à esquerda do centro se desloca na nossa direção, enquanto o
gás à direita do centro se desloca no sentido contrário, indicando deste modo
que o gás está orbitando a galáxia.<br />
As observações do ALMA estão sobrepostas a uma imagem da Centaurus A obtida
no infravermelho próximo com o instrumento SOFI, montado no <i>New Technology
Telescope</i> (NTT) do ESO.<br />
A imagem foi processada com o auxílio de uma técnica inovadora que retira o
efeito de cortina da poeira.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-vK_aYVbplHQ/T9hCEI0YzGI/AAAAAAAAQno/hFCPEK3TxPw/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-vK_aYVbplHQ/T9hCEI0YzGI/AAAAAAAAQno/hFCPEK3TxPw/s1600/22.jpg" /></a>Podemos observar um anel de estrelas e aglomerados que brilham com uma cor
dourada, os restos da galáxia espiral que se continua sendo desfeita pela
atração gravitacional da galáxia elíptica gigante.<br />
O alinhamento entre o anel de estrelas observado pelo NTT em radiação
infravermelha e o gás observado pelo ALMA nos comprimentos de onda milimétricos,
enfatiza aspectos diferentes de estruturas semelhantes na galáxia. Este é um
exemplo de como observações com outros telescópios podem complementar as novas
observações do ALMA.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-R2Id58Nbrfo/T9hA739m-8I/AAAAAAAAQmo/yhzairJjbtc/s1600/28.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-R2Id58Nbrfo/T9hA739m-8I/AAAAAAAAQmo/yhzairJjbtc/s1600/28.jpg" /></a>A construção do ALMA "SEBOSA" como está sendo chamado, no
planalto do Chajnantor no norte do Chile, estará completa em 2013, quando as 66
antenas de alta precisão estiverem completamente operacionais. Metade das
antenas já foram instaladas. A já estão produzindo resultados extraordinários.<br />
<script>
</script><br />
<br />
<br /></div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-80319035410731346732011-09-20T10:08:00.000-07:002012-05-11T04:39:45.348-07:00Estamos próximos de uma infecção viral alienígena que destruirá a raça humana em 72 horas! será "O HOLOCAUSTO VIRAL ALIENÌGENA".<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mTkoC0-uGyg/Tnjd4Wo9s_I/AAAAAAAAH4M/GgxdUqqFmTc/s1600/5.jpg"></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Estamos próximos de uma possível infecção viral alienígena o que representa "O HOLOCAUSTO VIRAL ALIENÌGENA" capaz de destruir a raça humana em 72 horas.<br />
<div>
<div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0jjM4W2TNxU/T6z4LQDLF2I/AAAAAAAAQCQ/Bq0CIXD43Kg/s1600/images+(19).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-0jjM4W2TNxU/T6z4LQDLF2I/AAAAAAAAQCQ/Bq0CIXD43Kg/s1600/images+(19).jpg" /></a></div>
Representantes das 10 principais agências espaciais do mundo reuniram-se em Quioto, no Japão, para tentar colocar adiante o Roteiro Global de Exploração, que prevê esforços coordenados para a exploração do espaço no intuito dedescobrir um planeta habitável que sirva de rota de fuga para a raça humana.<br />
Durante o ano passado, o Grupo Internacional de Coordenação da Exploração do Espaço (ISECG, na sigla em inglês) desenvolveu uma estratégia de longo prazo para a exploração espacial com a agenda de projetos de construção de estações de combate espacial e destroyes interestrelares(veja postagem anterior).<br />
Ela começa com a Estação Espacial Internacional-(ISS) e expande a presença humana em todo o Sistema Solar na intenção de descobrir um paneta não infectado por uma possível virus alienígena que TERIA INFECTADO e DESTRUIDO a MISSÃO APOLLO 18, pondo fim as missões APOLLO.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hp3TQu05Dco/T6z5yQ7QZWI/AAAAAAAAQCw/ZNpXzRE2818/s1600/images+(21).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-hp3TQu05Dco/T6z5yQ7QZWI/AAAAAAAAQCw/ZNpXzRE2818/s1600/images+(21).jpg" /></a></div>
Em seu ponto mais audaz, a estratégia prevê missões humanas para explorar a superfície de Marte. A chamada terraformação de marte isso porque a ISS jà apresenta sinais de que alguns dos seus compartimentos já apresentam níveis de contaminação que requer a sua desativação e esterilização seguida de FUGA e ABANDONO dos MÒDULOS da ISS, como vemos a seguir a abortagem e destruição da nave cargueira russa:</div>
<div>
A nave de carga russa Progress M12-M, que faria a missão Progress 44 à Estação Espacial Internacional,caiu levando 2,9 toneladas de alimentos, combustível e outros suprimentos para a tripulação de sete astronautas da Estação Espacial - são três russos, três norte-americanos e um japonês.</div>
<br />
<div>
Há duas naves Soyuz acopladas à Estação Espacial, o que garante a descida dos atuais seis tripulantes que estão a bordo.<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/--qjFNQkN86M/T6z5udFRlxI/AAAAAAAAQCo/G88vnFKbRbE/s1600/images+(17).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/--qjFNQkN86M/T6z5udFRlxI/AAAAAAAAQCo/G88vnFKbRbE/s1600/images+(17).jpg" /></a>O calendário original previa a descida de três astronautas no próximo dia 8 de Setembro. No dia 22 de Setembro subiria uma nave com um novo grupo de três astronautas. Os outros três astronautas atualmente na Estação desceriam em 16 de Novembro.<br />
O lançamento de 22 de Setembro já foi cancelado, só devendo ocorrer no final de Outubro ou no início de Novembro.<br />
O problema é levar os novos tripulantes, já que a Roscosmos, a agência espacial russa, anunciou que o próximo lançamento será "adiado em várias semanas". Se o problema viral alienígena não for resolvido até 16 de Novembro, a Estação ficará vazia.<br />
Não é recomendável o adiamento do retorno da atual tripulação porque as naves Soyuz são projetadas para permanecerem 200 dias no espaço, e as duas naves salva-vidas estão no limite de sua vida útil.<br />
Uma das naves Soyuz atualmente na Estação Espacial foi lançada no dia 4 de Abril, devendo perder a validade no final de Outubro. A outra foi lançada em 7 de Junho e vai "expirar" em Dezembro.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-66uOOyNIM44/T6z4AiaZi1I/AAAAAAAAQCI/4rS6dSb6NiE/s1600/images+%252818%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-66uOOyNIM44/T6z4AiaZi1I/AAAAAAAAQCI/4rS6dSb6NiE/s1600/images+%252818%2529.jpg" /></a></div>
A Roscosmos fará o lançamento de um foguete Soyuz-U, do tipo que apresentou defeito, para testes. Mas a agência afirmou que poderá ser necessário um segundo lançamento, para que se chegue a uma conclusão definitiva sobre o acidente...<br />
O chamado Roteiro Global de Exploração segue essa estratégia, identificando dois possíveis caminhos para o envio de missões tripuladas: "Primeiro a Lua" e "Primeiro um Asteroide" com a intenção de ESTERILIZAÇÃO POR ARTEFATO TERMONUCLEAR´para se evitar a contaminação da terra.<br />
Cada caminho representa um cenário com missões durante um período de 25 anos, descrevendo uma sequência lógica de missões robóticas e tripuladas.<br />
Ambas as vias foram consideradas abordagens práticas, considerando metas comuns de alto nível de exploração desenvolvidas pelas diversas agências participantes.<br />
O roteiro também leva em conta que as preferências individuais entre as agências espaciais participantes podem variar em relação a estes dois caminhos.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zmlKVWW7qkU/T6z4UCXtHbI/AAAAAAAAQCY/nUsTCd2X0Z8/s1600/images+(12).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zmlKVWW7qkU/T6z4UCXtHbI/AAAAAAAAQCY/nUsTCd2X0Z8/s1600/images+(12).jpg" /></a>Essa primeira reunião teve como objetivo equalizar as informações e repassar aos parceiros o que cada uma das agências está fazendo e planejando fazer nas áreas de exploração planetária robotizada, desenvolvimento de tecnologias avançadas e utilização da Estação Espacial para a preparação das futuras explorações.<br />
Ficou acordado, que durante as próximas semanas, esta versão inicial do roteiro será finalizada, revisada pelas diversas agências e, finalmente, apresentada ao público.<br />
Durante a reunião, as agências também reafirmaram o papel do ISECG para facilitar a adoção de medidas concretas para parcerias que levem a um esforço de exploração de novos planetas a serem habitáveis,coordenado globalmente, funcionando como uma espécie de negociador global.<br />
Outra decisão foi a de incentivar as diversas agências espaciais a trabalharem juntas no fortalecimento dos programas de exploração nacionais e dos esforços coletivos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-m3XBeGeFDOE/T6z5qaU-21I/AAAAAAAAQCg/5fV5W9kbD7Y/s1600/images+(16).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-m3XBeGeFDOE/T6z5qaU-21I/AAAAAAAAQCg/5fV5W9kbD7Y/s1600/images+(16).jpg" /></a></div>
Os países participantes na reunião foram: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Europa (ESA), França, Itália, Japão, Reino Unido, República da Coreia e Rússia e china. Nações estas que estão dispostas a um esforço conjunto para fazer frente á uma eminente ameaça alieígena cibernética ou biológica."A ameaça é real e temos que estar preparados para darmos uma resposta de imediato a essas questões,pois se ouver uma invasão alienígena através de um virús em 72 horas a humanidade estaria 99% infectada,isso seria o "HOLOCAUSTO VIRAL ALÌEN" e seria o extermínio da raça humana. o Sec. 21 será marcado não como o séc do combate ao terrorismo global, mas... como o do combate a uma "INVESTIDA ALIENÌGENA" no objetivo da destruição da raça humana.</div>
</div>
</div>
</div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-73013889223812003572011-06-27T15:33:00.000-07:002012-06-13T00:55:56.064-07:00Procura-se um projeto de nave-Destroyer interestelar e Estação de Combate interestelar cuja construção seja viável nos próximos cem anos.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Visite o site:http://www.darpa.mil/Opportunities/Solicitations/DARPA_Solicitations.aspx<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ixINHAFmm-o/TgkJtrl4iyI/AAAAAAAAHUY/RQ1xT7Hhuek/s1600/17.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623036290149157666" src="http://2.bp.blogspot.com/-ixINHAFmm-o/TgkJtrl4iyI/AAAAAAAAHUY/RQ1xT7Hhuek/s400/17.jpeg" style="float: right; height: 186px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 272px;" /></a><br />
Procura-se um projeto de nave interestelar cuja construção seja viável nos próximos cem anos.<br />
<br />
Qualquer pessoa com uma ideia de como fazer isso acontecer - ou alguma objeção ética ou religiosa para não fazê-lo - tem até o dia 8 de julho 2011 para apresentar sua proposta.<br />
<br />
O 100 Year Starship Study - estudo para uma espaçonave em 100 anos, em tradução livre - está sendo promovido pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançados dos Estados Unidos (DARPA)<br />
<br />
Aonde ninguém jamais foi antes<br />
<br />
O objetivo é explorar e pesquisar "todas as questões ligadas aos voos espaciais de longa distância e de longa duração."<br />
<br />
Autores de ficção científica, engenheiros e biólogos trocaram ideias durante um simpósio preliminar realizado em Janeiro deste ano.<br />
<br />
Durante o evento, o geneticista Craig Venter teria sugerido uma solução bem pouco emocionante para os candidatos a exploradores espaciais: enviar DNA humano fragmentado para remontagem em outro planeta.<br />
<br />
Não consta que ele tenha indicado quem, ou o que, faria essa remontagem.<br />
<br />
Será feita uma seleção dentre as novas ideias agora apresentadas, que serão discutidas em um simpósio a ser realizado, em Orlando, na Flórida, em setembro.<br />
<br />
Visite o site:http://www.darpa.mil/Opportunities/Solicitations/DARPA_Solicitations.aspx<br />
<br />
Veja Mais:<br />
<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lTGQEhfqvoo/TgkI89QnAII/AAAAAAAAHTw/_oOYBqg_eJs/s1600/4.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035453078175874" src="http://2.bp.blogspot.com/-lTGQEhfqvoo/TgkI89QnAII/AAAAAAAAHTw/_oOYBqg_eJs/s400/4.jpeg" style="float: right; height: 178px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 284px;" /></a>A missão do Gabinete de Execução Adaptável (AEO) é provocar a transferência de tecnologia para a DARPA combatente. Para este fim, AEO desenvolve e emprega novos processos, novas ferramentas e técnicas e modelos de negócios inovadores. Este inclui o estabelecimento de fortes relações organizacionais que expõem combatentes a DARPA tecnologia, aspectos importação de necessidades combatente e experiência na cultura DARPA, e desenvolver programas executados por "grandes grupos" de artistas multidisciplinares que incluem cientistas, engenheiros e usuários finais operacional. Um dos principais objetivos da AEO é demonstrar o mérito de transição da DARPA tecnologia e sistemas por meio de auto-avaliação rigorosa, bem como a articulação clara dos pontos fortes e limitações técnicas.<br />
AEO procura respostas relativas a quatro Áreas de Missão:<br />
• Adaptive Sistemas<br />
• Integração de Sistemas com foco Operacionalmente<br />
• Tecnologia de Produção acelerada Sistema<br />
• Avaliação Sistema Compreensivo<br />
Solicitação AEO centra-se no desenvolvimento, integração, demonstração e validação de alto retorno tecnologias e sistemas ativados pela DARPA e incorporando tecnologias para operações bem definidas DoD. Esforços proposto deve mostrar a promessa significativa para fornecer os militares dos EUA com a revolucionária capacidades nova missão e permitir aumentos significativos na eficácia da missão. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática.<br />
*<br />
Defesa Ciências Solicitações Escritório<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-FD3gPJ-fncQ/TgkI8WF8zZI/AAAAAAAAHTg/7yWpmKUV4BA/s1600/13.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035442564484498" src="http://1.bp.blogspot.com/-FD3gPJ-fncQ/TgkI8WF8zZI/AAAAAAAAHTg/7yWpmKUV4BA/s400/13.jpeg" style="float: right; height: 176px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 287px;" /></a>DARPA-BAA-10-55: Defesa de Investigação em Ciências e Tecnologia, Data Response 2011/08/09<br />
<br />
A missão da Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Defesa Ciências Office (DSO) é buscar e explorar a ciência fundamental e inovação da Defesa Nacional. Portanto, DSO está solicitando resumos proposta e propostas completas para a pesquisa e desenvolvimento avançados em uma variedade de permitir que áreas técnicas.<br />
<br />
DARPA-SN-11-31: Open Industry Day fabricação de materiais, Data Response 2011/08/01<br />
<br />
A Defesa Ciências Office (DSO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) organizou uma série de três dias da Indústria, que forneceu informações importantes sobre a visão do programa, os objetivos do programa e as oportunidades associadas ao desenvolvimento de propostas interdisciplinares para responder a um anúncio antecipado Agência Broad em Ciência e Tecnologia de Fabricação.<br />
• Dr. Leo Christodoulou-Open Manufacturing<br />
• Sr. Paulo Veículos Eremenko-Adaptive Faça<br />
• Dr. Jeffry Galês-Open Manufacturing Industry Dias - Perspectiva SRO<br />
• O Sr. Michael Mutty-Contratos de Gestão Escritório Toolbox<br />
• Perguntas Frequentes - Dia da Indústria Abra Manufacturing (2011/05/06)<br />
<br />
DARPA-SN-11-08: DESAFIO ARMOR - FASE 3, Data Response 2011/08/31<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-d4KXi6WhSBY/TgkI9BoNQ_I/AAAAAAAAHT4/IkOWAf19yiA/s1600/2.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035454250894322" src="http://1.bp.blogspot.com/-d4KXi6WhSBY/TgkI9BoNQ_I/AAAAAAAAHT4/IkOWAf19yiA/s400/2.jpeg" style="float: right; height: 114px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 168px;" /></a>A Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Defesa Ciências Office (DSO) é continuar a investir na melhoria de materiais e desenhos de armadura. Para identificar armadura nova e promissora para o pessoal militar e veículos militares, DSO está conduzindo uma "Desafio Armor - Fase 3" direcionado principalmente para os inventores e pequenas organizações que não têm os recursos para iniciar em grande escala programas de desenvolvimento armadura.<br />
*<br />
Informações Solicitações Escritório de Inovação<br />
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DARPA-BAA-11-34: I2O Escritório-Wide BAA.<br />
<br />
A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) está solicitando propostas de pesquisa inovadores de interesse para o Escritório de Inovação da Informação (I2O). Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas.<br />
<br />
DARPA-RA-11-56: Binary Transforma executáveis (BET), Data de Resposta 2011/07/25<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas para a investigação inovadora em análise de programa de computador. A pesquisa proposta deve investigar novas abordagens na análise de binário executável do programa, especialmente identificando os componentes do programa funcional e automaticamente extrai-los.<br />
<br />
DARPA-BAA-11-55: I2O Missão orientada Nuvens resilientes (MRC), Data de Resposta 2011/07/25<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras na área de segurança e de resiliência dos sistemas de larga escala de computação em rede, incluindo tanto as infra-estruturas Cloud Computing e em larga escala de sistemas distribuídos. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na missão-aware adaptável e resistente sistemas de computação em rede.<br />
• MRC FAQ 2011/06/28<br />
<br />
DARPA-SN-11-36: Request for Information (RFI): Insight Focada Incubadora, Data Response 2011/06/30<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-uZOs3OxgVqw/TgkI9DpnTUI/AAAAAAAAHUA/WAswBJ5LsbY/s1600/3.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035454793665858" src="http://3.bp.blogspot.com/-uZOs3OxgVqw/TgkI9DpnTUI/AAAAAAAAHUA/WAswBJ5LsbY/s400/3.jpeg" style="float: right; height: 106px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 168px;" /></a><br />
DARPA pretende para o Insight Focada Incubadora para: 1) demonstrar aberto Insight, a capacidade da plataforma modular, e 2) incubar metodologias e abordagens inovadoras para resolver os desafios tecnológicos crítica no desenvolvimento do sistema ISR e evolução. Adequadamente o conceito de quadro Incubadora Focused, DARPA está solicitando informações sobre as abordagens e metodologias inovadoras que podem ser aplicadas em áreas tão vastas como a ISR exploração, gestão de recursos, visualização e simulação.<br />
*<br />
Escritório Microsystems Solicitações Tecnologia<br />
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DARPA-BAA-10-35: Microsystems Tecnologia exercício de largura, Data Response 2011/09/01<br />
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A missão da tecnologia de microsistemas Instituto (OMP) é explorar os avanços em materiais, dispositivos, circuitos e matemática para desenvolver além principais componentes de alta tecnologia Microsystems com o desempenho revolucionário e funcionalidade para ativar o recurso nova plataforma para o Departamento de Defesa. Para executar essa missão, MTO apóia a pesquisa revolucionária em eletrônicos, fotônica, MEMS, algoritmos e tecnologia combinada Microsystems para oferecer novas capacidades de sentir, comunicar, energizar, atuar, e processar dados e informações para o combatente.<br />
<br />
DARPA-BAA-11-43: Calibração Primária e Secundária na Camada Ativa (PASCAL)<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Lc-DT9l8cj0/TgkJtXQydLI/AAAAAAAAHUI/ub3WBcqDX3U/s1600/1.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623036284691969202" src="http://3.bp.blogspot.com/-Lc-DT9l8cj0/TgkJtXQydLI/AAAAAAAAHUI/ub3WBcqDX3U/s400/1.jpeg" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>O programa visa enfrentar os desafios associados com o viés de longo prazo e fator de escala de chip drift escala componentes para posicionamento, navegação e de tempo (PNT) tarefas, e é especificamente interessados em desenvolvimento de Calibração Primária e Secundária na Camada Ativa ( PASCAL paradigma) para in-situ de calibração de sensores inerciais e relógios. O produto deste programa é um sistema integrado, ultra-miniaturizados micro-sistema (giroscópio, acelerômetro, e / ou relógio) com capacidades de in-situ de calibração estrategicamente implementado on-chip. O viés eficaz e desvio fator de escala do microssistema não deve exceder 1 parte por milhão (<1 ppm) de uma função de entrada / saída nominal ao longo de um período de um mês. O tamanho total do sistema de micro-integrado deve ser da ordem de 30 milímetros cúbicos (<30 mm3) e consomem menos de 50 miliwatts de energia (<50 MW). O sistema de micro-é esperado para entregar desempenho a longo prazo a estabilidade em um ambiente hostil militar, com variações térmicas de-550C a 850 C, vibrações de 5 Hz a 5 kHz com uma amplitude média de 5 g, taxas de rotação da ordem de 300 Hz, e choque mecânico no nível de 15.000 g.<br />
• PASCAL Q & A<br />
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Solicitações Escritório Estratégico de Tecnologia<br />
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DARPA-SN-11-46: Dia M GRIN-Fase 2 do Proponente Data Response, <br />
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DARPA vai sediar Conferência Proponentes um "Dia de apoio ao lançamento antecipado da DARPA-BAA-11-57, um anúncio Agência Broad para a II Fase da Óptica Índice manufacturable Gradient (M GRIN) programa em 28 de julho de 2011 no Sistema Planning Corporation, 3601 Wilson Boulevard, Arlington VA 22207 08h30 - 17:00. O propósito desta conferência é fornecer informações sobre a Fase II do programa M GRIN; promover a discussão adicional sobre este tema; abordar as questões de potenciais proponentes, e proporcionar um fórum para os potenciais proponentes para apresentar as suas capacidades para agrupamento oportunidades.<br />
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DARPA-BAA10-83: Office Estratégico para as Tecnologias (STO), Data de Resposta 2011/09/07<br />
<br />
A Defense Advanced Research Projects Agency do (DARPA) Escritório Estratégico para as Tecnologias (STO) está solicitando propostas inovadoras no âmbito do presente anúncio Agência Amplo (BAA) para a realização de pesquisa, desenvolvimento, testes de design, e que apoia directamente o Gabinete Estratégico para as Tecnologias (STO). Isto inclui Comunicações, Redes e Guerra Eletrônica; de Cyber; Operações de Energia e auto-suficiente; Encontrar alvos difíceis; Surprise recapturar; e Core Technologies Estratégico. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-uR77SLGYvvI/TgkI8Xx31bI/AAAAAAAAHTo/fvbwWl3DcJ8/s1600/images.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623035443017143730" src="http://4.bp.blogspot.com/-uR77SLGYvvI/TgkI8Xx31bI/AAAAAAAAHTo/fvbwWl3DcJ8/s400/images.jpeg" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>DARPA-BAA-11-51: Conteúdo-Based Networking Mobile Edge (CBMEN), Data de Resposta 2011/10/24<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras nas áreas de distribuição de conteúdo em um ambiente de rede móvel ad hoc. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitem o uso eficiente dos recursos de rede para fornecer acesso seguro e sob demanda por combatentes na borda do campo de batalha para o conteúdo relevante.<br />
• Briefing Dia Proponentes<br />
• Lista de Contatos CBMEN<br />
• Pergunta CBMEN e Resposta (2011/05/13)<br />
• Pergunta CBMEN e Resposta (2011/06/01)<br />
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DARPA-BAA-11-24: Operações Deep Sea (DSOP), Data de Resposta 2011/07/01<br />
<br />
DARPA está solicitando propostas de pesquisas inovadoras na área de Anti-Submarine vigilância Guerra. Pesquisa proposta deve investigar abordagens inovadoras que permitam avanços revolucionários na ciência, dispositivos ou sistemas. Especificamente excluídos é a pesquisa que resulta em melhorias principalmente evolutiva para o estado existente da prática. O Deep Sea programa Operações pretende desenvolver uma capacidade de vigilância ASW que opera em profundidades do oceano para detectar submarinos extrema calma overhead. Em 2010, a DARPA iniciou estudos de arquitetura para the Deep Sea programa de Operações. Os estudos abordaram soluções de sistemas para a tecnologia configuráveis para alcançar a vigilância sobre grandes ASW, operacionalmente relevantes, áreas oceânicas profundas. Orientações gerais serviu como um quadro de artistas para desenvolver uma vasta gama de soluções que:<br />
• Operar com sensores ou fontes situadas próximo do fundo do oceano<br />
• Explorar as vantagens de nós distribuídos e não-tripulados<br />
• Configure a uma série de operações, ambientes e escalas de tempo<br />
• Adaptar-se a mobilidade dos ativos de superfície ou ameaças em evolução<br />
<br />
DARPA-BAA-11-41: Águas Rasas Caça Submarina Agile (SWASH), Data de Resposta 2011/09/20<br />
<br />
A Águas Rasas Caça Submarina Agile (SWASH) programa pretende desenvolver ASW vigilância e capacidade de pesquisa para cued litorais águas rasas, sem o uso da acústica tradicional ou sonar. DARPA procura a mais ampla gama de possíveis soluções de detecção para atingir esse objetivo. As melhores soluções permitirá operações para ser útil em todas as fases de conflito. A expectativa é que as soluções de detecção com tamanho reduzido, peso, potência e custo oferecem a maior oportunidade para a integração flexível em plataformas aéreas não tripuladas. Este BAA solicita propostas de estudos e avaliações de tecnologia para entender o espaço de soluções potenciais. A BAA subsequente pode seguir para apoiar os esforços de descoberta e desenvolvimento.<br />
*<br />
Solicitações Escritório tático Tecnologia<br />
<br />
DARPA-BAA-11-13: TTO exercício de largura, Data Response 2012/02/17<br />
<br />
O Escritório de Tecnologia Tático (TTO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) está solicitando resumos executivos, white papers e propostas de pesquisa avançada e desenvolvimento de sistemas inovadores para missões militares. Sistemas inovadores são sistemas integrados ou componentes críticos de sistemas, que muitas vezes incorporam emergentes tecnologias avançadas, e que permitam melhorias revolucionárias para a capacidade, eficiência e eficácia dos militares.<br />
TTO procura respostas referentes a três (3) áreas de missão de impulso ("empurra missão"):<br />
• Sistemas Avançados de Armas<br />
• Plataformas avançada<br />
• Sistemas Avançados de espaço<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2faGA48VpzQ/TgkJttrC4XI/AAAAAAAAHUQ/oBYDa_3AG5c/s1600/12.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5623036290707677554" src="http://4.bp.blogspot.com/-2faGA48VpzQ/TgkJttrC4XI/AAAAAAAAHUQ/oBYDa_3AG5c/s400/12.jpeg" style="float: right; height: 194px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 259px;" /></a>DARPA-BAA-11-47: Data Response Component, Contexto e Biblioteca Manufacturing Modelo 1 (C2M2L-1), 2011/08/08<br />
<br />
Embora o objetivo final da carteira AVM deve culminar em um veículo FANG, ou seja, um veículo de combate completa pesados e potencialmente anfíbio de infantaria, o âmbito específico do presente C2M2L-1 BAA é o drivetrain e subsistemas de mobilidade para um veículo de combate de infantaria pesada com considerações anfíbias. Este é o primeiro prêmio de desafios múltiplos que incidirá sobre este subconjunto específico do problema global de veículos design.<br />
<br />
DARPA-BAA-11-35: Serviços de Fabricação UAVForge, Data Response 2011/07/12<br />
<br />
O Escritório de Tecnologia Tático (TTO) da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) procura um fabricante para produzir a saída física de uma iniciativa do projeto e desenvolvimento chamado UAVForge. Esta iniciativa tem como objetivo produzir um veículo aéreo pequeno, acessível e fácil de operar não tripulados capazes de poleiro persistente e vigilância olhar. O oferente sucesso irá capacitar uma comunidade diversificada de inovadores e equipas de design emergente, fornecendo capacidades de fabricação e avaliações e produzindo até 15 unidades do projeto vencedor.</div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-35589275629634979072011-05-22T17:49:00.000-07:002012-06-13T00:58:21.359-07:00É a ENERGIA ESCURA, e não a GRAVIDADE, a força que impulsiona a EXPANSÃO DO UNIVERSO!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
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<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
Uma pesquisa que durou cinco anos e cobriu 200.000 galáxias, levou a uma das melhores confirmações de que é mesmo a energia escura que está acelerando a expansão do Universo.<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sSzi9Jtu4C0/Tdmw1E0iyYI/AAAAAAAAG9s/3rUGXkAnw30/s1600/4.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609709236740344194" src="http://2.bp.blogspot.com/-sSzi9Jtu4C0/Tdmw1E0iyYI/AAAAAAAAG9s/3rUGXkAnw30/s400/4.jpeg" style="float: right; height: 183px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 276px;" /></a><br />
O estudo, que representa um retorno de até sete bilhões de anos no tempo cósmico, usou dados da sonda espacial Galex (Galaxy Evolution Explorer: Exploração da Evolução das Galáxias) e do Telescópio Anglo-Australiano instalado na montanha Siding Spring, na Austrália.<br />
<br />
Os resultados dão suporte para a principal interpretação sobre como funciona a energia escura - como uma força constante, afetando uniformemente o Universo e impulsionando sua expansão.<br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-MlXbyB1AEjQ/Tdmw1bk40KI/AAAAAAAAG90/wE19vpzTbWs/s1600/images.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609709242848694434" src="http://1.bp.blogspot.com/-MlXbyB1AEjQ/Tdmw1bk40KI/AAAAAAAAG90/wE19vpzTbWs/s400/images.jpeg" style="float: right; height: 203px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 248px;" /></a>Por decorrência, os dados contradizem uma teoria alternativa, que propõe que seria a gravidade, e não a energia escura, a força que impulsionaria a expansão do Universo. De acordo com esta teoria alternativa, com a qual os novos resultados não são consistentes, o conceito de Albert Einstein da gravidade estaria errado, e gravidade tornar-se-ia repulsiva, ao invés de atrativa, quando atuando em grandes distâncias.<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1ePkUjG5yvY/Tdmw05t5TJI/AAAAAAAAG9k/z-3hDdEzYSQ/s1600/5.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609709233759669394" src="http://4.bp.blogspot.com/-1ePkUjG5yvY/Tdmw05t5TJI/AAAAAAAAG9k/z-3hDdEzYSQ/s400/5.jpeg" style="float: right; height: 183px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 275px;" /></a>"Os resultados nos dizem que a energia escura é uma constante cosmológica, como Einstein propôs. Se a gravidade fosse a responsável, então não estaríamos vendo esses efeitos constantes da energia escura ao longo do tempo,".<br />
<br />
Energia escura<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-tVs7d9qtJsk/Tdmwgvvm9zI/AAAAAAAAG9U/Zlf7QMMLzP4/s1600/7.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609708887485118258" src="http://4.bp.blogspot.com/-tVs7d9qtJsk/Tdmwgvvm9zI/AAAAAAAAG9U/Zlf7QMMLzP4/s400/7.jpeg" style="float: right; height: 190px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 266px;" /></a></div>
Acredita-se que a energia escura domine o nosso Universo, perfazendo cerca de 74 por cento dele. A matéria escura, uma substância não menos misteriosa, é responsável por 22 por cento. A chamada matéria normal, ou matéria bariônica - qualquer coisa que tenha átomos - representa apenas cerca de 4% do cosmos.<br />
<br />
A ideia da energia escura foi proposta durante a última década, com base em estudos de estrelas distantes que explodiram, conhecidas como supernovas.<br />
<br />
As supernovas emitem uma luz constante e mensurável, o que as torna uma referência inigualável, que permite o cálculo de sua distância da Terra com grande precisão.<br />
<br />
As observações revelaram que algo - que veio a ser chamado de energia escura - estava fazendo aumentar a aceleração desses objetos celestes.<br />
Telescópio Galex confirma que energia escura é real<br />
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Sdbro90SCyA/TdmwgVtdt1I/AAAAAAAAG9M/noSYLC_7LX0/s1600/6.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609708880496801618" src="http://2.bp.blogspot.com/-Sdbro90SCyA/TdmwgVtdt1I/AAAAAAAAG9M/noSYLC_7LX0/s400/6.jpeg" style="float: right; height: 209px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 241px;" /></a>O observatório de ultravioleta GALEX (Galaxy Evolution Explorer) foi lançado no dia 28 de Abril de 2003.<br />
<br />
Energia escura versus gravidade<br />
<br />
A energia escura disputa um cabo-de-guerra com a gravidade.<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-g7w3XZfVhek/TdmwfxRp7wI/AAAAAAAAG9E/uAbWxD6T_Pc/s1600/1.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609708870716485378" src="http://4.bp.blogspot.com/-g7w3XZfVhek/TdmwfxRp7wI/AAAAAAAAG9E/uAbWxD6T_Pc/s400/1.jpeg" style="float: right; height: 148px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 200px;" /></a>A teoria atual propõe que, no início do Universo, a gravidade assumiu a liderança, dominando a energia escura.<br />
<br />
Cerca de 8 bilhões de anos após o Big Bang, com o espaço se ampliando e a matéria se diluindo, as atrações gravitacionais enfraqueceram e a energia escura tirou o atraso.<br />
<br />
Se isto estiver correto, daqui a bilhões de anos a energia escura será ainda mais dominante.<br />
<br />
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-xhL5ZujCwJg/Tdmwfx8UMTI/AAAAAAAAG88/NWhPcvUTPX0/s1600/2.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609708870895415602" src="http://3.bp.blogspot.com/-xhL5ZujCwJg/Tdmwfx8UMTI/AAAAAAAAG88/NWhPcvUTPX0/s400/2.jpeg" style="float: right; height: 250px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 202px;" /></a>Os astrônomos preveem que o nosso Universo será um verdadeiro deserto cósmico, com as galáxias se distanciando tanto umas das outras que quaisquer seres que viverem dentro delas não serão capazes de ver outras galáxias.<br />
<br />
Esta é a primeira vez que astrônomos fazem essa checagem cobrindo todo o período de vida do Universo desde que ele foi dominado pela energia escura.<br />
<br />
A equipe começou montando o maior mapa tridimensional já feito das galáxias do Universo distante. Isto foi feito pelo Telescópio de ultravioleta GALEX, que mapeou cerca de três quartos do céu, observando centenas de milhões de galáxias.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3P6QUyN0sAk/Tdmwg4cV-8I/AAAAAAAAG9c/lu5PC7dSVjg/s1600/3.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609708889820232642" src="http://4.bp.blogspot.com/-3P6QUyN0sAk/Tdmwg4cV-8I/AAAAAAAAG9c/lu5PC7dSVjg/s400/3.jpeg" style="float: right; height: 233px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 216px;" /></a></div>
O Telescópio Anglo-Australiano coletou informações detalhadas sobre a luz de cada galáxia, o que permitiu estudar o padrão de distância entre elas - ondas sônicas do Universo jovem deixaram marcas nos padrões de galáxias, fazendo com que pares de galáxias sejam separados por aproximadamente 500 milhões de anos-luz.<br />
<br />
Essa "régua padrão" foi usada para determinar a distância entre os pares de galáxias e a Terra - quanto mais próximo um par de galáxia estiver de nós, mais distantes elas irão aparecer uma da outra no céu.<br />
<br />
Tal como acontece com os estudos de supernovas, estes dados de distância foram combinados com informações sobre as velocidades nas quais os pares estão se afastando de nós, revelando, mais uma vez, que o tecido do espaço está se esticando cada vez mais rápido.<br />
<br />
Bibliografia:<br />
<br />
The WiggleZ Dark Energy Survey: the selection function and z= 0.6 galaxy power spectrum.<br />
Chris Blake, Sarah Brough, Matthew Colless, Warrick Couch, Scott Croom, Tamara Davis, Michael J. Drinkwater, Karl Forster, Karl Glazebrook, Ben Jelliffe, Russell J. Jurek, I-hui Li, Barry Madore, Chris Martin, Kevin Pimbblet, Gregory B. Poole, Michael Pracy, Rob Sharp, Emily Wisnioski, David Woods, Ted Wyder<br />
Monthly Notices of the Royal Astronomical Society<br />
18 May 2010<br />
Vol.: 406, Issue 2, pages 803-821<br />
DOI: 10.1111/j.1365-2966.2010.16747.x</div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-48070196395197175802011-04-08T10:38:00.000-07:002012-06-13T01:01:47.915-07:00Uma nova teoria soluciona alguns problemas da cosmologia e da física de partículas:"O Sumiço das dimensões!"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
<br />
Uma nova teoria soluciona alguns problemas da cosmologia e da física de partículas ao propor que o Universo primordial continha menos dimensões espaciais do que as três que nós experimentamos hoje.<br />
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-M8lxa_KG1oI/TZ9JrRJc2ZI/AAAAAAAAGWU/hqimtq1ELQw/s1600/020130110407-LISA_big.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593270269903690130" src="http://3.bp.blogspot.com/-M8lxa_KG1oI/TZ9JrRJc2ZI/AAAAAAAAGWU/hqimtq1ELQw/s400/020130110407-LISA_big.jpg" style="float: right; height: 298px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 400px;" /></a>E os físicos da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, propõem um teste para a sua teoria usando o observatório espacial LISA (Laser Interferometer Space Antenna), que está sendo projetado para detectar ondas gravitacionais.<br />
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Os teóricos afirmam que as ondas gravitacionais não podem existir em menos do que três dimensões. Assim, acima de uma determinada frequência - que identificaria as ondas mais antigas - o observatório LISA não deverá detectar nenhuma onda.<br />
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Embora a teoria seja especulativa, alguns cientistas acreditam que os dados dos raios cósmicos já forneceram indícios das dimensões faltantes sob altas energias. A equipe afirma que o novo teste poderá ser mais conclusivo do que os testes anteriores.<br />
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A hipótese das dimensões desaparecidas prevê que, sob energias e temperaturas extremamente altas, as três dimensões do espaço que nos são familiares irão se reduzir a duas ou mesmo a uma única dimensão.<br />
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Assim, no ambiente quente do início do Universo, haveria menos dimensões. Conforme o Universo foi esfriando, surgiram dimensões adicionais, uma a uma.<br />
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Universo com quatro dimensões<br />
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Qj7N5l3Y9WU/TZ9JrObP9jI/AAAAAAAAGWE/0iJ5rzsD1g4/s1600/010130110316-lhc-maquina-tempo-2.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593270269173036594" src="http://1.bp.blogspot.com/-Qj7N5l3Y9WU/TZ9JrObP9jI/AAAAAAAAGWE/0iJ5rzsD1g4/s400/010130110316-lhc-maquina-tempo-2.jpg" style="float: right; height: 311px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 350px;" /></a>A teoria também propõe que nosso Universo atual tem quatro dimensões espaciais, mas nós detectamos apenas uma "fatia" de três dimensões desse espaço quadridimensional.<br />
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Essa quarta dimensão espacial do tempo, segundo a teoria, teria fornecido uma energia extra, que turbinou a expansão do Universo.<br />
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Esse impulso adicional poderia explicar a aceleração da expansão do Universo, que foi descoberta em 1998 e que é geralmente explicada como sendo uma resultante de uma misteriosa "energia escura" que permearia todo o Universo. Ou seja, se a teoria agora proposta estiver correta, a hipótese de energia escura também poderia desaparecer.<br />
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A teoria resolve igualmente alguns problemas na física das partículas, afirma Dejan Stojkovic, um dos autores da teoria e que também é coautor de uma outra proposta que envolve sumiços - uma teoria que afirma que os buracos negros podem não existir.<br />
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Sumiço das dimensões<br />
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Indícios do sumiço das dimensões já foram detectados nos chuveiros de raios cósmicos na atmosfera da Terra. Uma reanálise dos dados, feita em 2005, mostrou que os jatos de partículas produzidos pelos raios cósmicos mais energéticos estão fortemente alinhados com um plano, o que seria coerente como uma redução nas dimensões.<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KSfv5f4E4BA/TZ9JrJQqAdI/AAAAAAAAGV8/Sz9uXucGt7I/s1600/010115110408-cdf-fermilab-1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593270267786428882" src="http://4.bp.blogspot.com/-KSfv5f4E4BA/TZ9JrJQqAdI/AAAAAAAAGV8/Sz9uXucGt7I/s400/010115110408-cdf-fermilab-1.jpg" style="float: right; height: 263px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 351px;" /></a>Outros pesquisadores estão planejando usar o Grande Colisor de Hádrons para examinar o desaparecimento das dimensões. Se as dimensões realmente desaparecem em altas energias, então as partículas produzidas nas colisões estariam confinadas em um plano bidimensional, em vez de estarem em um volume tridimensional.<br />
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Mas interpretar os dados do LHC pode não ser tão fácil porque diferentes modelos resultam em previsões diferentes, afirma Stojkovic. Então, ele e Jonas Mureika, da Universidade Loyola Marymount decidiram procurar um teste definitivo.<br />
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Eles optaram pelas ondas gravitacionais - ondulações no espaçotempo causadas por eventos cósmicos em larga escala - que não podem existir em menos do que três dimensões.<br />
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Ondas gravitacionais<br />
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A ideia é que as ondas gravitacionais primordiais, de mais alta frequência, correspondem às mais altas energias dos momentos iniciais do Universo.<br />
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Assim, deve haver uma frequência máxima das ondas observadas - frequências mais altas não deveriam existir porque elas estariam vindo de uma era com menos dimensões.<br />
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Stojkovic e Mureika calcularam essa frequência de corte em 10-4 Hz, dadas algumas suposições. Eles afirmam que isso está dentro da faixa detectável pelo LISA, um futuro detector de ondas gravitacionais que está sendo projetado em parceria pela NASA e pela ESA.<br />
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Os dois pesquisadores já estão trabalhando com vários experimentalistas de ondas gravitacionais, de várias universidades norte-americanas, para preparar um teste para a sua proposta usando simulações computadorizadas.<br />
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Os testes experimentais deverão esperar mais: o observatório LISA não deverá ir ao espaço antes de 2020.<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/--aWtGZS8Mk8/TZ9JrUy18vI/AAAAAAAAGWM/vH645f1JqCs/s1600/010115110408-tevatron-bump.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593270270882607858" src="http://4.bp.blogspot.com/--aWtGZS8Mk8/TZ9JrUy18vI/AAAAAAAAGWM/vH645f1JqCs/s400/010115110408-tevatron-bump.jpg" style="float: right; height: 297px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 400px;" /></a><br />
Muitas dimensões<br />
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Só muito recentemente os cientistas descobriram a solução matemática para lidar com outras dimensões, uma complexidade de cálculo equivalente ao mapeamento do genoma humano.<br />
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Mas o desaparecimento das dimensões extras, para menos ou para mais, chama a atenção dos cientistas há mais tempo.<br />
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Gary Shiu e Bret Underwood, da Universidade de Wisconsin-Madison, acreditam ter descoberto um modo de "ver" as dimensões extras do espaço, o que seria a primeira proposta factível para que os físicos testem experimentalmente a Teoria das Cordas.<br />
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Já Steven Carlip, da Universidade da Califórnia, em Davis, acredita que o desaparecimento das dimensões é de fato uma questão de dimensão - para ele, em escalas minúsculas, o espaço 3D com o qual estamos acostumados pode simplesmente deixar de existir, e as dimensões evaporam-se na gravidade quântica. <br />
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Bibliografia:<br />
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Detecting Vanishing Dimensions via Primordial Gravitational Wave Astronomy<br />
Jonas Mureika, Dejan Stojkovic<br />
Physical Review Letters<br />
Vol.: 106, 101101<br />
DOI: http://link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.106.101101</div>João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-71139566086821748182011-03-08T12:54:00.000-08:002011-03-08T13:02:23.886-08:00Um renomado e premiado astrofísico que trabalha na NASA, publicou um artigo alegando ter encontrado indícios de vida em um meteorito...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/--G6MzvPDnuc/TXaZN-DPQdI/AAAAAAAAGNs/dwQUyqcYyoM/s1600/010130110307-fossil-meteorito-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 244px;" src="http://3.bp.blogspot.com/--G6MzvPDnuc/TXaZN-DPQdI/AAAAAAAAGNs/dwQUyqcYyoM/s400/010130110307-fossil-meteorito-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5581817253446238674" /></a><br />O Dr. Richard B. Hoover, um renomado e premiado astrofísico que trabalha no Centro Espacial Marshall, da NASA, publicou um artigo alegando ter encontrado indícios de vida em um meteorito.<br /><br />Fósseis de ETs?<br /><br />O artigo foi publicado na sexta-feira em um periódico científico pouco conhecido, chamado Journal of Cosmology.<br /><br />Juntamente com o artigo, o periódico publicou um comunicado sobre o aspecto controverso da descoberta e os cuidados tomados antes de sua publicação:<br /><br />Dada a natureza controversa desta descoberta, nós convidamos 100 especialistas e enviamos um convite geral para mais de 5.000 cientistas da academia para revisar o artigo e apresentarem suas análises críticas. Nossa intenção é publicar os comentários, tanto favoráveis quanto desfavoráveis, juntamente com o artigo do Dr. Hoover.<br /><br />A publicação dos comentários está prevista para acontecer entre hoje, dia 7, e o dia 10 de Março.<br /><br />Até o momento, a NASA não se pronunciou oficialmente, ao contrário do que sempre faz, mesmo no caso de descobertas não tão significativas.<br /><br />A agência espacial parece não haver se refeito ainda de uma alegação anterior do mesmo tipo, quando o anúncio da descoberta de sinais de vida em um meteorito marciano foi feito em cadeia nacional pelo então presidente do país, Bill Clinton. A "descoberta" então anunciada continua controversa.<br /><br />Tampouco houve tempo para que cientistas sérios e ponderados se pronunciassem, o que recomenda que se aguarde a publicação dos comentários anteriores à publicação, prometidos pela revista.<br /><br />Fósseis em meteoritos<br /><br />A conclusão do Dr. Hoover veio da análise de dois meteoritos - Ivuna CI1 e Orgueil CI1 - catalogados como condritos carbônicos, um tipo muito raro de meteorito, perfazendo não mais do que 5% dos condritos.<br /><br />Os meteoritos foram seccionados em ambiente estéril para evitar contaminação e observados com um microscópio de rastreamento eletrônico por emissão de campo (FESEM).<br /><br />As imagens revelam estruturas intrigantes, interpretadas pelo pesquisador como fósseis de vida bacteriana - além das formações típicas, o principal elemento que embasa sua conclusão é a ausência de nitrogênio, o que descartaria a contaminação do meteorito depois que ele caiu na Terra.<br /><br />Se for comprovada a descoberta, este pode ser um dos achados mais importantes da ciência em todos os tempos: a comprovação definitiva de que a vida não é exclusividade da Terra, o que terminaria de vez a era do geocentrismo, um trabalho iniciado por Galileu há mais de quatro séculos.<br /><br />Veja na bibliografia abaixo o link para o artigo publicado pelo Dr. Hoover.<br />Bibliografia:<br /><br />Fossils of Cyanobacteria in CI1 Carbonaceous Meteorites: Implications to Life on Comets, Europa, and Enceladus<br />Richard B. Hoover<br />March, 2011<br />Vol.: 2011, Vol 13<br />http://journalofcosmology.com/Life100.htmlJoão Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-9465662176964814182010-12-29T13:05:00.000-08:002010-12-29T13:15:34.515-08:00Universo primordial não era apenas muito quente e denso, mas também tinha a consistência de um líquido.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TRukIsnaZaI/AAAAAAAAF8A/EjCcQlhpyXo/s1600/010115101118-laboratorio-alfa.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 247px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TRukIsnaZaI/AAAAAAAAF8A/EjCcQlhpyXo/s400/010115101118-laboratorio-alfa.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556215034614015394" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TRukIYCuWNI/AAAAAAAAF74/iCZJU3dniVs/s1600/010830101124-universo-liquido-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 204px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TRukIYCuWNI/AAAAAAAAF74/iCZJU3dniVs/s400/010830101124-universo-liquido-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556215029091424466" /></a><br /><br />Logo depois do Big Bang, nos primeiros instantes de sua existência, o Universo primordial não era apenas muito quente e denso, mas também tinha a consistência de um líquido.<br />Este é o primeiro resultado dos mini Big Bangs criados pelo LHC.<br />Os mini Big Bangs, reproduções em escala reduzida daquilo que deve ter acontecido quando nosso Universo foi criado, foram gerados quando íons de chumbo começaram a colidir depois de acelerados nos 27 km do anel do Grande Colisor de Hádrons.<br />Os experimentos com átomos de chumbo começaram no último dia 7 de Novembro.<br />A análise das primeiras colisões foi divulgada em dois artigos científicos divulgados preliminarmente, ainda não avaliados para publicação em periódicos revisados - embora os artigos sejam assinados por quase mil cientistas.<br />Plasma de quarks-glúons<br />O experimento ALICE, um dos quatro grandes detectores do LHC, desenvolvido especialmente para estudar os mini Big Bangs, detectou cerca de 18.000 partículas depois de cada colisão entre os íons de chumbo.<br />Os cálculos indicam que os choques estão gerando temperaturas de até 10 milhões de graus.<br />A essas temperaturas, os cientistas calculam que a matéria normal derreta-se em uma espécie de "sopa" primordial, conhecida como plasma de quarks-glúons.<br />Os primeiros resultados das colisões de chumbo já descartaram uma série de modelos da física teórica, inclusive aqueles que previam que o plasma de quarks-glúons criado nesses níveis de energia deveria se comportar como um gás.<br />Embora pesquisas anteriores, feitas no acelerador RHIC, nos Estados Unidos, em energias mais baixas, indicassem que as bolas de fogo produzidas em colisões de núcleos atômicos se comportassem como um líquido, muitos físicos ainda esperavam que o plasma de quarks-glúons se comportasse como um gás nas energias muito mais elevadas do LHC.<br />Mas não foi isso o que aconteceu. "Estes primeiros resultados parecem sugerir que o Universo teria-se comportado como um líquido super-quente imediatamente após o Big Bang," diz o Dr. David Evans, coordenador do experimento ALICE.<br />Viscosidade do plasma<br />Outros pesquisadores, contudo, sugerem maior cautela. Peter Jacobs, outro membro da equipe, afirma que é muito cedo para traduzir as medições em uma afirmação taxativa sobre a viscosidade do plasma de quarks-glúons formado nas colisões do LHC.<br />"Nossa medição do fluxo elíptico é final, mas serão necessárias muitas discussões com os teóricos antes que saibamos o que esses resultados significam em termos de viscosidade," diz Jacobs.<br />Primeiros resultados do LHC: universo primordial era líquido<br />O detector ALICE foi especialmente projetado para estudar as condições do Universo primordial, logo depois do Big Bang. [Imagem: Cern]<br />A equipe também descobriu que, nessas colisões frontais de núcleos atômicos, produz-se mais partículas sub-atômicas do que alguns modelos teóricos previam.<br />A bola de fogo resultante da colisão dura apenas um período muito curto de tempo, mas quando a "sopa" esfria, os pesquisadores são capazes de ver milhares de partículas saindo.<br />É o caminho dessas partículas que é visto nas imagens. Analisando esses "detritos", os cientistas tiram conclusões sobre o comportamento da própria sopa.<br />Detectores do LHC<br />Embora a referência seja sempre feita ao LHC, que é o acelerador como um todo, suas peças principais são os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas que colidem.<br />São quatro aparelhos: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus) e CMS (Compact Muon Solenoid).<br />Bibliografia:<br />Elliptic flow of charged particles in Pb-Pb collisions at 2.76 TeV<br />The ALICE Collaboration<br />17 Nov 2010<br />http://xxx.lanl.gov/abs/1011.3914<br /><br />Charged-particle multiplicity density at mid-rapidity in central Pb-Pb collisions at sqrt(sNN) = 2.76 TeV<br />The ALICE Collaboration<br />19 Nov 2010<br />http://xxx.lanl.gov/abs/1011.3916João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-75831038247916113022010-12-11T14:16:00.001-08:002010-12-11T14:20:26.200-08:00NASA descobre Efeito Borboleta atuando no Sol<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP47uewetI/AAAAAAAAF6U/8PQdt4pw6ik/s1600/010130100607-efeito-borboleta-sol-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 228px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP47uewetI/AAAAAAAAF6U/8PQdt4pw6ik/s400/010130100607-efeito-borboleta-sol-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549552870823590610" /></a><br />Há muito se reconhece que as tempestades solares causam problemas tecnológicos na Terra, sobretudo nas comunicações via satélite.<br /><br />Mas somente agora a sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory), da NASA, deu aos cientistas uma visão completa da natureza dinâmica dessas tempestades, conforme elas acontecem na superfície do Sol.<br /><br />Efeito Borboleta no Sol<br /><br />E os dados da SDO indicam que o Efeito Borboleta é facilmente observável em nossa estrela: mesmo eventos de pequena escala espalham-se rapidamente e produzem fenômenos gigantescos que se espalham por quase todo o disco solar.<br /><br />O Efeito Borboleta é uma metáfora para a sensível dependência de um sistema às suas condições iniciais, dentro da Teoria do Caos. A versão popular propõe que o bater das asas de uma borboleta pode gerar efeitos em cadeia até resultar em um tufão do outro lado do mundo.<br /><br />"Mesmo eventos de pequena escala reestruturam regiões enormes da superfície solar," diz Alan Title, coordenador do instrumento AIA (Atmospheric Imaging Assembly), a bordo da sonda SDO.<br /><br />"Foi possível reconhecer o tamanho dessas regiões graças à combinação da cobertura espacial e temporal do AIA," diz o cientista.<br /><br />Instabilidades magnéticas<br /><br />O instrumento captou várias pequenas labaredas que geraram instabilidades magnéticas e ondas cujos efeitos puderam ser claramente observados ao longo de uma porção substancial da superfície solar.<br /><br />A câmera captura imagens inteiras do Sol em oito faixas de temperatura diferentes, que vão de 10.000 a 36 milhões de graus. Isto permite que os cientistas observem eventos completos, que seriam muito difíceis de discernir olhando para mapas de uma única temperatura, ou com um campo de visão mais fechado.<br /><br />A sonda SDO começou a operar há cerca de dois meses, já tendo enviado as imagens do Sol de mais alta resolução já obtidas até hoje - veja Sonda da Nasa envia imagens inéditas do Sol.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-78930734097567505142010-12-11T14:04:00.000-08:002010-12-11T14:07:01.834-08:00Busca por ETs poderá focar inteligência artificial e máquinas pensantes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP17eEKkGI/AAAAAAAAF6M/wvINbSIvdws/s1600/010130100823-nave-fenix.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 188px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP17eEKkGI/AAAAAAAAF6M/wvINbSIvdws/s400/010130100823-nave-fenix.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549549567882203234" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP17Y29nDI/AAAAAAAAF6E/7ELrFysPeJ4/s1600/010130090909-jaxa-htv-5.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 278px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TQP17Y29nDI/AAAAAAAAF6E/7ELrFysPeJ4/s400/010130090909-jaxa-htv-5.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549549566484651058" /></a><br />Máquinas pensantes<br /><br />Um astrônomo que trabalha em um centro de pesquisa voltado para achar vida fora da Terra disse que a comunidade que procura por extraterrestres deveria voltar suas atenções para "máquinas pensantes".<br /><br />Para o astrônomo Seth Shostak, que trabalha no Search for Extraterrestrial Intelligence Institute (Seti, em inglês), na Califórnia, em vez de procurar por sinais biológicos de vida alienígena, os cientistas deveriam buscar indícios de inteligência artificial.<br /><br />Alguns cientistas do Seti argumentam que, em outros planetas, a vida pode ter-se desenvolvido seguindo padrões químicos e biológicos completamente distintos dos encontrados na Terra.<br /><br />No entanto, para outros pesquisadores, algumas leis de bioquímica seriam universais, e os extraterrestres teriam um ciclo de vida semelhante ao humano, com nascimento, procriação e morte. Para esta corrente, também haveria evolução de espécies entre os extraterrestres, exatamente como acontece com a vida na Terra.<br /><br />Tecnologias alienígenas<br /><br />No entanto, para o astrônomo Seth Shostak, em vez de procurar rastros biológicos de vida extraterrestre - o trabalho do campo conhecido como astrobiologia, os cientistas deveriam concentrar seus esforços na busca por tecnologias alienígenas. Shostak defendeu a ideia em um artigo publicado na revista Acta Astronautica.<br /><br />"Se você examinar as escalas de tempo no desenvolvimento de tecnologias, em um determinado ponto se inventa o rádio e logo em seguida já se está transmitindo. A partir disso, há uma chance de você ser encontrado por alguém", disse Shostak à BBC.<br /><br />"Mas cerca de cem anos depois de inventar o rádio - pelo menos se nós formos nos usar como exemplo - você inventa máquinas pensantes. Nós provavelmente faremos isso neste século."<br /><br />Para John Elliott, pesquisador da universidade britânica Leeds Metropolitan University, o artigo de Shostak segue uma linha de pensamento que é cada vez mais comum entre os pesquisadores do Seti.<br /><br />"Depois de procurar por sinais por 50 anos, o Seti está percebendo que a forma como a nossa tecnologia evoluiu é provavelmente um bom indicador de como outras civilizações - se elas existem lá fora - estariam progredindo", disse Elliott.<br /><br />Inteligência artificial<br /><br />Tanto Shostak como Elliott concordam que encontrar sinais de "máquinas pensantes" pode ser mais difícil do que rastros biológicos extraterrestres, mas eles indicam que há novos caminhos a serem buscados.<br /><br />Shostak afirma que a inteligência artificial teria uma tendência a se voltar para lugares com muita matéria e energia, as únicas coisas de potencial interesse aos extraterrestres no universo.<br /><br />Com isso, o Seti deveria voltar seus esforços para estudar o centro das galáxias ou as proximidades de estrelas novas e muito quentes.<br /><br />"Eu acho que nós poderíamos gastar pelo menos uma porcentagem do nosso tempo buscando em novas direções, que talvez não sejam as mais atraentes em termos biológicos, mas onde talvez algumas máquinas pensantes estejam presentes", escreve Shostak.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-91125187680355724492010-12-07T11:28:00.000-08:002010-12-08T12:49:06.290-08:00Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TP6LZSMstcI/AAAAAAAAF58/69qmNB4tuwU/s1600/010115101206-ondas-cisalhamento-alfven-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 225px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TP6LZSMstcI/AAAAAAAAF58/69qmNB4tuwU/s400/010115101206-ondas-cisalhamento-alfven-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548025057465120194" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TP6LZZr5qJI/AAAAAAAAF50/XjjZC8Q6DaY/s1600/010115101206-ondas-alfven.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 218px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TP6LZZr5qJI/AAAAAAAAF50/XjjZC8Q6DaY/s400/010115101206-ondas-alfven.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548025059475040402" /></a><br /><br />Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase<br />Além da beleza, as ondas de cisalhamento de Alfvén desempenham um papel importante nos dispositivos de fusão nuclear.<br />Plasma<br />Ao estudar os mistérios do plasma, o quarto estado da matéria, os físicos podem passar horas apenas admirando os fenômenos de extraordinária beleza com que se deparam.<br />Quando o Telescópio Espacial Hubble capta aquelas imagens vívidas de nuvens interestelares de gás ionizado, o que estamos vendo nada mais é do que um plasma interestelar.<br />E os cientistas do Large Plasma Device, um enorme laboratório de estudos do plasma, localizado na Universidade da Califórnia, estão mostrando que não é preciso olhar tão longe para ver eventos tão belos.<br />Imagens do plasma em 3D<br />As novas imagens em 3D produzidas no experimento mostram as chamadas ondas de cisalhamento de Alfvén, assim batizadas em homenagem a Hannes Alfvén, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1970, que previu sua existência.<br />Os plasmas suportam uma grande variedade de ondas, algumas delas bem familiares, como ondas de luz e de som. Mas uma grande variedade de ondas encontradas no plasma não existem em nenhum outro lugar. A onda de Alfvén é uma delas.<br />Com as mais novas tecnologias 3D desenvolvidas para o cinema, os cientistas estão ficando agora ainda mais boquiabertos, ao poder visualizar as ondas em três dimensões.<br />Um verdadeiro show de imagens tridimensionais geradas nos estudo do plasma está marcado para acontecer em Abril de 2011, durante a reunião anual da Sociedade Americana de Física.<br />Quarto estado da matéria deixa físicos em êxtase<br />Esta é a representação do campo magnético tridimensional de uma onda de Alfvén, conforme ela foi durante uma fração de milionésimo de segundo.<br />Ondas de Alfvén<br />Mas física não é só diversão: os cientistas estão demonstrando que as ondas de Alfvén são importantes em uma grande variedade de ambientes físicos.<br />As ondas de Alfvén são ondas magnetohidrodinâmicas de baixa frequência, que se propagam na direção do campo magnético através da oscilação de íons.<br />Elas desempenham um papel central na estabilidade dos dispositivos de confinamento magnético utilizados nas pesquisas sobre a fusão nuclear, dão origem à formação de auroras em planetas, e acredita-se que também contribuam para o aquecimento e a aceleração de íons na coroa solar.<br />As ondas de cisalhamento também podem causar aceleração de partículas ao longo de distâncias consideráveis no espaço interestelarJoão Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-50747987508291450172010-09-03T23:54:00.001-07:002010-09-03T23:58:32.643-07:00Som das estrelas ajuda na busca por planetas habitáveis<a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHt2F00DyI/AAAAAAAAFpA/It-F65EusYM/s1600/010130100830-sismologia-estelar.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 399px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHt2F00DyI/AAAAAAAAFpA/It-F65EusYM/s400/010130100830-sismologia-estelar.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512948932410609442" /></a><br />Sismologia estelar<br /><br />Em uma tentativa de elucidar questões ainda misteriosas sobre o Sol, incluindo os impactos do seu ciclo de 11 anos sobre a Terra, uma equipe internacional de cientistas decidiu sondar uma estrela bem mais distante.<br /><br />Ao monitorar as ondas sonoras emitidas pela estrela, a equipe observou um ciclo análogo ao ciclo magnético do Sol.<br /><br />"Essencialmente, a estrela está tocando como um sino," diz Travis Metcalfe, coautor da pesquisa.<br /><br />A equipe examinou as oscilações acústicas da estrela usando uma técnica chamada "sismologia estelar".<br /><br />Os cientistas estudaram uma estrela conhecida como HD49933, que está localizada a 100 anos-luz da Terra, na constelação do Unicórnio.<br /><br />Eles detectaram a assinatura de "manchas estelares", áreas de intensa atividade magnética na superfície da estrela que são semelhantes às manchas solares.<br /><br />"Conforme ela se move através de seu ciclo, o tom e o volume dos sons se alteram em um padrão muito específico, deslocando-se para tons mais elevados com volumes mais baixos no auge do seu ciclo magnético."<br /><br />Planetas habitáveis<br /><br />A sismologia estelar poderá abrir caminho para a observação da atividade magnética de centenas de estrelas, ajudando a avaliar novos sistemas solares com potencial de abrigar vida.<br /><br />Estudar muitas estrelas dessa forma vai ajudar os cientistas a entender melhor como os ciclos de atividade magnética podem variar de estrela para estrela, bem como os processos por trás de tais ciclos.<br /><br />A sismologia estelar poderá ser especialmente útil para se entender os processos de atividade magnética que ocorrem dentro do Sol, inteiramente ligados à influência do Sol sobre o clima da Terra.<br /><br />"Entender a atividade das estrelas que abrigam planetas é necessário porque as condições magnéticas na superfície da estrela podem influenciar a zona habitável, onde a vida poderia se desenvolver," o cientista Rafael Garcia, coautor do estudo.<br /><br />A técnica também poderá permitir melhores previsões do ciclo solar e das tempestades geomagnéticas que resultam desse ciclo, fenômenos estes que podem causar grandes perturbações para as redes de distribuição elétrica e de comunicação.<br /><br />Ciclos estelares<br /><br />Para ouvir a estrela, os cientistas analisaram 187 dias de dados capturados pelo telescópio Corot, uma missão da qual o Brasil faz parte e cujo principal objetivo é encontrar exoplanetas.<br /><br />O estudo descobriu que a HD49933 é muito maior e mais quente do que o Sol, embora seu ciclo magnético seja muito menor - pouco menos de um ano, em comparação com os ciclos de 11 anos do Sol.<br /><br />O fato de outras estrelas terem ciclos magnéticos tão pequenos entusiasmou os astrônomos, que agora poderão monitorar ciclos completos das estrelas, usando tanto o Corot quanto o recém-lançado telescópio Kepler que, além de exoplanetas, também quer encontrar luas habitáveis em outros planetas.<br /><br />"Quanto mais estrelas e ciclos magnéticos completos nós observarmos, mais poderemos colocar o Sol em perspectiva e explorar os impactos da atividade magnética sobre possíveis planetas girando ao redor dessas estrelas," concluem os cientistas.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />CoRoT Reveals a Magnetic Activity Cycle in a Sun-Like Star<br />Rafael A. García, Savita Mathur, David Salabert, Jérôme Ballot, Clara Régulo, Travis S. Metcalfe, Annie Baglin<br />Science<br />27 August 2010<br />Vol.: 329. no. 5995, p. 1032<br />DOI: 10.1126/science.1191064João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-28427305732349509912010-09-03T23:51:00.001-07:002010-09-03T23:54:10.113-07:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHs4mTp8cI/AAAAAAAAFo4/gYCkLNjVsso/s1600/010160100825-big_flash.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 300px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHs4mTp8cI/AAAAAAAAFo4/gYCkLNjVsso/s400/010160100825-big_flash.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512947875978015170" /></a><br />Big Flash<br /><br />No momento do Big Bang, segundo alguns teóricos, nosso universo pode não ter tido exatamente três dimensões do espaço e uma dimensão do tempo.<br /><br />Em um artigo publicado no último exemplar da Physical Review Letters, uma equipe propõe uma maneira de observar justamente essa transição para o nosso universo atual, com as dimensões que estamos acostumados.<br /><br />O experimento, segundo eles, pode ser feito usando os chamados metamateriais, estruturas nas quais a propagação da luz pode ser controlada com precisão.<br /><br />Experimentos com tais estruturas, dizem eles, poderiam testar as previsões de que um "Big Flash" de radiação, uma espécie de "irmão" do Big Bang, que teria acompanhado as mudanças na estrutura do espaço-tempo que podem ter ocorrido no início do universo.<br /><br />Geometrias do espaço-tempo<br /><br />Durante a última década, os teóricos descobriram que a ajuste das propriedades elétricas e magnéticas dos materiais em nível microscópico permite manipular a luz de modos surpreendentes, potencialmente permitindo a construção de dispositivos como Lente perfeita, idealizada em 1850, pode ser fabricada, diz físico">lentes perfeitas e mantos da invisibilidade.<br /><br />Os experimentalistas começaram a confirmar essas ideias usando metamateriais - grandes conjuntos de minúsculos fios, anéis e outras estruturas menores do que o comprimento de onda da luz que interage com eles.<br /><br />A novidade é que esses materiais sintéticos também podem ser usados para explorar geometrias incomuns do espaço-tempo. É o que garantem Igor Smolyaninov, da Universidade de Maryland, e Evgenii Narimanov, da Universidade Purdue, ambas nos Estados Unidos.<br /><br />Normalmente, para uma onda de luz que atravessa um material, seu comprimento de onda fica mais curto conforme a sua frequência aumenta, e isso se aplica igualmente em todas as direções.<br /><br />Mas Smolyaninov e Narimanov idealizaram um metamaterial no qual a relação entre a frequência e as variações espaciais dos campos eletromagnéticos é altamente anisotrópica. Para algumas configurações dos campos, torna-se possível aumentar o comprimento de onda efetivo em uma direção específica, e ainda assim a frequência total vai diminuir.<br /><br />Teoria das cordas e máquinas do tempo<br /><br />Os cientistas demonstraram que essa chamada relação hiperbólica entre as variações espacial e temporal das ondas eletromagnéticas é exatamente aquela que existiria em um espaço-tempo que tivesse duas dimensões de tempo e duas dimensões de espaço.<br /><br />Uma das propriedades dessa geometria é que, para uma dada frequência, há um número infinito de arranjos eletromagnéticos, ou modos, enquanto no espaço-tempo normal pode haver muitos modos, mas não infinitos modos.<br /><br />Smolyaninov assegura que essa manipulação de geometrias do espaço-tempo não vai permitir coisas mais estranhas, como Viagem no tempo derrota a Mecânica Quântica">máquinas do tempo - uma possibilidade teórica com duas dimensões temporais - porque o comportamento ocorre apenas em uma faixa limitada de frequências e é desfeito por perdas de energia que são negligenciadas na teoria.<br /><br />Ainda assim, a manipulação do material poderá permitir que os experimentalistas vejam o que acontece quando a geometria do espaço-tempo muda drasticamente.<br /><br />Por exemplo, se as múltiplas dimensões extras previstas pela teoria das cordas repentinamente se "enrolassem" no universo primordial, deixando apenas três dimensões do espaço, alguns teóricos preveem que teria sido produzido um "Big Flash" de radiação, algo similar ao Big Bang.<br /><br />O flash teria ocorrido porque qualquer energia na infinidade de modos no espaço-tempo de múltiplas dimensões seria liberada repentinamente.<br /><br />Folhas de gálio<br /><br />Smolyaninov e Narimanov propõem a construção de um metamaterial que inclua folhas tecidas com fios finos de gálio, que se torna mais condutivo quando se funde pouco acima da temperatura ambiente.<br /><br />Eles calculam que a fusão irá alterar o metamaterial de normal para hiperbólico, de forma que os experimentalistas poderão visualizar o grande flash quando o material esfriar. "Com os metamateriais, você pode modelar essa transição experimentalmente," diz Smolyaninov.<br /><br />Ulf Leonhardt, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, afirma que os modelos de laboratório podem dar muitas informações sobre fenômenos que não podem ser experimentados diretamente e, portanto, sobre os quais se tem apenas uma intuição limitada.<br /><br />"Se esses sistemas puderem ser construídos em laboratório, e se eles mostrarem esse efeito, então a controvérsia poderá ser resolvida." O sistema proposto "parece interessante e prático," diz ele. "Mas o diabo está sempre nos detalhes."<br /><br />Outras pesquisas<br /><br />Se todas essas propostas parecem estranhas demais para se tornarem realidade, é bom dar uma olhada no currículo recente dos pesquisadores envolvidos.<br /><br />Smolyaninov participou dos estudos que resultaram em um arco-íris aprisionado em uma armadilha de espelhos e na criação da primeira camuflagem que tornou um objeto realmente invisível.<br /><br />Narimanov participou da criação de um material artificial mais preto do que o preto e de uma técnica de criptografia que esconde a própria mensagem.<br /><br />Leonhardt, por sua vez, que aqui apenas comentou a proposta dos outros dois, ajudou a criar o microscópio óptico 3D e demonstrou a possibilidade da levitação quântica em nanoescala. Foi também ele que descobriu a possibilidade de fabricação de uma lente perfeita, idealizada em 1850.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />Metric Signature Transitions in Optical Metamaterials<br />Igor I. Smolyaninov, Evgenii E. Narimanov<br />Physical Review Letters<br />August 2010<br />Vol.: 105, 067402 (2010)<br />DOI: 10.1103/PhysRevLett.105.067402João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-76592594634953490432010-09-03T23:45:00.001-07:002010-09-03T23:51:48.451-07:00Descoberto sistema planetário semelhante ao Sistema Solar<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHsDCn5opI/AAAAAAAAFow/sPT76FLRMpY/s1600/020130100824-hd10180-3.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 172px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHsDCn5opI/AAAAAAAAFow/sPT76FLRMpY/s400/020130100824-hd10180-3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512946955866186386" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHsC919QII/AAAAAAAAFoo/mzWeaL65p_8/s1600/020130100824-hd10180-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHsC919QII/AAAAAAAAFoo/mzWeaL65p_8/s400/020130100824-hd10180-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512946954582966402" /></a><br />Sistema exoplanetário<br /><br />Astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul) descobriram um sistema planetário com, pelo menos, cinco planetas em órbita de uma estrela do tipo solar, HD 10180.<br /><br />Os pesquisadores têm também fortes indícios da existência de mais dois planetas, sendo que um deles deverá ser o exoplaneta de menor massa encontrado até agora.<br /><br />Isto torna este sistema planetário muito semelhante ao nosso próprio Sistema Solar em termos do número de planetas (sete planetas contra os nossos oito). Além disso, a equipe encontrou evidências de que as distâncias dos planetas até sua estrela seguem um padrão regular, como acontece no Sistema Solar.<br /><br />"Esta descoberta extraordinária também enfatiza o fato de estarmos agora entrando em uma nova era da investigação de exoplanetas: o estudo de sistemas planetários complexos e não apenas de planetas individuais. Estudos dos movimentos planetários no novo sistema revelam interações gravitacionais complexas entre os planetas e nos dão informações sobre a evolução do sistema a longo prazo," diz Christophe Lovis, principal autor do artigo científico que apresenta os resultados.<br /><br />Sistema planetário HD 10180<br /><br />A equipe de astrônomos utilizou o espectrógrafo HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, em La Silla, no Chile, durante um período de seis anos, para estudar a estrela do tipo solar HD 10180.<br /><br />A HD 10180 está situada a 127 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Hidra. HARPS é um instrumento com grande precisão e de extrema estabilidade nas medições, sendo o descobridor de exoplanetas mais bem-sucedido do mundo, juntamente como satélite Corot.<br /><br />Graças a 190 medições individuais obtidas pelo HARPS, os astrônomos detectaram os minúsculos movimentos da estrela, para a frente e para trás, causados pelas atrações gravitacionais complexas de cinco ou mais planetas.<br /><br />Os cinco sinais mais fortes correspondem a planetas com massas do tipo de Netuno - entre 13 e 25 massas terrestres - que orbitam a estrela com períodos que vão dos 6 aos 600 dias. Estes planetas estão situados a uma distância da sua estrela central que corresponde a cerca de 0,06 a 1,4 vezes a distância Terra-Sol.<br /><br />Menor exoplaneta rochoso<br /><br />"Temos também boas razões para acreditar que mais dois planetas estejam presentes," diz Lovis. "Um será do tipo de Saturno (com uma massa mínima de 65 massas terrestres) com um período de 2.200 dias. O outro será o exoplaneta de menor massa descoberto até agora, com uma massa de cerca de 1,4 vezes a massa da Terra. Ele está muito próximo da estrela hospedeira, a apenas 2% da distância Terra-Sol. Um "ano" neste planeta durará somente 1,18 dias terrestres.<br /><br />Utilizando o método das velocidades radiais, os astrônomos podem apenas estimar a massa mínima de um planeta, uma vez que esta massa depende igualmente da inclinação do plano orbital relativamente à linha de visão, que é desconhecida. De um ponto de vista estatístico, esta massa mínima é, no entanto, geralmente próxima da massa real do planeta.<br /><br />"Este objeto gera uma oscilação na estrela de apenas 3 quilômetros por hora - mais lento do que uma pessoa andando a pé - e este movimento é bastante difícil de medir," diz o membro da equipe Damien Ségransan. Se confirmado, este objeto poderá ser outro exemplo de um planeta quente rochoso, semelhante a Corot-7b - veja Menor exoplaneta já descoberto é coberto por lava.<br /><br /><br /><br />A estrela HD 10180 está situada a 127 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Hidra. [Imagem: ESO]<br />Diferenças do Sistema Solar<br /><br />O sistema de planetas recém-descoberto em torno da estrela HD 10180 é único em diversos aspectos.<br /><br />Primeiro que, com pelo menos cinco planetas do tipo de Netuno localizados numa distância equivalente à órbita de Marte, este sistema é mais povoado na sua região interior do que o nosso Sistema Solar, com mais planetas de grande massa nessa região.<br /><br />Além disso, o sistema provavelmente não possui gigantes gasosos do tipo de Júpiter. Em média, os planetas na região interior do sistema de HD 10180 têm vinte vezes a massa da Terra, enquanto os planetas interiores do nosso Sistema Solar (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) têm uma massa média de meia massa terrestre.<br /><br />Finalmente, todos os planetas parecem ter órbitas praticamente circulares.<br /><br />Até agora, os astrônomos conhecem quinze sistemas com pelo menos três planetas. O último detentor do recorde foi 55 Câncer, que contém cinco planetas, dois dos quais gigantes. "Sistemas com planetas de pequena massa como os que se encontram em torno de HD 10180, parecem ser muito comuns, mas a sua história de formação permanece um mistério," diz Lovis.<br /><br />Lei das órbitas<br /><br />Utilizando a nova descoberta, juntamente com dados de outros sistemas exoplanetários, os astrônomos encontraram um equivalente da lei de Titius-Bode existente no nosso Sistema Solar: as distâncias dos planetas às suas estrelas parecem seguir um padrão regular. "O que pode ser uma assinatura do processo de formação destes sistemas planetários," diz o membro da equipe Michel Mayor.<br /><br />A lei de Titius-Bode estabelece que a distância dos planetas até o Sol segue uma fórmula simples. Com relação aos planetas exteriores, prevê-se que cada planeta esteja aproximadamente duas vezes mais afastado do Sol do que o planeta imediatamente anterior. Esta lei empírica previu corretamente as órbitas de Ceres e Urano, mas falhou na previsão da órbita de Netuno.<br /><br />Composição química das estrelas<br /><br />Outro resultado importante obtido é a descoberta da existência de uma relação entre a massa de um sistema planetário e a massa e a composição química da estrela hospedeira.<br /><br />Todos os sistemas planetários de grande massa são encontrados em torno de estrelas de grande massa e ricas em metais, enquanto os quatro sistemas de menor massa conhecidos foram encontrados em torno de estrelas de baixa massa e pobres em metais. Essas propriedades confirmam os modelos teóricos atuais.<br /><br />De acordo com a definição utilizada em astronomia, "metais" são todos os elementos exceto o hidrogênio e o hélio. Tais metais, com exceção de alguns poucos elementos químicos leves menores, são criados pelas várias gerações de estrelas. Os planetas rochosos também são compostos de "metais".João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-37551791495058522452010-09-03T23:36:00.000-07:002010-09-03T23:45:38.625-07:00Estrela magnética desafia teoria dos buracos negros<a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHq_RwOypI/AAAAAAAAFog/_dupJC8m1Uw/s1600/010130100818-magnetar-eso.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 283px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHq_RwOypI/AAAAAAAAFog/_dupJC8m1Uw/s400/010130100818-magnetar-eso.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512945791696554642" /></a><br /><br /><br />Astrônomos demonstraram pela primeira vez que uma estrela magnética - um tipo incomum de estrela de nêutrons, também conhecida como magnetar - se formou a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol.<br /><br />O resultado desafia as atuais teorias da evolução estelar, uma vez que, segundo estas teorias, uma estrela com massa dessa magnitude deveria transformar-se em um buraco negro, e não em uma estrela magnética.<br /><br />Isto deixa novamente em aberto uma questão fundamental: que quantidade de massa deve possuir uma estrela para dar origem a um buraco negro?<br /><br />Zoológico estelar<br /><br />Os astrônomos usaram o Very Large Telescope, do ESO (Observatório Europeu do Sul), para observar em grande detalhe o enxame estelar Westerlund 1, situado a 16.000 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral do Altar.<br /><br />A partir de estudos anteriores, os astrônomos sabiam já que Westerlund 1 é o super enxame estelar mais próximo conhecido, contendo centenas de estrelas de grande massa, algumas que brilham com a luminosidade de quase um milhão de sóis e outras com duas mil vezes o diâmetro do Sol (tão grandes como a órbita de Saturno).<br /><br />"Se o Sol estivesse situado no centro deste enxame, o nosso céu noturno estaria repleto de centenas de estrelas tão brilhantes como a Lua Cheia," diz Ben Richie, autor principal do artigo científico que apresenta estes resultados.<br /><br />Westerlund 1 é um fantástico zoológico estelar, contendo estrelas diversas e exóticas. Mas as estrelas no enxame partilham uma coisa em comum: todas têm a mesma idade, estimada entre 3,5 e 5 milhões de anos, já que o enxame se formou a partir de um único evento cósmico.<br /><br />Estrela magnética<br /><br />Uma estrela magnética, ou magnetar, é um tipo de estrela de nêutrons que possui um campo magnético extremamente forte - um trilhão de vezes mais forte que o da Terra - que se forma quando certos tipos de estrelas sofrem explosões conhecidas como supernova.<br /><br />O enxame Westerlund 1 abriga uma das poucas estrelas magnéticas conhecidas na Via Láctea. Como ela pertence a este enxame, os astrônomos puderam deduzir que esta estrela magnética deve ter-se formado a partir de uma estrela com pelo menos 40 vezes a massa do Sol.<br /><br />Uma vez que todas as estrelas no Westerlund 1 têm a mesma idade, a estrela que explodiu e deixou como resto uma estrela magnética deve ter tido uma vida mais curta do que as demais estrelas do enxame.<br /><br />"Como o tempo de vida de uma estrela está diretamente relacionado com a sua massa - quanto mais massa tem uma estrela, mais curta é a sua vida - se medirmos a massa de qualquer das estrelas sobreviventes, saberemos com certeza que a estrela de vida mais curta que deu origem à estrela magnética deve ter tido ainda mais massa do que a massa medida," diz o coautor e líder da equipe Simon Clark. "Isto é extremamente importante, já que não existe nenhuma teoria aceita hoje sobre como se formam estes objetos extremamente magnéticos."<br /><br />Teoria dos buracos negros<br /><br />Por isso, os astrônomos estudaram as estrelas que pertencem ao sistema duplo W13, no Westerlund 1, pelo fato de que, num sistema em eclipse, as massas podem ser determinadas diretamente a partir do movimento das estrelas.<br /><br />Comparando estas estrelas, eles descobriram que a estrela que deu origem à estrela magnética deve ter tido pelo menos 40 vezes a massa do Sol.<br /><br />O que comprova, pela primeira vez, que as estrelas magnéticas podem formar-se a partir de estrelas de tão grande massa, estrelas essas que as teorias atuais afirmam que formariam buracos negros.<br /><br />Até agora, era aceito pelos cientistas que estrelas com massas iniciais entre 10 e 25 massas solares formariam estrelas de nêutrons e aquelas com massas iniciais superiores a 25 massas solares dariam origem a buracos negros.<br /><br />"Estas estrelas têm que se ver livres de mais de nove décimos das suas massas antes de explodirem como supernovas, porque senão darão antes origem a um buraco negro," diz o coautor Ignacio Negueruela. "Perdas de massa tão elevadas antes da explosão apresentam um grande desafio às atuais teorias da evolução estelar."<br /><br />"O que levanta a questão de saber quanta massa deve ter uma estrela para que, ao colapsar, ela forme um buraco negro, uma vez que estrelas com mais de 40 massas solares não o conseguem," conclui o coautor Norbert Langer.<br /><br />Evolução estelar<br /><br />O mecanismo de formação estelar preferido dos astrônomos postula que a estrela que se transforma em estrela magnética - a progenitora - tenha nascido com uma companheira estelar.<br /><br />À medida que as duas estrelas evoluem, elas começam a interagir, gastando a energia derivada dos seus movimentos orbitais para ejetar gigantescas quantidades de massa da estrela progenitora.<br /><br />Embora não se observe atualmente nenhuma estrela companheira no sistema, isto pode dever-se ao fato da supernova que formou a estrela magnética ter desfeito o binário, ejetando as duas estrelas do enxame.<br /><br />"Se este for o caso, então os sistemas binários poderão ter um papel importante na evolução estelar ao originar perda de massa - um 'programa de dieta cósmico definitivo' para estrelas de grande massa, que as faz perderem mais de 95% da sua massa inicial," conclui Clark.<br /><br />Laboratório de física estelar<br /><br />O enxame aberto Westerlund 1 foi descoberto na Austrália em 1961, pelo astrônomo sueco Bengt Westerlund. Este enxame encontra-se por trás de uma enorme nuvem interestelar de gás e poeira, que bloqueia a maior parte da radiação visível.<br /><br />O fator de obscurecimento é de mais de 100.000, e é por isto que se demorou tanto tempo para que fosse descoberta a verdadeira natureza deste enxame tão especial.<br /><br />O Westerlund 1 é um laboratório natural único no estudo da física estelar extrema, ajudando os astrônomos a descobrir como vivem e como morrem as estrelas de maior massa da nossa Via Láctea.<br /><br />A partir de diversas observações, os astrônomos concluíram que este enxame extremo deve conter nada menos do que 100.000 vezes a massa do Sol, e todas as suas estrelas se situam numa região com menos de 6 anos-luz de diâmetro. A região parece ser assim o enxame estelar de maior massa e mais compacto já identificado na galáxia da Via Láctea.<br /><br />Todas as estrelas do Westerlund 1 analisadas até agora têm massas da ordem de 30-40 vezes a massa solar. Uma vez que estas estrelas têm uma vida bastante curta - em termos astronômicos - Westerlund 1 tem que ser bastante jovem. Os astrônomos determinaram que a sua idade se situa entre os 3,5 e os 5 milhões de anos. Assim, Westerlund 1 é claramente um enxame "recém-nascido" na nossa galáxia.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />A VLT/FLAMES survey for massive binaries in Westerlund 1<br />B. W. Ritchie, J.S. Clark, I. Negueruela, N. Langer<br />Astronomy & Astrophysics<br />August 11, 2010<br />Vol.: To be published<br />http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1034/eso1034.pdfJoão Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-18420000377820421322010-09-03T23:33:00.000-07:002010-09-03T23:36:12.996-07:00Astrônomos cidadãos descobrem tipo raro de pulsar de rádio<a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHoxzKPrAI/AAAAAAAAFoY/HhM23e2I_Ig/s1600/010130100813-pulsar-de-radio.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 233px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/TIHoxzKPrAI/AAAAAAAAFoY/HhM23e2I_Ig/s400/010130100813-pulsar-de-radio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5512943361122610178" /></a><br />Ócio criativo<br /><br />Três "cientistas-cidadãos" - um alemão e um casal norte-americano - descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados coletados pelo Observatório de Arecibo.<br /><br />Esta é primeira descoberta feita pelo projeto Einstein@Home, um grande projeto de computação distribuída que usa o tempo ocioso dos computadores de 250 mil voluntários de 192 países diferentes.<br /><br />Os voluntários, em cujos computadores o novo pulsar foi descoberto, são Chris e Helen Colvin, de Ames, Iowa, nos Estados Unidos, e Gebhardt Daniel, da Universidade de Mainz, na Alemanha.<br /><br />Seus computadores, juntamente com outros 500 mil de todo o mundo, analisam continuamente os dados do Einstein@Home - em média, os doadores contribuem com dois computadores cada um.<br /><br />Pulsar de rádio<br /><br />O novo pulsar - chamado PSR J2007+2722 - é uma estrela de nêutrons muito densa, que gira 41 vezes por segundo, emitindo ondas de rádio na frequência de 40,8 hertz. Ele está na Via Láctea, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.<br /><br />Diferentemente da maioria dos pulsares que giram constantemente em velocidade semelhante, o PSR J2007+2722 está sozinho no espaço, e não tem nenhuma estrela companheira.<br /><br />Os astrônomos o consideraram especialmente interessante porque ele é provavelmente um pulsar reciclado que perdeu sua companheira. No entanto, eles não descartam a possibilidade de que ele seja um pulsar jovem nascido com um campo magnético menor do que o usual.<br /><br />Cientista cidadão<br /><br />O projeto Einstein@Home funciona a partir da instalação de um software nos computadores dos voluntários, que devem estar ligados à internet.<br /><br />Toda vez que a máquina estiver ociosa por alguns minutos, o software entra em funcionamento, usando a capacidade de processamento para analisar os dados recebidos dos servidores centrais que ficam na Universidade de Wisconsin - veja mais detalhes na reportagem Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-26182677152056060442010-04-13T14:25:00.000-07:002010-04-13T14:26:49.424-07:00Nosso Universo pode estar em uma ponte entre dois outros universos<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8ThjnvUPOI/AAAAAAAAFFM/Z0TfX2AgSmI/s1600/010130100413-pontes-einstein-rosen.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 288px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8ThjnvUPOI/AAAAAAAAFFM/Z0TfX2AgSmI/s400/010130100413-pontes-einstein-rosen.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459736650358996194" /></a><br />Pontes de Einstein-Rosen, como a ilustrada acima, nunca foram observadas na natureza, mas oferecem soluções teóricas para a Relatividade Geral ao combinar modelos de buracos negros e buracos brancos.[Imagem: Wikimedia]<br />Vermes<br /><br />O nosso universo pode estar situado no interior de um buraco de minhoca (wormhole) - também conhecido como Ponte de Einstein-Rosen - uma espécie de "cano" hipotético que une dois universos.<br /><br />O próprio buraco de minhoca seria parte de um buraco negro que ficaria dentro de um universo muito maior, que contém o nosso como um traço dificilmente detectável por algum cientista "extra-universal".<br /><br />Esse cenário, com cara de ficção científica, no qual nosso universo nasceu dentro um buraco de minhoca, está em um artigo que acaba de ser publicado em uma das mais importantes revistas de Física do mundo.<br /><br />Gravidade e expansão acelerada do Universo<br /><br />Tal exercício teórico não nasce da ociosidade: acontece que a física atual se debate há anos com problemas difíceis de resolver. O maior deles é a nossa bem conhecida gravidade.<br /><br />Embora seus efeitos possam ser sentidos o tempo todo, ela não se dá com as outras forças conhecidas. Nenhum cientista conseguiu até hoje desenvolver uma teoria que junte a gravidade às forças nucleares fraca e forte e ao eletromagnetismo.<br /><br />O outro problema é a expansão do Universo. A gravidade deveria estar fazendo com que ele estivesse se contraindo, ou no mínimo, ela deveria estar desacelerando sua expansão. Mas as observações mostram o contrário, o que fez surgir as teorias da matéria escura e da energia escura.<br /><br />Saindo pelo cano<br /><br />Nikodem Poplawski, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, acredita que esses problemas podem ser resolvidos se nosso universo tiver nascido quando uma estrela gigante, situada em um universo muito maior e muito mais antigo do que o nosso, colapsou, formando uma ponte para um outro universo.<br /><br />Se o nosso universo surgiu no meio dessa ponte entre esses dois outros universos, a gravidade pode ser rastreada para antes daquele instante mágico do Big Bang, permitindo sua unificação com as outras forças.<br /><br />E a expansão acelerada do nosso universo seria explicada pelo simples fato de que estaríamos "vazando" pelo buraco de minhoca, atraídos por outro universo.<br /><br />Buracos brancos<br /><br />Poplawski admite que apenas um experimento ou uma observação direta poderiam revelar o movimento de uma "partícula" - tão grande quanto o nosso próprio universo - em um buraco negro real.<br /><br />Mas ele também salienta que, como os observadores somente podem ver o lado de fora de um buraco negro, o interior não pode ser vislumbrado a menos que um observador entre no buraco negro ou já more lá.<br /><br />"Esta condição seria satisfeita se o nosso universo estiver no interior de um buraco negro existente em um universo maior," afirma ele.<br /><br />"Como a teoria geral da relatividade de Einstein não escolhe uma orientação para o tempo, se um buraco negro pode se formar a partir do colapso gravitacional de matéria através de um horizonte de eventos no futuro, então o processo inverso também é possível. Um processo assim poderia descrever um buraco branco explodindo: a matéria emergindo de um horizonte de eventos no passado, exatamente como o Universo em expansão," explica Poplawski.<br /><br />Um buraco branco é conectado a um buraco negro por uma ponte de Einstein-Rosen (ou buraco de minhoca) e é, hipoteticamente, a reversão no tempo de um buraco negro.<br /><br />Um universo em cada buraco negro<br /><br />No artigo, Poplawski sugere que todos os buracos negros astrofísicos - e não apenas os buracos negros Schwarzschild e Einstein-Rosen - podem ter pontes Einstein-Rosen, cada um com um novo universo em seu interior, que se formou simultaneamente com o buraco negro.<br /><br />"Do que decorre que o nosso universo poderia ter-se formado dentro de um buraco negro existente dentro de outro universo", defende ele. Ou, mais especificamente, dentro de um buraco de minhoca que une dois outros universos.<br /><br />Segundo ele, o conceito de um universo que nasce no interior de um buraco negro de Einstein-Rosen poderia evitar ainda o problema da física atual com o chamado problema da perda de informação dos buracos negros, que afirma que toda e qualquer informação sobre a matéria é perdida quando ela passa pelo horizonte de eventos de um buraco negro - por sua vez, desafiando as leis da física quântica.<br /><br />Para isso, ele propõe o uso de um sistema de coordenadas euclidianas, chamadas coordenadas isotrópicas, para descrever o campo gravitacional de um buraco negro e para modelar o movimento geodésico radial de uma "partícula de grande massa" no interior desse buraco negro.<br /><br />Em seu trabalho, Poplawski estudou o movimento radial ao longo do horizonte de eventos (a fronteira de um buraco negro) de buracos negros do tipo Schwarzschild e Einstein-Rosen - ambos soluções matematicamente legítimas da Relatividade Geral. Faltaria agora generalizar mais a sua solução.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />Radial motion into an Einstein-Rosen bridge<br />Nikodem J. Poplawski<br />Physics Letters B<br />12 April 2010<br />Vol.: 687, Issues 2-3, Pages 110-113<br />DOI: 10.1016/j.physletb.2010.03.029João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-34282795423879863582010-04-13T14:07:00.000-07:002010-04-13T14:10:54.416-07:00Exoplanetas que orbitam na contramão atropelam teorias<a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8Tdz_idq3I/AAAAAAAAFE0/2I5d_sNN2-I/s1600/020130100413-planetas-contra-mao-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 268px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8Tdz_idq3I/AAAAAAAAFE0/2I5d_sNN2-I/s400/020130100413-planetas-contra-mao-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459732533578935154" /></a><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8TdzYdEqsI/AAAAAAAAFEs/YEv_7LJxPiE/s1600/020130100413-planetas-contra-mao.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 267px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S8TdzYdEqsI/AAAAAAAAFEs/YEv_7LJxPiE/s400/020130100413-planetas-contra-mao.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459732523087342274" /></a><br />Ilustração dos exoplanetas que orbitam suas estrelas na direção "errada", ou em órbitas retrógradas. O último planeta, no canto inferior direito, é mostrado para ilustração, tendo uma direção orbital "normal".[Imagem: ESO/A. C. Cameron]<br />Planetas que giram ao contrário<br /><br />O anúncio feito hoje, da descoberta de nove novos exoplanetas, não deveria chamar muito a atenção - afinal, os planetas fora do Sistema Solar conhecidos até agora passaram a somar nada menos do que 452.<br /><br />Contudo, ao cruzar os dados com observações anteriores de exoplanetas em trânsito, os astrônomos surpreenderam-se com o fato de que seis deles orbitam na direção oposta à da rotação da sua estrela hospedeira - precisamente o contrário do que se passa no nosso Sistema Solar.<br /><br />Estas novas descobertas virtualmente jogam por terra as atuais teorias da formação dos planetas.<br /><br />"Esta é uma verdadeira bomba que estamos lançando sobre o campo dos exoplanetas," diz Amaury Triaud, do Observatório de Genebra que, juntamente com Andrew Cameron e Didier Queloz, lidera a maior parte da campanha de observações que permitiu estas descobertas.<br /><br />Teoria da formação dos planetas<br /><br />A teoria atual de formação dos planetas propõe que os planetas nascem de um disco de gás e poeira que circunda uma estrela jovem.<br /><br />Como esse disco protoplanetário gira na mesma direção da estrela, a teoria resultava em que os planetas formados a partir desse disco orbitariam, mais ou menos, no mesmo plano e se moveriam ao longo das suas órbitas na mesma direção que a rotação da estrela.<br /><br />Esta é cara do nosso Sistema Solar. Como somente há poucos anos os cientistas começaram a descobrir planetas orbitando outras estrelas, não é de estranhar que a teoria que tentava explicar a formação de todos os planetas resulte em sistemas planetários exatamente iguais ao nosso - o único observado até então.<br /><br />Planetas fora do eixo e na contramão<br /><br />Depois da detecção inicial dos nove novos exoplanetas, com o instrumento WASP (Wide Angle Search for Planets), a equipe de astrônomos utilizou diversos outros aparelhos para confirmar as descobertas e caracterizar os exoplanetas em trânsito encontrados tanto neste novo rastreamento como nos anteriores.<br /><br />Surpreendentemente, quando a equipe combinou os novos dados com as observações mais antigas, descobriu que mais de metade de todos os exoplanetas do tipo Júpiter quente estudados tem órbitas desalinhadas com o eixo de rotação das suas estrelas hospedeiras.<br /><br />A equipe descobriu ainda que seis exoplanetas desta extensa amostragem (dos quais dois são descobertas novas) têm movimentos retrógrados: eles orbitam a sua estrela na direção "errada", ou na contramão.<br /><br />"Estes novos resultados desafiam claramente o conhecimento convencional de que os planetas devem sempre orbitar na mesma direção da rotação das suas estrelas," afirma Andrew Cameron, da Universidade de St Andrews, na Inglaterra. Foi ele quem apresentou estes novos resultados no Encontro Nacional de Astronomia do Reino Unido, que está acontecendo esta semana em Glasgow.<br /><br />Consertando a teoria da formação planetária<br /><br />A origem dos exoplanetas do tipo Júpiter quente é um enigma desde a descoberta do primeiro deles, há cerca de 15 anos. São planetas com massa similares ou maiores do que a de Júpiter, mas que giram em alta velocidade em órbitas muito próximas da sua estrela.<br /><br />Os astrônomos acreditam que os núcleos dos planetas gigantes se formam de uma mistura de partículas de rocha e gelo, material que se encontra apenas nas regiões mais frias e afastadas do sistema planetário.<br /><br />Desde modo, estes exoplanetas deveriam formar-se longe da sua estrela - novamente, uma influência clara sobre a teoria do material observacional até agora disponível, ou seja, o nosso próprio Sistema Solar.<br /><br />Para dar conta dos novos dados, a partir da descoberta desses exoplanetas gigantes gasosos, os astrônomos teorizaram que eles se formariam como sua teoria estabelecia e, só depois, migrariam para órbitas mais interiores, muito mais próximas da estrela hospedeira.<br /><br />Eles afirmam que este fenômeno poderia ser explicado por interações gravitacionais com o disco de poeira a partir do qual os planetas se formam, em um cenário a se desenrolar ao longo de alguns milhões de anos, resultando numa órbita alinhada com o eixo de rotação da estrela hospedeira. Este cenário permitiria igualmente a formação subsequente de planetas rochosos do tipo da Terra.<br /><br />Infelizmente, esta hipótese não explica as novas observações.<br /><br />Consertando a teoria - Tentativa 2<br /><br /><br /><br />Acostumados com o nosso Sistema Solar, os cientistas acreditavam, com base em sua teoria de formação planetária, que todos os planetas deveriam orbitar suas estrelas mais ou menos no mesmo plano. Vários dos exoplanetas descobertos não obedecem a esta "regra". [Imagem: ESO/L. Calçada]Para explicar os novos exoplanetas retrógrados agora descobertos, uma teoria de migração alternativa sugere que a proximidade desse tipo de exoplaneta em relação às suas estrelas não se deve a interações com o disco de poeira, mas sim a um processo de evolução mais lento que envolve uma "luta" gravitacional com companheiros planetários ou estelares mais distantes, durante centenas de milhões de anos.<br /><br />Depois que essas perturbações gravitacionais levam um exoplaneta gigante a uma órbita inclinada e alongada, este sofrerá fricções de maré, perdendo energia cada vez que a sua órbita o aproxima da estrela. Deste modo, ele ficará eventualmente "estacionado" numa órbita quase circular, mas inclinada de maneira aleatória, próximo da estrela hospedeira.<br /><br />"Um efeito secundário dramático deste processo seria o de que qualquer pequeno planeta do tipo da Terra seria varrido destes sistemas," diz Didier Queloz do Observatório de Genebra. É isto que fez com que os astrônomos afirmarem que, provavelmente, estrelas que possuem gigantes gasosos em suas proximidades não teriam planetas rochosos como a Terra.<br /><br />Dois dos novos exoplanetas retrógrados descobertos possuem companheiros de grande massa, mais distantes, que poderiam ser as potenciais causas do efeito agora teorizado.<br /><br />Como se formam os planetas<br /><br />Se é muito cedo para afirmar que a nova hipótese se estabelecerá como uma nova teoria de formação planetária, uma coisa pelo menos é certa: os astrônomos vão se dedicar ainda com mais afinco na busca de novos exoplanetas, de forma a terem uma amostra observacional que os permita novamente criar uma explicação para a pergunta que não vai parar de ser feita: como se formam os planetas?<br /><br />Esta teoria alternativa de "luta gravitacional", embora não seja exaustiva e não elimine novas propostas, deverá suprir a lacuna - pelo menos até que se descubra um sistema planetário que tenha tanto um gigante gasoso quanto um planeta rochoso menor.<br /><br />Observatórios robóticos<br /><br />Os nove novos exoplanetas foram descobertos pelo instrumento WASP (Wide Angle Search for Planets).<br /><br />O WASP tem dois observatórios robóticos, cada um com oito câmaras de grande ângulo que monitoram o céu continuamente à procura de eventos de trânsito planetário.<br /><br />Um trânsito planetário ocorre quando um planeta passa à frente da sua estrela hospedeira - em relação à Terra - bloqueando temporariamente parte da radiação emitida pela estrela e que chega até nós.<br /><br />As oito câmaras de grande ângulo conseguem monitorar milhões de estrelas simultaneamente, tentando detectar esses raros acontecimentos de trânsito.<br /><br />Planeta em trânsito<br /><br />Para confirmar a descoberta e caracterizar um novo planeta em trânsito, é necessário fazer um estudo de velocidade radial para detectar as oscilações da estrela hospedeira em torno do centro de massa comum (estrela + planeta).<br /><br />Isso é feito com uma rede internacional de telescópios equipados com espectrômetros muito sensíveis. No hemisfério Norte o Nordic Optical Telescope, instalado nas ilhas Canárias, e o instrumento SOPHIE, montado no telescópio de 1,93 metro do Observatório de Haute Provence, na França lideram a busca.<br /><br />No hemisfério Sul, o HARPS, montado no telescópio de 3,6 metros do ESO, e o espectrômetro CORALIE, montado no telescópio suíço EULER, ambos em La Silla, no Chile, foram utilizados para confirmar a descoberta dos novos planetas e medir o ângulo que a órbita de cada planeta faz com o equador da respectiva estrela.<br /><br />Os telescópios robóticos Faulkes, situados no Havaí e Austrália, forneceram medições de brilho para a determinação do tamanho dos planetas.<br /><br />Planetas gigantes gasosos<br /><br />Exoplanetas do tipo Júpiter quente, também chamados gigantes gasosos, são planetas com massas similares ou maiores do que a de Júpiter, que orbitam as suas estrelas hospedeiras em órbitas muito mais próximas da estrela do que qualquer planeta do nosso Sistema Solar se encontra do Sol.<br /><br />Como são grandes e estão próximos da estrela hospedeira, eles são mais fáceis de detectar através do seu efeito gravitacional sobre a estrela e, ao mesmo tempo, têm maior probabilidade de passar à frente da estrela.<br /><br />A maior parte dos primeiros exoplanetas descobertos pertence a esta classe de objetos. Apenas no início de 2010 foi anunciada a descoberta do primeiro exoplaneta temperado, com temperaturas mais baixas, e que foi brindado pelos astrônomos como uma verdadeira Pedra de Roseta planetária.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-60507964949783539832010-04-05T10:56:00.000-07:002010-04-05T10:59:16.396-07:00Fluxo Escuro é rastreado nas profundezas do Universo<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S7ok4dLXGHI/AAAAAAAAFBg/dRlsQofper0/s1600/010130100405-mapa-do-fluxo-escuro.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 259px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S7ok4dLXGHI/AAAAAAAAFBg/dRlsQofper0/s400/010130100405-mapa-do-fluxo-escuro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5456714450836330610" /></a><br />Os pontos coloridos são aglomerados de galáxias, com as cores mais avermelhadas indicando distâncias maiores. As elipses coloridas mostram a direção do movimento geral dos aglomerados da cor correspondente.[Imagem: NASA/Goddard/A. Kashlinsky, et al.]<br />Se você ainda não se acostumou com conceitos como matéria escura e energia escura, prepare-se para assimilar mais um termo na lista dos inexplicáveis mistérios do universo: Fluxo Escuro.<br /><br />O que é Fluxo Escuro<br /><br />A ideia ainda é controversa, mas tente imaginá-la da seguinte forma: depois do Big Bang, o Universo está se expandindo continuamente - e há evidências de que esta expansão esteja se acelerando.<br /><br />Contando o tempo desde a ocorrência do Big Bang, é fácil imaginar que há uma espécie de "fronteira" no nosso Universo, que é até onde os efeitos do Big Bang atuaram.<br /><br />Os cientistas calculam que esta fronteira esteja a aproximadamente 45 bilhões de anos-luz de distância - o tempo decorrido desde o Big Bang mais a aceleração da expansão do Universo.<br /><br />Agora imagine que haja uma espécie de "buraco" nessa fronteira, por onde uma parte do nosso Universo pode estar literalmente "vazando" para outro universo. O Fluxo Escuro é a parte da matéria - e eventualmente da energia - do nosso Universo que estaria vazando por este ralo cósmico.<br /><br />É por isto que os proponentes da ideia acreditam que o Fluxo Escuro pode ser a prova da existência de outro universo.<br /><br />Ralo cósmico<br /><br />O ralo cósmico para onde o Fluxo Escuro está fluindo fica em um ponto do céu entre as constelações de Sagitário e Hidra. Lá, os aglomerados de galáxias estão se movendo a velocidades extremamente altas em comparação com aglomerados de galáxias localizados em outras parte do céu - algo que, acrescente-se, é totalmente incompatível com todas as teorias cosmológicas atuais.<br /><br />Agora, Alexander Kashlinsky, um astrofísico da NASA, que foi quem primeiro observou o Fluxo Escuro, acaba de medi-lo a uma distância duas vezes maior do que havia sido possível até agora. E não vê motivos para descartar suas teorias.<br /><br />"Isto não é algo que tenhamos nos proposto a encontrar, mas não conseguimos descartá-lo," disse Kashlinsky. "Agora, vemos que ele persiste a distâncias muito maiores - tão longe quanto 2,5 bilhões de anos-luz de distância."<br /><br />Horizonte do Universo<br /><br />O Fluxo Escuro é controverso porque a distribuição de matéria no Universo observável não consegue explicá-lo. Sua existência sugere que alguma estrutura além do Universo visível - fora do nosso "horizonte cósmico" - está puxando essa matéria.<br /><br />Os aglomerados de galáxias parecem estar se movendo ao longo de uma linha que se estende do Sistema Solar em direção a Sagitário/Hidra, mas ainda não há precisão suficiente na medição dessa direção.<br /><br />Os dados atuais indicam que os aglomerados estão se dirigindo na direção desse ponto, afastando-se da Terra, mas a equipe ainda não pode excluir a possibilidade de que o movimento tenha a direção oposta.<br /><br />"Nós detectamos o movimento ao longo deste eixo, mas hoje os nossos dados não podem afirmar tão fortemente como gostaríamos se os agrupamentos estão indo ou vindo", disse Kashlinsky.<br /><br />Desvendando o Fluxo Escuro<br /><br />Kashlinsky e seus colegas estão agora trabalhando para expandir seu catálogo de aglomerados de galáxias a fim de mensurar o Fluxo Escuro a uma distância duas vezes maior do que a atual.<br /><br />O trabalho é longo e extenuante porque pode levar anos apenas para localizar os aglomerados galácticos na região onde as medições devem ser feitas. Uma vez localizados, uma hora de telescópio é suficiente para medir a distância de cada aglomerado, mas observações subsequentes são necessárias para detectar seu movimento e sua velocidade.<br /><br />O aprimoramento da modelagem do comportamento dos gases quentes no interior dos aglomerados de galáxias irá ajudar a refinar a velocidade, o eixo e a direção do movimento do Fluxo Escuro.<br /><br />Mais para o futuro, os planos incluem testar os resultados em relação aos dados mais recentes captados pela sonda WMAP e pelo telescópio espacial Planck, que também está mapeando a radiação cósmica de fundo.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />A new measurement of the bulk flow of x-ray luminous clusters of galaxies<br />A. Kashlinsky, F. Atrio-Barandela, H. Ebeling, A. Edge, D. Kocevski<br />The Astrophysical Journal Letters<br />March 2010<br />Vol.: 691, Number 2<br />DOI: 10.1088/2041-8205/712/1/L81João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-48240867815693733102010-03-23T08:25:00.000-07:002010-03-23T08:27:42.785-07:00Tapete cósmico: filamentos de poeira espacial intrigam astrônomos<a href="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdywp6lcI/AAAAAAAAE7Y/F1blfnE3Cy4/s1600-h/020130100319-filamentos-planck-4.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 251px; height: 400px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdywp6lcI/AAAAAAAAE7Y/F1blfnE3Cy4/s400/020130100319-filamentos-planck-4.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451851213055890882" /></a><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdyVU-OzI/AAAAAAAAE7Q/FXPSYn4CNUc/s1600-h/020130100319-filamentos-planck-1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 357px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdyVU-OzI/AAAAAAAAE7Q/FXPSYn4CNUc/s400/020130100319-filamentos-planck-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451851205720292146" /></a><br />A análise destas estruturas poderá ajudar a determinar as forças que dão forma à nossa Galáxia e que estão na origem da formação das estrelas.[Imagem: ESA/HFI Consortium/IRAS]<br />A última imagem obtida pelo telescópio Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), mostra filamentos gigantescos de poeira muito fria que se estendem ao longo da nossa Galáxia.<br /><br />A análise destas estruturas poderá ajudar a determinar as forças que dão forma à nossa Galáxia e que estão na origem da formação das estrelas.<br /><br />Por enquanto, os astrônomos desconhecem porque esses padrões se repetem tanto em pequena quanto em grande escala ao longo da Via Láctea.<br /><br />Como se formou o Universo?<br /><br />O telescópio espacial Planck foi projetado, principalmente, para estudar os maiores mistérios da cosmologia: Como se formou o Universo? Como se formaram as galáxias?<br /><br />Agora, esta nova imagem estende o alcance de suas investigações até as frias estruturas de poeira que se estendem pela nossa Galáxia, uma vez que sua formação ainda é um mistério.<br /><br />A imagem mostra a estrutura filamentosa de poeira na vizinhança do nosso Sistema Solar - até cerca de 500 anos-luz do Sol.<br /><br />Os filamentos locais estão conectados ao restante dos filamentos de larga escala da Via Láctea, a região rosa na horizontal, na parte inferior da imagem. Nesta zona, a radiação vem de muito mais longe, do lado oposto do disco da nossa Galáxia.<br /><br />Nuvens espaciais<br /><br />A imagem foi colorida artificialmente, de forma a ser possível avaliar as diferenças de temperatura nas estruturas de poeira. Os tons branco-rosados mostram a poeira com alguns décimos de grau acima do zero absoluto, enquanto as zonas com cores mais intensas indicam a poeira com temperaturas por volta dos -261°C, apenas 12 graus acima do zero absoluto.<br /><br />A poeira mais quente está concentrada no plano da Galáxia, enquanto aquela que está em suspensão, acima e abaixo do disco galáctico, é mais fria.<br /><br /><br /><br />Veja onde está localizada a região representada na imagem principal, captada durante a "varredura de céu inteiro" que o Telescópio Espacial Planck está fazendo em busca dos rastros do Big Bang. [Imagem: ESA/HFI Consortium/IRAS]"Ainda não sabemos a razão dessas estruturas apresentarem esses formatos tão peculiares," nota Jan Tauber, cientista do Projeto Planck. As zonas mais densas são conhecidas como nuvens moleculares, enquanto as mais difusas recebem o nome de "cirros". Elas são formadas por uma mistura de poeira e gás, embora o gás não seja mostrado diretamente nas imagens.<br /><br />Há muitas forças em ação na nossa Galáxia, que levam as nuvens moleculares e os cirros a adquirir esta forma de filamento. Por exemplo, em larga escala, nossa Galáxia gira, o que origina padrões espiralados de estrelas, poeira e gás. A gravidade exerce uma grande influência, puxando a poeira e o gás. A radiação e os jatos de partículas das estrelas empurram a poeira e o gás ao seu redor. Os campos magnéticos também têm influência nestas estruturas, embora os cientistas ainda não saibam em que intensidade.<br /><br />Formação de estrelas<br /><br />Os locais mais brilhantes na imagem correspondem a aglomerados de matéria, onde pode ocorrer a formação de estrelas. À medida que estes aglomerados encolhem, tornam-se mais densos, isolando o seu interior da influência da luz e da radiação externas, o que acelera seu resfriamento, fazendo com que colapsem mais rapidamente, iniciando a formação de uma nova estrela.<br /><br />O telescópio espacial Herschel, que é o maior telescópio espacial já lançado, pode ser utilizado para estudar regiões como estas em mais detalhe. No entanto, só o Planck é capaz de detectá-las em todo o céu.<br /><br />O Herschel e o Planck foram lançados juntos em Maio de 2009 e os dois estudam os componentes mais frios do Universo. O Planck estuda as grandes estruturas, enquanto o Herschel realiza observações detalhadas de regiões menores, tais como as regiões vizinhas às zonas formação de estrelas, os chamados "berços de estrelas".<br /><br />Radiação de fundo do Big Bang<br /><br />O enigma que os astrônomos agora têm para resolver é por que razão a nossa Galáxia apresenta esta estrutura de filamentos tanto em pequena escala quanto em grande escala. "Esta é uma grande questão", afirma Tauber.<br /><br />A nova imagem é uma combinação dos dados obtidos pelo Instrumento de Alta Frequência (HFI) do Planck, em comprimento de onda entre 540 e 350 micrômetros, e de uma imagem de 100 micrômetros obtida pelo satélite IRAS, em 1983.<br /><br />Os dados enviados pelo HFI foram obtidos como parte da primeira varredura do Planck em todo o céu, na faixa das micro-ondas. À medida que o satélite gira sobre o seu eixo, os seus instrumentos vão fazendo uma varredura total do céu.<br /><br />Em cada rotação, eles observam a Via Láctea duas vezes. Com isso, durante a missão do Planck, de registrar a radiação de fundo do Big Bang, também serão produzidos mapas da nossa Galáxia com um nível de detalhamento sem precedentes.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-70248983818690728432010-03-23T08:23:00.000-07:002010-03-23T08:25:37.280-07:00Astrônomos desvendam segredos da Grande Mancha Vermelha de Júpiter<a href="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdYS6HTyI/AAAAAAAAE7I/HNiQHJDsexs/s1600-h/030130100319-olho-de-jupiter.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 335px; height: 400px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jdYS6HTyI/AAAAAAAAE7I/HNiQHJDsexs/s400/030130100319-olho-de-jupiter.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451850758394171170" /></a><br />Imagens termais da grande tempestade de Júpiter pela primeira vez se equiparam com a resolução das imagens ópticas captadas pelo Hubble, mostrando aos cientistas estruturas até agora desconhecidas no interior da maior tempestade do Sistema Solar.[Imagem: ESO/NASA/JPL/ESA/L. Fletcher]<br />Grande Mancha Vermelha de Júpiter<br /><br />Novas imagens termais obtidas por alguns dos maiores telescópios terrestres mostram redemoinhos de ar quente e regiões frias nunca antes observadas no interior da Grande Mancha Vermelha de Júpiter.<br /><br />Com estas novas imagens, os cientistas puderam fazer o primeiro mapa detalhado das condições meteorológicas no interior desta tempestade gigante, relacionando sua temperatura, ventos, pressão e composição, com a sua cor.<br /><br />"Esta é a primeira vez que vemos com grande detalhe o interior da maior tempestade existente no Sistema Solar," diz Glenn Orton, que liderou a equipe de astrônomos que reuniu pesquisadores do Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul, e por outros grandes telescópios terrestres.<br /><br />A Grande Mancha Vermelha de Júpiter tem sido observada, de uma forma ou de outra, há séculos, com observações contínuas da sua forma começando no século XIX. A mancha, que é uma região fria - cerca de -160º Celsius - é tão grande que cerca de três Terras caberiam no seu interior.<br /><br />Maior tempestade do Sistema Solar<br /><br />"Até agora pensávamos que a Grande Mancha Vermelha era uma forma oval simples, sem grande estruturação, mas estes novos resultados mostram que, de fato, ela é extremamente complicada," diz Orton.<br /><br />As observações mostraram aos cientistas o sentido dos padrões de circulação do interior desta que não é apenas a maior, mas a mais duradoura tempestade do Sistema Solar.<br /><br />As imagens codificadas em cores revelam que o vermelho mais intenso da Grande Mancha Vermelha corresponde a um núcleo quente no interior de um sistema de tempestade que é tipicamente muito frio.<br /><br />As imagens mostram ainda faixas escuras nas bordas da tempestade, onde os gases estão descendo para regiões mais internas do planeta.<br /><br />Imagens termais e visíveis<br /><br />As imagens termais foram quase todas obtidas com o instrumento VISIR, montado no Very Large Telescope, no Chile. As restantes foram obtidas pelo telescópio Gemini Sul, no Chile, e pelo telescópio Subaru (do Observatório Astronômico Nacional do Japão), no Havaí.<br /><br />As imagens têm um nível de resolução sem precedentes e cobrem uma extensão maior do que a alcançada pela sonda espacial Galileo, da NASA, no fim da década de 1990.<br /><br />Juntamente com observações da estrutura interna das nuvens, obtidas pelo telescópio Infrared Telescope Facility da NASA, no Havaí, o nível de detalhe térmico observado é, pela primeira vez, comparável a imagens obtidas na faixa da luz visível pelo Telescópio Espacial Hubble.<br /><br />Tempestade em quatro dimensões<br /><br />O instrumento VISIR permitiu mapear a temperatura, os aerossóis e a amônia no interior e em torno da tempestade. Cada um destes parâmetros diz como as condições climáticas e os padrões de circulação variam no interior da tempestade, tanto espacialmente (em 3 dimensões) como no decorrer do tempo.<br /><br />As observações obtidas com o VISIR ao longo dos anos, em conjunto com observações feitas por outros instrumentos, revelam que a tempestade como um todo é incrivelmente estável, apesar da turbulência, das convoluções e dos encontros com outros anticiclones que afetam sua região periférica.<br /><br />"Uma das descobertas mais intrigantes mostra que a cor laranja avermelhada mais intensa situada na parte central da mancha é cerca de 3 a 4 vezes mais quente do que o ambiente ao seu redor," diz o autor principal do estudo, Leigh Fletcher.<br /><br />Vermelho quente<br /><br />Esta diferença de temperatura pode não parecer significativa mas é suficiente para permitir que a circulação da tempestade, feita normalmente no sentido anti-horário, se altere para uma circulação fraca no sentido horário bem no centro da tempestade.<br /><br />E não apenas isto, mas esta variação de temperatura é suficiente para alterar a velocidade do vento e afetar os padrões de nuvens em outras regiões de Júpiter.<br /><br />"Esta é a primeira vez que podemos dizer que existe uma relação íntima entre as condições ambientais - temperatura, ventos, pressão e composição - e as cores reais da Grande Mancha Vermelha," diz Fletcher.<br /><br />"Embora possamos especular, ainda não sabemos ao certo quais os elementos químicos ou os processos que causam a intensa cor vermelha, mas sabemos agora que esta cor está relacionada com as variações das condições climáticas no coração da tempestade," conclui ele.<br /><br />Bibliografia:<br /><br />Thermal Structure and Composition of Jupiter's Great Red Spot from High-Resolution Thermal Imaging<br />Leigh N. Fletchera, G. S. Orton, O. Mousis, P. Yanamandra-Fisher, P. D. Parrish, P. G. J. Irwin, B. M. Fisher, L. Vanzi, T. Fujiyoshi, T. Fuse, A.A. Simon-Miller, E. Edkins, T.L. Hayward, J. De Buizer<br />Icarus<br />March 2010<br />Vol.: In Press<br />http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1010/eso1010.pdfJoão Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-40584898256007446832010-03-23T08:22:00.000-07:002010-03-23T08:23:53.276-07:00Galáxia fóssil produzia 250 sóis por ano<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jc71FTz9I/AAAAAAAAE7A/R6y4cb7jDOc/s1600-h/010130100322-fabrica-rapida-estrelas.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 344px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6jc71FTz9I/AAAAAAAAE7A/R6y4cb7jDOc/s400/010130100322-fabrica-rapida-estrelas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451850269351727058" /></a><br />Esta descoberta inesperada revela um vigoroso e agitado movimento de formação estelar em uma galáxia do Universo primitivo, um berço de estrelas onde as estrelas-bebês nasciam a um ritmo de 250 sóis por ano. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]<br />Pela primeira vez, astrônomos mediram diretamente o tamanho e o brilho de regiões de formação estelar numa galáxia muito distante, graças a uma descoberta inesperada do telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment).<br /><br />A galáxia encontra-se tão distante, e a sua luz demorou tanto tempo para chegar até nós, que a imagem agora captada é uma verdadeira viagem no tempo, mostrando a galáxia como ela era há 10 bilhões de anos - um verdadeiro "fóssil cósmico".<br /><br />Conglomerados de galáxias<br /><br />O feito foi possível porque uma lente gravitacional cósmica está amplificando o brilho da galáxia, permitindo que ela seja visualizada como estivesse muito mais perto, uma imagem que seria totalmente impossível de obter de outro modo.<br /><br />Ao observarem um conglomerado (cluster) de galáxias de grande massa nos comprimentos de onda do submilímetro, usando o telescópio APEX, no Chile, os astrônomos descobriram uma nova galáxia muito brilhante, mais distante do que o próprio conglomerado que eles estavam observando.<br /><br />A nova galáxia foi batizada com o nome de SMM J2135-0102.<br /><br />Os conglomerados de galáxias estão entre os objetos de maior massa do Universo, mantidos coesos por ação da gravidade. São compostos por centenas de milhares de galáxias.<br /><br />Contudo, as próprias galáxias contêm apenas cerca de um décimo da massa total do conglomerado - a maior parte da massa, que corresponde a mais de um trilhão de vezes [1015] a massa do Sol, é composta por gás quente e matéria escura.<br /><br />Lente gravitacional<br /><br />A enorme massa do conglomerado de galáxias curva a luz que vem da galáxia mais distante, atuando como uma lente gravitacional. Exatamente como acontece com um telescópio, esta lente gravitacional amplifica a luz, tornando a imagem da galáxia longínqua mais luminosa.<br /><br />Graças ao alinhamento casual - um verdadeiro golpe de sorte dos astrônomos - entre o conglomerado e a galáxia longínqua, esta última tem sua luz muito amplificada, por um fator de 32.<br /><br />"Ficamos surpresos ao descobrir um objeto extremamente brilhante que não se encontrava na posição esperada. Rapidamente compreendemos que se tratava de uma galáxia previamente desconhecida que se encontrava muito mais distante mas que estava sendo amplificada pelo conglomerado de galáxias mais próximo de nós," afirma Carlos De Breuck, do Observatório Europeu do Sul (ESO).<br /><br />"A amplificação mostra-nos a galáxia com um nível de detalhes sem precedentes, embora se encontre tão distante que a sua luz levou cerca de 10 bilhões de anos para chegar até nós," explica Mark Swinbank, da Universidade de Durham, na Inglaterra, autor principal do artigo científico que relata a descoberta. "Nas observações que se seguiram, obtidas com o telescópio Submillimeter Array, pudemos estudar as nuvens onde estrelas se formam na galáxia com enorme precisão."<br /><br />O efeito de lente gravitacional foi previsto pela Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein. Devido à enorme massa e à sua posição intermediária entre nós e as galáxias muito distantes, os conglomerados de galáxias atuam como lentes gravitacionais extremamente eficientes, curvando a radiação que vem das galáxias que se encontram por trás deles. Dependendo da distribuição da massa do conglomerado, vários efeitos interessantes são produzidos, tais como amplificação, distorções de forma, arcos gigantes e imagens múltiplas da mesma fonte.<br /><br />Maternidade de estrelas<br /><br />Esta descoberta inesperada revela um vigoroso e agitado movimento de formação estelar em uma galáxia do Universo primitivo, um berço de estrelas onde as estrelas-bebês vêm ao mundo cem vezes mais depressa do que nas galáxias atuais.<br /><br />A amplificação permite que as nuvens de formação estelar possam ser isoladas na galáxia até uma escala de cerca de algumas centenas de anos-luz - quase até ao tamanho das nuvens gigantes da nossa própria Via Láctea.<br /><br />Para podermos observar este nível de detalhes sem a ajuda de lentes gravitacionais precisaríamos dos telescópios do futuro, como o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), que se encontra atualmente em fase de construção no mesmo planalto onde está instalado o APEX, há cerca de 5.000 metros de altitude.<br /><br />Desta forma, esta descoberta por acaso deu assim aos astrônomos uma antevisão única da ciência que será possível realizar daqui a alguns anos com o ALMA.<br /><br />Nascimento de estrelas<br /><br />Estas "fábricas de estrelas" são semelhantes em tamanho às que se encontram na nossa Via Láctea, mas são uma centena de vezes mais luminosas, sugerindo que a formação estelar no início de vida destas galáxias tenha sido um processo muito mais vigoroso do que o que é geralmente encontrado em galáxias mais próximas de nós no tempo e no espaço.<br /><br />As nuvens parecem-se, de muitas maneiras, com os núcleos densos de nuvens de formação estelar no Universo mais próximo - e, portanto, mais recente.<br /><br />"Estimamos que a SMM J2135-0102 esteja criando estrelas a uma taxa equivalente a cerca de 250 sóis por ano," diz de Breuck. "A formação estelar nas suas enormes nuvens de poeira é diferente da que acontece no Universo próximo. No entanto, as nossas observações sugerem igualmente que deverá ser possível utilizar o mesmo tipo de física utilizado para as maternidades estelares mais densas nas galáxias próximas, de modo a compreender a formação estelar nestas galáxias mais longínquas."<br /><br />Bibliografia:<br /><br />Intense star formation within resolved compact regions in a galaxy at z = 2.3<br />A. M. Swinbank, I. Smail, S. Longmore, A. I. Harris, A. J. Baker, C. De Breuck, J. Richard1, A. C. Edge, R. J. Ivison, R. Blundell, K. E. K. Coppin, P. Cox, M. Gurwell, L. J. Hainline, M. Krips, A. Lundgren, R. Neri, B. Siana, G. Siringo, D. P. Stark, D. Wilner, J. D. Younger<br />Nature<br />21 March 2010<br />Vol.: Advance online publication<br />DOI: 10.1038/nature08880João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-319280309038377292.post-1450925693892796112010-03-20T18:25:00.000-07:002010-03-20T18:27:37.173-07:00Existirão vidas em outros universos?<a href="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6V17X-t5iI/AAAAAAAAE3A/v4joob2vppA/s1600-h/010130100319-vida-outros-universos.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 249px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6V17X-t5iI/AAAAAAAAE3A/v4joob2vppA/s400/010130100319-vida-outros-universos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450892586911655458" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6V16xXiJmI/AAAAAAAAE24/mHjVZptLUYg/s1600-h/010130100319-multiversos.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 225px; height: 225px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_w_JXrgGOfUo/S6V16xXiJmI/AAAAAAAAE24/mHjVZptLUYg/s400/010130100319-multiversos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450892576546760290" /></a><br />Se a questão sobre a existência de vida fora da Terra não é mais suficiente para você, saiba que os cientistas agora discutem se há vida em outros universos. [Imagem: NASA/MIT]<br />Multiverso e seus universos<br /><br />A pergunta "Existe vida fora da Terra?" parece estar cada vez mais próxima de ser respondida - seja algum tipo de vida orgânica em planetas extrassolares ou mesmo tipos exóticos de vida, muito além da vida que conhecemos, o fato é que a ciência já admite plenamente a possibilidade de a vida possa estar espalhada pelo Universo.<br /><br />Ou, pelo menos, a ciência não tem qualquer argumento para afirmar que ela não exista.<br /><br />Mas as preocupações de um grupo de físicos já estão extrapolando este que pode ser maior mistério com que a humanidade se defronta.<br /><br />Para eles, não se trata mais de responder se existe vida em outras partes do nosso Universo, mas se há vidas em outros universos além do nosso.<br /><br />Pense nesse multiverso hipotético como se fosse um mega-universo cheio de inúmeros universos menores, entre os quais o nosso próprio. O assunto, se parece esquisito demais, sempre chamou a atenção dos físicos teóricos.<br /><br />Mais especificamente, esses pesquisadores querem saber se pode haver vida em um universo significativamente diferente do nosso, ainda que não saibamos bem o nosso lugar no nosso velho e bom Universo.<br /><br />Vida em outros universos<br /><br />Uma resposta definitiva à questão é de fato impossível, já que não conhecemos uma forma de estudar diretamente outros universos. Mas os cosmologistas já sentem-se à vontade para discutir teoricamente sobre a existência de uma multiplicidade de outros universos, cada um deles com suas próprias leis da física.<br /><br />Robert Jaffe, Alejandro Jenkins e Itamar Kimchi, ligados à Universidade da Flórida e ao MIT, acreditam ter argumentos suficientes para demonstrar que, em teoria, outros universos, mesmo muito diferentes do nosso, podem desenvolver elementos similares ao carbono, ao hidrogênio e ao oxigênio, o que deixa aberta a possibilidade de que eles contenham formas de vida de fato muito similares à nossa.<br /><br />Ainda que as massas desses elementos "extra-universais" sejam completamente diferentes, a vida pode ter encontrado seus próprios caminhos. "Você pode alterá-las significativamente sem eliminar a possibilidade de que exista química orgânica no universo," diz Jenkins.<br /><br />Outras leis da física<br /><br />Uma hipótese dentro da cosmologia moderna propõe que um Fluxo Escuro - que vem juntar-se à matéria escura e à energia escura - seria uma evidência de que o nosso é apenas um universo contido em um multiverso. Existem inclusive propostas para encontrar uma quarta dimensão do espaço.<br /><br />Alan Guth propõe que a natureza está constantemente criando universos, cada vez com leis físicas ligeiramente diferentes, ou mesmo totalmente diferentes das que conhecemos.<br /><br />Alguns desses universos, defendem os cientistas, não duram mais do que alguns instantes, colapsando sobre si mesmos e desaparecendo. Em outros, as forças entre as partículas são pequenas demais para dar origem a átomos ou moléculas.<br /><br />Entretanto, em alguns desses universos, nos quais as condições sejam adequadas para que a energia inicial se expresse na forma de matéria, podem surgir átomos, moléculas, planetas e galáxias. E, onde há planetas e galáxias, há sempre a possibilidade de que os elementos adequados se juntem para formar vida, vida inteligente e civilizações.<br /><br />Hipótese antrópica<br /><br />O homem sempre explicou o mundo a partir de si mesmo. Por milênios, consideramo-nos o centro do Universo. Ainda hoje, mesmo alguns cientistas sentem-se desconfortáveis em falar sobre formas de vida diferentes da nossa, apoiando-se na conjectura estritamente conservadora de que elas nunca foram observadas.<br /><br />Segundo os teóricos do multiverso, contudo, essa suposição de que condições ligeiramente diferentes das presentes em nosso Universo impediriam de todo a existência de qualquer tipo de vida nada mais é do que um resquício dessa mania histórica de colocar o homem no centro de tudo.<br /><br />É o que eles chamam de "hipótese antrópica", que vai muito além do que se poderia imaginar, chegando mesmo a explicar as leis físicas como existindo quase que em função da existência do homem. Se as "condições corretas" não existirem - vale dizer, as condições nas quais a vida como a conhecemos consegue se manter - então não existiria vida de jeito nenhum.<br /><br />Os proponentes da teoria do multiverso questionam essa postura, e propõem a existência de universos com leis físicas diferentes, mas que, ainda assim, têm totais condições de conterem suas próprias formas de vida.<br /><br />Universos familiares<br /><br />Contudo, como é difícil falar em formas de vida totalmente bizarras, os pesquisadores resolveram se especializar em outros universos cujas forças nuclear e eletromagnética são parecidas com as que conhecemos, de tal forma que possam emergir átomos e moléculas.<br /><br />Para restringir ainda mais o estudo, eles centraram sua atenção em vidas baseadas na familiar química do carbono que nos deu origem.<br /><br />Ou seja, admitimos que possam existir universos de quaisquer tipos, com quaisquer leis físicas, resultando em conformações de matéria, energia, e eventualmente vida, inimagináveis - mas escolhemos "estudar" os universos que se parecem com o nosso o suficiente para que nos sentíssemos confortáveis se fôssemos instantaneamente transportados para lá.<br /><br />Alterando os quarks<br /><br />"Se você não tiver uma entidade estável com a química do hidrogênio, você não terá hidrocarbonos, ou carboidratos complexos, e você acabará não tendo vida," afirma Jaffe, eventualmente circunscrevendo-se novamente à hipótese antrópica, pelo menos para "efeitos práticos da sua teoria" - ainda que tal expressão possa parecer esdrúxula demais.<br /><br />"O mesmo acontece com o carbono e o oxigênio. Além desses três nós sentimos que todo o resto é detalhe," acrescenta o pesquisador.<br /><br /><br /><br />Alan Guth propõe que a natureza está constantemente criando universos, cada vez com leis físicas ligeiramente diferentes, ou mesmo totalmente diferentes das que conhecemos. [Imagem: Univ.Florida]A partir daí, eles decidiram ver o que poderia acontecer com esses elementos fundamentais quando as massas de partículas elementares, chamadas quarks, são alteradas.<br /><br />Em nosso Universo, existem seis tipos de quarks, que são os blocos fundamentais dos prótons, nêutrons e elétrons. Os pesquisadores centraram sua atenção nos quarks "alto", "baixo" e "estranho", que são os mais leves e os mais comuns, que se juntam para formar os prótons e os nêutrons, além dos chamados "hiperons" - veja Cientistas transformam energia em matéria.<br /><br />Em nosso Universo, o quark baixo é cerca de duas vezes mais pesado do que o quark alto, resultando em nêutrons que são cerca de 0,1 vez mais pesados do que os prótons.<br /><br />Os cientistas então modelaram uma família de universos nos quais o quark baixo fosse mais leve do que o quark alto, levando a prótons que seriam ligeiramente mais pesados do que os nêutrons. Neste cenário, o hidrogênio não poderia ser estável, mas seu isótopo deutério, ou trício, que é ligeiramente mais pesado, seria.<br /><br />Um isótopo de carbono conhecido como carbono-14 também seria estável, assim como uma forma específica de oxigênio. Desta forma, as reações orgânicas necessárias à vida seriam possíveis.<br /><br />Os cientistas se concentraram nos quarks porque já sabemos o suficiente sobre eles para predizer o que aconteceria se suas massas fossem diferentes. Entretanto, "qualquer tentativa para lidar com o problema de forma mais ampla torna-se muito difícil," dizem eles.<br /><br />Forças fundamentais<br /><br />Mas seus colegas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley afirmam que universos com possibilidade de vida semelhante à nossa poderiam emergir mesmo se não apresentarem uma das quatro forças fundamentais do nosso Universo - a força nuclear fraca, que permite as reações que transformam nêutrons em prótons e vice-versa.<br /><br />Esse grupo de cientistas demonstrou que o ajuste adequado das outras três forças fundamentais poderia compensar a falta da força nuclear fraca e permitir a formação de elementos estáveis.<br /><br />Constante cosmológica<br /><br />Mark Wise, do Caltech, afirma que estes novos estudos avançam o conhecimento ao mexer em várias constantes ao mesmo tempo. Quando se varia apenas uma constante, fatalmente os resultados mostram um universo nada hospitaleiro, o que leva à conclusão - errônea, segundo ele - de que outros universos com vida são impossíveis.<br /><br />Segundo Wise, um parâmetro físico que parece ser extremamente bem ajustado é a constante cosmológica - uma medida da pressão exercida pelo espaço vazio, que faz com que o Universo se contraia ou se expanda. Quando a constante cosmológica é positiva, o espaço se expande; quando negativa, o universo colapsa sobre si mesmo.<br /><br />Em nosso universo, a constante cosmológica é positiva, mas muito pequena - qualquer valor maior faria o universo expandir-se rápido demais para que as galáxias pudessem se formar. Entretanto, Wise e seus colegas demonstraram que é teoricamente possível que mudanças na densidade cosmológica primordial poderiam compensar ao menos pequenas variações no valor da própria constante cosmológica.<br /><br />Possibilidades<br /><br />Infelizmente, não há formas conhecidas de saber ao certo se existem outros universos além do nosso, e, se houver, se eles podem sustentar formas de vida baseadas em carbono, como a nossa.<br /><br />Mas isto não é razão suficiente para fazer os físicos pararem de explorar as possibilidades. Para conhecer outros exemplos dessas explorações, veja Nosso Universo pode ser um gigantesco holograma e A Terra não está no centro do Universo, versão século XXI.João Batistahttp://www.blogger.com/profile/03673849092042950156noreply@blogger.com